Recém-Nascido Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Atelectasia pós-extubação em recém-nascidos com doenças cirúrgicas: relato de dois casos de uso de cateter nasal de alto fluxo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):317-320

    Resumo

    Atelectasia pós-extubação em recém-nascidos com doenças cirúrgicas: relato de dois casos de uso de cateter nasal de alto fluxo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):317-320

    DOI 10.5935/0103-507X.20140045

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    A formação de atelectasias é um dos distúrbios pulmonares responsável pelo maior tempo de internação dos recém-nascidos nas unidades de terapias intensivas e pelo consequente aumento da morbidade. O cateter nasal de alto fluxo tem sido utilizado na faixa etária neonatal, para evitar e/ou expandir áreas pulmonares atelectasiadas, mesmo que até o momento não existam estudos baseados em evidência. Relatamos os casos de dois pacientes do sexo masculino internados por doença neurocirúrgica e abdominal submetidos à ventilação pulmonar mecânica invasiva por 4 e 36 dias, respectivamente. Após a extubação, foram mantidos em oxigenioterapia, quando, então, ambos apresentaram piora clínica e radiológica compatível com atelectasia. Após 24 horas de instalado o cateter nasal de alto fluxo como suporte não invasivo, novos exames radiológicos mostraram a reversão completa da atelectasia. O uso do cateter de alto fluxo mostrou-se eficaz na reversão de atelectasias, podendo ser utilizada como mais uma das terapias ventilatórias não invasivas, evitando, assim, nova intubação.

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    Atelectasia pós-extubação em recém-nascidos com doenças cirúrgicas:
               relato de dois casos de uso de cateter nasal de alto fluxo
  • Incidência e principais causas de extubação não planejada em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):230-235

    Resumo

    Incidência e principais causas de extubação não planejada em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):230-235

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000300005

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    OBJETIVO: Determinar a incidência e as principais causas de extubação não planejada em recém-nascidos nas unidades de terapia intensiva neonatais do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte (MG). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, realizado durante o período de 1º de julho de 2009 a 30 de abril de 2010. Os eventos de extubação não planejada e as principais causas associadas a estes foram avaliados por meio de uma ficha de eventos adversos. Foram analisadas as seguintes variáveis: gênero, idade gestacional corrigida, peso atual, tempo em ventilação mecânica, horário e motivos/causas do evento no dia da extubação não programada. RESULTADOS: Ocorreram 54 eventos de extubação não planejada, com incidência de 1,0 extubação não planejada/100 dias em ventilação mecânica. Essa taxa foi maior nos recém-nascidos com idade gestacional corrigida entre 30 e 36 semanas e peso < 1.000 g. As principais causas dos eventos de extubação não planejada foram: agitação do recém-nascido; manipulação inadequada do paciente durante execução de procedimentos; fixação inadequada e posicionamento do tubo endotraqueal. CONCLUSÃO: A incidência de extubação não planejada nas unidades de terapia intensiva neonatais pôde ser considerada baixa, de acordo com o período avaliado, quando comparada aos dados relatados na literatura. Contudo, uma avaliação da qualidade dos procedimentos e um acompanhamento contínuo desses recém-nascidos, assim como a monitoração das causas, são necessários para reduzir, ainda mais, tal incidência.

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  • Marcadores inflamatórios e oxidativos em sangue de cordão umbilical como preditores de gravidade em sepse neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):30-34

    Resumo

    Marcadores inflamatórios e oxidativos em sangue de cordão umbilical como preditores de gravidade em sepse neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):30-34

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000100005

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    OBJETIVOS: Sepse neonatal corresponde a uma síndrome complexa, causada por resposta inflamatória sistêmica descontrolada, associada a um foco infeccioso que pode determinar disfunção ou falência de um ou mais órgãos ou mesmo a morte. Apresenta incidência elevada em neonatos prematuros, sendo importante correlacionarmos fatores prognósticos para otimizar nosso diagnóstico precoce e resposta a terapêutica nestes pacientes. Este estudo teve por objetivo determinar a relação entre marcadores inflamatórios e parâmetros oxidativos com fatores prognósticos em sepse neonatal precoce. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo e foram coletados os dados de 120 pacientes, da maternidade de hospital universitário. Foram incluídos na pesquisa neonatos prematuros (< 37 semanas de gestação) com pelo menos um outro fator de risco para sepse neonatal. Foram determinados os níveis de interleucina (IL)-6, IL-10, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e de proteínas carboniladas em sangue do cordão umbilical e sua relação com gravidade de sepse. RESULTADOS: Os níveis das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e IL-6, mas não IL-10 e proteínas carboniladas, apresentaram correlação significativa com o escore de gravidade SNAPPE-II (r=0,385, p=0,017 e r=0,435 / p=0,02, respectivamente). Não houve relação dos marcadores com a mortalidade dos pacientes. CONCLUSÃO: Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e IL-6 têm uma correlação de média a moderada com o escore de gravidade SNAPPE-II, mas não com mortalidade.

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  • Infecção por Clostridium tetani no recém-nascido: revisão sobre o tétano neonatorum

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):484-491

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    Infecção por Clostridium tetani no recém-nascido: revisão sobre o tétano neonatorum

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):484-491

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000400014

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    A despeito de ser uma doença imunoprevenível, o tétano permanece ceifando vidas em diferentes regiões do planeta. Se para a doença de origem acidental a ocorrência de novos casos reflete a insuficiente imunização da população, no caso do tétano neonatorum o problema tem dupla natureza: a precária cobertura vacinal dos adultos e as dificuldades de acesso ao pré-natal de qualidade, situação agudizada pela extrema gravidade da moléstia nesta faixa etária, cuja letalidade pode chegar a 80%. Deste modo, ainda que seja importante o reconhecimento precoce do tétano no recém-nato para seu pronto e adequado tratamento, o aspecto de maior relevância é, indubitavelmente, a implementação de adequadas medidas de profilaxia e controle. Com base nestas premissas, propõe-se, neste artigo, uma atualização sobre o tétano neonatorum, enfatizando-se, com mais vigor, o tratamento e a prevenção da moléstia.

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  • Terapia nutricional e sepse neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):492-498

    Resumo

    Terapia nutricional e sepse neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):492-498

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000400015

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    O objetivo do presente artigo é revisar a literatura acerca dos conhecimentos atuais relativos à terapia nutricional - enteral e parenteral - para os recém-nascidos pré-termo, principalmente os de muito baixo peso, destacando seu efeito protetor na sepse neonatal e na enterocolite necrosante. As diferentes modalidades de alimentação do recém-nascido prematuro - especialmente para aqueles de muito baixo peso - e seu efeito protetor na diminuição de complicações (mormente as infecciosas) foram analisadas. A utilização preferencial do leite materno na nutrição enteral, o controle das ofertas energético-protéicas, o início precoce da nutrição enteral mínima, a introdução precoce da alimentação parenteral - nas primeiras 24 horas - e a utilização dos imunonutrientes que tenham estudos suficientes para fundamentar sua indicação podem se constituir em boas diretrizes adjuvantes na prevenção da sepse neonatal e da enterocolite necrosante. Sem embargo, percebe-se a necessidade de mais estudos - preferencialmente multicêntricos, controlados e randomizados - para esclarecer o papel protetor da nutrição no RNPT, não somente na prevenção de infecções, mas também para auxiliar o desenvolvimento neural e a prevenção de consequências deletérias futuras.

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  • Eficácia de um programa para redução de ruído em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):327-334

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    Eficácia de um programa para redução de ruído em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):327-334

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300011

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    OBJETIVOS: Avaliar a eficácia de um programa para redução do nível de ruído na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário de Santa Maria (UTIN/HUSM). MÉTODOS: O estudo foi realizado na UTIN/HUSM, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. A primeira etapa constou de contatos verbais informais com todos os profissionais que atuam no local durante os turnos da manhã, tarde e noite. Também foram distribuídos folhetos e afixados cartazes apontando a nocividade do ruído para o neonato e para os profissionais e ainda mudanças comportamentais capazes de levar à redução do ruído neste ambiente. As sugestões foram: evitar falar em volume elevado, manusear cuidadosamente as portinholas das incubadoras e manter os aparelhos de celular no modo silencioso. Após um mês foram aplicados questionários para avaliar as mudanças comportamentais ocorridas neste período. RESULTADOS. Após o desenvolvimento do programa a maioria dos profissionais caracterizou o ruído da UTIN/ HUSM como moderado. Verificou-se que 71,4% dos profissionais admitem que seus comportamentos geram ruído. A totalidade dos profissionais referiu acreditar na possibilidade de reduzir o ruído da UTIN/ HUSM e para isso sugeriram falar mais baixo, responder rapidamente aos alarmes e cuidado ao manipular os móveis, medidas que foram adotadas por todos eles. CONCLUSÃO: O programa para redução do ruído desenvolvido na UTIN/ HUSM obteve êxito na medida em que os profissionais passaram a ter cuidado para que seu comportamento não gerasse ruído desnecessário.

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  • Heparina intermitente não é eficaz em impedir a retirada por obstrução de cateteres centrais inseridos perifericamente em recém-nascidos de termo e prematuros

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):335-340

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    Heparina intermitente não é eficaz em impedir a retirada por obstrução de cateteres centrais inseridos perifericamente em recém-nascidos de termo e prematuros

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):335-340

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300012

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    OBJETIVO: Verificar se a heparina em lavagens intermitentes é eficaz em reduzir oclusões de cateteres centrais inseridos perifericamente em recém-nascidos. MÉTODOS: Estudo randomizado, aberto, controlado, prospectivo. Os recém-nascidos foram alocados em dois grupos para receber lavagens ("flushes") com 0,5 mL da solução de heparina 10UI/mL (Grupo 1, n = 64) ou com 0,5 mL de salina (Grupo 2, n = 69), a cada 4 horas através do cateter central inserido perifericamente. Foram realizadas manobras de desobstrução por pressão negativa ("3-way stopcock method") nos casos de oclusão. RESULTADOS: Foram incluídos 133 recém-nascidos. Não houve diferença significativa no número de oclusões inéditas entre os grupos (26 no grupo 1, ou 31/1000 dias de cateter; 36 no grupo 2, ou 36/1000 dias de cateter, P = 0,19). No grupo 1, 5 cateteres apresentaram 9 recidivas da obstrução, após uma tentativa de desobstrução bem sucedida. No grupo 2, 19 cateteres apresentaram 40 recidivas (P <0,0001), mostrando papel protetor da heparina contra recidivas da obstrução (risco relativo = 0,36). Contudo, a heparina não evitou a retirada por oclusão definitiva (3 cateteres no grupo 1 e 8 no grupo 2, P = 0,24). CONCLUSÃO: A heparina intermitente não é eficaz em evitar oclusão dos cateteres centrais inseridos perifericamente neonatais. Apenas reduz as recidivas, se realizadas manobras de desobstrução

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  • Benefícios e limitações da utilização da glicose no tratamento da dor em neonatos: revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(2):228-237

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    Benefícios e limitações da utilização da glicose no tratamento da dor em neonatos: revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(2):228-237

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000200017

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    Esta revisão se propõe analisar os estudos que utilizaram a glicose como recurso terapêutico em neonatologia durante procedimentos que resultam em dor de intensidade leve a moderada apontando os benefícios e limitações de sua utilização. Os recém-nascidos internados em unidades neonatais são submetidos a inúmeros procedimentos dolorosos sem abordagem terapêutica adequada, apesar de a literatura recomendar de maneira enfática a necessidade de tratamento e ressaltar as repercussões neurológicas deletérias para esses pacientes. A maior parte destas intervenções constitui procedimentos frequentemente realizados nas unidades e necessários à manutenção da estabilidade clínica, nos quais a analgesia sistêmica não está indicada. A administração de solução oral de glicose parece ser eficaz e segura no controle da dor durante procedimentos que geram dor de intensidade leve a moderada nas unidades de terapia intensiva neonatais, os efeitos adversos são raros e o mecanismo de ação ainda não está descrito de maneira consistente na literatura. A indicação da solução oral de glicose durante punções venosas é bem descrita e durante punções de calcanhar parece ser o método mais eficaz de controle da dor especialmente quando associado à sucção não nutritiva, com resultados favoráveis na maior parte dos estudos.

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