Unidades de terapia intensiva neonatal Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Relato Clínico

    Trinitrato de glicerilo tópico para aumentar o diâmetro da artéria radial em recém-nascidos: protocolo de estudo de um ensaio clínico randomizado

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240235en

    Resumo

    Relato Clínico

    Trinitrato de glicerilo tópico para aumentar o diâmetro da artéria radial em recém-nascidos: protocolo de estudo de um ensaio clínico randomizado

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240235en

    DOI 10.62675/2965-2774.20240235-pt

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    RESUMO

    Histórico:

    Os recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal necessitam de canulação arterial para monitoramento hemodinâmico e coleta de sangue. O acesso arterial é obtido por meio de cateterização das artérias umbilicais ou periféricas. A canulação da artéria periférica é realizada em recém-nascidos em estado grave, mas a localização e a canulação da artéria são, muitas vezes, desafiadoras e sem sucesso. Assim, o aumento do diâmetro interno e a prevenção do vasoespasmo são importantes para o sucesso da canulação da artéria periférica em recém-nascidos. O trinitrato de glicerilo tópico tem o potencial de aumentar o sucesso da canulação ao relaxar a musculatura lisa arterial e, dessa forma, aumentar o diâmetro interno. Nosso objetivo é realizar um ensaio piloto controlado e randomizado para avaliar a eficácia e segurança do trinitrato de glicerilo tópico no aumento do diâmetro da artéria radial em recém-nascidos.

    Métodos/Desenho:

    Este estudo será um estudo de centro único, cego para o observador, randomizado, controlado por placebo, conduzido na unidade de terapia intensiva neonatal do Perth Children's Hospital, Austrália Ocidental. Serão recrutados 60 bebês nascidos com mais de 34 semanas de gestação, internados para cirurgia eletiva ou por razões médicas e para os quais é necessária a colocação de um acesso arterial periférico para coleta de amostras ou monitoramento da pressão arterial, após a obtenção do consentimento informado dos pais. O desfecho primário será a mudança no diâmetro arterial radial basal e pós-intervenção. Os desfechos secundários serão a alteração absoluta e percentual basal no diâmetro arterial radial em ambos os membros e a segurança (hipotensão e metemoglobinemia).

    Discussão:

    Este será o primeiro estudo controlado e randomizado a avaliar o uso de trinitrato de glicerilo tópico para facilitar a canulação da artéria periférica em recém-nascidos. Se nosso estudo-piloto randomizado e controlado confirmar os benefícios dos adesivos de trinitrato de glicerilo, ele abrirá caminho para grandes estudos multicêntricos randomizados e controlados nesse campo.

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  • Artigo Original

    Avaliação de dor do recém-nascido durante punção arterial: estudo observacional analítico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):434-439

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação de dor do recém-nascido durante punção arterial: estudo observacional analítico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):434-439

    DOI 10.5935/0103-507X.20210058

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a intensidade de dor durante a punção arterial realizada em recém-nascidos internados em uma unidade de cuidados progressivos neonatais e avaliar a percepção do profissional em relação à dor neonatal.

    Métodos:

    Estudo observacional analítico, em que foram observadas 62 punções arteriais realizadas em 35 neonatos. Avaliou-se a dor durante a coleta pela escala Premature Infant Pain Profile. Os profissionais responsáveis pela coleta avaliaram a dor pela escala numérica verbal de zero a dez. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva por meio do programa Statistical Package for the Social Science.

    Resultados:

    Entre os recém-nascidos, 30,6% (n = 19) não tiveram dor ou tiveram dor leve (0 - 6), 24,2% (n = 15) apresentaram dor leve a moderada (7 - 11) e 45,2% (28) dor intensa (12 - 21). Constatou-se que os profissionais identificam a dor durante o procedimento.

    Conclusão:

    A punção arterial é considerada um procedimento doloroso e pode resultar em dor leve a intensa, sendo necessária a adoção de estratégias sistematizadas de avaliação, possibilitando a intervenção terapêutica adequada.

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  • Prescrição de medicamentos off-label e sem licença para prematuros de unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):266-275

    Resumo

    Prescrição de medicamentos off-label e sem licença para prematuros de unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):266-275

    DOI 10.5935/0103-507X.20210034

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar o uso de medicamentos off-label e sem licença em recém-nascidos prematuros hospitalizados em unidade de terapia intensiva neonatal.

    Métodos:

    Estudo de coorte não concorrente, incluindo prematuros admitidos em três unidades de terapia intensiva neonatais, nos anos de 2016 e 2017, acompanhados durante o período neonatal. O uso de medicamentos e o número foram registrados para todo o período e classificados segundo a Anatomical Therapeutic Chemical. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas dos dados para avaliar associações entre o número de medicamentos utilizados (total, off-label e sem licença) e as variáveis explicativas de interesse.

    Resultados:

    Os 400 neonatos prematuros utilizaram 16.143 medicamentos, com 86 especialidades diferentes; 51,9% desses itens foram classificados como off-label e 23,5% como sem licença. Os mais prescritos foram gentamicina e ampicilina (17,5% e 15,5% dos off-label, respectivamente) e cafeína (75,5% dos não licenciados). O estudo demonstrou associações significativas do uso de medicamentos off-label com a menor idade gestacional, baixo peso ao nascer, menor escore de Apgar no quinto minuto, manobra de reanimação avançada em sala de parto e óbito. Com os medicamentos não licenciados, foram verificadas associações com a menor idade gestacional, baixo peso ao nascer e escore de Apgar no quinto minuto menor que 7.

    Conclusão:

    Os neonatos internados em unidades de terapia intensiva neonatais são muito expostos ao uso de medicamentos off-label e sem licença. Tornam-se necessários mais investimentos em estudos para alcançar maior segurança e qualidade da terapêutica medicamentosa empregada em neonatologia.

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    Prescrição de medicamentos off-label e sem licença para prematuros de unidade de terapia intensiva neonatal
  • Primeira recomendação brasileira de fisioterapia para estimulação sensório-motora de recém-nascidos e lactentes em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):12-30

    Resumo

    Primeira recomendação brasileira de fisioterapia para estimulação sensório-motora de recém-nascidos e lactentes em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):12-30

    DOI 10.5935/0103-507X.20210002

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    RESUMO

    Objetivo:

    Apresentar as diretrizes de estimulação sensório-motora para recém-nascidos e lactentes em unidade de terapia intensiva.,

    Métodos:

    Trata-se de um método de delineamento misto com revisão sistemática da literatura e recomendações com base na evidência científica e opiniões de fisioterapeutas especialistas em fisioterapia neonatal de estudos publicados entre 2010 e 2018 nas bases de dados MEDLINE® e Cochrane, que incluiu recém-nascidos (pré-termo e a termo) e lactentes (entre 28 dias e 6 meses de idade) admitidos à unidade de terapia intensiva e submetidos a métodos de estimulação sensório-motora. Os estudos encontrados foram classificados segundo o escore GRADE por cinco fisioterapeutas em diferentes regiões do país e apresentados em oito congressos científicos para discussão das diretrizes de práticas clínicas.,

    Resultados:

    Foram incluídos 89 artigos para construir as diretrizes de práticas clínicas. Estimulação auditiva, gustatória e contato pele a pele se destacaram por melhorar os sinais vitais, e a massagem terapêutica, assim como a estimulação multimodal tátil-cinestésica por melhorar o peso ou a sucção.,

    Conclusão:

    Embora todas a modalidades tenham boas avaliações para controle da dor ou do estresse, é recomendado que os procedimentos de estimulação sensório-motora sejam adaptados às necessidades específicas da criança, e as intervenções sejam realizadas por profissionais experientes.

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    Primeira recomendação brasileira de fisioterapia para estimulação sensório-motora de recém-nascidos e lactentes em unidade de terapia intensiva
  • Frequência e caracterização da utilização de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva neonatais e pediátricas do Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):235-243

    Resumo

    Frequência e caracterização da utilização de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva neonatais e pediátricas do Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):235-243

    DOI 10.5935/0103-507X.20200038

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar as unidades de terapia intensiva neonatais, pediátricas e mistas (neonatais e pediátricas) no Brasil que utilizam cânulas traqueais com balonete na prática clínica, e descrever as características relacionadas à utilização de protocolos e monitoração.

    Métodos:

    Para identificação das unidades de terapia intensiva no Brasil, foi acessado o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, e foram obtidas informações de 693 unidades de terapia intensiva cadastradas. Trata-se de estudo transversal analítico do tipo survey realizado por questionário eletrônico enviado para 298 unidades de terapia intensiva neonatais, pediátricas e mistas do Brasil.

    Resultados:

    Este estudo analisou 146 questionários (49,3% de unidades de terapia intensiva neonatais, 35,6% de unidades de terapia intensiva pediátricas e 15,1% de unidades de terapia intensiva pediátricas mistas). A maioria das unidades participantes (78/146) utilizou cânulas traqueais com balonete, com predomínio de uso nas unidades de terapia intensiva pediátricas (52/78). A maioria das unidades que utilizou cânulas traqueais com balonete aplicou protocolo de monitoração da pressão do balonete (45/78). O uso de protocolos de monitoração do balonete foi observado nas unidades de terapia intensiva com Serviço de Fisioterapia exclusivo da unidade (38/61) e naquelas com tempo de atuação do fisioterapeuta 24 horas/dia (25/45). A causa de falha de extubação mais frequentemente relacionada ao uso de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva pediátricas foi a obstrução de vias aéreas superiores.

    Conclusão:

    Nesta enquete, houve predomínio do uso de cânulas traqueais com balonete e da aplicação de protocolo de monitoração da pressão do balonete em unidades de terapia intensiva pediátricas. A utilização de protocolo de monitoração foi mais frequente em unidades de terapia intensiva com fisioterapeuta exclusivo e com tempo de atuação 24 horas/dia.

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    Frequência e caracterização da utilização de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva neonatais e pediátricas do Brasil
  • Atelectasia e alterações pulmonares em recém-nascidos prematuros no período neonatal: laudo radiológico cego e achados clínicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):347-353

    Resumo

    Atelectasia e alterações pulmonares em recém-nascidos prematuros no período neonatal: laudo radiológico cego e achados clínicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):347-353

    DOI 10.5935/0103-507X.20190047

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    RESUMO

    Objetivo:

    Verificar a ocorrência e as características de atelectasias, opacidades, hipotransparências e infiltrados pulmonares evidenciados ao raio X de tórax dos recém-nascidos prematuros, de uma unidade de terapia intensiva neonatal.

    Métodos:

    Trata-se de estudo observacional transversal. No período de agosto a dezembro de 2017 foram analisadas todas as radiografias de tórax de recém-nascidos. Foram incluídas no estudo as radiografias de tórax de recém-nascidos prematuros com idade gestacional até 36 semanas, no período neonatal que apresentassem alterações evidentes na imagem ou suspeita de alterações, que fossem confirmadas após laudo do médico radiologista. As alterações radiológicas foram associadas com possíveis fatores predisponentes.

    Resultados:

    No período, foram realizadas 450 radiografias nos recém-nascidos prematuros, sendo que, em 37, foram descritas quatro alterações: 12 (2,66%) descritas como opacidades, 11 (2,44%) como atelectasias, 10 (2,22%) como infiltrados pulmonares e 4 (0,88%) como hipotransparências. Observou-se maior ocorrência das atelectasias no pulmão direito (81,8%). Dentre as radiografias com alterações, 25 (67,6%) recém-nascidos estavam sob o uso da ventilação mecânica invasiva.

    Conclusão:

    Considerando o laudo radiológico, as alterações observadas têm ocorrências sem diferença estatisticamente significante. A atelectasia não foi a alteração mais encontrada. Os fatores que podem ter predisposto ao aparecimento das alterações foram a prematuridade extrema, o baixo peso, o sexo masculino, o mal posicionamento da cânula endotraqueal e o uso de ventilação mecânica invasiva.

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    Atelectasia e alterações pulmonares em recém-nascidos prematuros no período neonatal: laudo radiológico cego e achados clínicos
  • Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):21-26

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    Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):21-26

    DOI 10.5935/0103-507X.20190007

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever e quantificar as estratégias farmacológicas e não farmacológicas utilizadas para alívio da dor/estresse de recém-nascidos durante a hospitalização em unidades neonatais.

    Métodos:

    Estudo quantitativo, descritivo longitudinal desenvolvido com 50 recém-nascidos admitidos e acompanhados até a alta da unidade neonatal.

    Resultados:

    Foram registrados 9.948 procedimentos dolorosos/estressantes, média de 11,25 (± 6,3) por dia por neonato. Foram registradas 11.722 intervenções para controle e alívio da dor, sendo 11.495 (98,1%) estratégias não farmacológicas e 227 (1,9%) farmacológicas. Cada neonato recebeu, em média, 235 intervenções de controle e tratamento da dor em sua hospitalização, sendo 13 intervenções não farmacológicas por dia e uma intervenção farmacológica a cada 2 dias.

    Conclusão:

    Os neonatos receberam poucas medidas específicas para o alívio da dor, considerando o elevado número de procedimentos dolorosos e estressantes ao longo da internação. Nesse sentido, considera-se essencial a implementação de protocolos efetivos que visam ao alívio da dor.

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  • Problemas relacionados a medicamentos antimicrobianos em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):331-336

    Resumo

    Problemas relacionados a medicamentos antimicrobianos em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):331-336

    DOI 10.5935/0103-507X.20170040

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar os principais problemas relacionados a medicamentos em neonatos sob uso de antimicrobianos.

    Métodos:

    Estudo observacional, prospectivo e longitudinal. Os problemas relacionados a medicamentos foram classificados de acordo com a versão 6.2 da Pharmaceutical Care Network Europe Foundation. Foi executada análise descritiva, na qual as variáveis clínicas e terapêuticas foram apresentadas por frequências absolutas e relativas, ou por média e desvio padrão, conforme apropriado.

    Resultados:

    Foram incluídos 152 neonatos com predomínio do sexo masculino (58,5%), idade gestacional de 32,7 ± 4,2 semanas e peso de 1.903,1 ± 846,9g. A principal hipótese diagnóstica de infecção foi a sepse precoce (66,5%), detectando-se que 71,7% dos neonatos apresentavam algum fator de risco para infecção. Dentre os neonatos, 33,6% apresentaram pelo menos um problema relacionado a medicamento. Destes, 84,8% estavam relacionados à efetividade do tratamento e 15,2% a reações adversas. A principal causa de problemas relacionados a medicamentos foi a escolha da dose, sobretudo dos aminoglicosídeos e das cefalosporinas.

    Conclusão:

    O uso de antimicrobianos em terapia intensiva neonatal relaciona-se principalmente a problemas relacionados a medicamentos de efetividade, predominando a prescrição de antimicrobianos em subdose, sobretudo os aminoglicosídeos.

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