Intubação intratraqueal/instrumentação Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Frequência e caracterização da utilização de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva neonatais e pediátricas do Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):235-243

    Resumo

    Frequência e caracterização da utilização de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva neonatais e pediátricas do Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):235-243

    DOI 10.5935/0103-507X.20200038

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar as unidades de terapia intensiva neonatais, pediátricas e mistas (neonatais e pediátricas) no Brasil que utilizam cânulas traqueais com balonete na prática clínica, e descrever as características relacionadas à utilização de protocolos e monitoração.

    Métodos:

    Para identificação das unidades de terapia intensiva no Brasil, foi acessado o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, e foram obtidas informações de 693 unidades de terapia intensiva cadastradas. Trata-se de estudo transversal analítico do tipo survey realizado por questionário eletrônico enviado para 298 unidades de terapia intensiva neonatais, pediátricas e mistas do Brasil.

    Resultados:

    Este estudo analisou 146 questionários (49,3% de unidades de terapia intensiva neonatais, 35,6% de unidades de terapia intensiva pediátricas e 15,1% de unidades de terapia intensiva pediátricas mistas). A maioria das unidades participantes (78/146) utilizou cânulas traqueais com balonete, com predomínio de uso nas unidades de terapia intensiva pediátricas (52/78). A maioria das unidades que utilizou cânulas traqueais com balonete aplicou protocolo de monitoração da pressão do balonete (45/78). O uso de protocolos de monitoração do balonete foi observado nas unidades de terapia intensiva com Serviço de Fisioterapia exclusivo da unidade (38/61) e naquelas com tempo de atuação do fisioterapeuta 24 horas/dia (25/45). A causa de falha de extubação mais frequentemente relacionada ao uso de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva pediátricas foi a obstrução de vias aéreas superiores.

    Conclusão:

    Nesta enquete, houve predomínio do uso de cânulas traqueais com balonete e da aplicação de protocolo de monitoração da pressão do balonete em unidades de terapia intensiva pediátricas. A utilização de protocolo de monitoração foi mais frequente em unidades de terapia intensiva com fisioterapeuta exclusivo e com tempo de atuação 24 horas/dia.

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  • Atividade antibacteriana de tubos endotraqueais revestidos com dióxido de titânio padrão e dopados com nitrogênio: um estudo in vitro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):55-62

    Resumo

    Atividade antibacteriana de tubos endotraqueais revestidos com dióxido de titânio padrão e dopados com nitrogênio: um estudo in vitro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):55-62

    DOI 10.5935/0103-507X.20170009

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a atividade antibacteriana contra Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa de dois revestimentos endotraqueais com nanopartículas e fotocatálise sob luz visível.

    Métodos:

    Testaram-se dois tipos de nanopartículas de titânio: anatase padrão (TiO2) e TiO2 nano-dopada (N-TiO2). As nanopartículas foram colocadas em superfície interna de segmentos de tubos endotraqueais comerciais, aplicadas sobre um filtro de acetato de celulose; os tubos endotraqueais controle foram deixados sem revestimento de nanopartículas. Em cada tubo endotraqueal foi inoculado um total de 150 unidades formadoras de colônia e, a seguir, estes foram expostos a uma fonte de luz fluorescente (3700 lux, comprimento de onda de 300 - 700nm) por 5, 10, 20, 40, 60 e 80 minutos. Contaram-se as Unidades Formadoras de Colônia após 24 horas de incubação a 37ºC. A inativação bacteriana foi calculada como a redução porcentual do crescimento bacteriano em comparação a tubos não expostos à luz.

    Resultados:

    Na ausência de luz, não se observou qualquer atividade antibacteriana relevante contra qualquer das cepas estudadas. Para P. aeruginosa, ambos os revestimentos tiveram inativação bacteriana mais elevada do que o controle em qualquer dos momentos de avaliação (p < 0,001), sendo que não se observaram diferenças entre o revestimento padrão e nano-dopado. Para S. aureus, a inativação foi maior que os controles, começando a partir de 5 minutos para nano-dopado (p = 0,018) e 10 minutos para o revestimento padrão (p = 0,014); a inativação com a forma nano-dopada foi maior do que com a forma padrão aos 20 minutos (p < 0,001), 40 minutos (p < 0,001) e 60 minutos (p < 0,001).

    Conclusões:

    O revestimento com nanopartículas de titânio comercial padrão e nano-dopado inibiu o crescimento bacteriano sob a luz fluorescente visível. o revestimento nano-dopado teve maior atividade antibacteriana contra S. aureus em comparação à atividade observada com o revestimento com anatase padrão.

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  • Avaliação de dispositivos médicos nas radiografias de tórax em unidades de terapia intensiva – tempo de prestar atenção!

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):330-334

    Resumo

    Avaliação de dispositivos médicos nas radiografias de tórax em unidades de terapia intensiva – tempo de prestar atenção!

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):330-334

    DOI 10.5935/0103-507X.20160056

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar e avaliar o posicionamento correto dos dispositivos médicos mais comumente utilizados, observados nas radiografias de tórax de pacientes durante a permanência em unidade de terapia intensiva de nosso centro.

    Métodos:

    Foi realizada uma pesquisa bibliográfica quanto aos critérios utilizados para avaliar o posicionamento correto dos dispositivos médicos nas radiografias de tórax. Avaliamos todas as radiografias de tórax realizadas na unidade de terapia intensiva de nosso centro durante um período de 18 meses. Incluíram-se todas as admissões nas quais foi realizada uma radiografia do tórax na unidade de terapia intensiva, nas quais fosse identificável a presença de pelo menos um dispositivo médico. Para análise, selecionou-se uma radiografia por admissão. As radiografias foram avaliadas por um observador independente.

    Resultados:

    De um total de 2.312 radiografias analisadas, 568 foram incluídas neste estudo. Identificaram-se diversos dispositivos médicos, incluindo eletrodos de monitoramento, tubos endotraqueais, cânulas de traqueostomia, cateteres venosos centrais, marca-passos e próteses valvares cardíacas. Dentre os cateteres venosos centrais identificados, 33,6% dos subclávios e 23,8% dos jugulares estavam mal posicionados. Dentre os tubos endotraqueais, 19,9% estavam mal posicionados, enquanto todas as cânulas de traqueostomia tinham posicionamento correto.

    Conclusão:

    Frequentemente se identificam, na radiografia de tórax realizada em pacientes na unidade de terapia intensiva, cateteres venosos e tubos endotraqueais mal posicionados. Isso é importante, pois dispositivos mal posicionados podem se relacionar a eventos adversos. Estudos futuros devem investigar possíveis associações entre o mau posicionamento dos dispositivos e eventos adversos.

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    Avaliação de dispositivos médicos nas radiografias de tórax em unidades de terapia intensiva – tempo de prestar atenção!
  • Manômetros artesanais não medem com precisão a pressão de balão dos tubos endotraqueais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(3):228-234

    Resumo

    Manômetros artesanais não medem com precisão a pressão de balão dos tubos endotraqueais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(3):228-234

    DOI 10.5935/0103-507X.20150037

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    RESUMO

    Objetivo:

    Testar a concordância entre dispositivos artesanais e um manômetro especificamente projetado para esse fim.

    Métodos:

    Testamos em 79 sujeitos a concordância entre as mensurações realizadas com 2 dispositivos artesanalmente adaptados para medir a pressão de balão dos tubos endotraqueais e as obtidas com uso de um manômetro específico para esse fim. A pressão de balão foi medida com um manômetro comercial e com dois dispositivos artesanais montados a partir de esfigmomanômetro aneroides. Os dados foram comparados utilizando os testes de Wilcoxon e Spearman, o coeficiente de correlação intraclasse e a análise do limite de concordância.

    Resultados:

    As pressões do balão medidas com os dispositivos artesanais foram significantemente diferentes das medidas obtidas com o dispositivo comercial (as pressões foram mais elevadas nas mensurações obtidas com o dispositivo artesanal 1 e mais baixas nas avaliações realizadas com o dispositivo artesanal 2). O coeficiente de correlação intraclasse entre o dispositivo comercial e os dispositivos 1 e 2 foi excelente (0,8; p < 0,001) e bom (0,66; p < 0,001), respectivamente. No entanto, os gráficos de Bland-Altman demonstraram limites amplos de concordância entre os dispositivos 1 e 2 e o dispositivo comercial.

    Conclusão:

    Os manômetros artesanais não proporcionam mensurações precisas da pressão do balão, quando comparados a um dispositivo específico para esse fim e, portanto, não devem ser utilizados na avaliação de pacientes mecanicamente ventilados em substituição aos manômetros comerciais específicos para avaliação da pressão do balão.

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