Dor Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Avaliação de dor do recém-nascido durante punção arterial: estudo observacional analítico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):434-439

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação de dor do recém-nascido durante punção arterial: estudo observacional analítico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):434-439

    DOI 10.5935/0103-507X.20210058

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a intensidade de dor durante a punção arterial realizada em recém-nascidos internados em uma unidade de cuidados progressivos neonatais e avaliar a percepção do profissional em relação à dor neonatal.

    Métodos:

    Estudo observacional analítico, em que foram observadas 62 punções arteriais realizadas em 35 neonatos. Avaliou-se a dor durante a coleta pela escala Premature Infant Pain Profile. Os profissionais responsáveis pela coleta avaliaram a dor pela escala numérica verbal de zero a dez. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva por meio do programa Statistical Package for the Social Science.

    Resultados:

    Entre os recém-nascidos, 30,6% (n = 19) não tiveram dor ou tiveram dor leve (0 - 6), 24,2% (n = 15) apresentaram dor leve a moderada (7 - 11) e 45,2% (28) dor intensa (12 - 21). Constatou-se que os profissionais identificam a dor durante o procedimento.

    Conclusão:

    A punção arterial é considerada um procedimento doloroso e pode resultar em dor leve a intensa, sendo necessária a adoção de estratégias sistematizadas de avaliação, possibilitando a intervenção terapêutica adequada.

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  • Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):66-71

    Resumo

    Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):66-71

    DOI 10.5935/0103-507X.20200011

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar temporalmente o estímulo doloroso em prematuros com o uso de três escalas de mensuração de dor neonatal.

    Métodos:

    Foram observados 83 prematuros durante a aspiração de vias aéreas por três avaliadores (E1, E2 e E3) utilizando três escalas de avaliação da dor (Neonatal Facial Coding System - NFCS; Neonatal Infant Pain Scale - NIPS; e Premature Infant Pain Profile - PIPP) em cinco momentos: T1 (antes da aspiração de vias aéreas), T2 (durante a aspiração de vias aéreas), T3 (1 minuto após a aspiração de vias aéreas), T4 (3 minutos após a aspiração de vias aéreas) e T5 (5 minutos após a aspiração de vias aéreas). Utilizaram-se o Light’s Kappa (concordância entre examinadores e entre as escalas em cada tempo) e teste de McNemar (comparação entre os tempos), considerando-se p < 0,05.

    Resultados:

    Houve diferença significativa entre T1 e T2 para os três examinadores nas três escalas. Em T3, observou-se dor em 22,9%/E1, 28,9%/E2 e 24,1%/E3 de acordo com a NFCS; 22,9%/E1, 21,7%/E2 e 16,9%/E3, conforme a NIPS e 49,4%/E1, 53,9%/E2 e 47%/E3 considerando a PIPP dos prematuros. Houve diferença entre T1 e T3 nas três escalas, exceto para dois examinadores na PIPP (E2: p = 0,15/ E3: p = 0,17). Ao comparar T4 e T5 ao T1, não houve diferença em nenhuma das três escalas.

    Conclusão:

    Os prematuros necessitaram de pelo menos 3 minutos para retornarem ao seu estado inicial de repouso (sem dor).

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    Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
  • Behavioral Pain Scale e Critical Care Pain Observation Tool para avaliação da dor em pacientes graves intubados orotraquealmente. Revisão sistemática da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(4):571-581

    Resumo

    Behavioral Pain Scale e Critical Care Pain Observation Tool para avaliação da dor em pacientes graves intubados orotraquealmente. Revisão sistemática da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(4):571-581

    DOI 10.5935/0103-507X.20190070

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever a adequação de duas escalas comportamentais, a Behavioral Pain Scale e a Critical Care Pain Observation Tool, para a avaliação da dor em pacientes intubados orotraquealmente, internados em unidades de terapia intensiva.

    Método:

    Utilizando a metodologia recomendada pelo Centro Cochrane, foi realizada revisão sistemática da literatura, na base de dados eletrônica EBSCO host (CINAHL Complete, MEDLINE®Complete, Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Library, Information Science & Technology Abstracts, MedicLatina). Foram realizadas duas pesquisas com os seguintes termos em inglês no campo de pesquisa: "behavioral pain scale" AND "critical care pain observation tool" AND "behavioral pain scale" OR "critical care pain observation tool". Dois revisores independentes realizaram a avaliação crítica, a extração e a síntese dos dados.

    Resultados:

    Foram incluídos 15 estudos que evidenciaram que a Behavioral Pain Scale e a Critical Care Pain Observation Tool eram duas escalas válidas e confiáveis para a avaliação da dor em pacientes intubados orotraquealmente e internados em unidade de terapia intensiva. As escalas apresentaram propriedades psicométricas semelhantes, bem como boa confiabilidade.

    Conclusão:

    Ambas as escalas são adequadas para a avaliação da dor em pacientes intubados orotraquealmente, internados em unidade de terapia intensiva, contudo, apresentam limitações em populações específicas como doentes vítimas de trauma, queimados e do foro neurocirurgico. É sugerida a realização de mais estudos sobre o tema e em populações específicas.

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    Behavioral Pain Scale e Critical Care Pain Observation Tool para avaliação da dor em pacientes graves intubados orotraquealmente. Revisão sistemática da literatura
  • Implantação de um protocolo de manejo de dor e redução do consumo de opioides na unidade de terapia intensiva: análise de série temporal interrompida

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(4):447-455

    Resumo

    Implantação de um protocolo de manejo de dor e redução do consumo de opioides na unidade de terapia intensiva: análise de série temporal interrompida

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(4):447-455

    DOI 10.5935/0103-507X.20190085

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar o impacto de um protocolo de manejo da dor e redução do consumo de opioides no consumo geral de opioides e nos desfechos clínicos.

    Métodos:

    Estudo em centro único, quasi-experimental, retrospectivo, de coortes antes e depois. Utilizamos uma série temporal interrompida para analisar as alterações no nível e na tendência de utilização de diferentes analgésicos. Foram usadas comparações bivariadas nas coortes antes e depois, regressão logística e regressão quantílica para estimativas ajustadas.

    Resultados:

    Incluímos 988 pacientes no período pré-intervenção e 1.838 no período pós-intervenção. O consumo de fentanil teve ligeiro aumento gradual antes da intervenção (β = 16; IC95% 7 - 25; p = 0,002), porém diminuiu substancialmente em nível com a intervenção (β = - 128; IC95% -195 - -62; p = 0,001) e, a partir de então, caiu progressivamente (β = - 24; IC95% -35 - -13; p < 0,001). Houve tendência crescente de utilização de dipirona. A duração da ventilação mecânica foi significantemente menor (diferença mediana: - 1 dia; IC95% -1 - 0; p < 0,001), especialmente para pacientes mecanicamente ventilados por períodos mais longos (diferença no 50º percentil: -0,78; IC95% -1,51 - -0,05; p = 0,036; diferença no 75º percentil: -2,23; IC95% -3,47 - -0,98; p < 0,001).

    Conclusão:

    Um protocolo de manejo da dor conseguiu reduzir o consumo de fentanil na unidade de terapia intensiva. Esta estratégia se associou com menor duração da ventilação mecânica.

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    Implantação de um protocolo de manejo de dor e redução do consumo de opioides na unidade de terapia intensiva: análise de série temporal interrompida
  • Comparações e correlações da intensidade da dor e da força muscular periférica e respiratória no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(4):479-486

    Resumo

    Comparações e correlações da intensidade da dor e da força muscular periférica e respiratória no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(4):479-486

    DOI 10.5935/0103-507X.20180069

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a força da musculatura respiratória e periférica após cirurgia cardíaca, e comparar as modificações nestas variáveis no terceiro e no sexto dias pós-operatórios.

    Métodos:

    Recrutaram-se 46 pacientes, dos quais 29 eram homens, com média de idade de 60,50 anos (DP = 9,20). Foram submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio 36 pacientes, cinco pacientes foram submetidos à substituição de válvula aórtica, e outros cinco à substituição da válvula mitral.

    Resultados:

    Observaram-se redução significante da força da musculatura respiratória e periférica, e significante aumento da intensidade da dor no terceiro e no sexto dias pós-operatórios (p < 0,05), exceto para a variável pressão inspiratória máxima. No sexto dia pós-operatório, os valores da pressão inspiratória máxima já tinham nível similar aos do período pré-operatório e aos valores previstos (p > 0,05). Ocorreu associação entre a força da musculatura periférica, especificamente entre a pressão expiratória máxima no pré-operatório (rs = 0,383; p = 0,009), no terceiro dia pós-operatório (rs = 0,468; p = 0,001) e no sexto dia pós-operatório (rs = 0,311; p = 0,037). Os tamanhos de efeitos foram coerentes em nível moderado à grande para força muscular respiratória, escores segundo a escala Medical Research Council e a Escala Visual Analógica, em particular entre a avaliação pré-operatória e a do sexto dia pós-operatório.

    Conclusão:

    Após cirurgia cardíaca, ocorre diminuição da força muscular respiratória e periférica. Além disto, a pressão expiratória máxima é a variável mais associada com a força muscular periférica. Essas variáveis, especialmente a força muscular respiratória e periférica, devem ser consideradas pelos profissionais que atuam no ambiente de terapia intensiva.

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    Comparações e correlações da intensidade da dor e da força muscular periférica e respiratória no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca
  • Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):413-419

    Resumo

    Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):413-419

    DOI 10.5935/0103-507X.20160074

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a incidência de agitação nos primeiros 7 dias após admissão à unidade de terapia intensiva, seus fatores de risco e associação com desfechos clínicos.

    Métodos:

    Estudo de coorte unicêntrico prospectivo que incluiu maiores 18 anos, admitidos à unidade de terapia intensiva há menos de 24 horas e com previsão de permanência superior a 48 horas. Agitação psicomotora foi definida como pontuação igual ou superior a +2 na Escala de Agitação e Sedação de Richmond ou episódio de agitação, ou registro de uso de medicação específica na ficha clínica.

    Resultados:

    Ocorreu agitação em 31,8% dos 113 pacientes incluídos. Na análise multivariada, delirium (OR = 24,14; IC95% 5,15 - 113,14; p < 0,001), dor moderada ou intensa (OR = 5,74; IC95% 1,73 - 19,10; p = 0,004), ventilação mecânica (OR = 10,14; IC95% 2,93 - 35,10; p < 0,001) e tabagismo (OR = 4,49; IC95% 1,33 - 15,17; p = 0,015) foram independentemente associados a maior risco de desenvolver de agitação. Por outro lado, hiperlactatemia associou-se a um menor risco de ocorrência de agitação (OR = 0,169; IC95% 0,04 - 0,77; p = 0,021). Pacientes agitados tiveram menor tempo livre de ventilação mecânica em 7 dias (p = 0,003).

    Conclusão:

    A incidência de agitação nos 7 primeiros dias de internação em unidade de terapia intensiva foi elevada. Delirium, dor moderada ou intensa, ventilação mecânica e tabagismo foram fatores de risco independentes para o desenvolvimento de agitação. Pacientes agitados tiveram menor tempo livre de ventilação mecânica nos 7 primeiros dias.

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    Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos
  • Os efeitos da posição canguru em resposta aos procedimentos dolorosos em recém-nascidos pré-termo: uma revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):370-373

    Resumo

    Os efeitos da posição canguru em resposta aos procedimentos dolorosos em recém-nascidos pré-termo: uma revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):370-373

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300016

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    Apesar de ser conhecido que recém-nascidos de baixo peso são capazes de vivenciar a dor, muitos procedimentos de rotina ainda são realizados sem o uso de analgésicos farmacológicos ou não farmacológicos. A posição canguru é uma estratégia de baixo custo e pode ser utilizado como medida de escolha no manejo da dor de recém-nascidos pré-termos. Torna-se importante encorajar a prática desse método pelas mães, uma vez que é fácil e pode ser realizado antes e durante procedimentos dolorosos invasivos em unidades neonatais contribuindo para a redução álgica

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  • Anestesia tópica em recém nascidos prematuros: uma reflexão acerca da subutilização deste recurso na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):69-76

    Resumo

    Anestesia tópica em recém nascidos prematuros: uma reflexão acerca da subutilização deste recurso na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):69-76

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000100012

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    Recém nascidos prematuros são submetidos a muitos procedimentos invasivos dolorosos durante o período de internação, necessários à manutenção da estabilidade clínica. Uma boa opção a ser considerada no tratamento de intervenções que causam dor de intensidade leve a moderada é a anestesia tópica, que tem como vantagem a ausência de efeitos sistêmicos. No Brasil o medicamento tópico disponível e mais utilizado para essa situação é a mistura eutética de lidocaína e prilocaína (EMLA®). Sua eficácia para o tratamento da dor durante procedimentos cutâneos é bem estabelecida em crianças e adultos. A utilização em neonatos tem sido investigada pela comunidade científica também em decorrência do risco aumentado para desenvolvimento de metemoglobinemia. Os procedimentos mais realizados em recém-nascidos nos quais a anestesia tópica poderia ser indicada como terapia principal são: punção venosa e arterial, punção de calcanhar, punção lombar e a instalação de cateter percutâneo. Os estudos realizados até então tem levado a diferentes conclusões, dependendo principalmente do procedimento a ser realizado e em função de metodologias muito diversificadas. A alternativa de uma avaliação direta da experiência dolorosa poderia minimizar o viés metodológico permitindo uma avaliação mais precisa da eficácia da anestesia tópica assim como comparar os métodos indiretos utilizados até então.

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    Anestesia tópica em recém nascidos prematuros: uma reflexão acerca da subutilização deste recurso na prática clínica

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