Prognóstico Archives - Critical Care Science (CCS)

  • SOFA nas primeiras 24 horas como preditor de desfecho em insuficiência hepática aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):64-70

    Resumo

    SOFA nas primeiras 24 horas como preditor de desfecho em insuficiência hepática aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):64-70

    DOI 10.5935/0103-507X.20180012

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever uma coorte de doentes com insuficiência hepática aguda, e analisar os fatores demográficos e clínicos associados à mortalidade.

    Métodos:

    Estudo de coorte retrospectivo em que todos os pacientes admitidos por insuficiência hepática aguda foram incluídos no período de 28 de julho de 2012 a 31 de agosto de 2017. Dados clínicos e demográficos foram coletados via Sistema Epimed. Foram mensurados SAPS 3, SOFA e MELD. Estimaram-se as OR e seus IC95%. Foram obtidas as curvas Características de Operação do Receptor para os escores de prognóstico, assim como a curva Kaplan-Meier de sobrevida para o escore com melhor predição de mortalidade.

    Resultados:

    A maioria dos 40 doentes era do sexo feminino (77,5%), e a etiologia mais frequente foi hepatite pelo vírus B (n = 13). Apenas 35% dos doentes foram submetidos ao transplante hepático. A mortalidade hospitalar foi de 57,5% (IC95%: 41,5 - 73,5). Dentre os escores investigados, apenas o SOFA se manteve associado ao risco de morte (OR = 1,37; IC95% 1,11 - 1,69; p < 0,001). Após a estratificação do SOFA em < 12 e ≥ 12 pontos, a sobrevida foi maior nos pacientes com SOFA < 12 (Log-rank p < 0,001).

    Conclusão:

    SOFA nas primeiras 24 horas foi o maior preditor de desfecho fatal.

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    SOFA nas primeiras 24 horas como preditor de desfecho em insuficiência hepática aguda
  • Redução da desnutrição em pacientes pediátricos gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):160-165

    Resumo

    Redução da desnutrição em pacientes pediátricos gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):160-165

    DOI 10.5935/0103-507X.20180034

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    RESUMO

    Objetivo:

    Comparar a prevalência de desnutrição em dois momentos de uma unidade de terapia intensiva pediátrica.

    Métodos:

    Estudo transversal retrospectivo, com pacientes internados na unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital universitário em dois períodos de 1 ano com intervalo de 4 anos. A avaliação nutricional foi realizada a partir do peso e da estatura aferidos no momento da internação. O índice de massa corporal para idade foi o parâmetro escolhido para avaliação do estado nutricional classificado de acordo com a Organização Mundial de Saúde, conforme faixa etária.

    Resultados:

    A amostra total de pacientes foi de 881 (406 da amostra contemporânea e 475 da amostra histórica). Houve redução significativa da desnutrição na amostra contemporânea (p = 0,03). Os pacientes desnutridos da amostra histórica tiveram associação significativa com mortalidade e tempo de internação, enquanto que os desnutridos da amostra contemporânea não apresentaram piores desfechos.

    Conclusão:

    Houve redução significativa da desnutrição entre os pacientes da mesma unidade de terapia intensiva pediátrica quando comparamos dois momentos. Nossos achados de modificação de perfil nutricional em pacientes gravemente enfermos corroboram dados de estado nutricional de crianças e adolescentes a nível mundial.

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    Redução da desnutrição em pacientes pediátricos gravemente enfermos
  • Escore APACHE IV no pós-operatório de transplante renal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):181-186

    Resumo

    Escore APACHE IV no pós-operatório de transplante renal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):181-186

    DOI 10.5935/0103-507X.20180032

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    RESUMO

    Objetivos:

    Avaliar a calibração e a discriminação do APACHE IV no período pós-operatório de transplante renal.

    Métodos:

    Estudo clínico de coorte, que incluiu 986 pacientes adultos hospitalizados durante o período pós-operatório imediato de transplante renal em um único centro na Região Sul do Brasil.

    Resultados:

    Os pacientes de transplante renal que evoluíram para óbito no hospital tiveram APACHE IV significantemente mais elevado e maior mortalidade predita. O APACHE IV demonstrou calibração adequada (teste de Hosmer-Lemeshow: 11,24; p = 0,188) e boa discriminação, segundo a curva Característica de Operação do Receptor, que foi de 0,738 (IC95% 0,643 - 0,833; p < 0,001), embora tenha superestimado a taxa de mortalidade padronizada, que foi de 0,73 (IC95%: 0,24 - 1,42; p = 0,664).

    Conclusões:

    O APACHE IV demonstrou desempenho adequado para predizer o desfecho no hospital no período pós-operatório de pacientes submetidos à transplante renal.

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    Escore APACHE IV no pós-operatório de transplante renal
  • Fatores prognósticos em pacientes graves com meningite bacteriana adquirida na comunidade e lesão renal aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):153-159

    Resumo

    Fatores prognósticos em pacientes graves com meningite bacteriana adquirida na comunidade e lesão renal aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):153-159

    DOI 10.5935/0103-507X.20180030

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar os fatores prognósticos em pacientes graves com meningite bacteriana adquirida na comunidade e lesão renal aguda.

    Métodos:

    Estudo retrospectivo com inclusão de pacientes em um hospital terciário dedicado a doenças infecciosas localizado em Fortaleza (CE), com diagnóstico de meningite bacteriana adquirida na comunidade complicada por lesão renal aguda. Investigaram-se os fatores associados a óbito, ventilação mecânica e uso de vasopressores.

    Resultados:

    Incluíram-se 41 pacientes, com média de idade de 41,6 ± 15,5 anos, 56% dos quais do sexo masculino. O tempo médio entre a admissão à unidade de terapia intensiva e o diagnóstico de lesão renal aguda foi de 5,8 ± 10,6 dias. A mortalidade global foi de 53,7%. Segundo os critérios KDIGO, 10 pacientes foram classificados como estágio 1 (24,4%), 18 como estágio 2 (43,9%) e 13 como estágio 3 (31,7%). A classificação em estágio KDIGO 3 aumentou de forma significante a mortalidade (OR = 6,67; IC95% = 1,23 - 36,23; p = 0,028). A presença de trombocitopenia não se associou com aumento da mortalidade, porém foi um fator de risco para a ocorrência da classificação KDIGO 3 (OR = 5,67; IC95% = 1,25 - 25,61; p = 0,024) e para necessidade de utilizar ventilação mecânica (OR = 6,25; IC95% = 1,33 - 29,37; p = 0,02). Os pacientes que necessitaram de ventilação mecânica 48 horas após o diagnóstico de lesão renal aguda tiveram níveis mais elevados de ureia (44,6 versus 74mg/dL; p = 0,039) e sódio (138,6 versus 144,1mEq/L; p = 0,036).

    Conclusão:

    A mortalidade de pacientes graves com meningite bacteriana adquirida na comunidade e lesão renal aguda é alta. A severidade da lesão renal aguda se associou com mortalidade ainda mais elevada. A presença de trombocitopenia se associou com lesão renal aguda mais grave. Níveis mais elevados de ureia podem prever mais precocemente a ocorrência de lesão renal aguda de maior gravidade.

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  • Critérios para síndrome de resposta inflamatória sistêmica e predição de mortalidade hospitalar em pacientes críticos: estudo retrospectivo de coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):317-324

    Resumo

    Critérios para síndrome de resposta inflamatória sistêmica e predição de mortalidade hospitalar em pacientes críticos: estudo retrospectivo de coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):317-324

    DOI 10.5935/0103-507X.20170047

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar se os critérios para definição de síndrome de resposta inflamatória sistêmica podem predizer a mortalidade hospitalar em uma coorte brasileira de pacientes críticos.

    Métodos:

    Conduzimos um estudo retrospectivo de coorte em um hospital terciário privado localizado na cidade de São Paulo (SP). Extraímos as informações da base de dados de uma unidade de terapia intensiva para adultos (Sistema EpimedTM). Comparamos o SAPS 3 e o modelo da síndrome de resposta inflamatória sistêmica de forma dicotomizada (≥ 2 critérios, para síndrome de resposta inflamatória sistêmica positiva, em comparação com zero a um critério, para síndrome de resposta inflamatória sistêmica negativa) e variáveis ordinais de zero a 4 (segundo o número de critérios preenchidos para síndrome de resposta inflamatória sistêmica) para predição de mortalidade hospitalar por ocasião da admissão à unidade. A discriminação do modelo foi comparada com uso da área sob a curva receiver operating characteristics (ASCROC).

    Resultados:

    Entre janeiro e dezembro de 2012, estudamos 932 pacientes (60,4% deles eram síndrome de resposta inflamatória sistêmica positiva). Os pacientes positivos para síndrome de resposta inflamatória sistêmica estavam em estado crítico mais grave do que os negativos, e tiveram mortalidade hospitalar mais elevada (16,9% versus 8,1%; p < 0,001). Na análise ajustada, ser síndrome de resposta inflamatória sistêmica positivo aumentou de forma independente o risco de óbito em 82% (OR 1,82; IC95% 1,12 - 2,96; p = 0,016). Entretanto, a ASCROC para os critérios do modelo SAPS 3 foi mais elevada (0,81; IC95% 0,78 - 0,85) em comparação ao modelo síndrome de resposta inflamatória sistêmica, tendo os critérios para síndrome de resposta inflamatória sistêmica de forma dicotomizada (0,60; IC95% 0,55 - 0,65) e como variável ordinal (0,62; IC95% 0,57 - 0,68; p < 0,001) para mortalidade hospitalar.

    Conclusão:

    Embora a síndrome de resposta inflamatória sistêmica se associe com mortalidade hospitalar, os critérios para esta síndrome tiveram baixa acurácia para predição da mortalidade, quando comparados ao SAPS 3.

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    Critérios para síndrome de resposta inflamatória sistêmica e predição de mortalidade hospitalar em pacientes críticos: estudo retrospectivo de coorte
  • Lesão renal aguda induzida por contraste: importância dos critérios diagnósticos para estabelecer a prevalência e o prognóstico na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):303-309

    Resumo

    Lesão renal aguda induzida por contraste: importância dos critérios diagnósticos para estabelecer a prevalência e o prognóstico na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):303-309

    DOI 10.5935/0103-507X.20170041

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    RESUMO

    Objetivo:

    Estabelecer se há superioridade entre os critérios para predizer desfecho clínico desfavorável na lesão renal aguda e nefropatia induzidas por contraste.

    Métodos:

    Estudo retrospectivo conduzido em hospital terciário com 157 pacientes submetidos à infusão de contraste radiológico para fins propedêuticos.

    Resultados:

    Cumpriram os critérios para inclusão 147 pacientes. Aqueles que cumpriram os critérios de lesão renal aguda induzida por contraste (59) também cumpriram os critérios para nefropatia induzida por contraste (76); 44,3% dos pacientes cumpriram os critérios para o estadiamento pelo sistema KDIGO; 6,4% dos pacientes necessitaram utilizar terapia de substituição renal, e 10,7% dos pacientes morreram.

    Conclusão:

    O diagnóstico de nefropatia induzida por contraste foi o critério mais sensível para determinar a necessidade de terapia de substituição renal e óbito, enquanto o KDIGO demonstrou a maior especificidade; na população avaliada, não houve correlação entre o volume de contraste e a progressão para lesão renal induzida por contraste, nefropatia induzida por contraste, diálise de suporte ou óbito.

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    Lesão renal aguda induzida por contraste: importância dos critérios diagnósticos para estabelecer a prevalência e o prognóstico na unidade de terapia intensiva
  • Monitorização do sistema nervoso autônomo em ambiente de cuidados intensivos como ferramenta de prognóstico. Revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):481-489

    Resumo

    Monitorização do sistema nervoso autônomo em ambiente de cuidados intensivos como ferramenta de prognóstico. Revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):481-489

    DOI 10.5935/0103-507X.20170072

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    RESUMO

    Objetivo:

    Apresentar uma revisão sistemática do uso da monitorização do sistema nervoso autônomo como ferramenta de prognóstico, verificando a variabilidade da frequência cardíaca nas unidades de cuidados intensivos.

    Métodos:

    Revisão de literatura publicada até julho de 2016 na PubMed/MEDLINE de estudos realizados em unidades de cuidados intensivos, sobre a monitorização do sistema nervoso autônomo, por meio da análise da variabilidade da frequência cardíaca, como ferramenta de prognóstico - estudo da mortalidade. Foram utilizados os seguintes termos em inglês no campo de pesquisa: ("autonomic nervous system" OR "heart rate variability") AND ("intensive care" OR "critical care" OR "emergency care" OR "ICU") AND ("prognosis" OR "prognoses" OR "mortality").

    Resultados:

    A probabilidade de morte nos doentes aumentou com a diminuição da variabilidade da frequência cardíaca, estudada por meio da variância da frequência cardíaca, desacoplamento cardíaco, volatilidade da frequência cardíaca, integer heart rate variability, desvio padrão de todos os intervalos RR normais, raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR adjacentes, poder total, componente de baixa frequência, componente de muito baixa frequência, razão entre o componente de baixa frequência e o componente de alta frequência), razão entre expoentes fractais de curto e longo prazo, entropia de Shannon, entropia multiescalar e entropia aproximada.

    Conclusão:

    Nos doentes internados em unidades de cuidados intensivos, independentemente da patologia que motivou o internamento, a variabilidade da frequência cardíaca varia de forma inversa com a gravidade clínica e com o prognóstico.

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    Monitorização do sistema nervoso autônomo em ambiente de cuidados intensivos como ferramenta de prognóstico. Revisão sistemática
  • Valor prognóstico da procalcitonina em pacientes com infecções do trato respiratório inferior no ambiente hospitalar

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):179-189

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    Valor prognóstico da procalcitonina em pacientes com infecções do trato respiratório inferior no ambiente hospitalar

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):179-189

    DOI 10.5935/0103-507X.20160019

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    Infecções do trato respiratório inferior são condições frequentes e potencialmente letais, consistindo nas principais causas de prescrição inadequada de antibióticos. A caracterização de sua gravidade e a predição prognóstica dos pacientes acometidos auxiliam na condução, permitindo maior acerto nas decisões sobre a necessidade e o local de internação, assim como a duração do tratamento. A incorporação de biomarcadores às estratégias classicamente utilizadas representa estratégia promissora, com destaque para a procalcitonina. O objetivo deste artigo foi apresentar uma revisão narrativa sobre a potencial utilidade e as limitações do uso da procalcitonina como um marcador prognóstico em pacientes hospitalizados portadores de infecções do trato respiratório inferior. Os estudos publicados sobre o tema são heterogêneos, no que tange à variedade de técnicas de mensuração da procalcitonina, seus valores de corte, os contextos clínicos e a gravidade dos pacientes incluídos. Os dados obtidos indicam valor moderado da procalcitonina para predizer o prognóstico de pacientes com infecções do trato respiratório inferior, não superior a metodologias classicamente utilizadas, e com utilidade que se faz notar apenas quando interpretados junto a outros dados clínicos e laboratoriais. De modo geral, o comportamento da procalcitonina, ao longo dos primeiros dias de tratamento, fornece mais informações prognósticas do que sua mensuração em um momento isolado, mas faltam informações sobre a custo-efetividade dessa medida em pacientes em terapia intensiva. Estudos que avaliaram o papel prognóstico da procalcitonina inicial em pacientes com pneumonia adquirida na comunidade apresentam resultados mais consistentes e com maior potencial de aplicabilidade prática, mas com utilidade limitada a valores negativos para a seleção de pacientes com baixo risco de evolução desfavorável.

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