Estado nutricional Archives - Critical Care Science (CCS)

  • O elevado risco nutricional está associado a desfechos desfavoráveis em pacientes internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):326-332

    Resumo

    O elevado risco nutricional está associado a desfechos desfavoráveis em pacientes internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):326-332

    DOI 10.5935/0103-507X.20190041

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar possíveis associações do risco nutricional com os desfechos clínicos desfavoráveis em pacientes críticos internados na unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Estudo de coorte, prospectivo, realizado em 200 pacientes em unidade de terapia intensiva de hospital universitário. O risco nutricional foi avaliado pelos escores NRS-2002 e NUTRIC. Pacientes com escore ≥ 5 foram considerados de alto risco nutricional. Os dados e desfechos clínicos foram obtidos de registros clínicos dos pacientes. Utilizou-se análise de regressão logística múltipla para calcular os riscos relativos e seus respectivos intervalos de confiança de 95% para os desfechos clínicos.

    Resultados:

    Os pacientes críticos apresentaram idade de 59,4 ± 16,5 anos, e 53,5% eram do sexo feminino. O alto risco nutricional, segundo NRS-2002 e NUTRIC, foi de 55% e 36,5%, respectivamente. Em modelos de regressão logística múltipla, ajustados por sexo e motivo de internação, o alto risco nutricional avaliado pelo NRS-2002 associou-se positivamente ao uso de ventilação mecânica (RR = 2,34; IC95% 1,31 - 4,19; p = 0,004); presença de infecção (RR = 2,21; IC95% 1,24 - 3,94; p = 0,007) e óbito (RR = 1,86; IC95% 1,01 - 3,41; p = 0,045). Quando avaliado pelo NUTRIC, o risco nutricional foi associado à terapia de substituição renal (RR = 2,10; IC95% 1,02 - 4,15; p = 0,040) e óbito (RR = 3,48; IC95% 1,88 - 6,44; p < 0,001).

    Conclusão:

    Em pacientes gravemente doentes, o alto risco nutricional foi positivamente associado a um maior risco de desfechos clínicos desfavoráveis, incluindo óbito hospitalar.

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    O elevado risco nutricional está associado a desfechos desfavoráveis em pacientes internados na unidade de terapia intensiva
  • Uso do escore NUTRIC pelo mundo: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):379-385

    Resumo

    Uso do escore NUTRIC pelo mundo: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):379-385

    DOI 10.5935/0103-507X.20190061

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    RESUMO

    Objetivo:

    Coletar dados a respeito do uso do escore Nutrition Risk in Critically Ill (NUTRIC).

    Métodos:

    Conduziu-se pesquisa sistemática da literatura em conformidade com as especificações PRISMA. Excluíram-se da pesquisa os trabalhos referentes a revisões, resumos, dissertações, protocolos e relatos de caso. Foram incluídos estudos que avaliaram especificamente o escore NUTRIC publicados em inglês, espanhol ou português.

    Resultados:

    Incluímos 12 (0,8%) estudos de nossa busca nesta revisão. Dez eram estudos observacionais (83,3%), um estudo piloto (8,3%) e um ensaio randomizado e controlado (8,3%). Em todos os estudos incluídos (100%), os autores decidiram não utilizar dosagem de interleucina 6 e consideraram como ponto de corte para alto risco nutricional um escore ≥ 5. Dentre os estudos selecionados, 11 (91,7%) estavam em idioma inglês e um (8,3%) em espanhol. Ventilação mecânica e o escore NUTRIC tiveram correlação significante em quatro estudos. A associação entre o tempo de permanência no hospital ou na unidade de terapia intensiva e o alto risco nutricional apresentou correlação significante em três estudos. Sete estudos identificaram associação estatisticamente significante entre escore NUTRIC e mortalidade.

    Conclusão:

    O escore NUTRIC tem relação com desfechos clínicos, como tempo de permanência no hospital, e seu uso é apropriado em pacientes críticos na unidade de terapia intensiva.

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    Uso do escore NUTRIC pelo mundo: uma revisão sistemática
  • Impacto do aporte proteico e do estado nutricional no desfecho clínico de pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):210-216

    Resumo

    Impacto do aporte proteico e do estado nutricional no desfecho clínico de pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):210-216

    DOI 10.5935/0103-507X.20190035

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a associação do estado nutricional e do consumo proteico com o desfecho clínico de pacientes críticos em uso de terapia nutricional enteral em uma unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Estudo retrospectivo de caráter observacional analítico, realizado por meio da coleta de dados secundários registrados nos prontuários de pacientes ≥ 18 anos, internados na unidade de terapia intensiva e que receberam terapia nutricional enteral exclusiva por pelo menos 72 horas em 2017. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal e pela circunferência do braço. Para a estimativa das necessidades proteicas, foi considerada a recomendação da American Society for Parenteral and Enteral Nutrition. A adequação nutricional foi realizada por meio da coleta diária do volume da fórmula enteral prescrita e administrada. Nas análises, utilizaram-se testes paramétricos e não paramétricos e foi considerado significante p < 0,05.

    Resultados:

    Dos 188 pacientes avaliados, 71,3% eram do sexo masculino, com idade mediana de 48,5 anos (31,0 - 63,75). O principal diagnóstico clínico foi o trauma (46,3%) e a eutrofia foi o estado nutricional mais frequente (54,8%), segundo o índice de massa corporal, e de 46,4% pela circunferência braquial. A adequação proteica esteve insuficiente em 56,4% dos pacientes e apenas 46,8% atingiram a recomendação proteica mínima. A ocorrência de mortalidade esteve associada ao diagnóstico nutricional, ao índice de massa corporal (p = 0,023) e à circunferência do braço (p = 0,041), assim como a adequação proteica (p = 0,012).

    Conclusão:

    O estado nutricional e o consumo proteico estiveram associados de forma siginificante ao desfecho clínico dos pacientes críticos.

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    Impacto do aporte proteico e do estado nutricional no desfecho clínico de pacientes críticos
  • Redução da desnutrição em pacientes pediátricos gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):160-165

    Resumo

    Redução da desnutrição em pacientes pediátricos gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):160-165

    DOI 10.5935/0103-507X.20180034

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    RESUMO

    Objetivo:

    Comparar a prevalência de desnutrição em dois momentos de uma unidade de terapia intensiva pediátrica.

    Métodos:

    Estudo transversal retrospectivo, com pacientes internados na unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital universitário em dois períodos de 1 ano com intervalo de 4 anos. A avaliação nutricional foi realizada a partir do peso e da estatura aferidos no momento da internação. O índice de massa corporal para idade foi o parâmetro escolhido para avaliação do estado nutricional classificado de acordo com a Organização Mundial de Saúde, conforme faixa etária.

    Resultados:

    A amostra total de pacientes foi de 881 (406 da amostra contemporânea e 475 da amostra histórica). Houve redução significativa da desnutrição na amostra contemporânea (p = 0,03). Os pacientes desnutridos da amostra histórica tiveram associação significativa com mortalidade e tempo de internação, enquanto que os desnutridos da amostra contemporânea não apresentaram piores desfechos.

    Conclusão:

    Houve redução significativa da desnutrição entre os pacientes da mesma unidade de terapia intensiva pediátrica quando comparamos dois momentos. Nossos achados de modificação de perfil nutricional em pacientes gravemente enfermos corroboram dados de estado nutricional de crianças e adolescentes a nível mundial.

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    Redução da desnutrição em pacientes pediátricos gravemente enfermos
  • Avaliação do risco nutricional em pacientes oncológicos graves: revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(3):274-283

    Resumo

    Avaliação do risco nutricional em pacientes oncológicos graves: revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(3):274-283

    DOI 10.5935/0103-507X.20150032

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    RESUMO

    Objetivo:

    Revisar sistematicamente os principais métodos para avaliação do risco nutricional utilizados em pacientes oncológicos graves e apresentar aqueles que melhor avaliam os riscos e preveem desfechos clínicos relevantes neste grupo de pacientes, além de discutir as vantagens e as desvantagens destes métodos, segundo a literatura atual.

    Métodos:

    O estudo consistiu de uma revisão sistemática com base na análise de artigos obtidos nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, realizando as buscas com os termos em inglês: “nutritional risk assessment”, “critically ill” e “cancer”.

    Resultados:

    Apenas 6 (17,7%) dos 34 artigos inicialmente obtidos cumpriam os critérios para inclusão e foram selecionados para revisão. Os principais desfechos destes estudos foram que o gasto de energia em repouso se associou com subnutrição e superalimentação. O escore elevado da Avaliação Subjetiva Global - Produzida pelo Paciente associou- se de forma significante com baixa ingestão de alimentos, perda de peso e desnutrição. Em termos de marcadores bioquímicos, níveis mais elevados de creatinina, albumina e ureia se associaram de forma significante com mortalidade mais baixa. Os piores índices de sobrevivência foram encontrados para pacientes com condições de desempenho piores, conforme avaliação usando o Eastern Cooperative Oncologic Group performance status, escore prognóstico de Glasgow elevado, baixa albumina/hipoalbuminemia, elevado escore da Avaliação Subjetiva Global - Produzida Pelo Paciente e para níveis elevados de fosfatase alcalina. Valores de avaliação do Índice de Risco Nutricional Geriátrico inferiores a 87 se associaram de forma significante com mortalidade. O escore pelo índice prognóstico inflamatório nutricional se associou com condição nutricional anormal em pacientes oncológicos graves. Dentre os estudos revisados que avaliaram apenas peso e índice de massa corporal, não se encontrou qualquer desfecho clínico significante.

    Conclusão:

    Nenhum dos métodos revisados ajudou a definir o risco entre esses pacientes. Portanto, sugere-se a avaliação por meio da quantificação da perda de peso e dos níveis séricos, preferivelmente em combinação com outros métodos utilizando escores como o Eastern Cooperative Oncologic Group performance status, o escore prognóstico de Glasgow e a Avaliação Subjetiva Global - Produzida Pelo Paciente, já que seu uso é simples, factível e útil em tais casos.

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    Avaliação do risco nutricional em pacientes oncológicos graves: revisão sistemática
  • Estado nutricional, hiperglicemia, nutrição precoce e mortalidade de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):157-161

    Resumo

    Estado nutricional, hiperglicemia, nutrição precoce e mortalidade de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):157-161

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000200010

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    OBJETIVO: Tendo em vista que pacientes internados em unidade de terapia intensiva estão em risco nutricional, e que a terapia nutricional nem sempre é iniciada no momento adequado, o objetivo deste estudo foi associar o estado nutricional, a nutrição precoce e a hiperglicemia com a mortalidade de pacientes internados em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte histórica com utilização de banco de dados secundários de 453 pacientes que, após permanecerem durante um período mínimo de 48 horas na unidade de terapia intensiva, foram acompanhados até o 8º dia de internação. O estado nutricional foi classificado de acordo com índice de massa corporal. Considerou-se nutrição precoce a oferta de energia nas primeiras 48 horas de internação, independentemente da via. A glicemia foi monitorada com glicosímetro. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do gênero masculino (54,2%) e quase a metade apresentava excesso de peso (48,4%). Ao final das primeiras 48 horas, 69,4% dos pacientes já estavam sendo alimentados, e apenas 13,5% ainda apresentavam hiperglicemia. Os pacientes que receberam terapia nutricional precoce apresentaram menor risco de mortalidade (p=0,002), independentemente de possuir outros fatores associados com a mortalidade. CONCLUSÕES: A associação significativa entre a terapia nutricional precoce e a sobrevivência ressalta a importância da nutrição para pacientes graves. A baixa frequência de hiperglicemia pode ser um indicador da adequada prescrição da terapia nutricional e aplicação do protocolo de insulina na unidade de terapia intensiva da instituição.

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  • Complicações gastrointestinais e adequação calórico-protéica de pacientes em uso de nutrição enteral em uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):270-273

    Resumo

    Complicações gastrointestinais e adequação calórico-protéica de pacientes em uso de nutrição enteral em uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):270-273

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000300009

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    OBJETIVO: Avaliar a prevalência de complicações gastrointestinais e a adequação calórico-protéica de pacientes críticos em uso de terapia de nutrição enteral. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado na unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, onde foram coletados, mediante análise das fichas de acompanhamento nutricional, as complicações gastrointestinais mais freqüentes durante o período de internamento do paciente, bem como a necessidade e a oferta calórico-protéica. Considerou-se como ofertado, o volume e o tipo de fórmula efetivamente recebido pelo paciente no último dia de internamento hospitalar. Foi utilizado o programa SPSS, versão 13 para análise estatística. RESULTADOS: A amostra foi composta de 77 pacientes com idade 54,7 ± 18,1 anos e predominância do sexo feminino (54,5%). A dieta ofertada foi adequada e todos os pacientes apresentaram algum tipo de complicação gastrointestinal, sendo o retorno gástrico o mais prevalente (39%), seguido da constipação com 36,4%. CONCLUSÃO: Apesar da elevada prevalência de complicações gastrointestinais, não foi observada uma inadequação na oferta calórica-protéica. As condutas multidisciplinares frente à resolução dessas complicações necessitam ser padronizadas para que soluções precoces possam ser tomadas.

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  • Avaliação nutricional em pacientes graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):286-295

    Resumo

    Avaliação nutricional em pacientes graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):286-295

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000300012

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    Considerando a importância e as dificuldades inerentes à avaliação do estado nutricional, assim como da interpretação dos resultados, além da inexistência de diretrizes específicas e validadas quanto aos métodos aplicados ao paciente crítico, o objetivo deste estudo foi contribuir para a análise e recomendação de métodos eficazes, passíveis de utilização e fidedignos do ponto de vista da interpretação no contexto do paciente grave. A presença de edema e alterações inespecíficas nas concentrações plasmáticas de proteínas; variáveis antropométricas alteradas, refletindo muito mais o rearranjo da água corporal total do que modificações do estado nutricional; estudos pouco conclusivos com a bioimpedância elétrica; ausência de dados relativos à aplicação da avaliação subjetiva global; indicadores bioquímicos alterados como conseqüência das mudanças metabólicas, entre outros, indicam as várias limitações dos métodos a esses pacientes. Na ausência de estudos que os validem, existem recomendações baseadas em evidências clínicas, observação e fundamentação nas alterações fisiopatológicas. Independentemente dos métodos, a observação clínica pela equipe de saúde é imprescindível em todas as etapas. Há necessidade de maiores estudos que identifiquem claramente os métodos e sua especificidade para a detecção, avaliação de risco ou monitorização.

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