analgesia Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Abordagem da sedação, da analgesia e do delirium em Portugal: inquérito nacional e estudo de prevalência

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):227-236

    Resumo

    Artigo Original

    Abordagem da sedação, da analgesia e do delirium em Portugal: inquérito nacional e estudo de prevalência

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):227-236

    DOI 10.5935/0103-507X.20220020-en

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar as práticas atuais de cuidados intensivos em Portugal quanto à analgesia, à sedação e ao delirium, com base em uma comparação entre as atividades relatadas e a prática clínica diária.

    Métodos:

    Inquérito nacional em que os médicos foram convidados a relatar sua prática em relação à analgesia, à sedação e ao delirium em unidades de terapia intensiva. Para analisar a prática diária, realizou-se um estudo de prevalência pontual.

    Resultados:

    Responderam ao inquérito 117 médicos, e 192 pacientes foram incluídos no estudo de prevalência pontual. O inquérito e o estudo de prevalência mostraram uma avaliação generalizada do nível de sedação (92%; 88,5%). A Escala de Agitação e Sedação de Richmond foi a mais reportada e utilizada (41,7%; 58,2%), e o propofol foi o medicamento mais reportado e utilizado (91,4%; 58,6%). A prescrição de midazolam foi relatada por 68,4% dos respondentes, mas o estudo de prevalência pontual revelou a sua utilização em 27,6%.

    Conclusão:

    Os resultados do inquérito não refletiram com precisão as práticas habituais nas unidades de terapia intensiva portuguesas, tal como relatado no estudo de prevalência pontual. Devem ser feitos esforços principalmente para evitar o excesso de sedação e promover a avaliação do delirium.

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    Abordagem da sedação, da analgesia e do delirium em Portugal: inquérito nacional e estudo de prevalência
  • Artigo de Revisão

    Uso de cetamina em pacientes críticos: uma revisão narrativa

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):287-294

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Uso de cetamina em pacientes críticos: uma revisão narrativa

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):287-294

    DOI 10.5935/0103-507X.20220027-en

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    RESUMO

    A cetamina é única entre os anestésicos e analgésicos. A droga é um anestésico geral de ação rápida que produz um estado anestésico caracterizado por analgesia profunda, reflexos faríngeolaríngeos preservados, tônus músculo esquelético normal ou ligeiramente aumentado, estimulação cardiovascular e respiratória e, ocasionalmente, insuficiência respiratória transitória e mínima. Estudos demonstraram a eficácia de seu uso em anestesia, na dor, em cuidados paliativos e em cuidados intensivos. Recentemente, tem sido empregada para dores pós-operatórias e crônicas, como coadjuvante em psicoterapia, como tratamento para depressão e transtorno de estresse pós-traumático, como sedativo para procedimentos cirúrgicos e como tratamento para condições clínicas respiratórias e/ou neurológicas. Apesar de ser um medicamento seguro e amplamente utilizado, muitos médicos, como intensivistas e emergencistas, não estão cientes das aplicações clínicas atuais da cetamina. O objetivo desta revisão bibliográfica narrativa é apresentar aspectos teóricos e práticos das aplicações clínicas da cetamina em ambientes de unidade de terapia intensiva e serviços de emergência.

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  • Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):21-26

    Resumo

    Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):21-26

    DOI 10.5935/0103-507X.20190007

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever e quantificar as estratégias farmacológicas e não farmacológicas utilizadas para alívio da dor/estresse de recém-nascidos durante a hospitalização em unidades neonatais.

    Métodos:

    Estudo quantitativo, descritivo longitudinal desenvolvido com 50 recém-nascidos admitidos e acompanhados até a alta da unidade neonatal.

    Resultados:

    Foram registrados 9.948 procedimentos dolorosos/estressantes, média de 11,25 (± 6,3) por dia por neonato. Foram registradas 11.722 intervenções para controle e alívio da dor, sendo 11.495 (98,1%) estratégias não farmacológicas e 227 (1,9%) farmacológicas. Cada neonato recebeu, em média, 235 intervenções de controle e tratamento da dor em sua hospitalização, sendo 13 intervenções não farmacológicas por dia e uma intervenção farmacológica a cada 2 dias.

    Conclusão:

    Os neonatos receberam poucas medidas específicas para o alívio da dor, considerando o elevado número de procedimentos dolorosos e estressantes ao longo da internação. Nesse sentido, considera-se essencial a implementação de protocolos efetivos que visam ao alívio da dor.

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  • Delirium em uma unidade de terapia intensiva latino-americana. Estudo prospectivo em coorte em pacientes em ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):337-345

    Resumo

    Delirium em uma unidade de terapia intensiva latino-americana. Estudo prospectivo em coorte em pacientes em ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):337-345

    DOI 10.5935/0103-507X.20170058

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    RESUMO

    Objetivo:

    Estabelecer a prevalência do delirium em uma unidade de terapia intensiva geral e identificar os fatores associados, sua expressão clínica e sua influência no desfecho.

    Métodos:

    Trata-se de um estudo prospectivo de coorte em uma unidade de terapia intensiva clínico-cirúrgica. Avaliamos os pacientes diariamente, com a Richmond Agitation-Sedation Scale e a Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit, com o objetivo de identificar delirium nos pacientes mecanicamente ventilados.

    Resultados:

    Nesta série de casos, a prevalência de delirium foi de 184 pacientes com delirium em um total de 230 pacientes. O subtipo de delirium psicomotor foi hiperativo em 11 pacientes (6%), hipoativo em 9 (5%) e misto em 160 (89%). Uma modelagem de regressão logística múltipla, com delirium como a variável de desfecho dependente (para avaliar os fatores de risco para delirium), revelou que idade acima de 65 anos, histórico de consumo de álcool e dias em uso de ventilação mecânica foram variáveis que se associaram independentemente com o desenvolvimento de delirium. Um modelo de regressão logística múltipla, que utilizou mortalidade hospitalar como variável de desfecho dependente (para estudar os fatores de risco para óbito), mostrou que o índice de severidade da doença, como o aferido segundo o escore Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II, o uso de ventilação mecânica por mais de 7 dias e o número de dias de sedação foram as dependentes preditoras de mortalidade hospitalar mais elevada.

    Conclusão:

    Este estudo latino-americano de coorte confirmou os fatores específicos importantes para delirium e o desfecho óbito entre pacientes admitidos a uma unidade de terapia intensiva geral. Em ambas as análises, identificamos que a duração da ventilação mecânica é um preditor de desfechos desfavoráveis.

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    Delirium em uma unidade de terapia intensiva latino-americana. Estudo prospectivo em coorte em pacientes em ventilação mecânica
  • Implantação de protocolo de redução de sedação profunda baseado em analgesia comprovadamente seguro e factível em pacientes submetidos à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):188-196

    Resumo

    Implantação de protocolo de redução de sedação profunda baseado em analgesia comprovadamente seguro e factível em pacientes submetidos à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):188-196

    DOI 10.5935/0103-507X.20130034

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    INTRODUÇÃO:

    A sedação profunda em pacientes gravemente enfermos se associa a uma maior duração da ventilação mecânica e à permanência mais longa na unidade de terapia intensiva. Diversos protocolos foram utilizados para melhorar esses desfechos. Implantamos e avaliamos um protocolo de sedação baseado em analgesia, direcionado por objetivos e cuidado por enfermeiros, em pacientes gravemente enfermos submetidos à ventilação mecânica.

    MÉTODOS:

    Realizamos um estudo multicêntrico prospectivo em duas fases (antes e depois), que envolveu 13 unidades de terapia intensiva localizadas no Chile. Após uma fase observacional (grupo observacional, N=155), delineamos, implantamos e avaliamos um protocolo de sedação cuidado por enfermeiros, direcionado por objetivos (grupo de intervenção, N=132) para tratar pacientes que necessitaram de ventilação mecânica por mais do que 48 horas. O parâmetro primário de avaliação foi a obtenção de dias livres de ventilador até o dia 28.

    RESULTADOS:

    No grupo de intervenção, a proporção de pacientes com sedação profunda ou coma diminuiu de 55,2 para 44,0%. A incidência de agitação não se alterou entre os períodos, permanecendo em cerca de 7%. Dias livres de ventilador até o dia 28, permanência na unidade de terapia intensiva e mortalidade foram similares em ambos os grupos. Após 1 ano, a presença de sintomas de desordem de estresse pós-traumático nos sobreviventes foi similar entre os grupos.

    CONCLUSÕES:

    Delineamos e implantamos no Chile um protocolo de sedação baseado em analgesia, direcionado por objetivos e cuidado por enfermeiros. Embora não se tenha observado melhora nos principais desfechos, observamos que o presente protocolo foi seguro e factível, e que resultou em períodos mais curtos de sedação profunda, sem aumento da agitação.

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    Implantação de protocolo de redução de sedação profunda
               baseado em analgesia comprovadamente seguro e factível em pacientes submetidos à
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  • Os efeitos da posição canguru em resposta aos procedimentos dolorosos em recém-nascidos pré-termo: uma revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):370-373

    Resumo

    Os efeitos da posição canguru em resposta aos procedimentos dolorosos em recém-nascidos pré-termo: uma revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):370-373

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300016

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    Apesar de ser conhecido que recém-nascidos de baixo peso são capazes de vivenciar a dor, muitos procedimentos de rotina ainda são realizados sem o uso de analgésicos farmacológicos ou não farmacológicos. A posição canguru é uma estratégia de baixo custo e pode ser utilizado como medida de escolha no manejo da dor de recém-nascidos pré-termos. Torna-se importante encorajar a prática desse método pelas mães, uma vez que é fácil e pode ser realizado antes e durante procedimentos dolorosos invasivos em unidades neonatais contribuindo para a redução álgica

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  • Fatores relacionados ao uso de analgesia sistêmica em neonatologia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):405-410

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    Fatores relacionados ao uso de analgesia sistêmica em neonatologia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):405-410

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400014

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    O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre o histórico e o estágio atual de conhecimento sobre a analgesia sistêmica em neonatologia e os fatores que influenciam a sua utilização. Foi realizada busca de artigos científicos através das bases dados do MEDLINE, SciELO e LILACS com as palavras chave: analgesia, analgésicos sistêmicos, dor, neonatologia, recém-nascido, unidade de terapia intensiva e unidade de terapia intensiva neonatal, além de pesquisa adicional em bancos de dados de dissertações, teses e livros texto. A literatura consultada revela que a analgesia não é uma prática rotineira nas unidades de terapia intensiva neonatal, de uma forma geral, apesar dos inúmeros estudos demonstrando a importância do tema. Apesar de ser o alívio da dor um dos princípios básicos da medicina, de envolver questões éticas e humanitárias, e de estarem disponíveis atualmente vários guias práticos e consensos a respeito do manejo da dor no neonato de risco, os resultados encontrados no presente estudo estão muito aquém das recomendações atuais, tornando-se necessária uma intervenção urgente para reverter a situação observada.

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    Fatores relacionados ao uso de analgesia sistêmica em neonatologia
  • Sedação em medicina intensiva: uso de remifentanil na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):186-189

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    Sedação em medicina intensiva: uso de remifentanil na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):186-189

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000200012

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os pacientes em terapia intensiva freqüentemente necessitam receber sedação e analgesia para diversos procedimentos como parte fundamental do tratamento. A Medicina intensiva tem como desafio escolher o melhor fármaco analgésico para o paciente, produzindo poucos efeitos colaterais. O objetivo deste estudo foi descrever os principais fundamentos para o uso do remifentanil na prática clínica das UTI. CONTEÚDO: O remifentanil é um opióide de curta duração, relativamente novo e ainda pouco utilizado em Medicina intensiva. Com o surgimento de novos fármacos anestésicos outros esquemas terapêuticos têm sido considerados. Vários estudos já demonstraram benefícios e segurança do remifentanil em relação ao seu uso em Medicina Intensiva, mas ainda se faz necessário maior número de estudos, particularmente em relação aos pacientes sépticos. CONCLUSÕES: Por se tratar de um fármaco relativamente novo, ele ainda não faz parte da rotina de fármacos mais utilizados para sedação em Medicina Intensiva, apesar de evidências sólidas que suportam a segurança e a eficácia de seu uso em UTI.

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