delirium Archives - Critical Care Science (CCS)

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    Eficácia da melatonina na redução da incidência de delirium em pacientes adultos graves: um ensaio clínico randomizado

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240144en

    Resumo

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    Eficácia da melatonina na redução da incidência de delirium em pacientes adultos graves: um ensaio clínico randomizado

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240144en

    DOI 10.62675/2965-2774.20240144-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar se a melatonina enteral diminui a incidência de delirium em adultos em estado grave.

    Métodos:

    Neste estudo controlado e randomizado, os adultos foram admitidos à unidade de terapia intensiva e/ou receberam apenas o padrão de cuidado habitual (Grupo Controle) ou o tratamento combinado com 3mg de melatonina enteral uma vez ao dia às 21h (Grupo Melatonina). A ocultação da alocação foi feita por meio de envelopes selados opacos e numerados sequencialmente. O intensivista que avaliou o delirium e o pesquisador que realizou a análise dos dados foram cegados quanto à alocação do grupo. O desfecho primário foi a incidência de delirium dentro de 24 horas de internação na unidade de terapia intensiva. Os desfechos secundários foram a incidência de delirium nos dias 3 e 7, a mortalidade na unidade de terapia intensiva, a duração da internação na unidade de terapia intensiva, a duração da ventilação mecânica e o escore da escala de desfecho de Glasgow (na alta).

    Resultados:

    Foram incluídos 108 pacientes na análise final, com 54 sujeitos em cada grupo. Em 24 horas de internação na unidade de terapia intensiva, a incidência de delirium não foi diferente entre os Grupos Melatonina e Controle (29,6% versus 46,2%; RR = 0,6; IC95% 0,38 - 1,05; p = 0,11). Nenhum desfecho secundário apresentou diferenças estatisticamente significativas.

    Conclusão:

    Em adultos em estado grave, 3mg de melatonina enteral não foi mais eficaz que os cuidados padrão na redução da incidência de delirium.

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    Gravidade do delirium e desfechos de pacientes críticos com COVID-19

    Crit Care Sci. 2023;35(4):394-401

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    Gravidade do delirium e desfechos de pacientes críticos com COVID-19

    Crit Care Sci. 2023;35(4):394-401

    DOI 10.5935/2965-2774.20230170-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar como a gravidade do delirium afeta pacientes graves com COVID-19 e sua associação com os desfechos.

    Métodos:

    Estudo de coorte prospectivo realizado em duas unidades de terapia intensiva terciárias no Rio de Janeiro (RJ). Os pacientes com COVID-19 foram avaliados diariamente durante os primeiros 7 dias de internação na unidade de terapia intensiva usando a escala de agitação e sedação de Richmond, a Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit (CAM-ICU) e a Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit-7 (CAM-ICU-7). A gravidade do delirium foi correlacionada com os desfechos e a mortalidade em 1 ano.

    Resultados:

    Entre os 277 pacientes com COVID-19 incluídos, o delirium ocorreu em 101 (36,5%) durante os primeiros 7 dias de internação na unidade de terapia intensiva e foi associado a maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva em dias (IQ: 13 [7 - 25] versus 6 [4 - 12]; p < 0,001), maior mortalidade hospitalar (25,74% versus 5,11%; p < 0,001) e maior mortalidade em 1 ano (5,3% versus 0,6%, p < 0,001). O delirium foi classificado pela CAM-ICU-7 em termos de gravidade, e escores maiores foram associados à maior mortalidade hospitalar (17,86% versus 34,38% versus 38,46%, IC95%, valor de p < 0,001). O delirium grave foi associado a um risco maior de progressão ao coma (RC de 7,1; IC95% 1,9 - 31,0; p = 0,005) e à ventilação mecânica (RC de 11,09; IC95% 2,8 - 58,5; p = 0,002) na análise multivariada, ajustada por gravidade e fragilidade

    Conclusão:

    Em pacientes internados com COVID-19 na unidade de terapia intensiva, o delirium foi fator de risco independente para o pior prognóstico, incluindo mortalidade. A gravidade do delirium avaliada pela CAM-ICU-7 durante a primeira semana na unidade de terapia intensiva foi associada a desfechos desfavoráveis, incluindo a progressão ao coma e à ventilação mecânica.

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    Gravidade do delirium e desfechos de pacientes
					críticos com COVID-19
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    Abordagem da sedação, da analgesia e do delirium em Portugal: inquérito nacional e estudo de prevalência

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):227-236

    Resumo

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    Abordagem da sedação, da analgesia e do delirium em Portugal: inquérito nacional e estudo de prevalência

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):227-236

    DOI 10.5935/0103-507X.20220020-en

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar as práticas atuais de cuidados intensivos em Portugal quanto à analgesia, à sedação e ao delirium, com base em uma comparação entre as atividades relatadas e a prática clínica diária.

    Métodos:

    Inquérito nacional em que os médicos foram convidados a relatar sua prática em relação à analgesia, à sedação e ao delirium em unidades de terapia intensiva. Para analisar a prática diária, realizou-se um estudo de prevalência pontual.

    Resultados:

    Responderam ao inquérito 117 médicos, e 192 pacientes foram incluídos no estudo de prevalência pontual. O inquérito e o estudo de prevalência mostraram uma avaliação generalizada do nível de sedação (92%; 88,5%). A Escala de Agitação e Sedação de Richmond foi a mais reportada e utilizada (41,7%; 58,2%), e o propofol foi o medicamento mais reportado e utilizado (91,4%; 58,6%). A prescrição de midazolam foi relatada por 68,4% dos respondentes, mas o estudo de prevalência pontual revelou a sua utilização em 27,6%.

    Conclusão:

    Os resultados do inquérito não refletiram com precisão as práticas habituais nas unidades de terapia intensiva portuguesas, tal como relatado no estudo de prevalência pontual. Devem ser feitos esforços principalmente para evitar o excesso de sedação e promover a avaliação do delirium.

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    Abordagem da sedação, da analgesia e do delirium em Portugal: inquérito nacional e estudo de prevalência
  • Delirium e qualidade de vida em pacientes críticos: um estudo de coorte prospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):426-432

    Resumo

    Delirium e qualidade de vida em pacientes críticos: um estudo de coorte prospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):426-432

    DOI 10.5935/0103-507X.20200072

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a associação entre a incidência de delirium na unidade de terapia intensiva e qualidade de vida 1 mês após a alta hospitalar

    Métodos:

    Trata-se de estudo de coorte prospectivo desenvolvido em unidades de terapia intensiva de dois hospitais de média complexidade durante o período de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Delirium foi identificado por meio da escala Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit. No momento da alta hospitalar, foram avaliadas capacidade funcional e cognição por meio do índice de Barthel e da escala de Mini Exame do Estado Mental, respectivamente. Após 30 dias da alta hospitalar do paciente, por meio de contato telefônico, aplicou-se o questionário World Health Organization Quality of Life-Bref.

    Resultados:

    Foram incluídos 216 pacientes. Delirium foi identificado em 127 (58,8%) deles. Os pacientes com delirium apresentaram maior dependência funcional (mediana do índice de Barthel 50,0 [21,2 - 70,0] versus 80,0 [60,0 - 95,0]; p < 0,001) e menor cognição (escore do Mini Exame do Estado Mental 12,9 ± 7,5 versus 20,7 ± 9,8; p < 0,001) na alta hospitalar. Com relação à qualidade de vida, avaliada 1 mês após alta hospitalar, não houve diferença, em nenhum dos domínios, entre os pacientes com e sem delirium.

    Conclusão:

    Nossos achados sugerem que os pacientes com delirium na unidade de terapia intensiva não apresentam piora da qualidade de vida 1 mês após a alta hospitalar, apesar de apresentarem maior prejuízo cognitivo e incapacidade funcional no momento da alta hospitalar.

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  • Práticas de promoção de sono em unidades de terapia intensiva no Brasil: um inquérito nacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):268-276

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    Práticas de promoção de sono em unidades de terapia intensiva no Brasil: um inquérito nacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):268-276

    DOI 10.5935/0103-507X.20200043

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    RESUMO

    Objetivo:

    Realizar um inquérito nacional com profissionais de terapia intensiva para determinar as práticas de promoção do sono em unidades de terapia intensiva para adultos no Brasil, e descrever suas percepções sobre a importância do sono para os pacientes.

    Métodos:

    Um questionário eletrônico foi distribuído pela rede de cooperação em pesquisa clínica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira aos médicos e enfermeiros registrados na associação e pela Brazilian Research in Intensive Care Network. O questionário avaliou o perfil dos respondedores, de suas unidades de terapia intensiva, se estavam presentes protocolos de promoção do sono, quais as medidas farmacológicas e não farmacológicas usualmente empregadas na unidade e a percepção dos profissionais em relação ao sono nos pacientes críticos.

    Resultados:

    Foram avaliados 118 questionários. A Região Sudeste foi a mais representada (50 questionários; 42,4%). A maioria apresentava perfil clínico-cirúrgico (93 questionários; 78,8%) e 26 possuíam política de visita contínua (22,0%). Apenas 18 unidades de terapia intensiva (15,3%) referiram apresentar protocolos de promoção do sono. A medida mais citada para promoção de sono foi a redução da luminosidade no período noturno (95 questionários; 80,5%), sendo mais executada em unidades de terapia intensiva privadas. Quase a totalidade dos respondedores (99%) acreditou que o sono com qualidade ruim tinha impacto negativo na recuperação do paciente.

    Conclusão:

    Nas respostas deste inquérito brasileiro, poucas unidades apresentaram um programa de promoção de sono na unidade de terapia intensiva, embora a quase totalidade dos participantes reconhecesse a importância do sono na recuperação do paciente.

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    Práticas de promoção de sono em unidades de terapia intensiva no Brasil: um inquérito nacional
  • Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):413-419

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    Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):413-419

    DOI 10.5935/0103-507X.20160074

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a incidência de agitação nos primeiros 7 dias após admissão à unidade de terapia intensiva, seus fatores de risco e associação com desfechos clínicos.

    Métodos:

    Estudo de coorte unicêntrico prospectivo que incluiu maiores 18 anos, admitidos à unidade de terapia intensiva há menos de 24 horas e com previsão de permanência superior a 48 horas. Agitação psicomotora foi definida como pontuação igual ou superior a +2 na Escala de Agitação e Sedação de Richmond ou episódio de agitação, ou registro de uso de medicação específica na ficha clínica.

    Resultados:

    Ocorreu agitação em 31,8% dos 113 pacientes incluídos. Na análise multivariada, delirium (OR = 24,14; IC95% 5,15 - 113,14; p < 0,001), dor moderada ou intensa (OR = 5,74; IC95% 1,73 - 19,10; p = 0,004), ventilação mecânica (OR = 10,14; IC95% 2,93 - 35,10; p < 0,001) e tabagismo (OR = 4,49; IC95% 1,33 - 15,17; p = 0,015) foram independentemente associados a maior risco de desenvolver de agitação. Por outro lado, hiperlactatemia associou-se a um menor risco de ocorrência de agitação (OR = 0,169; IC95% 0,04 - 0,77; p = 0,021). Pacientes agitados tiveram menor tempo livre de ventilação mecânica em 7 dias (p = 0,003).

    Conclusão:

    A incidência de agitação nos 7 primeiros dias de internação em unidade de terapia intensiva foi elevada. Delirium, dor moderada ou intensa, ventilação mecânica e tabagismo foram fatores de risco independentes para o desenvolvimento de agitação. Pacientes agitados tiveram menor tempo livre de ventilação mecânica nos 7 primeiros dias.

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    Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos
  • Importância da monitorização do delirium na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):274-279

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    Importância da monitorização do delirium na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):274-279

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000300010

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    O delirium é um estado confusional agudo associado a maior mortalidade na unidade de terapia intensiva e comprometimento da recuperação funcional em longo prazo. Apesar de sua elevada incidência e relevante impacto nos desfechos de pacientes criticamente enfermos, o delirium continua sendo sub-diagnosticado. Atualmente existem instrumentos validados para diagnosticar e monitorar o delirium, permitindo a detecção precoce dessa disfunção orgânica e início precoce do tratamento. Além dos fatores de risco não modificáveis do paciente, existem aspectos clínicos e ambientais modificáveis que devem ser avaliados para reduzir a ocorrência e gravidade do delirium. Conforme demonstrado por estudos recentes, intervenções para reduzir a exposição a sedatição excessiva e melhorar a orientação do paciente podem estar associadas a redução da incidência de delirium. Baixa incidência de delirium deve ser almejada e considerada como uma medida da qualidade nas unidades de terapia intensiva.

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  • Confusion assessment method para analisar delirium em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):58-64

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    Confusion assessment method para analisar delirium em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):58-64

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000100009

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    O delirium é freqüentemente observado em pacientes internados em unidades de terapia intensiva e a sua ocorrência relaciona-se com o aumento da morbimortalidade, do período de internação, declínio funcional e custos elevados. O Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit é um instrumento que facilita a identificação precoce e a ocorrência de delirium em pacientes intubados. Este trabalho tem como objetivo verificar aspectos já estudados sobre o delirium utilizando o Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit. Foi realizada uma revisão narrativa nas bases de dados LILACS, MedLine, PubMed e CINAHL que compreendeu desde o ano de validação do Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit (2001) até março de 2008. Os descritores utilizados nas bases de dados LILACS, MedLine, PubMed foram delirium e intensive care unit e na CINAHAL foram delirium e intensive care. Do total de 293 artigos encontrados foram selecionados 35. Em relação aos aspectos estudados constatou-se incidência variável dos tipos de delirium em diferentes tipos de unidades de terapia intensiva. Quanto a sensibilidade do Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit este apresentou uma variação de 93 a 100% e a especificidade foi de 89 a 100% sendo considerado um instrumento valioso na detecção, caracterização e controle do delirium e suas repercussões. Além disso, sua utilização permite o controle mais eficaz dos pacientes graves que apresentam o distúrbio ou riscos para desenvolvê-lo.

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    Confusion assessment method para analisar delirium em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura

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