Cirurgia torácica Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Pediatric Index of Mortality 2 e 3 são preditores de mortalidade iguais? Estudo de concordância com base em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):578-584

    Resumo

    Pediatric Index of Mortality 2 e 3 são preditores de mortalidade iguais? Estudo de concordância com base em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):578-584

    DOI 10.5935/0103-507X.20200096

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar a concordância da classificação do risco de mortalidade por meio do uso dos escores Pediatric Index of Mortality (PIM) 2 e 3.

    Métodos:

    Avaliação de uma coorte retrospectiva pela análise dos pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva pediátrica entre abril de 2016 e dezembro de 2018. Calculamos o risco de mortalidade por meio do PIM 2 e do 3. Realizaram-se análises para determinar a concordância entre a classificação de risco obtida com ambas as escalas pela utilização do cálculo do Kappa não ponderado e linearmente ponderado.

    Resultados:

    Incluímos 722 pacientes, sendo que 66,6% destes tinham uma condição crônica. A mortalidade global foi de 3,7%. O coeficiente Kappa de concordância para classificação dos pacientes, segundo o risco com o PIM 2 e o 3, foi moderado: 0,48 (IC95% 0,43 - 0,53). Após ponderação linear, a concordância foi substancial: 0,64 (IC95% 0,59 - 0,69). Para pacientes de cirurgia cardíaca, a concordância para a classificação de risco foi regular: 0,30 (IC95% 0,21 - 0,39); após ponderação linear, a concordância foi apenas moderada: 0,49 (IC95% 0,39 - 0,59). O PIM 3 acusou um risco mais baixo do que o PIM 2 em 44,8% dos pacientes desse subgrupo.

    Conclusão:

    Nosso estudo comprova que o PIM 2 e o 3 não são clinicamente equivalentes e não devem ser usadas de forma intercambiável para avaliação da qualidade em diferentes unidades de terapia intensiva. Devem ser conduzidos estudos de validação antes que se utilizem os PIM 2 e 3 em situações específicas.

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  • Déficit funcional em crianças com cardiopatias congênitas submetidas à correção cirúrgica após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):261-267

    Resumo

    Déficit funcional em crianças com cardiopatias congênitas submetidas à correção cirúrgica após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):261-267

    DOI 10.5935/0103-507X.20200042

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a funcionalidade de pacientes pediátricos submetidos à correção cirúrgica de cardiopatia congênita após a alta da unidade de terapia intensiva e as possíveis correlações com variáveis clínicas e risco cirúrgico.

    Métodos:

    Estudo transversal, que incluiu crianças entre 1 mês e 18 anos incompletos, que realizaram cirurgia para correção de cardiopatia congênita, no período de outubro de 2017 até maio de 2018. A avaliação da funcionalidade foi realizada por meio da Functional Status Scale, a avaliação do risco cirúrgico se deu pelo Risk Adjustment for Congenital Heart Surgery-1 (RACHS-1), e as variáveis clínicas foram obtidas do prontuário eletrônico.

    Resultados:

    A amostra foi composta de 57 crianças, com mediana de idade de 7 (2 - 17) meses, sendo 54,4% do sexo masculino. Dentre as crianças, 75,5% apresentaram alteração na funcionalidade, e 45,6% delas tiveram disfunção moderada. Cerca de 47% da amostra apresentou classificação RACHS-1 > 3, indicando maior risco cirúrgico. Maior déficit funcional foi associado a crianças mais novas, com maior duração da ventilação mecânica invasiva e do tempo de internação na unidade de terapia intensiva. Além disso, maior grau de disfunção foi observado entre aqueles classificados com RACHS-1 > 3.

    Conclusão:

    A prevalência de disfunção foi elevada em crianças e adolescentes com cardiopatia após cirurgia cardíaca. Maior risco cirúrgico, duração da ventilação mecânica invasiva, permanência na unidade de terapia intensiva e os mais jovens apresentaram associação com pior desempenho funcional.

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    Déficit funcional em crianças com cardiopatias congênitas submetidas à correção cirúrgica após alta da unidade de terapia intensiva
  • Gradiente de saturação de oxigênio e concentração de lactato entre átrio direito e artéria pulmonar no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):287-292

    Resumo

    Gradiente de saturação de oxigênio e concentração de lactato entre átrio direito e artéria pulmonar no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):287-292

    DOI 10.5935/0103-507X.20170042

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    RESUMO

    Objetivo:

    Caracterizar as modificações na concentração sanguínea do lactato e da saturação de oxigênio em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea.

    Métodos:

    Foram coletadas amostras de sangue de 35 pacientes, de forma rápida e aleatória, do acesso arterial e das portas proximal e distal de um cateter pulmonar.

    Resultados:

    Não foram verificadas diferenças estatisticamente significantes entre saturação de oxigênio no átrio direito (72% ± 0,11%) e na artéria pulmonar (71% ± 0,08%). A concentração sanguínea de lactato no átrio direito foi de 1,7mmol/L ± 0,5mmol/L, enquanto na artéria pulmonar esta concentração foi de 1,6mmol/L ± 0,5mmol/L (p < 0,0005).

    Conclusão:

    A diferença entre as concentrações sanguíneas de lactato no átrio direito e na artéria pulmonar pode ser consequência da baixa concentração de lactato no sangue do seio coronário, já que o lactato é um importante substrato para o miocárdio durante este período. A ausência de diferenças entre saturação sanguínea de oxigênio no átrio direito e na artéria pulmonar sugere extração de oxigênio mais baixa pelo miocárdio, em razão do menor consumo de oxigênio.

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    Gradiente de saturação de oxigênio e concentração de lactato entre átrio direito e artéria pulmonar no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea
  • Reintubação de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca: uma análise retrospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(2):180-187

    Resumo

    Reintubação de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca: uma análise retrospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(2):180-187

    DOI 10.5935/0103-507X.20170028

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    RESUMO

    Objetivo:

    Analisar pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca que necessitaram de reintubação endotraqueal, e identificar os fatores associados com óbito e seu relacionamento com escores de severidade.

    Métodos:

    Análise retrospectiva de informações referentes a 1.640 pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca no período entre 2007 e 2015.

    Resultados:

    A taxa de reintubação foi de 7,26%. Dentre os pacientes reintubados, 36 (30,3%) foram submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica, 27 (22,7%) à substituição valvar, 25 (21,0%) à correção de um aneurisma e oito (6,7%) a um transplante cardíaco. Dentre os pacientes com comorbidades, 54 (51,9%) eram hipertensos, 22 (21,2%) diabéticos e 10 (9,6%) tinham doença pulmonar. Dentre os pacientes que tiveram complicações, 61 (52,6%) tiveram pneumonia, 50 (42,4%) desenvolveram insuficiência renal e 49 (51,0%) tiveram uma forma moderada de distúrbio transitório da troca gasosa. Foi realizada ventilação não invasiva em 53 (44,5%) pacientes. A taxa de óbitos foi de 40,3%, e a mortalidade foi mais elevada no grupo que não recebeu ventilação não invasiva antes da reintubação (53,5%). Dentre os pacientes reintubados que morreram, os valores do SOFA e do APACHE II foram, respectivamente, de 7,9 ± 3,0 e 16,9 ± 4,5. A maior parte dos pacientes reintubados (47,5%) pertencia ao grupo de risco mais elevado (EuroSCORE > 6 pontos).

    Conclusão:

    A taxa de reintubação foi elevada e se relacionou com o SOFA e o APACHE II mais graves. A mortalidade foi mais elevada no grupo que não recebeu ventilação não invasiva antes da reintubação.

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  • Correlação do EuroSCORE com o surgimento de lesão renal aguda pós-operatória em cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):233-238

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    Correlação do EuroSCORE com o surgimento de lesão renal aguda pós-operatória em cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):233-238

    DOI 10.5935/0103-507X.20130040

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    OBJETIVO:

    Verificar se há correlação entre valores do EuroSCORE e o risco de desenvolver lesão renal aguda em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.

    MÉTODOS:

    Estudo retrospectivo, realizado em hospital terciário, em pacientes consecutivos com indicação para abordagem cirúrgica cardíaca (valvares, isquêmicas e congênitas) entre outubro de 2010 a julho de 2011.

    RESULTADOS:

    Foram avaliados cem pacientes. Destes, seis foram excluídos (cinco por doença renal ou terapia dialítica prévias e um devido a informações incompletas no prontuário médico). As principais indicações cirúrgicas foram revascularização miocárdica em 55 pacientes (58,5% dos casos) e trocas valvares em 28 pacientes (29,8%). Conforme o EuroSCORE, 55 pacientes foram classificados como risco alto (58,5%), 27 pacientes como risco médio (28,7%) e 12 pacientes como risco baixo (12,8%). No período pós-operatório, 31 pacientes (33%) evoluíram com aumento da creatinina sérica (18 (19,1%) RIFLE "R"; 7 (7,4%) RIFLE "I"; e 6 (6,5%) RIFLE "F"). Na amostra considerada de alto risco pelos critérios do EuroSCORE, 24 pacientes (43,6%) apresentaram comprometimento renal agudo. Nos pacientes classificados como de médio e de baixo risco, ocorreu lesão renal aguda em 18,5 e 16,6% dos casos, respectivamente. A associação entre a estratificação de risco (baixo, médio e alto) do EuroSCORE e o escore do RIFLE pós-operatório foi estatisticamente significante (p=0,03).

    CONCLUSÃO:

    Na população estudada, houve correlação estatisticamente significante entre o EuroSCORE e o risco de desenvolvimento de lesão renal aguda no pós-operatório de cirurgia cardíaca.

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    Correlação do EuroSCORE com o surgimento de lesão renal
               aguda pós-operatória em cirurgia cardíaca
  • Complicações pós-operatórias de pacientes com dissecção de aorta ascendente tratados cirurgicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):304-311

    Resumo

    Complicações pós-operatórias de pacientes com dissecção de aorta ascendente tratados cirurgicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):304-311

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300008

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    OBJETIVOS: A dissecção da aorta ascendente tem prognóstico ruim se não for corrigido cirurgicamente. Mesmo após a cirurgia, o manuseio pós-operatório é temido pelo seu curso complicado. Nosso objetivo foi descrever a incidência de complicações pós-operatórias e mortalidade em 1 e 6 meses de pacientes submetidos a cirurgia de correção de dissecção ou aneurisma da aorta ascendente; secundariamente a comparação foi realizada com pacientes pareados submetidos a revascularização miocárdica de urgência. MÉTODOS: Uma análise retrospectiva de banco de dados preenchido prospectivamente de Fevereiro de 2005 a Junho de 2008 revelou 12 pacientes com dissecção da aorta ascendente e 10 com aneurisma de aorta eletivos, analisando demografia e características per-operatórias. Pacientes com dissecção da aorta ascendente foram comparados a pacientes com revascularização miocárdica de acordo com idade (± 3 anos), gênero, procedimento urgente/eletivo e equipe cirúrgica. O principal desfecho foi morbidade (complicações pós-operatórias e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital). RESULTADOS: Vinte e dois pacientes foram operados para correção de dissecção da aorta ascendente e aneurisma de aorta eletivos, enquanto 246 pacientes foram submetidos à revascularização miocárdica. Pacientes com dissecção da aorta ascendente e aneurisma de aorta eletivos eram semelhantes, exceto pelo maior tempo de ventilação mecânica e de internação hospitalar. Depois do pareamento entre pacientes de revascularização miocárdica e dissecção da aorta ascendente, resultados significativamente piores foram encontrados para este ultimo grupo: maior incidência de complicações pós-operatórias (91 vs 45%, p=0,03) e maior tempo de permanência hospitalar (34,6 ± 35,8 vs 12,9 ± 8,5 dias, p=0,05). Não houve diferença na mortalidade em 1 mês (8,3%) e 6 meses (16,6%) entre os grupos. CONCLUSÃO: A correção da dissecção da aorta ascendente está associada à incidência aumentada de complicações pós-operatórias e tempo de permanência hospitalar, mas a mortalidade em 1 e 6 meses é igual a de pacientes após revascularização miocárdica pareados.

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