ventilação mecânica Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original17/01/2023

    Traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas: um estudo de coorte de fase IV

    Critical Care Science. 2023;35(4):402-410

    Resumo

    Artigo Original

    Traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas: um estudo de coorte de fase IV

    Critical Care Science. 2023;35(4):402-410

    DOI 10.5935/2965-2774.20230174-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever, com um número maior de pacientes em um cenário do mundo real após a implementação rotineira, a traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas e os possíveis riscos e complicações do procedimento não identificados em estudos clínicos.

    Métodos:

    Trata-se de estudo de coorte de fase IV de pacientes internados em três unidades de terapia intensiva de um hospital acadêmico quaternário que foram submetidos a traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas no Brasil de setembro de 2017 a dezembro de 2021.

    Resultados:

    Entre as 4.810 admissões na unidade de terapia intensiva durante o período do estudo, 2.084 pacientes receberam ventilação mecânica, e 287 foram submetidos a traqueostomia, 227 das quais foram realizadas à beira do leito pela equipe de terapia intensiva. O principal motivo para a admissão na unidade de terapia intensiva foi trauma, e para a realização de uma traqueostomia foi comprometimento neurológico ou incapacidade de proteger as vias aéreas. O tempo médio entre a intubação e a traqueostomia foi de 14 dias. Residentes de terapia intensiva realizaram 76% dos procedimentos. Ao menos uma complicação ocorreu em 29,5% dos procedimentos, sendo instabilidade hemodinâmica e extubação durante o procedimento as complicações mais comuns, com apenas três complicações graves. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 29,1%, e a mortalidade hospitalar foi de 43,6%.

    Conclusão:

    A traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas é viável fora do contexto de um estudo clínico com resultados e complicações comparáveis aos da literatura. Os intensivistas podem adquirir essa competência durante seu treinamento, mas devem estar cientes das possíveis complicações para aumentar a segurança do procedimento.

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    Traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas: um estudo de coorte de fase IV
  • Artigo Original13/05/2019

    Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2019;31(2):113-121

    Resumo

    Artigo Original

    Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2019;31(2):113-121

    DOI 10.5935/0103-507X.20190018

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever a transferência de energia do ventilador mecânico para os pulmões; o acoplamento entre a transferência de oxigênio por oxigenação por membrana extracorpórea venovenosa (ECMO-VV) e o consumo de oxigênio do paciente; a remoção de dióxido de carbono com ECMO; e o efeito potencial da oxigenação venosa sistêmica na pressão arterial pulmonar.

    Métodos:

    Modelo matemático com cenários hipotéticos e utilização de simulações matemáticas por computador.

    Resultados:

    A transição de ventilação protetora para ventilação ultraprotetora em um paciente com síndrome da angústia respiratória aguda grave e complacência respiratória estática de 20mL/cmH2O reduziu a transferência de energia do ventilador para os pulmões de 35,3 para 2,6 joules por minuto. Em um paciente hipotético, hiperdinâmico e ligeiramente anêmico com consumo de oxigênio de 200mL/minuto, é possível atingir saturação arterial de oxigênio de 80%, ao mesmo tempo em que se mantém o equilíbrio entre a transferência de oxigênio pela ECMO e o consumo de oxigênio do paciente. O dióxido de carbono é facilmente removido e a pressão parcial de dióxido de carbono normal é facilmente obtida. A oxigenação do sangue venoso, por meio do circuito da ECMO, pode direcionar o estímulo da pressão parcial de oxigênio na vasoconstrição pulmonar por hipóxia para valores normais.

    Conclusão:

    A ventilação ultraprotetora reduz amplamente a transferência de energia do ventilador para os pulmões. A hipoxemia grave no suporte com ECMO-VV pode ocorrer, a despeito do acoplamento entre a transferência de oxigênio, por meio da ECMO, e o consumo de oxigênio do paciente. A faixa normal de pressão parcial de dióxido de carbono é fácil de atingir. O suporte com ECMO-VV potencialmente alivia a vasoconstrição pulmonar hipóxica.

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    Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático
  • Artigo de Revisão01/01/2017

    Ventilação mecânica variável

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2017;29(1):77-86

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Ventilação mecânica variável

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2017;29(1):77-86

    DOI 10.5935/0103-507X.20170012

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    RESUMO

    Objetivo:

    Revisar a literatura em relação à utilização da ventilação variável e aos principais desfechos relacionados à sua utilização.

    Métodos:

    Busca, seleção e análise de todos os artigos originais sobre ventilação variável, sem restrição quanto ao período de publicação e ao idioma, nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE® e PubMed, encontrados por meio de busca pelos termos "variable ventilation" OR "noisy ventilation" OR "biologically variable ventilation".

    Resultados:

    Foram selecionados 36 artigos na busca. Após a análise, 24 artigos eram originais; destes 21 experimentais e 3 clínicos.

    Conclusão:

    Diversos estudos experimentais evidenciaram os efeitos benéficos de variadas estratégias ventilatórias variáveis sobre a função pulmonar em diferentes modelos de lesão pulmonar e em pulmões saudáveis. A ventilação variável parece ser uma estratégia viável para o aprimoramento da troca gasosa e mecânica respiratória, assim como para prevenção de lesão pulmonar associada à ventilação mecânica. Entretanto, estudos clínicos são necessários para investigar o potencial destas estratégias ventilatórias variáveis na melhora clínica dos pacientes submetidos à ventilação mecânica.

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    Ventilação mecânica variável
  • Artigo Original01/01/2016

    A comunicação dos doentes mecanicamente ventilados em unidades de cuidados intensivos

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2016;28(2):132-140

    Resumo

    Artigo Original

    A comunicação dos doentes mecanicamente ventilados em unidades de cuidados intensivos

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2016;28(2):132-140

    DOI 10.5935/0103-507X.20160027

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    RESUMO

    Objetivo:

    Traduzir e adaptar cultural e linguisticamente o instrumento Ease of Communication Scale e determinar o nível de dificuldades de comunicação dos doentes submetidos à ventilação mecânica com entubação orotraqueal, relacionando-o a variáveis clínicas e sociodemográficas.

    Métodos:

    Este estudo teve três fases: (1) adaptação cultural e linguística da Ease of Communication Scale; (2) avaliação preliminar de suas propriedades psicométricas; e (3) pesquisa observacional, descritivo-correlacional e transversal, realizada entre março e agosto de 2015, com base nas respostas à Ease of Communication Scale - após a extubação, de 31 doentes adultos, extubados e clinicamente estáveis, admitidos em cinco unidades de cuidados intensivos portuguesas, e em suas variáveis clínicas e sociodemográficas.

    Resultados:

    A análise dos peritos revelou elevada concordância em relação ao conteúdo (100%) e à pertinência (75%). O pré-teste obteve elevada aceitabilidade ao nível do preenchimento e da sua utilidade. A Ease of Communication Scale apresentou excelente consistência interna (alfa de Cronbach de 0,951). A análise fatorial explicou cerca de 81% da variância total com duas componentes da escala. Em média, os doentes consideraram as experiências de comunicação, durante a entubação, "muito difíceis" (2,99). Não existiu relação estatisticamente significativa entre as dificuldades de comunicação reportadas e as variáveis sociodemográficas e clínicas estudadas, com exceção da variável clínica "número de horas após a extubação" (p < 0,05).

    Conclusão:

    Realizou-se a tradução e a adaptação para o português europeu do primeiro instrumento de avaliação das dificuldades de comunicação dos doentes mecanicamente ventilados nas unidades de cuidados intensivos. A validação preliminar da escala sugeriu elevada fiabilidade. Os doentes submetidos à ventilação mecânica consideraram que as experiências de comunicação durante a entubação foram "muito difíceis" e estas dificuldades de comunicação pareceram existir independentemente da presença de outras variáveis clínicas e/ou sociodemográficas.

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    A comunicação dos doentes mecanicamente ventilados em unidades de cuidados intensivos
  • Artigo Original01/01/2014

    Ineficácia da técnica de alívio de pressão por meio de válvula em insuflar o cuff

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2014;26(4):367-372

    Resumo

    Artigo Original

    Ineficácia da técnica de alívio de pressão por meio de válvula em insuflar o cuff

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2014;26(4):367-372

    DOI 10.5935/0103-507X.20140056

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    Objetivo:

    Testar a eficácia da técnica de alívio de pressão de cuff por meio de uma válvula em manter níveis de pressão de cuff dentro da normalidade in vitro (Fase 1) e em pacientes internados em unidade de terapia intensiva (Fase 2), bem como testar a reprodutibilidade da técnica utilizando diferentes seringas.

    Métodos:

    Na Fase 1, uma cânula orotraqueal foi inserida em um modelo de traqueia. Seringas de 10 e 20mL foram utilizadas para insuflar o cuff da cânula. O cuff foi insuflado lenta e progressivamente até que o êmbolo da seringa se deslocasse em direção contrária da aplicação. Após a pausa do êmbolo, as pressões do balonete foram registradas. Na Fase 2, a mesma manobra de insuflação do cuff foi realizada em 20 pacientes, utilizando-se seringas de 5, 10 e 20mL, e foi comparada com as medidas de um manômetro. O índice de correlação intraclasse e a análise de Bland-Altman foram realizados para verificar a reprodutibilidade e a concordância entre as seringas. Os dados foram expressos como mediana (intervalo interquartil).

    Resultados:

    A reprodutibilidade entre as seringas foi nula, com índice de correlação intraclasse variando entre -0,33 e 0,8 (p>0,05). As pressões geradas com as seringas foram superiores à pressão obtida com o manômetro padrão: seringa de 5mL teve 105cmH2O (82,5-120cmH2O); seringa de 10mL teve 69cmH2O (47,5-111,3cmH2O) e seringa de 20mL teve 45cmH2O (35-59,5cmH2O). O teste de Bland-Altman verificou grandes vieses e variabilidade entre as seringas utilizadas, quando estas foram comparadas ao manômetro.

    Conclusão:

    O uso de seringas não é eficaz em determinar valores de pressão de cuff seguros em pacientes internados em unidade de terapia intensiva.

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    Ineficácia da técnica de alívio de pressão por meio de válvula em insuflar o cuff
  • Artigo Original - Pesquisa Clínica02/05/2011

    Influência da força da musculatura periférica no sucesso da decanulação

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2011;23(1):56-61

    Resumo

    Artigo Original - Pesquisa Clínica

    Influência da força da musculatura periférica no sucesso da decanulação

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2011;23(1):56-61

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000100010

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    INTRODUÇÃO: A traqueostomia é provavelmente o procedimento cirúrgico mais comum realizado em pacientes críticos objetivando facilitar o desmame do suporte ventilatório. Diretrizes baseadas em evidências têm confirmado o benefício de protocolos de desmame da traqueostomia e a participação dos fisioterapeutas neste processo, porém não existe consenso quanto aos critérios para decanulação. Portanto, o objetivo do estudo é avaliar a influência da força muscular periférica e outros índices sobre o sucesso na decanulação. MÉTODOS: Análise retrospectiva por meio de levantamento de prontuário de pacientes internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Agamenon Magalhães no período de março de 2007 a agosto de 2009. Método: Este é um estudo observacional, retrospectivo, dos prontuários dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva clínico-cirúrgica do Hospital Agamenon Magalhães no período de março de 2007 a agosto de 2009. Foi avaliada a força muscular respiratória e periférica dos pacientes decanulados nesse período. RESULTADOS: Foram avaliados 1.541 pacientes, dos quais, 143 realizaram a traqueostomia, mas apenas 57 pacientes preencheram os critérios de inclusão para serem decanulados, sendo que destes 46 evoluíram com sucesso e 11 com insucesso, considerado a necessidade de retorno a via aérea artificial no período de duas semanas. A força muscular periférica obtida através do escore do Medical Research Council (MRC) foi significativamente menor no grupo insucesso comparada ao sucesso (28,33 ± 15,31 vs 41,11 ± 11,52; p = 0,04). Valores de MRC > 26 apresentaram uma sensibilidade de 94,4% e uma especificidade de 50,0% em relação ao desfecho da decanulação, com uma área sob a curva ROC de 0,7593. Já os leucócitos foram maiores no grupo insucesso (14070 ± 3073 vs 10520 ± 3402 células/μL ; p = 0,00). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a força muscular periférica e a contagem dos leucócitos no dia da decanulação influenciaram no sucesso de remoção do traqueóstomo.

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    Influência da força da musculatura periférica no sucesso da decanulação
  • Artigo Original30/10/2009

    A influência de duas frações inspiradas de oxigênio no padrão respiratório de pacientes sob desmame ventilatório

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2009;21(3):292-298

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    Artigo Original

    A influência de duas frações inspiradas de oxigênio no padrão respiratório de pacientes sob desmame ventilatório

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2009;21(3):292-298

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000300009

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    INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Frações inspiradas de oxigênio (FiO2) < 40% são recomendadas durante o desmame ventilatório se pressão arterial de oxigênio (PaO2)/FiO2 >150-200 mmHg, O objetivo desse estudo foi comparar as variáveis respiratórias e os dados vitais coletados durante a utilização de uma FiO2 suficiente para manter a saturação periférica de oxigênio em 92% (ideal) com aquelas coletadas durante uma FiO2 rotineiramente ajustada em 40% (basal) em pacientes sob desmame ventilatório. MÉTODOS: Estudo prospectivo cruzado. As variáveis freqüência respiratória, volume corrente, pressão de oclusão, relação tempo inspiratório/tempo total, pressão arterial e freqüência cardíaca foram coletados, seqüencialmente, aos 30 e 60 minutos sob FiO2 basal (40%) e, em seguida sob FiO2 ideal. Essas foram comparadas pelo modelo linear generalizado para medidas repetidas. Para comparar os valores basal e ideal da FiO2 e da PaO2 foram utilizados os testes t Student ou Wilcoxon. RESULTADOS: Em 30 pacientes adultos a mediana da FiO2 ideal foi 25% (IQ25%-75% 23-28), significativamente menor que a basal (40%) (p< 0,001). A relação PaO2/FiO2 não apresentou diferença significativa entre a FiO2 basal (269±53) e a FiO2 ideal (268±47). O volume corrente foi significativamente menor durante a utilização da FiO2 ideal (p=0,003) e a pressão arterial foi significativamente maior durante a utilização da FiO2 ideal (p=0,041), mas sem significância clínica. A FiO2 ideal não influenciou as demais variáveis. CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que níveis de FiO2 suficientes para manter uma SpO2>92% não alteraram o padrão respiratório ou provocaram alterações clínicas em pacientes sob desmame ventilatório.

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  • Artigo Original30/10/2009

    Pacientes com infecção por vírus A (H1N1) admitidos em unidades de terapia intensiva do Estado do Paraná, Brasil

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2009;21(3):231-236

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    Pacientes com infecção por vírus A (H1N1) admitidos em unidades de terapia intensiva do Estado do Paraná, Brasil

    Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2009;21(3):231-236

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000300001

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    OBJETIVO: Analisar a evolução, características clínico-epidemiológicas e fatores de gravidade em pacientes adultos admitidos com diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) em unidades de terapia intensiva públicas e privadas no Estado do Paraná, sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo coorte de análise de prontuários de pacientes com idade superior a 12 anos admitidos em 11 unidades de terapia intensiva de 6 cidades no Estado do Paraná (Brasil), durante um período de 45 dias, com diagnóstico de gripe suína. O diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) foi feito através de real time -polimerase chain reaction (RT-PCR) da secreção nasofaríngea, ou de forte suspeita clínica quando descartadas outras causas (mesmo com RT-PCR negativo). Foi feita estatística descritiva e análise com teste chi quadrado, para comparação entre porcentagens e teste t de student para variáveis continuas, com análise univariada, admitindo-se como significante um p<0,05. RESULTADOS: Foram admitidos 63 pacientes adultos com diagnóstico de H1N1, sendo 37 (58,7%) RT-PCR positivos. A maioria dos pacientes era de adultos jovens (65% com idade inferior a 40 anos), sem predominância de sexo e alta incidência de obesidade (27,0% com índice de massa corpórea>30). A média do escore Acute Physiologic Chronic Heatlh Evaluation II (APACHE II) foi de 15,0 ± 8,1. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 39,7%. Os principais fatores associados a essa mortalidade foram exame positivo no teste RT-PCR, níveis baixos de relação PaO2/FiO2 inicial, níveis elevados de uréia e desidrogenase lática iniciais, nível de pressão expiratória final positiva necessária, necessidade de posição prona e de drogas vasopressoras. CONCLUSÕES: Pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva com infecção por vírus A(H1N1) apresentaram alto risco de óbito, particularmente devidos ao comprometimento respiratório. O exame RT-PCR positivo, níveis de uréia e de desidrogenase láctica, além baixa PaO2/FiO2 e necessidades de PEEP alta, foram relacionados com uma maior mortalidade.

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Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Diretrizes e Consenso
Editorial
Errata
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecância
Informação Clínica
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Ponto De Vista
Relato de Caso
Resposta dos Autores
Revisão Narrativa
Série: Medicina baseada em evidências e terapia intensiva
Série: Terminalidade em UTI
Terminalidade em UTI pediátrica
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