Terapia respiratória Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo de Revisão

    Desvendando a técnica de compressão torácica em pacientes em ventilação mecânica: uma revisão narrativa

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):176-184

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Desvendando a técnica de compressão torácica em pacientes em ventilação mecânica: uma revisão narrativa

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):176-184

    DOI 10.5935/0103-507X.20220012-en

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    RESUMO

    O manejo deficiente das secreções é uma das complicações mais frequentes em pacientes em ventilação mecânica invasiva. A depuração das secreções por meio da fisioterapia respiratória é um aspecto crítico do tratamento desses pacientes. A compressão torácica manual é uma das técnicas de fisioterapia respiratória mais praticadas em pacientes ventilados, mas seu impacto nos desfechos clínicos permanece controverso devido a questões metodológicas e ao pouco conhecimento sobre sua ação. Nesta revisão, apresenta-se uma análise detalhada dos princípios físicos envolvidos na execução da técnica de compressão torácica. Também investigam-se os efeitos fisiológicos observados em estudos experimentais e clínicos, que mostram que o uso de compressão torácica curta e vigorosa, baseada no aumento de fluxos expiratórios (diferença de fluxo aéreo inspiratório-expiratório > 33L/minuto), pode melhorar o movimento do muco em direção à glote. Por outro lado, o uso de compressão torácica suave e gradual ao longo de toda a fase expiratória não afeta os fluxos expiratórios, resultando em efeitos ineficazes ou indesejados em alguns casos. Mais estudos fisiológicos são necessários para entender os princípios da técnica de compressão torácica em pacientes ventilados. No entanto, de acordo com as evidências, a compressão torácica tem mais benefícios potenciais do que riscos, o que incentiva sua implementação.

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    Desvendando a técnica de compressão torácica em pacientes em ventilação mecânica: uma revisão narrativa
  • Artigo de Revisão

    Hiperinsuflação manual em crianças

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):616-623

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Hiperinsuflação manual em crianças

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):616-623

    DOI 10.5935/0103-507X.20210071

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    RESUMO

    A hiperinsuflação manual é utilizada em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica para promover um flow bias expiratório, porém não há consenso sobre os benefícios da técnica. Assim faz-se necessária uma revisão que apresente suas evidências. Este estudo objetiva revisar a literatura sobre a manobra de hiperinsuflação manual em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica, para analisar as evidências dessa técnica em relação às formas de aplicação (associadas ou não a outras técnicas), sua segurança, o desempenho dos ressuscitadores manuais e a influência da experiência do fisioterapeuta, além de avaliar a qualidade metodológica dos artigos encontrados. Realizou-se uma busca nas bases de dados: Web of Science, ScienceDirect, PubMedⓇ, Scopus, CINAHL e SciELO. Dois pesquisadores selecionaram os artigos de forma independente. Verificaram-se os estudos duplicados, avaliados por títulos, resumos e, então, leitura na íntegra. Analisou-se a qualidade dos artigos pela escala PEDro. Foram incluídos seis artigos, sendo dois com alta qualidade metodológica. Os principais resultados trouxeram informações sobre a contribuição da válvula de pressão positiva expiratória final no aumento dos volumes pulmonares e a utilização das compressões torácicas para otimizar o flow bias expiratório, a influência negativa da experiência do operador no aumento do pico de fluxo inspiratório, o desempenho de diferentes ressuscitadores manuais durante a realização da técnica e a segurança na aplicação, com manutenção da estabilidade hemodinâmica e aumento da saturação periférica de oxigênio. Os estudos disponíveis apontam para um efeito positivo da manobra de hiperinsuflação manual realizada em crianças internadas em unidades de terapia intensiva.

    Registro PROSPERO: CRD42018108056.

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    Hiperinsuflação manual em crianças
  • Artigo de Revisão

    Pico de fluxo da tosse para predizer o resultado da extubação: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):445-456

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Pico de fluxo da tosse para predizer o resultado da extubação: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):445-456

    DOI 10.5935/0103-507X.20210060

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a utilidade do pico de fluxo da tosse para predizer o desfecho da extubação em pacientes que obtiveram sucesso no teste de respiração espontânea.

    Métodos:

    A busca cobriu as bases de dados científicos MEDLINE, Lilacs, Ibecs, Cinahl, SciELO, Cochrane, Scopus, Web of Science e literatura cinzenta. Utilizaram-se os critérios Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies para avaliar a qualidade da metodologia e o risco de viés dos estudos. A heterogeneidade estatística da razão de verossimilhança (LR) e razão de chance diagnóstica (RCD) do diagnóstico foram avaliadas com utilização de gráficos em floresta, teste Q de Cochran e um gráfico crosshair summary Receiver Operating Characteristic, utilizando um modelo com múltiplos pontos de corte.

    Resultados:

    Inicialmente obteve-se, nas bases de dados, um total de 3.522 referências; dentre estas, selecionaram-se para análise qualitativa 12 estudos que incluíram 1.757 participantes. Muitos estudos apresentavam um risco de viés incerto em termos da seleção de pacientes e do fluxo e tempo. Dentre os 12 estudos incluídos, sete tinham alto risco e cinco risco incerto para o item padrão de referência. O desempenho diagnóstico do pico de fluxo da tosse para o resultado da extubação foi baixo a moderado quando se consideram os resultados de todos os estudos incluídos, com +LR de 1,360 (IC95% 1,240 - 1,530), -LR de 0,218 (IC95% 0,159 - 0,293) e razão de chance diagnóstica de 6,450 (IC95% 4,490 - 9,090). Uma análise de subgrupos que incluiu somente estudos com valores de corte entre 55 e 65 L/minuto demonstrou desempenho ligeiramente melhor, porém ainda moderado.

    Conclusão:

    A avaliação do pico de fluxo da tosse, considerando valor de corte entre 55 e 65 L/minuto, pode ser útil como medida complementar antes da extubação. São necessários estudos com melhor delineamento para elucidar o melhor método e equipamento para registrar o pico de fluxo da tosse, assim como o melhor ponto de corte.

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    Pico de fluxo da tosse para predizer o resultado da extubação: uma revisão sistemática e metanálise
  • Uso da hiperinsuflação manual combinada com pressão expiratória positiva e compressão torácica é seguro durante o choque séptico estável: um estudo clínico randomizado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):14-22

    Resumo

    Uso da hiperinsuflação manual combinada com pressão expiratória positiva e compressão torácica é seguro durante o choque séptico estável: um estudo clínico randomizado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):14-22

    DOI 10.5935/0103-507X.20170004

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar os efeitos de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax, com relação à segurança, à hemodinâmica e à oxigenação em pacientes com choque séptico estável.

    Delineamento:

    Este foi um estudo com dois grupos paralelos, randomizado e com avaliador cego. Um pesquisador independente preparou uma lista de randomização gerada por computador para alocação dos tratamentos.

    Local:

    Unidade de terapia intensiva do Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

    Participantes:

    Foram avaliados 52 indivíduos quanto à elegibilidade e, destes, 32 pacientes foram incluídos no estudo. Todos os indivíduos incluídos (n = 32) receberam a intervenção alocada (n = 19 para o Grupo Experimental e n = 13 para o Grupo Controle).

    Intervenção:

    Vinte minutos de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax (Grupo Experimental) ou compressão do tórax, conforme o uso rotineiro de nossa unidade de terapia intensiva (Grupo Controle). Foi realizado seguimento imediatamente após e 30 minutos após a intervenção.

    Principal métrica de desfecho:

    Pressão arterial média.

    Resultados:

    Todos os indivíduos inscritos concluíram o estudo (n = 32). Não identificamos efeitos relevantes na pressão arterial média (p = 0,17), frequência cardíaca (p = 0,50) ou pressão média da artéria pulmonar (p = 0,89) após ajuste quanto à idade e ao peso do participante. Após ajuste dos dados, ambos os grupos foram idênticos com relação ao consumo de oxigênio (p = 0,84). A saturação periférica de oxigênio tendeu a aumentar com o tempo em ambos os grupos (p = 0,05), e não ocorreu associação significante entre o débito cardíaco e a saturação venosa de oxigênio (p = 0,813). Não se observou deterioração clínica.

    Conclusão:

    Uma única sessão de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax é hemodinamicamente segura em curto prazo para pacientes com choque séptico estável.

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  • Manobra de compressão torácica expiratória em adultos ventilados mecanicamente: revisão sistemática com metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):96-104

    Resumo

    Manobra de compressão torácica expiratória em adultos ventilados mecanicamente: revisão sistemática com metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):96-104

    DOI 10.5935/0103-507X.20170014

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    RESUMO

    Objetivo:

    Revisar na literatura os efeitos da manobra de compressão torácica expiratória sobre a mecânica ventilatória, a desobstrução brônquica, e os índices de oxigenação e hemodinâmica de pacientes adultos ventilados mecanicamente.

    Métodos:

    Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), EMBASE, Cochrane CENTRAL, PEDro e LILACS. Foram incluídos estudos com pacientes adultos, internados em unidades de terapia intensiva, ventilados mecanicamente, que comparavam os efeitos da manobra de compressão torácica expiratória com grupo controle (sem manobra de compressão torácica expiratória) e que avaliaram os seguintes desfechos: complacência estática e dinâmica, volume de secreção depurado, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, frequência cardíaca, saturação periférica de oxigênio e relação entre pressão arterial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio. Foram excluídos estudos experimentais com animais e estudos com dados incompletos.

    Resultados:

    A estratégia de busca resultou em 5.816 estudos, sendo incluídos apenas três estudos randomizados com crossover, totalizando 93 pacientes. No desfecho de frequência cardíaca, observou-se redução a favor da manobra de compressão torácica expiratória, comparada com o grupo controle [-2,81bpm (IC95%: -4,73 a 0,89; I2: 0%)]. Na complacência dinâmica, não foi observada diferença significativa entre os grupos [-0,58mL/cmH2O (IC95%: -2,98 a 1,82; I2: 1%)]. Nas variáveis, pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica após avaliação descritiva, foram encontradas diferenças significativas, entretanto, para variáveis volume de secreção, complacência estática, relação pressão arterial de oxigênio por fração inspirada de oxigênio e saturação periférica de oxigênio, não foram encontradas diferenças entre os grupos.

    Conclusão:

    Faltam evidências que sustentem o uso da manobra de compressão torácica expiratória na rotina assistencial, pois a literatura sobre o tema é de baixa qualidade metodológica e inconclusiva.

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    Manobra de compressão torácica expiratória em adultos ventilados mecanicamente: revisão sistemática com metanálise
  • Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):341-347

    Resumo

    Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):341-347

    DOI 10.5935/0103-507X.20160058

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar as repercussões da hiperinsuflação manual, realizada com ressuscitador manual com e sem válvula de pressão positiva expiratória final, sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo em ventilação mecânica.

    Métodos:

    Estudo transversal com recém-nascidos pré-termo com idade gestacional inferior a 32 semanas, em ventilação mecânica e dependentes desta aos 28 dias de vida, estáveis hemodinamicamente. A hiperinsuflação manual foi aplicada de forma randomizada, alternando o uso ou não uso da válvula de pressão positiva expiratória final, seguida de aspiração intratraqueal finalizando a manobra. Para os dados nominais, foi aplicado o teste de Wilcoxon com hipótese bilateral ao nível de significância de 5% e poder de teste de 80%.

    Resultados:

    Foram estudados 28 recém-nascidos pré-termo com peso médio de nascimento 1.005,71 ± 372.16g, idade gestacional média 28,90 ± 1,79 semanas, idade corrigida média de 33,26 ± 1,78 semanas, tempo médio de ventilação mecânica de 29,5 (15 - 53) dias. Ocorreu aumento dos volumes inspiratório e expiratório entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) tanto na manobra com válvula (p = 0,001 e p = 0,009) como sem válvula (p = 0,026 e p = 0,001), respectivamente. Também houve aumento da resistência expiratória entre os momentos A5 e C1 com p = 0,044.

    Conclusão:

    Os volumes pulmonares aumentaram na manobra com e sem válvula, havendo diferença significativa no primeiro minuto após a aspiração. Houve diferença significativa na resistência expiratória entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) no primeiro minuto após a aspiração dentro de cada manobra.

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    Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
  • Alterações da mecânica ventilatória durante a fisioterapia respiratória em pacientes ventilados mecanicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(2):155-160

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    Alterações da mecânica ventilatória durante a fisioterapia respiratória em pacientes ventilados mecanicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(2):155-160

    DOI 10.5935/0103-507X.20150027

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar as alterações da mecânica ventilatória e da hemodinâmica que ocorrem em pacientes dependentes de ventilação mecânica submetidos a um protocolo padrão de fisioterapia respiratória.

    Métodos:

    Estudo experimental e prospectivo realizado em duas unidades de tratamento intensivo, nas quais pacientes dependentes de ventilação mecânica por mais de 48 horas foram alocados, de forma consecutiva, e submetidos a um protocolo estabelecido de manobras de fisioterapia respiratória. Variáveis ventilatórias (complacência pulmonar dinâmica, resistência do sistema respiratório, volume corrente, pressão de pico inspiratório, frequência respiratória e saturação periférica de oxigênio) e hemodinâmicas (frequência cardíaca) foram mensuradas 1 hora antes (T-1), imediatamente (T0) e após 1 hora (T+1) da realização do protocolo de manobras de fisioterapia respiratória.

    Resultados:

    Durante o período de coleta dos dados, 104 pacientes foram incluídos no estudo. Quanto às variáveis ventilatórias, houve aumento da complacência pulmonar dinâmica (T-1 = 52,3 ± 16,1mL/cmH2O versus T0 = 65,1 ± 19,1mL/cmH2O; p < 0,001), do volume corrente (T-1 = 550 ± 134mL versus T0 = 698 ± 155mL; p < 0,001) e da saturação periférica de oxigênio (T-1 = 96,5 ± 2,29% versus T0 = 98,2 ± 1,62%; p < 0,001), além de redução da resistência do sistema respiratório (T-1 = 14,2 ± 4,63cmH2O/L/s versus T0 = 11,0 ± 3,43cmH2O/L/s; p < 0,001) logo após a realização das manobras de fisioterapia respiratória. Todas as alterações se mantiveram na avaliação realizada 1 hora (T+1) após as manobras de fisioterapia respiratória. Já com relação às variáveis hemodinâmicas, houve elevação imediata, porém não sustentada da frequência cardíaca (T-1 = 88,9 ± 18,7bpm versus T0 = 93,7 ± 19,2bpm versus T+1 = 88,5 ± 17,1bpm; p < 0,001).

    Conclusão:

    Manobras de fisioterapia respiratória geram mudanças imediatas na mecânica pulmonar e na hemodinâmica dos pacientes dependentes da ventilação mecânica, e as alterações ventilatórias provavelmente permanecem por pelo menos 1 hora.

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  • Impacto de um programa de educação continuada na qualidade assistencial oferecida pela fisioterapia em terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):7-13

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    Impacto de um programa de educação continuada na qualidade assistencial oferecida pela fisioterapia em terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):7-13

    DOI 10.5935/0103-507X.20140002

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    Objetivo:

    Avaliar o papel de indicadores de qualidade e registro de eventos adversos na qualidade assistencial da fisioterapia em terapia intensiva, bem como o impacto da implantação de protocolos de cuidado e treinamento profissional no processo de melhoria da qualidade.

    Métodos:

    Estudo prospectivo antes-depois para avaliar 15 indicadores de qualidade assistencial. Dados basais a respeito de adesão e eventos adversos foram coletados antes e após a implantação de protocolos de tratamento e treinamento da equipe.

    Resultados:

    Foram avaliados 89 pacientes, sendo 48 admitidos no período préintervenção e 41 no período pós-intervenção, com um total de 1.246 e 1.191 observações, respectivamente. Entre os indicadores relacionados à população global, houve melhora significativa no controle radiográfico, passagem de plantão, visita multiprofissional, assim como na adesão a essas decisões. Os indicadores relacionados com a população sob ventilação mecânica, obtidos por observação direta no leito, mostraram melhora significativa na adesão ao volume corrente de 6 a 8mL/kg, pressão platô <30cmH2O, adequação dos alarmes da ventilação mecânica, controle de umidificação da ventilação mecânica, troca dos equipos de umidificação, e posicionamento do tubo orotraqueal. Entre os indicadores de ventilação mecânica coletados por meio de registros da fisioterapia, ocorreu melhora significativa da adesão ao registro do volume corrente predito e ao registro da pressão do balonete. Houve redução significativa no número de eventos adversos. Não houve impacto na mortalidade na unidade de terapia intensiva, no tempo de internação, tempo de ventilação mecânica e no tempo livre da ventilação mecânica.

    Conclusão:

    É possível medir a qualidade do cuidado fisioterapêutico utilizando indicadores de controle de qualidade. A implantação de protocolos de cuidado e treinamento dos profissionais pode melhorar o desempenho da equipe.

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