Recém-Nascido Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Respostas autonômicas de recém-nascidos prematuros ao posicionamento do corpo e ruídos ambientais na unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):296-302

    Resumo

    Respostas autonômicas de recém-nascidos prematuros ao posicionamento do corpo e ruídos ambientais na unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):296-302

    DOI 10.5935/0103-507X.20190054

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar as respostas fisiológicas e do sistema nervoso autônomo de recém-nascidos prematuros ao posicionamento do corpo e ruídos ambientais na unidade de terapia intensiva neonatal.

    Métodos:

    Este foi um estudo quasi-experimental. O sistema nervoso autônomo de recém-nascidos foi avaliado com base na variabilidade da frequência cardíaca quando os recém-nascidos foram expostos ao ruído ambiental e colocados em diferentes posições: supina sem suporte, supina com restrição manual e prona.

    Resultados:

    Cinquenta recém-nascidos prematuros foram avaliados (idade gestacional de 32,6 ± 2,3 semanas, peso de 1.816 ± 493g e nível Brazelton de sono/vigília de 3 a 4). Identificou-se correlação positiva entre o ruído ambiental e a atividade simpática (R = 0,27; p = 0,04). O ruído ambiental médio foi de 53 ± 14dB. A frequência cardíaca foi mais elevada na posição supina do que nas posições com restrição manual e prona (148,7 ± 21,6; 141,9 ± 16 e 144 ± 13, respectivamente; p = 0,001). A atividade simpática, representada por um índice de baixa frequência, foi mais elevada na posição supina (p < 0,05) do que nas demais posições, e a atividade parassimpática (alta frequência, raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos RR normais adjacentes e porcentagem dos intervalos R-R adjacentes com diferença de duração maior que 50ms) foi mais elevada na posição prona (p < 0,05) do que nas demais posições. A complexidade dos ajustes autonômicos (entropia aproximada e entropia da amostra) foi mais baixa na posição supina do que nas demais posições.

    Conclusão:

    A posição prona e a posição com restrição manual aumentaram tanto a atividade parassimpática quanto a complexidade dos ajustes autonômicos em comparação com a posição supina, mesmo na presença de ruído ambiental maior do que o nível recomendado, o que tende a aumentar a atividade simpática.

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    Respostas autonômicas de recém-nascidos prematuros ao posicionamento do corpo e ruídos ambientais na unidade de terapia intensiva neonatal
  • Teste do pezinho: condições materno-fetais que podem interferir no exame em recém-nascidos atendidos na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):186-192

    Resumo

    Teste do pezinho: condições materno-fetais que podem interferir no exame em recém-nascidos atendidos na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):186-192

    DOI 10.5935/0103-507X.20190030

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever as características do teste do pezinho dos neonatos atendidos na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário, bem como verificar se existiam condições maternas e fetais que pudessem interferir no resultado desse exame.

    Métodos:

    Estudo retrospectivo longitudinal de abordagem quantitativa que avaliou 240 prontuários médicos. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística descritiva.

    Resultados:

    Houve predomínio de gestantes com idades entre 20 a 34 anos, com Ensino Médio completo e que realizaram mais de seis consultas pré-natais. As intercorrências ou patologias maternas ocorreram em 60% das mães, e a maioria (67,5%) não apresentou nenhuma condição que pudesse interferir no resultado do teste do pezinho. A maioria dos neonatos era prematura e exibiu baixo peso ao nascimento. Cerca de 90% dos neonatos exibiram condições que poderiam influenciar no exame, principalmente prematuridade, nutrição parenteral e transfusão sanguínea. Dos 240 neonatos, 25% apresentaram resultado alterado no teste do pezinho, sobretudo para fibrose cística e hiperplasia adrenal congênita.

    Conclusão:

    Existem condições maternas e neonatais que podem interferir no teste do pezinho e, nesse sentido, sua investigação é imprescindível, visando direcionar ações que promovam a saúde materno-infantil e consolidem a triagem neonatal nessa população.

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  • Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):21-26

    Resumo

    Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):21-26

    DOI 10.5935/0103-507X.20190007

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever e quantificar as estratégias farmacológicas e não farmacológicas utilizadas para alívio da dor/estresse de recém-nascidos durante a hospitalização em unidades neonatais.

    Métodos:

    Estudo quantitativo, descritivo longitudinal desenvolvido com 50 recém-nascidos admitidos e acompanhados até a alta da unidade neonatal.

    Resultados:

    Foram registrados 9.948 procedimentos dolorosos/estressantes, média de 11,25 (± 6,3) por dia por neonato. Foram registradas 11.722 intervenções para controle e alívio da dor, sendo 11.495 (98,1%) estratégias não farmacológicas e 227 (1,9%) farmacológicas. Cada neonato recebeu, em média, 235 intervenções de controle e tratamento da dor em sua hospitalização, sendo 13 intervenções não farmacológicas por dia e uma intervenção farmacológica a cada 2 dias.

    Conclusão:

    Os neonatos receberam poucas medidas específicas para o alívio da dor, considerando o elevado número de procedimentos dolorosos e estressantes ao longo da internação. Nesse sentido, considera-se essencial a implementação de protocolos efetivos que visam ao alívio da dor.

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  • Problemas relacionados a medicamentos antimicrobianos em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):331-336

    Resumo

    Problemas relacionados a medicamentos antimicrobianos em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):331-336

    DOI 10.5935/0103-507X.20170040

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar os principais problemas relacionados a medicamentos em neonatos sob uso de antimicrobianos.

    Métodos:

    Estudo observacional, prospectivo e longitudinal. Os problemas relacionados a medicamentos foram classificados de acordo com a versão 6.2 da Pharmaceutical Care Network Europe Foundation. Foi executada análise descritiva, na qual as variáveis clínicas e terapêuticas foram apresentadas por frequências absolutas e relativas, ou por média e desvio padrão, conforme apropriado.

    Resultados:

    Foram incluídos 152 neonatos com predomínio do sexo masculino (58,5%), idade gestacional de 32,7 ± 4,2 semanas e peso de 1.903,1 ± 846,9g. A principal hipótese diagnóstica de infecção foi a sepse precoce (66,5%), detectando-se que 71,7% dos neonatos apresentavam algum fator de risco para infecção. Dentre os neonatos, 33,6% apresentaram pelo menos um problema relacionado a medicamento. Destes, 84,8% estavam relacionados à efetividade do tratamento e 15,2% a reações adversas. A principal causa de problemas relacionados a medicamentos foi a escolha da dose, sobretudo dos aminoglicosídeos e das cefalosporinas.

    Conclusão:

    O uso de antimicrobianos em terapia intensiva neonatal relaciona-se principalmente a problemas relacionados a medicamentos de efetividade, predominando a prescrição de antimicrobianos em subdose, sobretudo os aminoglicosídeos.

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  • Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):341-347

    Resumo

    Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):341-347

    DOI 10.5935/0103-507X.20160058

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar as repercussões da hiperinsuflação manual, realizada com ressuscitador manual com e sem válvula de pressão positiva expiratória final, sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo em ventilação mecânica.

    Métodos:

    Estudo transversal com recém-nascidos pré-termo com idade gestacional inferior a 32 semanas, em ventilação mecânica e dependentes desta aos 28 dias de vida, estáveis hemodinamicamente. A hiperinsuflação manual foi aplicada de forma randomizada, alternando o uso ou não uso da válvula de pressão positiva expiratória final, seguida de aspiração intratraqueal finalizando a manobra. Para os dados nominais, foi aplicado o teste de Wilcoxon com hipótese bilateral ao nível de significância de 5% e poder de teste de 80%.

    Resultados:

    Foram estudados 28 recém-nascidos pré-termo com peso médio de nascimento 1.005,71 ± 372.16g, idade gestacional média 28,90 ± 1,79 semanas, idade corrigida média de 33,26 ± 1,78 semanas, tempo médio de ventilação mecânica de 29,5 (15 - 53) dias. Ocorreu aumento dos volumes inspiratório e expiratório entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) tanto na manobra com válvula (p = 0,001 e p = 0,009) como sem válvula (p = 0,026 e p = 0,001), respectivamente. Também houve aumento da resistência expiratória entre os momentos A5 e C1 com p = 0,044.

    Conclusão:

    Os volumes pulmonares aumentaram na manobra com e sem válvula, havendo diferença significativa no primeiro minuto após a aspiração. Houve diferença significativa na resistência expiratória entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) no primeiro minuto após a aspiração dentro de cada manobra.

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    Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
  • Aspiração endotraqueal em recém-nascidos intubados: uma revisão integrativa da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(3):284-292

    Resumo

    Aspiração endotraqueal em recém-nascidos intubados: uma revisão integrativa da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(3):284-292

    DOI 10.5935/0103-507X.20150048

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    RESUMO

    A prática baseada em evidências se baseia na busca da melhor evidência científica disponível para fundamentar a solução de um problema e a tomada de decisão. Devido à complexidade e à quantidade de informações na área da saúde, há necessidade de integração dos artigos científicos de boa qualidade metodológica disponíveis partindo da revisão da literatura. Mesmo a aspiração endotraqueal sendo o procedimento invasivo mais realizado em recém-nascidos intubados em unidades de terapia intensiva neonatais, poucos são os estudos brasileiros de boa qualidade metodológica que fundamentam essa prática, não havendo consenso ou padronização da técnica nacionalmente. Em virtude do exposto, o objetivo do estudo foi revisar os estudos secundários sobre o assunto para estabelecer recomendações sobre a aspiração endotraqueal em recém-nascidos intubados, favorecendo a adoção do conceito de boas práticas na realização desse procedimento. Para tal, foi realizada uma revisão integrativa da literatura. A recomendação deste estudo é de que a aspiração endotraqueal em recém- nascidos seja realizada apenas quando houver sinais de secreção traqueal, não devendo ser realizada rotineiramente; que seja realizada por, no mínimo, duas pessoas; que o tempo de aspiração seja inferior a 15 segundos e a pressão de sucção inferior a 100mmHg negativos; que a hiperoxigenação não seja utilizada de maneira rotineira. Se indicada, é recomendada a oxigenação com fração inspirada de oxigênio 10 - 20% maior que a anterior, 30 - 60 segundos antes, durante e 1 minuto após o procedimento. Não deve ser realizada a instilação de solução salina rotineiramente e as normas para procedimentos invasivos devem ser respeitadas.

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  • Fatores preditivos para falha de extubação e reintubação de recém-nascidos submetidos à ventilação pulmonar mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):51-56

    Resumo

    Fatores preditivos para falha de extubação e reintubação de recém-nascidos submetidos à ventilação pulmonar mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):51-56

    DOI 10.5935/0103-507X.20140008

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    Objetivo:

    Identificar os fatores de risco para falha de extubação e reintubação em recém-nascidos submetidos à ventilação pulmonar mecânica, e determinar se parâmetros ventilatórios e dados gasométricos são fatores preditores desses eventos.

    Métodos:

    Estudo prospectivo, realizado no período entre maio a novembro de 2011, em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Foram avaliados 176 recém-nascidos de ambos os gêneros, submetidos à ventilação pulmonar mecânica posterior à extubação. Considerou-se falha na extubação se o retorno à ventilação pulmonar mecânica ocorresse antes de 72 horas. A reintubação ocorreu quando, em algum momento após as 72 horas, os recém-nascidos necessitassem de ser reintubados.

    Resultados:

    Na análise univariada, idade gestacional <28 semanas, peso <1.000g e valores baixos de Apgar estiveram associados a falha de extubação e a reintubação. Já na análise multivariada, as variáveis que se mantiveram associadas à falha na extubação foram dias de ventilação mecânica, potencial hidrogeniônico e pressão parcial de oxigênio, e, para a reintubação, foram Apagar no 5º minuto e idade na extubação.

    Conclusão:

    Menores Apgar no 5º minuto, idade na extubação e tempo de ventilação mecânica, além da presença de distúrbios ácido-base e hiperóxia foram variáveis que apresentaram relação com os eventos analisados.

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  • Disponibilidade de assistência fisioterapêutica em unidades de terapia intensiva neonatal na cidade de São Paulo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):57-64

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    Disponibilidade de assistência fisioterapêutica em unidades de terapia intensiva neonatal na cidade de São Paulo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):57-64

    DOI 10.5935/0103-507X.20140009

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    Objetivo:

    Descrever as características da assistência fisioterapêutica prestada a neonatos e delinear o perfil dos fisioterapeutas que trabalham em unidades de terapia intensiva na cidade de São Paulo.

    Métodos:

    Estudo transversal realizado em todos os hospitais da cidade de São Paulo que tinham registro de pelo menos um leito de terapia intensiva para neonatos, segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde em 2010. Em cada unidade, foram incluídos três categorias de fisioterapeutas: um executivo, responsável pelo serviço de fisioterapia do hospital (chefe da fisioterapia); um fisioterapeuta responsável pela assistência fisioterapêutica na unidade neonatal (fisioterapeuta de referência); e um selecionado ao acaso e diretamente envolvido no cuidado ao recém-nascido (fisioterapeuta assistencial).

    Resultados:

    Dentre os 67 hospitais elegíveis para o estudo, 63 (94,0%) dispunham de um serviço de fisioterapia. Três (4,8%) desses hospitais recusaram-se a participar. Assim, foram entrevistados 60 chefes da fisioterapia, 53 fisioterapeutas de referência e 44 fisioterapeutas assistenciais. Durante os turnos diurnos, noturnos e de finais de semana/feriados, respectivamente, não havia fisioterapeutas disponíveis em 1,7%, 45,0% e 13,3% das unidades de terapia intensiva. A assistência fisioterapêutica estava disponível por 17,8±7,2 horas/dia, e cada fisioterapeuta cuidava de 9,4±2,6 neonatos durante um turno de 6 horas. A maioria dos profissionais havia concluído pelo menos um curso de especialização.

    Conclusão:

    A maioria as unidades de terapia intensiva neonatal da cidade de São Paulo tinha fisioterapeutas atuando durante o turno diurno. Entretanto, os demais turnos tinham equipes incompletas e menos de 18 horas de assistência fisioterapêutica disponível ao dia.

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