Oxigenoterapia Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Práticas clínicas relacionadas a cânulas nasais de alto fluxo em terapia intensiva pediátrica no Brasil em comparação com as de outros países: um inquérito brasileiro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):384-393

    Resumo

    Artigo Original

    Práticas clínicas relacionadas a cânulas nasais de alto fluxo em terapia intensiva pediátrica no Brasil em comparação com as de outros países: um inquérito brasileiro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):384-393

    DOI 10.5935/0103-507X.20210055

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever as práticas clínicas atuais relacionadas à utilização de cânula nasal de alto fluxo por intensivistas pediátricos brasileiros e compará-las com as de outros países.

    Métodos:

    Para o estudo principal, foi administrado um questionário a intensivistas pediátricos em países das Américas do Norte e do Sul, Ásia, Europa e Austrália/Nova Zelândia. Comparou-se a coorte brasileira com coortes dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Índia.

    Resultados:

    Responderam ao questionário 501 médicos, dos quais 127 eram do Brasil. Apenas 63,8% dos participantes brasileiros tinham disponibilidade de cânula nasal de alto fluxo, em contraste com 100% dos participantes no Reino Unido, no Canadá e nos Estados Unidos. Coube ao médico responsável a decisão de iniciar a utilização de uma cânula nasal de alto fluxo segundo responderam 61,2% dos brasileiros, 95,5% dos localizados no Reino Unido, 96,6% dos participantes dos Estados Unidos, 96,8% dos médicos canadenses e 84,7% dos participantes da Índia; 62% dos participantes do Brasil, 96,3% do Reino Unido, 96,6% dos Estados Unidos, 96,8% do Canadá e 84,7% da Índia relataram que o médico responsável era quem definia o desmame ou modificava as regulagens da cânula nasal de alto fluxo. Quando ocorreu falha da cânula nasal de alto fluxo por desconforto respiratório ou insuficiência respiratória, 82% dos participantes do Brasil considerariam uma tentativa com ventilação não invasiva antes da intubação endotraqueal, em comparação com 93% do Reino Unido, 88% dos Estados Unidos, 91,5% do Canadá e 76,8% da Índia. Mais intensivistas brasileiros (6,5%) do que do Reino Unido, Estados Unidos e Índia (1,6% para todos) afirmaram utilizar sedativos com frequência concomitantemente à cânula nasal de alto fluxo.

    Conclusão:

    A disponibilidade de cânulas nasais de alto fluxo no Brasil ainda não é difundida. Há algumas divergências nas práticas clínicas entre intensivistas brasileiros e seus colegas estrangeiros, principalmente nos processos e nas tomadas de decisão relacionados a iniciar e desmamar o tratamento com cânula nasal de alto fluxo.

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  • Efeitos do uso de cateter nasal de alto fluxo na intubação e na reintubação de pacientes críticos: revisão sistemática, metanálise e análise de sequência de ensaios

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(4):487-495

    Resumo

    Efeitos do uso de cateter nasal de alto fluxo na intubação e na reintubação de pacientes críticos: revisão sistemática, metanálise e análise de sequência de ensaios

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(4):487-495

    DOI 10.5935/0103-507X.20180070

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a eficácia do cateter nasal de alto fluxo na prevenção de intubação e reintubação de pacientes críticos em comparação com oxigenoterapia convencional ou ventilação não invasiva.

    Métodos:

    Esta revisão sistemática foi realizada por meio de busca eletrônica em bancos de dados incluindo trabalhos publicados entre 1966 e abril de 2018. O desfecho primário foi a necessidade de intubação ou reintubação. Os desfechos secundários foram escalonamento de terapia, mortalidade no seguimento mais longo, mortalidade hospitalar e necessidade de ventilação não invasiva.

    Resultados:

    Dezessete estudos com 3.978 pacientes foram incluídos. Não houve redução na necessidade de intubação ou reintubação (OR 0,72; IC95% 0,52 - 1,01; p = 0,056). Não houve diferença no escalonamento de terapia (OR 0,80; IC95% 0,59 - 1,08; p = 0,144), na mortalidade no seguimento mais longo (OR 0,94; IC95% 0,70 - 1,25; p = 0,667), na mortalidade hospitalar (OR 0,84; IC95% 0,56 - 1,26; p = 0,391) ou na necessidade de ventilação não invasiva (OR 0,64; IC95% 0,39 - 1,05, p = 0,075). Na análise sequencial de ensaios, o número de eventos incluídos foi menor que o tamanho ótimo de informação, com erro tipo I global > 0,05.

    Conclusão:

    No presente estudo e no cenário avaliado, o cateter nasal de alto fluxo não foi associado com redução na necessidade de intubação ou reintubação em pacientes críticos.

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    Efeitos do uso de cateter nasal de alto fluxo na intubação e na reintubação de pacientes críticos: revisão sistemática, metanálise e análise de sequência de ensaios
  • A influência de duas frações inspiradas de oxigênio no padrão respiratório de pacientes sob desmame ventilatório

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(3):292-298

    Resumo

    A influência de duas frações inspiradas de oxigênio no padrão respiratório de pacientes sob desmame ventilatório

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(3):292-298

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000300009

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    INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Frações inspiradas de oxigênio (FiO2) < 40% são recomendadas durante o desmame ventilatório se pressão arterial de oxigênio (PaO2)/FiO2 >150-200 mmHg, O objetivo desse estudo foi comparar as variáveis respiratórias e os dados vitais coletados durante a utilização de uma FiO2 suficiente para manter a saturação periférica de oxigênio em 92% (ideal) com aquelas coletadas durante uma FiO2 rotineiramente ajustada em 40% (basal) em pacientes sob desmame ventilatório. MÉTODOS: Estudo prospectivo cruzado. As variáveis freqüência respiratória, volume corrente, pressão de oclusão, relação tempo inspiratório/tempo total, pressão arterial e freqüência cardíaca foram coletados, seqüencialmente, aos 30 e 60 minutos sob FiO2 basal (40%) e, em seguida sob FiO2 ideal. Essas foram comparadas pelo modelo linear generalizado para medidas repetidas. Para comparar os valores basal e ideal da FiO2 e da PaO2 foram utilizados os testes t Student ou Wilcoxon. RESULTADOS: Em 30 pacientes adultos a mediana da FiO2 ideal foi 25% (IQ25%-75% 23-28), significativamente menor que a basal (40%) (p< 0,001). A relação PaO2/FiO2 não apresentou diferença significativa entre a FiO2 basal (269±53) e a FiO2 ideal (268±47). O volume corrente foi significativamente menor durante a utilização da FiO2 ideal (p=0,003) e a pressão arterial foi significativamente maior durante a utilização da FiO2 ideal (p=0,041), mas sem significância clínica. A FiO2 ideal não influenciou as demais variáveis. CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que níveis de FiO2 suficientes para manter uma SpO2>92% não alteraram o padrão respiratório ou provocaram alterações clínicas em pacientes sob desmame ventilatório.

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