Você pesquisou por:"Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen"
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Artigo Original
Traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas: um estudo de coorte de fase IV
Crit Care Sci. 2023;35(4):402-410
Resumo
Artigo OriginalTraqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas: um estudo de coorte de fase IV
Crit Care Sci. 2023;35(4):402-410
DOI 10.5935/2965-2774.20230174-pt
Visualizações29RESUMO
Objetivo:
Descrever, com um número maior de pacientes em um cenário do mundo real após a implementação rotineira, a traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas e os possíveis riscos e complicações do procedimento não identificados em estudos clínicos.
Métodos:
Trata-se de estudo de coorte de fase IV de pacientes internados em três unidades de terapia intensiva de um hospital acadêmico quaternário que foram submetidos a traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas no Brasil de setembro de 2017 a dezembro de 2021.
Resultados:
Entre as 4.810 admissões na unidade de terapia intensiva durante o período do estudo, 2.084 pacientes receberam ventilação mecânica, e 287 foram submetidos a traqueostomia, 227 das quais foram realizadas à beira do leito pela equipe de terapia intensiva. O principal motivo para a admissão na unidade de terapia intensiva foi trauma, e para a realização de uma traqueostomia foi comprometimento neurológico ou incapacidade de proteger as vias aéreas. O tempo médio entre a intubação e a traqueostomia foi de 14 dias. Residentes de terapia intensiva realizaram 76% dos procedimentos. Ao menos uma complicação ocorreu em 29,5% dos procedimentos, sendo instabilidade hemodinâmica e extubação durante o procedimento as complicações mais comuns, com apenas três complicações graves. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 29,1%, e a mortalidade hospitalar foi de 43,6%.
Conclusão:
A traqueostomia percutânea guiada por ultrassom conduzida por intensivistas é viável fora do contexto de um estudo clínico com resultados e complicações comparáveis aos da literatura. Os intensivistas podem adquirir essa competência durante seu treinamento, mas devem estar cientes das possíveis complicações para aumentar a segurança do procedimento.
Palavras-chave: Analgesia/sedaçãoCuidados neurocríticosCuidados perioperatóriostraumaventilação mecânicaVer mais -
Carta ao Editor
Síndrome de extravasamento capilar durante terapia de substituição renal contínua após ligadura do hilo renal em suíno da raça Landrace com indução de hipercapnia
Crit Care Sci. 2023;35(4):413-415
Resumo
Carta ao EditorSíndrome de extravasamento capilar durante terapia de substituição renal contínua após ligadura do hilo renal em suíno da raça Landrace com indução de hipercapnia
Crit Care Sci. 2023;35(4):413-415
DOI 10.5935/2965-2774.20230139-pt
Visualizações11A literatura sobre diálise em suínos é escassa, e não há descrição da síndrome de extravasamento capilar durante a diálise em suínos. Nosso objetivo neste artigo é chamar a atenção para a possível ocorrência dessa síndrome, pelo menos na condição específica descrita.Em uma linha de pesquisa experimental em andamento, estamos investigando o impacto de altas […]Ver mais -
Carta ao Editor
Pneumonia eosinofílica aguda induzida por sulfonamida que requer suporte de oxigenação por membrana extracorpórea: relato de caso
Crit Care Sci. 2023;35(2):239-242
Resumo
Carta ao EditorPneumonia eosinofílica aguda induzida por sulfonamida que requer suporte de oxigenação por membrana extracorpórea: relato de caso
Crit Care Sci. 2023;35(2):239-242
DOI 10.5935/2965-2774.20230404-pt
Visualizações3INTRODUÇÃOA pneumonia eosinofílica aguda (PEA) é uma causa rara de insuficiência respiratória aguda que afeta pessoas com idade entre 20 e 40 anos.() Os pacientes com PEA apresentam tosse, dispneia, taquipneia e febre de início rápido, geralmente com menos de 7 dias de duração. A hipoxemia está presente em todos os casos, e a maioria […]Ver mais -
Artigo Original
Investigação da associação de dois oxigenadores em paralelo ou em série durante o suporte respiratório com oxigenação por membrana extracorpórea
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):402-409
Resumo
Artigo OriginalInvestigação da associação de dois oxigenadores em paralelo ou em série durante o suporte respiratório com oxigenação por membrana extracorpórea
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):402-409
DOI 10.5935/0103-507X.20220299-en
Visualizações3RESUMO
Objetivo:
Caracterizar as pressões, as resistências, a oxigenação e a eficácia da descarboxilação de dois oxigenadores associados em série ou em paralelo durante o suporte com oxigenação veno-venosa por membrana extracorpórea.
Métodos:
Usando os resultados de insuficiência respiratória grave em suínos associada à disfunção de múltiplos órgãos, ao modelo de suporte com oxigenação por membrana extracorpórea veno-venosa e à modelagem matemática, exploramos os efeitos na oxigenação, descarboxilação e pressões do circuito de associações de oxigenadores em paralelo e em série.
Resultados:
Testaram-se cinco animais com peso mediano de 80kg. Ambas as configurações aumentaram a pressão parcial de oxigênio após os oxigenadores. O teor de oxigênio da cânula de retorno também foi ligeiramente maior, mas o efeito na oxigenação sistêmica foi mínimo, usando oxigenadores com alto fluxo nominal (~ 7L/minuto). Ambas as configurações reduziram significativamente a pressão parcial de dióxido de carbono sistêmico. Como o fluxo sanguíneo na oxigenação por membrana extracorpórea aumentou, a resistência do oxigenador diminuiu inicialmente, com aumento posterior, com fluxos sanguíneos mais altos, mas pouco efeito clínico.
Conclusão:
A associação de oxigenadores em paralelo ou em série durante o suporte com oxigenação veno-venosa por membrana extracorpórea proporciona um modesto aumento na depuração da pressão parcial de dióxido de carbono, com leve melhora na oxigenação. O efeito das associações de oxigenadores nas pressões de circuitos extracorpóreos é mínimo.
Palavras-chave: DescarboxilaçãoHipercapniaHipóxiaOxigenação por membrana extracorpóreaOxigenadoresSíndrome do desconforto respiratórioSuínosVer mais -
Editorial
Infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil: precisamos de mais do que colaboração
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):313-315
Resumo
EditorialInfecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil: precisamos de mais do que colaboração
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):313-315
DOI 10.5935/0103-507X.2022editorial-en
Visualizações3Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e multirresistência a antimicrobianos exigem um esforço global para sua contenção.() As IRAS têm prevalência estimada entre 7 – 10% mundialmente, e, considerando os países em desenvolvimento, a incidência chega a 15%. Essa diferença é mais marcante quando comparadas às incidências de IRAS nas unidades de terapia intensiva […]Ver mais -
Artigo Original
Desfechos clínicos e características da mecânica pulmonar entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a não associada à COVID-19: uma análise de escore de propensão de dois importantes ensaios randomizados
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):335-341
Resumo
Artigo OriginalDesfechos clínicos e características da mecânica pulmonar entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a não associada à COVID-19: uma análise de escore de propensão de dois importantes ensaios randomizados
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):335-341
DOI 10.5935/0103-507X.20220040-en
Visualizações3RESUMO
Objetivo:
Comparar a mecânica pulmonar e os desfechos entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19.
Métodos:
Combinamos dados de dois ensaios randomizados sobre a síndrome do desconforto respiratório agudo, um incluindo apenas pacientes com COVID-19 e o outro incluindo apenas pacientes sem COVID-19, para determinar se a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 está associada à maior mortalidade aos 28 dias do que a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 e também examinar as diferenças na mecânica pulmonar entre esses dois tipos de síndrome do desconforto respiratório agudo.
Resultados:
Foram incluídos na análise principal 299 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e 1.010 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Os resultados mostraram que os pacientes sem COVID-19 utilizaram pressão positiva expiratória final mais alta (12,5cmH2O; DP 3,2 versus 11,7cmH2O; DP 2,8; p < 0,001), foram ventilados com volumes correntes mais baixos (5,8mL/kg; DP 1,0 versus 6,5mL/kg; DP 1,2; p < 0,001) e apresentaram menor complacência respiratória estática ajustada para o peso ideal (0,5mL/cmH2O/kg; DP 0,3 versus 0,6mL/cmH2O/kg; DP 0,3; p = 0,01). Não houve diferença entre os grupos quanto à mortalidade aos 28 dias (52,3% versus 58,9%; p = 0,52) ou à duração da ventilação mecânica nos primeiros 28 dias entre os sobreviventes (13 [IQ 5 – 22] dias versus 12 [IQ 6 – 26] dias; p = 0,46).
Conclusão:
Esta análise mostrou que os pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 têm mecânica pulmonar diferente, mas desfechos semelhantes aos dos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19. Após pareamento por escore de propensão, não houve diferença na mecânica pulmonar e nem nos desfechos entre os grupos.
Palavras-chave: COVID-19Cuidados críticosInfecções por coronavírusMecânica respiratóriaResultados de cuidados críticosSíndrome do desconforto respiratórioVer mais -
Carta ao Editor
Efeito da taxa de hemoglobina na saturação arterial de oxigênio durante suporte com oxigenação por membrana extracorpórea veno-venosa em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo: uma abordagem matemática marginal
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):393-395
Resumo
Carta ao EditorEfeito da taxa de hemoglobina na saturação arterial de oxigênio durante suporte com oxigenação por membrana extracorpórea veno-venosa em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo: uma abordagem matemática marginal
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):393-395
DOI 10.5935/0103-507X.20220465-en
Visualizações1AO EDITORTaxas de hemoglobina (Hb) na faixa de 7 – 14g/dL têm sido consideradas ideais para pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo em tratamento com oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). Existe associação entre ventilação mecânica prolongada e episódios de sangramento com níveis séricos reduzidos de Hb. Por outro lado, taxas mais altas de Hb […]Ver mais -
Carta ao Editor
Intubação traqueal em paciente com COVID-19 no Brasil: um inquérito nacional
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):202-204
Resumo
Carta ao EditorIntubação traqueal em paciente com COVID-19 no Brasil: um inquérito nacional
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):202-204
DOI 10.5935/0103-507X.20220015-en
Visualizações2AO EDITORA intubação traqueal é um procedimento fundamental no cuidado de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo grave. No entanto, complicações como hipóxia, hipotensão e colapso cardiovascular podem ocorrer em quase 40% dos procedimentos em unidades de terapias intensivas (UTIs).() As evidências sobre a melhor prática de intubação traqueal nesse contexto são escassas, e […]Ver mais
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