Citocinas Archives - Critical Care Science (CCS)

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    Hemoadsorção de citocinas com CytoSorb® em pacientes com sepse: revisão sistemática e metanálise

    Crit Care Sci. 2023;35(2):217-225

    Resumo

    Revisão

    Hemoadsorção de citocinas com CytoSorb® em pacientes com sepse: revisão sistemática e metanálise

    Crit Care Sci. 2023;35(2):217-225

    DOI 10.5935/2965-2774.20230289-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Analisar o efeito de CytoSorb® na mortalidade, nos níveis de interleucina, no uso de vasopressores e nos eventos adversos em pacientes com sepse.

    Métodos:

    Pesquisamos o MEDLINE®, o Embase e a Biblioteca Cochrane em busca de ensaios clínicos randomizados e estudos de coorte que relatassem o uso de CytoSorb® em pacientes com sepse. O desfecho primário foi a mortalidade, e os desfechos secundários incluíram uso de vasopressores, níveis de marcadores inflamatórios, mortalidade prevista versus observada, tempo de internação na unidade de terapia intensiva e eventos adversos.

    Resultados:

    Incluímos 6 estudos com 413 pacientes, e a avaliação do risco de viés indicou variações na qualidade do estudo de alta a moderada. A taxa de mortalidade geral foi de 45%, e não foi encontrado efeito significativo na mortalidade entre 28 e 30 dias (risco relativo de 0,98 [0,12 - 8,25] para o ensaio clínico randomizado e de 0,74 [0,49 - 1,13] para estudos de coorte). Não realizamos metanálise para outros desfechos, devido ao pequeno número de estudos encontrados ou à carência de dados.

    Conclusão:

    Nosso estudo encontrou evidências de certeza muito baixa, devido à imprecisão, ao risco de viés e à heterogeneidade, demonstrando nenhum benefício no uso de CytoSorb® em termos de mortalidade em 28 a 30 dias. Não podemos recomendar o uso de CytoSorb® em pacientes com sepse ou choque séptico fora dos estudos clínicos. São necessários mais estudos randomizados de alta qualidade com um braço de intervenção comum para avaliar a influência de CytoSorb® nessa população.

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    Hemoadsorção de citocinas com CytoSorb® em pacientes com sepse: revisão sistemática e metanálise
  • A liberação de citocinas induzida pela morte cerebral não está associada à disfunção primária do enxerto: um estudo de coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):86-92

    Resumo

    A liberação de citocinas induzida pela morte cerebral não está associada à disfunção primária do enxerto: um estudo de coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):86-92

    DOI 10.5935/0103-507X.20190009

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    RESUMO

    Objetivo:

    Examinar a associação entre os níveis de citocinas no plasma do doador e o desenvolvimento de disfunção primária do enxerto de órgãos transplantados a partir de doadores falecidos.

    Métodos:

    Foram incluídos no estudo de forma prospectiva 17 doadores falecidos e os respectivos 47 pacientes receptores de transplante. Os receptores foram divididos em dois grupos: grupo 1, de pacientes que desenvolveram disfunção primária do enxerto, e grupo 2, de pacientes que não desenvolveram disfunção primária do enxerto. Os níveis de TNF, IL-6, IL-1β, e IFN-γ, avaliados por meio de ELISA, foram comparados entre os grupos.

    Resultados:

    Obtiveram-se 69 órgãos, sendo realizados 48 transplantes. Os níveis plasmáticos de citocinas nos doadores não diferiram entre os grupos (em pg/mL): TNF no grupo 1, com 10,8 (4,3 - 30,8) versus no grupo 2, com 8,7 (4,1 - 33,1), com valor de p = 0,63; IL-6 no grupo 1: 1.617,8 (106,7 - 5.361,7) versus no grupo 2: 922,9 (161,7 - 5.361,7), com p = 0,56; IL-1β, no grupo 1: 0,1 (0,1 - 126,1) versus no grupo 2: 0,1 (0,1 - 243,6), com p = 0,60; e IFN-γ, no grupo 1: 0,03 (0,02 - 0,2) versus no grupo 2: 0,03 (0,02 - 0,1), p = 0,93). Obtivemos resultados similares ao examinar separadamente os casos de transplante renal.

    Conclusão:

    Nesta amostra de receptores de transplante, os níveis plasmáticos das citocinas TNF, IL-6, IL-1β e IFN-γ nos doadores não se associaram com o desenvolvimento de disfunção primária do enxerto.

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    A liberação de citocinas induzida pela morte cerebral não está associada à disfunção primária do enxerto: um estudo de coorte
  • Subprodutos do metabolismo da hemoglobina se associam com resposta inflamatória em pacientes com acidente vascular cerebral hemorrágico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):21-27

    Resumo

    Subprodutos do metabolismo da hemoglobina se associam com resposta inflamatória em pacientes com acidente vascular cerebral hemorrágico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):21-27

    DOI 10.5935/0103-507X.20180003

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    Objetivo:

    Avaliar o relacionamento entre os níveis cerebrais de ferro e heme e a resposta inflamatória sistêmica e no sistema nervoso central, assim como o papel dos sistemas de defesa contra a toxicidade do ferro e do heme, no sistema nervoso central.

    Métodos:

    Avaliamos uma coorte prospectiva de pacientes com quadro de hemorragia intracraniana e subaracnóidea. Realizamos ensaios em amostras de plasma e líquido cefalorraquidiano quanto à presença de ferro, heme, hemopexina, haptoglobina, enolase, S100-β e citocinas nos primeiros 3 dias após um acidente vascular cerebral hemorrágico. Analisamos também as alterações dinâmicas em todos os componentes de ambos os líquidos e seu relacionamento com as taxas de mortalidade precoce.

    Resultados:

    As concentrações de hemopexina e haptoglobina foram quase desprezíveis no cérebro após hemorragia intracraniana e subaracnóidea. As concentrações de ferro e heme no líquido cefalorraquidiano se correlacionaram com resposta pró-inflamatória no sistema nervoso central, e os perfis inflamatórios no líquido cefalorraquidiano no terceiro dia após acidente vascular cerebral hemorrágico se correlacionaram com as taxas de mortalidade precoce. Identificamos que os níveis de interleucina 4 no líquido cefalorraquidiano durante as primeiras 24 horas após acidente vascular cerebral hemorrágico foram mais altos nos sobreviventes do que nos que não sobreviveram.

    Conclusão:

    Os níveis de ferro e heme se associaram com resposta pró-inflamatória no sistema nervoso central após acidente vascular cerebral hemorrágico, e o cérebro humano não tem proteção contra hemoglobina e heme. Os perfis inflamatórios dos pacientes se associaram com prognósticos piores, e as respostas inflamatórias locais pareceram ter um papel protetor.

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  • Lesão pulmonar induzida pela ventilação em recém-nascidos prematuros

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):319-326

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    Lesão pulmonar induzida pela ventilação em recém-nascidos prematuros

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):319-326

    DOI 10.5935/0103-507X.20130054

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    A necessidade de intubação e do uso de ventilação mecânica na prematuridade está relacionada à chamada lesão pulmonar induzida pela ventilação e à consequente displasia broncopulmonar. Busca-se a melhor compreensão dos mecanismos de lesão envolvendo resposta inflamatória mediada pelas citocinas para o desenvolvimento de novas estratégias protetoras. Pesquisou-se na base de dados PubMed, incluindo artigos relevantes, os unitermos "ventilator induced lung injury preterm", "continuous positive airway pressure", "preterm" e "bronchopulmonary dysplasia". Dados e informações significativas foram compilados em tópicos, com o objetivo de formar uma visão crítica e plena acerca da lesão induzida pela ventilação e de suas consequências ao prematuro. Foi revisado o papel das citocinas pró-inflamatórias como mediadores da lesão, especialmente interleucinas 6 e 8, e fator de necrose tumoral alfa. Foram apresentadas evidências em estudos com animais e também em humanos, mostrando que breves períodos de ventilação mecânica são suficientes para a liberação dessas interleucinas inflamatórias. Também foram revisadas outras formas de ventilação mecânica e de ventilação não invasiva, como alternativas protetoras aos modos convencionais. Concluiu-se que o uso de ventilação não invasiva, a intubação com administração precoce de surfactante e a extubação rápida para CPAP nasal, além de estratégias que regulam o volume corrente evitando o volutrauma (como a ventilação com volume garantido), são medidas protetoras da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica no prematuro.

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  • Associação entre a evolução da disfunção orgânica e as concentrações de citocinas na fase inicial do choque séptico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):426-433

    Resumo

    Associação entre a evolução da disfunção orgânica e as concentrações de citocinas na fase inicial do choque séptico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):426-433

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000400006

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    OBJETIVO: Analisar o comportamento das disfunções orgânicas e sua correlação com a resposta inflamatória, avaliada pelas concentrações basais de citocinas e pela evolução dessas concentrações, na fase precoce do choque séptico. MÉTODOS: Foram avaliados pacientes com idade acima de 18 anos e diagnóstico de choque séptico com menos de 48 horas de início das disfunções orgânicas. Foram mensuradas interleucina 6 (IL-6), interleucina 8 (IL-8), interleucina 10 (IL-10) e proteina C reativa na inclusão e após 24 horas, sendo calculado o delta desses valores. A evolução das disfunções orgânicas foi avaliada através do escore Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) na admissão e após 24 horas para determinação do delta SOFA, posteriormente categorizado como piora ou melhora. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão ou mediana (percentil 25%-75%). Consideraram-se significativos resultados com valor descritivo de p menor que 0,05. RESULTADOS: Foram incluídos 41 pacientes com mediana do SOFA de 8,0(6,5 -10,0) e 8,0(6,0-10,0) na admissão (T0) e após 24 horas (T1). Piora, melhora ou ausência de alteração do SOFA foram encontradas respectivamente em 11 (Grupo 1), 17 (Grupo 2) e 13 pacientes (Grupo 3). No grupo 1 os valores basais de IL-6, IL-8 e IL-10 foram mais elevados. No Grupo 1 houve aumento significativo de IL-8 após 24 horas. A variação do SOFA após 24 horas mostrou correlação significativa, embora fraca, com as concentrações basais de IL-6 e IL-8. CONCLUSÃO: As concentrações basais mais elevadas de IL-6, IL-8 e IL-10 associam-se a evolução desfavorável da disfunção orgânica. A elevação das concentrações de IL-8 nas primeiras 24 horas mostrou-se correlacionada a piora dessa disfunção.

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    Associação entre a evolução da disfunção orgânica e as concentrações de citocinas na fase inicial do choque séptico
  • Sepse e choque séptico no período neonatal: atualização e revisão de conceitos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):280-290

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    Sepse e choque séptico no período neonatal: atualização e revisão de conceitos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):280-290

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000300011

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    A sepse neonatal e a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, que antecede o choque séptico, se manifestam como um estado não específico, o que pode retardar o diagnóstico precoce do choque séptico, razão pela qual a mortalidade desta condição permanece elevada. O diagnóstico precoce envolve a suspeita de choque séptico em todo recém nascido apresentando taquicardia, desconforto respiratório, dificuldade de alimentação, tônus alterado, cor alterada, taquipnéia e perfusão reduzida, especialmente na presença de histórico materno de infecção periparto, como corioamnionite ou ruptura prolongada de membranas ovulares. O presente artigo tem como objetivo revisar o conhecimento atual a respeito das peculiaridades do período neonatal, da dinâmica da circulação fetal e da variável idade gestacional. O choque séptico no recém-nascido não é choque séptico do adulto pequeno. No recém-nascido, o choque séptico é predominantemente frio, caracterizado por redução do débito cardíaco e alta resistência vascular sistêmica (vasoconstrição). O tempo é fundamental no tratamento para reversão do choque séptico. A revisão da literatura, baseada em buscas em bases indexadas, fornece subsídios para o manejo do recém-nascido.

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    Sepse e choque séptico no período neonatal: atualização e revisão de conceitos

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