Taxas de hemoglobina (Hb) na faixa de 7 – 14g/dL têm sido consideradas ideais para pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo em tratamento com oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). Existe associação entre ventilação mecânica prolongada e episódios de sangramento com níveis séricos reduzidos de Hb. Por outro lado, taxas mais altas de Hb estão associadas a menor fluxo sanguíneo da ECMO, aumento da hemólise e aumento de custos. As estratégias transfusionais atuais baseiam-se principalmente no julgamento individual, derivado sobretudo do princípio da oferta de oxigênio (DO2) versus demanda de oxigênio (VO2).() Centros com alto volume de ECMO estão acostumados a estratégias mais restritivas de Hb, embora não haja consenso sobre uma abordagem transfusional definitiva.() Em contrapartida, alguns centros experientes usam limiares mais altos de Hb para transfusão e aceitam saturação arterial de oxigênio (SatO2) de até 70% com excelentes desfechos clínicos.()
As doenças críticas estão relacionadas a disfunção celular devido à redução de DO2 aos tecidos. A DO2 depende do débito cardíaco (DC), da taxa de Hb, da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2) e da SatO2, como na .()
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