Recém-Nascido Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Sepse e choque séptico no período neonatal: atualização e revisão de conceitos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):280-290

    Resumo

    Sepse e choque séptico no período neonatal: atualização e revisão de conceitos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):280-290

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000300011

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    A sepse neonatal e a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, que antecede o choque séptico, se manifestam como um estado não específico, o que pode retardar o diagnóstico precoce do choque séptico, razão pela qual a mortalidade desta condição permanece elevada. O diagnóstico precoce envolve a suspeita de choque séptico em todo recém nascido apresentando taquicardia, desconforto respiratório, dificuldade de alimentação, tônus alterado, cor alterada, taquipnéia e perfusão reduzida, especialmente na presença de histórico materno de infecção periparto, como corioamnionite ou ruptura prolongada de membranas ovulares. O presente artigo tem como objetivo revisar o conhecimento atual a respeito das peculiaridades do período neonatal, da dinâmica da circulação fetal e da variável idade gestacional. O choque séptico no recém-nascido não é choque séptico do adulto pequeno. No recém-nascido, o choque séptico é predominantemente frio, caracterizado por redução do débito cardíaco e alta resistência vascular sistêmica (vasoconstrição). O tempo é fundamental no tratamento para reversão do choque séptico. A revisão da literatura, baseada em buscas em bases indexadas, fornece subsídios para o manejo do recém-nascido.

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  • Fatores de risco para óbito em unidade de terapia intensiva neonatal, utilizando a técnica de análise de sobrevida

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):19-26

    Resumo

    Fatores de risco para óbito em unidade de terapia intensiva neonatal, utilizando a técnica de análise de sobrevida

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):19-26

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000100005

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    OBJETIVO: Identificar fatores de risco associados ao óbito de recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Universitário de Taubaté, SP. MÉTODOS: É um estudo longitudinal com informações obtidas dos prontuários dos recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal, do Hospital Universitário da Universidade de Taubaté. A variável dependente foi o tipo de desfecho: alta ou óbito. As variáveis independentes foram variáveis maternas e gestacionais: idade materna, hipertensão, diabetes, terapia com corticóide e parto; variáveis do recém-nascido: peso ao nascer, duração da gestação, escore de Apgar no primeiro e quinto minutos de vida, nascimento múltiplo, malformações congênitas e sexo; variáveis relativas à internação: relato de ventilação mecânica, ventilação pressão positiva, relato de nutrição parenteral prolongada, sepse, entubação, massagem cardíaca, fototerapia, doença da membrana hialina, oxigênioterapia, tempo de internação e fração inspirada de oxigênio. Foi construído um modelo de forma hierarquizada em três níveis para análise de sobrevida, através do modelo de Cox; o programa computacional utilizado foi o Stata v9 e permaneceram no modelo final as variáveis com p<0,05. Os riscos foram estimados pela medida de efeito denominada hazard ratio (HR) com os respectivos intervalos de confiança de 95%. Foram excluídos do estudo os recém-nascidos transferidos durante a internação para outro serviço. RESULTADOS: Foram internados no período de estudo 495 recém-nascidos, com 129 óbitos (26,1%). No modelo final, permaneceram as variáveis uso de corticoterapia (HR 1,64; IC 95% 1,02-2,70), mal formação congênita (HR 1,93; IC 95% 1,05-2,88), muito baixo peso ao nascer (HR 4,28; IC 95% 2,79-6,57) e escores de Apgar menores que sete no1º min (HR 1,87; IC 95% 1,19-2,93) e no 5º min (HR 1,74; IC 95% 1,05-2,88) e as variáveis fototerapia (HR 0.34; IC 95% 0,22-0,53) e entubação traqueal (HR 2,28; IC 95% 1,41-3,70). CONCLUSÃO: Foram identificados fatores basicamente ligados ao recém-nascido e à internação (exceto terapia com corticóide) destacando um possível fator protetor da fototerapia e o risco do recém-nascido com muito baixo peso.

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  • Anestesia tópica em recém nascidos prematuros: uma reflexão acerca da subutilização deste recurso na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):69-76

    Resumo

    Anestesia tópica em recém nascidos prematuros: uma reflexão acerca da subutilização deste recurso na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):69-76

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000100012

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    Recém nascidos prematuros são submetidos a muitos procedimentos invasivos dolorosos durante o período de internação, necessários à manutenção da estabilidade clínica. Uma boa opção a ser considerada no tratamento de intervenções que causam dor de intensidade leve a moderada é a anestesia tópica, que tem como vantagem a ausência de efeitos sistêmicos. No Brasil o medicamento tópico disponível e mais utilizado para essa situação é a mistura eutética de lidocaína e prilocaína (EMLA®). Sua eficácia para o tratamento da dor durante procedimentos cutâneos é bem estabelecida em crianças e adultos. A utilização em neonatos tem sido investigada pela comunidade científica também em decorrência do risco aumentado para desenvolvimento de metemoglobinemia. Os procedimentos mais realizados em recém-nascidos nos quais a anestesia tópica poderia ser indicada como terapia principal são: punção venosa e arterial, punção de calcanhar, punção lombar e a instalação de cateter percutâneo. Os estudos realizados até então tem levado a diferentes conclusões, dependendo principalmente do procedimento a ser realizado e em função de metodologias muito diversificadas. A alternativa de uma avaliação direta da experiência dolorosa poderia minimizar o viés metodológico permitindo uma avaliação mais precisa da eficácia da anestesia tópica assim como comparar os métodos indiretos utilizados até então.

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  • Efeitos de técnicas de desobstrução brônquica na mecânica respiratória de neonatos prematuros em ventilação pulmonar mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(2):183-189

    Resumo

    Efeitos de técnicas de desobstrução brônquica na mecânica respiratória de neonatos prematuros em ventilação pulmonar mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(2):183-189

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000200011

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    OBJETIVOS: O objetivo do trabalho foi avaliar as repercussões de técnicas fisioterapêuticas específicas na resistência média de vias aéreas e na complacência dinâmica de neonatos pré-termo em ventilação pulmonar mecânica. MÉTODOS: Dezoito neonatos pré-termo em ventilação pulmonar mecânica convencional foram submetidos a uma sessão de fisioterapia respiratória (compressão torácica manual durante a expiração + aspiração da cânula intratraqueal). Medidas de resistência média de vias aéreas e complacência dinâmica foram realizadas antes, 10, 40 e 70 minutos após as intervenções, por meio de um pneumotacógrafo com monitor gráfico (NewPort Navigator GM-250®), acoplado a um transdutor de fluxo (Varfley-Bicore®). Para análise dos resultados, os neonatos pré-termo foram divididos em dois grupos: tempo de ventilação pulmonar mecânica <5 dias e ventilação pulmonar mecânica >5 dias. Os resultados foram analisados pelo teste Friedman e pós-teste de Dunn de múltiplas comparações (p<0,05 significante). RESULTADOS: Observou-se no grupo ventilação pulmonar mecânica <5 redução significativa da resistência média de vias aéreas no 10º minuto após a intervenção (p<0,05), sem alterações significativas na complacência dinâmica. No grupo ventilação pulmonar mecânica >5 dias a resistência média de vias aéreas reduziu no 10º(p<0,001), 40º(p<0,05) e 70º(p<0,05) minutos após a intervenção. A complacência dinâmica melhorou significativamente no 10º minuto (p<0,05). CONCLUSÕES: As técnicas para aumento do transporte de secreção traqueobrônquica utilizadas beneficiaram a resistência média de vias aéreas e complacência dinâmica dos neonatos estudados em ventilação pulmonar mecânica >5 dias, com melhores respostas na resistência média de vias aéreas.

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  • Parto cesáreo e outros riscos para hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):394-397

    Resumo

    Parto cesáreo e outros riscos para hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):394-397

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400012

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    OBJETIVOS: Avaliar os riscos para hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido, confirmada por ecocardiografia, associada a partos cesáreos e outros fatores. MÉTODOS: Coorte de todos os nascimentos com idade gestacional acima de 36 semanas em um período de 23 meses. Um estudo caso-controle aninhado foi feito em uma parte da coorte, envolvendo um grupo de recém-nascidos com diagnóstico de hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido comparados com um grupo de controles normais, com aplicação de questionários às mães para identificação de riscos. Regressão logística foi utilizada para calcular odds ratios. RESULTADOS: De 9452 recém-nascidos, 8388 (88,7%) nasceram de cesáreas, e 1064 (11,3%) de parto vaginal. Questionários foram aplicados a 173 mães. Recém-nascidos de cesáreas apresentaram um risco 5 vezes maior de hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido: 42 casos (0,5%) versus 1 caso (0,09%) entre os de partos vaginais (OR 5,32, p=0,027). Não foram observadas interações entre tabagismo, paridade, hipertensão arterial materna e trabalho de parto antes da cesárea e a hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido. Apgar no 1º minuto <7 e diabetes materno se relacionaram a um risco aumentado. CONCLUSÃO: A redução do número de partos cesáreos poderia prevenir muitos casos graves de hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido.

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  • Fatores relacionados ao uso de analgesia sistêmica em neonatologia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):405-410

    Resumo

    Fatores relacionados ao uso de analgesia sistêmica em neonatologia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):405-410

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400014

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    O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre o histórico e o estágio atual de conhecimento sobre a analgesia sistêmica em neonatologia e os fatores que influenciam a sua utilização. Foi realizada busca de artigos científicos através das bases dados do MEDLINE, SciELO e LILACS com as palavras chave: analgesia, analgésicos sistêmicos, dor, neonatologia, recém-nascido, unidade de terapia intensiva e unidade de terapia intensiva neonatal, além de pesquisa adicional em bancos de dados de dissertações, teses e livros texto. A literatura consultada revela que a analgesia não é uma prática rotineira nas unidades de terapia intensiva neonatal, de uma forma geral, apesar dos inúmeros estudos demonstrando a importância do tema. Apesar de ser o alívio da dor um dos princípios básicos da medicina, de envolver questões éticas e humanitárias, e de estarem disponíveis atualmente vários guias práticos e consensos a respeito do manejo da dor no neonato de risco, os resultados encontrados no presente estudo estão muito aquém das recomendações atuais, tornando-se necessária uma intervenção urgente para reverter a situação observada.

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    Fatores relacionados ao uso de analgesia sistêmica em neonatologia
  • Relatos de Caso

    Proteína C ativada no tratamento de recém-nascido com sepse, choque e disfunção de múltiplos órgãos e sistemas: relato de caso e revisão de literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):418-422

    Resumo

    Relatos de Caso

    Proteína C ativada no tratamento de recém-nascido com sepse, choque e disfunção de múltiplos órgãos e sistemas: relato de caso e revisão de literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):418-422

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400017

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A sepse grave representa a síndrome de resposta inflamatória sistêmica resultante de uma infecção, na presença de disfunção cardiovascular, síndrome do desconforto respiratório agudo ou duas ou mais disfunções orgânicas. Embora a mortalidade atribuída à sepse em crianças tenha sido reduzida de maneira significativa nas últimas décadas, a incidência de óbitos em recém-nascidos permanece elevada (20% a 40%), a despeito dos avanços em cuidados intensivos. O objetivo deste estudo foi descrever o caso de um recém-nascido com sepse, choque e disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (DMOS) que se beneficiou do uso da proteína C ativada. RELATO DO CASO: Recém-nascido prematuro, do sexo masculino, nascido de cesariana em decorrência de ruptura prematura de membranas e sofrimento fetal agudo. Internado na UTI-Neonatal por insuficiência respiratória aguda secundária à pneumonia intra-útero. Recebeu assistência ventilatória, surfactante pulmonar exógeno e antibioticoterapia precocemente, evoluindo, no entanto, com hipertensão pulmonar persistente e choque. Houve difícil controle do quadro infeccioso, a despeito de ajustes no esquema de antibioticoterapia, evoluindo com DMOS. No 28º dia, foi iniciado o uso da proteína C ativada. O paciente evoluiu favoravelmente à medicação, com resolução das disfunções orgânicas e ausência de sangramentos. CONCLUSÕES: A proteína C ativada não pode ser prescrita de maneira rotineira no tratamento de recém-nascidos com sepse grave. No caso relatado, no entanto, acredita-se que ela tenha contribuído para a resolução das disfunções orgânicas apresentadas pelo paciente.

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  • Concordância e correlação das medidas de pH, bicarbonato, excesso de base e lactato no sangue venoso e arterial de recém-nascidos de termo e prematuros

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):322-326

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    Concordância e correlação das medidas de pH, bicarbonato, excesso de base e lactato no sangue venoso e arterial de recém-nascidos de termo e prematuros

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):322-326

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300009

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Determinar o grau de concordância e correlação entre amostras arteriais e as obtidas através de um cateter venoso umbilical, com relação ao pH, bicarbonato, excesso de base (BE) e lactato, em recém-nascidos prematuros e de termo, criticamente doentes. MÉTODO: Foram obtidas amostras para gasometria (0,5 - 1 mL), por punção de artéria radial, e, dentro do limite de 5 minutos, do cateter venoso umbilical. O método de Bland-Altman foi utilizado para demonstrar a concordância entre as medidas. Os limites de concordância foram definidos como a diferença média ± 2 DP. Para as correlações foi utilizado o método de Pearson. RESULTADOS: Cento e seis amostras (53 pares) de 53 pacientes foram analisadas para bicarbonato, pH e BE. Foi dosado lactato em 49 pares de amostras. Houve concordância em 94,3% dos pares de amostras para o pH, e este mesmo percentual foi observado para o bicarbonato. Para o excesso de base, a concordância foi de 96,2%, e de 91,8% para o lactato. As diferenças médias foram 0,03 unidade para o pH, -1,2 mmol/L para o bicarbonato, -0,24 mmol/L para o excesso de base e 0,33 mmol/L para o lactato. Os coeficientes de correlação de Pearson (r) foram 0,87 para o pH, 0,76 para o bicarbonato, 0,86 para o excesso de base e 0,95 para o lactato. CONCLUSÕES: Os valores venosos isolados não podem ser usados como equivalentes aos arteriais para a avaliação do estado ácido-básico em recém-nascidos. As amostras venosas poderiam ser usadas de forma serial, para monitorizar tendências ao longo do tempo.

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