Manuseio das vias aéreas Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Bloqueio neuromuscular e manuseio das vias aéreas na intubação endotraqueal em unidades de terapia intensiva brasileiras: um levantamento nacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):433-438

    Resumo

    Bloqueio neuromuscular e manuseio das vias aéreas na intubação endotraqueal em unidades de terapia intensiva brasileiras: um levantamento nacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):433-438

    DOI 10.5935/0103-507X.20200073

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever o uso do bloqueio neuromuscular e de outras práticas entre os médicos brasileiros atuantes em unidades de terapia intensiva para pacientes adultos.

    Métodos:

    Um levantamento nacional on-line foi aplicado a intensivistas brasileiros. As questões foram selecionadas utilizando o método Delphi e avaliavam os dados demográficos dos médicos, as características da unidade de terapia intensiva, as práticas relativas ao manuseio das vias aéreas e o uso de bloqueio neuromuscular e sedação durante a intubação endotraqueal na unidade de terapia intensiva. Como desfecho secundário, aplicamos uma análise multivariada para avaliar fatores associados com o uso do bloqueio neuromuscular.

    Resultados:

    Responderam ao questionário 565 intensivistas de todas as regiões do país. A maioria dos que responderam era homens (65%), com média de idade de 38 ± 8,4 anos, e 58,5% dos participantes tinham título de especialista em terapia intensiva. Apenas 40,7% dos intensivistas relataram o uso de bloqueio neuromuscular durante todas ou em mais de 75% das intubações endotraqueais. Na análise multivariada, o número de intubações realizadas por mês e a especialização do médico em anestesiologia se associaram diretamente com o uso frequente de bloqueio neuromuscular. Etomidato e cetamina foram utilizados mais comumente na situação clínica de hipotensão e choque, enquanto propofol e midazolam foram mais comumente prescritos em situações de estabilidade hemodinâmica.

    Conclusão:

    O relato de uso de bloqueio neuromuscular foi baixo entre intensivistas, e os fármacos sedativos foram escolhidos segundo a estabilidade hemodinâmica do paciente. Estes resultados podem ajudar no delineamento de futuros estudos relativos ao manuseio das vias aéreas no Brasil.

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    Bloqueio neuromuscular e manuseio das vias aéreas na intubação endotraqueal em unidades de terapia intensiva brasileiras: um levantamento nacional
  • Ineficácia da técnica de alívio de pressão por meio de válvula em insuflar o cuff

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):367-372

    Resumo

    Ineficácia da técnica de alívio de pressão por meio de válvula em insuflar o cuff

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):367-372

    DOI 10.5935/0103-507X.20140056

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    Objetivo:

    Testar a eficácia da técnica de alívio de pressão de cuff por meio de uma válvula em manter níveis de pressão de cuff dentro da normalidade in vitro (Fase 1) e em pacientes internados em unidade de terapia intensiva (Fase 2), bem como testar a reprodutibilidade da técnica utilizando diferentes seringas.

    Métodos:

    Na Fase 1, uma cânula orotraqueal foi inserida em um modelo de traqueia. Seringas de 10 e 20mL foram utilizadas para insuflar o cuff da cânula. O cuff foi insuflado lenta e progressivamente até que o êmbolo da seringa se deslocasse em direção contrária da aplicação. Após a pausa do êmbolo, as pressões do balonete foram registradas. Na Fase 2, a mesma manobra de insuflação do cuff foi realizada em 20 pacientes, utilizando-se seringas de 5, 10 e 20mL, e foi comparada com as medidas de um manômetro. O índice de correlação intraclasse e a análise de Bland-Altman foram realizados para verificar a reprodutibilidade e a concordância entre as seringas. Os dados foram expressos como mediana (intervalo interquartil).

    Resultados:

    A reprodutibilidade entre as seringas foi nula, com índice de correlação intraclasse variando entre -0,33 e 0,8 (p>0,05). As pressões geradas com as seringas foram superiores à pressão obtida com o manômetro padrão: seringa de 5mL teve 105cmH2O (82,5-120cmH2O); seringa de 10mL teve 69cmH2O (47,5-111,3cmH2O) e seringa de 20mL teve 45cmH2O (35-59,5cmH2O). O teste de Bland-Altman verificou grandes vieses e variabilidade entre as seringas utilizadas, quando estas foram comparadas ao manômetro.

    Conclusão:

    O uso de seringas não é eficaz em determinar valores de pressão de cuff seguros em pacientes internados em unidade de terapia intensiva.

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