Índice de gravidade de doença Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Uso do SAPS 3 no escore NUTrition RIsk in the Critically ill modificado tem precisão preditiva comparável ao uso do APACHE II como marcador de gravidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):394-400

    Resumo

    Artigo Original

    Uso do SAPS 3 no escore NUTrition RIsk in the Critically ill modificado tem precisão preditiva comparável ao uso do APACHE II como marcador de gravidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):394-400

    DOI 10.5935/0103-507X.20210064

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar o Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3) como substituto do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) como marcador de gravidade na versão modificada do escore NUTrition RIsk in the Critically ill (mNUTRIC; sem interleucina 6), com base em uma análise de sua capacidade discriminativa para predição de mortalidade hospitalar.

    Métodos:

    Este estudo de coorte retrospectiva avaliou 1.516 pacientes adultos internados em uma unidade de terapia intensiva de um hospital geral privado entre abril de 2017 e janeiro de 2018. A avaliação de desempenho incluiu as análises Kappa de Fleiss e correlação de Pearson. A capacidade discriminativa para estimar a mortalidade hospitalar foi avaliada com a curva Característica de Operação do Receptor.

    Resultados:

    A amostra foi dividida aleatoriamente em dois terços para o desenvolvimento do modelo (n = 1.025; idade 72 [57 - 83]; 52,4% masculino) e um terço para avaliação do desempenho (n = 490; idade 72 [57 - 83]; 50,8 % masculino). A concordância com o mNUTRIC foi Kappa de 0,563 (p < 0,001), e a correlação entre os instrumentos foi correlação de Pearson de 0,804 (p < 0,001). A ferramenta mostrou bom desempenho para prever a mortalidade hospitalar (área sob a curva de 0,825 [0,787 - 0,863] p < 0,001).

    Conclusão:

    A substituição do APACHE II pelo SAPS 3 como marcador de gravidade no escore mNUTRIC mostrou bom desempenho para predizer a mortalidade hospitalar. Esses dados fornecem a primeira evidência sobre a validade da substituição do APACHE II pelo SAPS 3 no mNUTRIC como marcador de gravidade. São necessários estudos multicêntricos e análises adicionais dos parâmetros de adequação nutricional.

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    Uso do SAPS 3 no escore NUTrition RIsk in the Critically ill modificado tem precisão preditiva comparável ao uso do APACHE II como marcador de gravidade
  • Lesão renal aguda induzida por contraste: importância dos critérios diagnósticos para estabelecer a prevalência e o prognóstico na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):303-309

    Resumo

    Lesão renal aguda induzida por contraste: importância dos critérios diagnósticos para estabelecer a prevalência e o prognóstico na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):303-309

    DOI 10.5935/0103-507X.20170041

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    RESUMO

    Objetivo:

    Estabelecer se há superioridade entre os critérios para predizer desfecho clínico desfavorável na lesão renal aguda e nefropatia induzidas por contraste.

    Métodos:

    Estudo retrospectivo conduzido em hospital terciário com 157 pacientes submetidos à infusão de contraste radiológico para fins propedêuticos.

    Resultados:

    Cumpriram os critérios para inclusão 147 pacientes. Aqueles que cumpriram os critérios de lesão renal aguda induzida por contraste (59) também cumpriram os critérios para nefropatia induzida por contraste (76); 44,3% dos pacientes cumpriram os critérios para o estadiamento pelo sistema KDIGO; 6,4% dos pacientes necessitaram utilizar terapia de substituição renal, e 10,7% dos pacientes morreram.

    Conclusão:

    O diagnóstico de nefropatia induzida por contraste foi o critério mais sensível para determinar a necessidade de terapia de substituição renal e óbito, enquanto o KDIGO demonstrou a maior especificidade; na população avaliada, não houve correlação entre o volume de contraste e a progressão para lesão renal induzida por contraste, nefropatia induzida por contraste, diálise de suporte ou óbito.

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    Lesão renal aguda induzida por contraste: importância dos critérios diagnósticos para estabelecer a prevalência e o prognóstico na unidade de terapia intensiva
  • Nursing Activities Score e carga de trabalho em unidade de terapia intensiva de hospital universitário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):292-298

    Resumo

    Nursing Activities Score e carga de trabalho em unidade de terapia intensiva de hospital universitário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):292-298

    DOI 10.5935/0103-507X.20140041

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    Objetivo:

    A carga de trabalho de enfermagem é constituída pelo tempo dispendido pela equipe de enfermagem para realizar as atividades de sua responsabilidade, relacionadas direta ou indiretamente ao atendimento do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar a carga de trabalho de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva adulto de hospital universitário com o uso do instrumento Nursing Activities Score (NAS).

    Métodos:

    Estudo longitudinal, prospectivo, envolvendo pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário no período de março a dezembro de 2008. Foram coletados dados para o cálculo do NAS, do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), do Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) e do Therapeutic Intervention Scoring System (TISS-28), diariamente até a saída da unidade de terapia intensiva adulto ou 90 dias de internação. O nível de significância adotado foi de 5%.

    Resultados:

    Foram avaliados 437 pacientes, resultando em NAS de 74,4%. O tipo de internação, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e condição de saída do paciente da unidade de terapia intensiva e do hospital foram variáveis associadas a diferenças na carga de trabalho da enfermagem. Houve correlação moderada do NAS médio com o escore de gravidade APACHE II (r=0,329), com o escore de disfunção orgânica SOFA médio (r=0,506) e com o TISS-28 médio (r=0,600).

    Conclusão:

    Encontramos elevada carga de trabalho de enfermagem no estudo. Esse resultado pode subsidiar planejamento para dimensionamento da equipe. A carga de trabalho sofreu influência de caraterísticas clínicas, sendo observado aumento do trabalho nos pacientes cirúrgicos de urgência e nos não sobreviventes.

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  • Correlação do EuroSCORE com o surgimento de lesão renal aguda pós-operatória em cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):233-238

    Resumo

    Correlação do EuroSCORE com o surgimento de lesão renal aguda pós-operatória em cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):233-238

    DOI 10.5935/0103-507X.20130040

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    OBJETIVO:

    Verificar se há correlação entre valores do EuroSCORE e o risco de desenvolver lesão renal aguda em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.

    MÉTODOS:

    Estudo retrospectivo, realizado em hospital terciário, em pacientes consecutivos com indicação para abordagem cirúrgica cardíaca (valvares, isquêmicas e congênitas) entre outubro de 2010 a julho de 2011.

    RESULTADOS:

    Foram avaliados cem pacientes. Destes, seis foram excluídos (cinco por doença renal ou terapia dialítica prévias e um devido a informações incompletas no prontuário médico). As principais indicações cirúrgicas foram revascularização miocárdica em 55 pacientes (58,5% dos casos) e trocas valvares em 28 pacientes (29,8%). Conforme o EuroSCORE, 55 pacientes foram classificados como risco alto (58,5%), 27 pacientes como risco médio (28,7%) e 12 pacientes como risco baixo (12,8%). No período pós-operatório, 31 pacientes (33%) evoluíram com aumento da creatinina sérica (18 (19,1%) RIFLE "R"; 7 (7,4%) RIFLE "I"; e 6 (6,5%) RIFLE "F"). Na amostra considerada de alto risco pelos critérios do EuroSCORE, 24 pacientes (43,6%) apresentaram comprometimento renal agudo. Nos pacientes classificados como de médio e de baixo risco, ocorreu lesão renal aguda em 18,5 e 16,6% dos casos, respectivamente. A associação entre a estratificação de risco (baixo, médio e alto) do EuroSCORE e o escore do RIFLE pós-operatório foi estatisticamente significante (p=0,03).

    CONCLUSÃO:

    Na população estudada, houve correlação estatisticamente significante entre o EuroSCORE e o risco de desenvolvimento de lesão renal aguda no pós-operatório de cirurgia cardíaca.

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    Correlação do EuroSCORE com o surgimento de lesão renal
               aguda pós-operatória em cirurgia cardíaca
  • Avaliação da mortalidade na pancreatite aguda grave: estudo comparativo entre índices de gravidade específicos e gerais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):246-251

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    Avaliação da mortalidade na pancreatite aguda grave: estudo comparativo entre índices de gravidade específicos e gerais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):246-251

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000300007

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    OBJETIVO: Comparar os índices de gravidade gerais e os específicos de pancreatite aguda grave na avaliação do prognóstico numa unidade de terapia intensiva polivalente. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 108 pacientes com diagnóstico de saída de pancreatite aguda grave, no período de 1º de julho de 1991 a 31 de março de 2010. Foram colhidos dados demográficos, clínicos e calculados os seguintes índices de gravidade: Ranson, Osborn, Blamey e Imrie, Balthasar, POP, APACHE II, SAPS II e SOFA. O poder discriminativo dos diferentes índices foi avaliado com base na área sob a curva ROC (aROC), em relação à mortalidade, na unidade de terapia intensiva e no hospital. RESULTADOS: Não existiram diferenças significativas entre os dados demográficos basais dos doentes sobreviventes e dos falecidos. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 27%, com uma mortalidade hospitalar de 39%. Os índices de gravidade com maior capacidade discriminativa para a mortalidade na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram o POP 0, POP 24, o SOFA (na admissão, 24, 48 horas e máximo), o SAPS II e o APACHE II. CONCLUSÃO: O índice POP mostrou ser superior a todos os outros índices (aROC>0,8), quer às 24 horas (como foi originalmente descrito), quer à admissão. Os índices de disfunção fisiológica gerais apresentaram também uma capacidade discriminativa razoável (aROC na ordem dos 0,75-0,8) por oposição aos outros índices específicos de pancreatite, cujo valor discriminativo foi francamente mais baixo.

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    Avaliação da mortalidade na pancreatite aguda grave: estudo comparativo entre índices de gravidade específicos e gerais
  • Avaliação de índices prognósticos para pacientes idosos admitidos em unidades de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):1-8

    Resumo

    Avaliação de índices prognósticos para pacientes idosos admitidos em unidades de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):1-8

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000100001

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    OBJETIVO: Os idosos constituem uma população com características próprias e freqüentes admissões em unidades de terapia intensiva. O presente estudo teve por objetivo avaliar a capacidade de predizer a sobrevida desses pacientes através dos índices APACHE II, UNICAMP II, SAPS II e SAPS 3 equações global e América Central/Sul. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes idosos admitidos no período de 01/01/2006 a 31/12/2006, definidos como idade > 60 anos. Foram excluídos aqueles reinternados. Nos pacientes restantes, analisou-se a taxa de letalidade padronizada, a calibração e a discriminação para cada índice. O evento avaliado foi óbito ou alta hospitalar. RESULTADOS: Foram admitidos na UTI 386pacientesidosos,sendo36excluidospor reinternações, restando 350 para análise. A taxa de letalidade padronizada aproximouse da unidade em todos os índices, exceto no SAPS II (TLP=1,5455) que subestimou a letalidade. A calibração, por meio dos testes de Hosmer-Lemeshow, foi inadequada (p < 0,05), exceto para o UNICAMP II (p > 0,5). Na curva de calibração, os modelos se afastaram da linha ideal. Todos mostraram excelente discriminação por meio da área sob curva recebedora das características dos operadores ( > 0,8). CONCLUSÕES: Na população estudada, os modelos apresentaram excelente discriminação e calibração inadequada. O SAPS II subestimou a letalidade.

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    Avaliação de índices prognósticos para pacientes idosos admitidos em unidades de terapia intensiva
  • Nursing Activities Score: comparação com o Índice APACHE II e a mortalidade em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):327-330

    Resumo

    Nursing Activities Score: comparação com o Índice APACHE II e a mortalidade em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):327-330

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300010

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Não existem estudos que correlacionem o Nursing Activities Score (NAS), índice que determina o tempo real de avaliação da duração das atividades da enfermagem, com mortalidade e índices de gravidade. Os objetivos deste estudo foram conhecer os valores do NAS na unidade, verificar se há correlação desses valores com o APACHE II e analisar a mortalidade conforme os escores do NAS. MÉTODO: Estudo prospectivo de pacientes internados na UTI no período de julho a novembro de 2005. Os dados referentes ao APACHE II foram recuperados pelo Sistema QuaTI. O teste do Qui-quadrado ou equivalente foi utilizado para comparação das proporções. Para os cálculos utilizou-se o EPI INFO-6. RESULTADOS: A amostra foi de 148 pacientes com mediana de idade de 55,5 anos, à razão de 59,4% para o sexo masculino, tempo médio de permanência de 9,1 dias, taxa de mortalidade de 29,7%, escore médio do NAS de 51,5% e APACHE II médio de 13,4. Houve correlação positiva entre os valores do NAS e do APACHE II (R = 0,82). Separando os pacientes com NAS > 51 observou-se que 41/83 não sobreviveram e 42/83 sobreviveram; já naqueles com NAS < 51, 3/65 não sobreviveram e 62/65 sobreviveram (p < 0,005), identificando-se diferença estatística significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: Nesta série o valor médio do NAS foi de 51,5%. Houve boa correlação com o APACHE II e identificou-se que a mortalidade foi maior nos pacientes com valores do NAS mais elevados.

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