Oxigenação Archives - Critical Care Science (CCS)

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    Índice de Oxigenação Respiratória prevê falha de pós-extubação com cânula nasal de alto fluxo em pacientes de unidade de terapia intensiva: estudo de coorte retrospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):360-366

    Resumo

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    Índice de Oxigenação Respiratória prevê falha de pós-extubação com cânula nasal de alto fluxo em pacientes de unidade de terapia intensiva: estudo de coorte retrospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):360-366

    DOI 10.5935/0103-507X.20220477-en

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar a aplicabilidade do Índice de Oxigenação Respiratória para identificar o risco de falha de cânula nasal de alto fluxo em pacientes com pneumonia.

    Métodos:

    Este estudo retrospectivo observacional de 2 anos foi realizado em um hospital de referência em Bogotá, na Colômbia. Incluíram-se no estudo todos os pacientes em que foi utilizada cânula nasal de alto fluxo pós-extubação como terapia-ponte para a extubação. O Índice de Oxigenação Respiratória foi calculado para avaliar o risco de falha pós-extubação de cânula nasal de alto fluxo.

    Resultados:

    Incluíram-se no estudo 162 pacientes. Destes, 23,5% apresentaram falha de cânula nasal de alto fluxo. O Índice de Oxigenação Respiratória foi significativamente menor em pacientes que tiveram falha de cânula nasal de alto fluxo. A mediana (IQ 25 - 75%) foi de 10,0 (7,7 - 14,4) versus 12,6 (10,1 - 15,6), com p = 0,006. O Índice de Oxigenação Respiratória > 4,88 apresentou razão de chances bruta de 0,23 (IC95% 0,17 - 0,30) e RC ajustada de 0,89 (IC95% 0,81 - 0,98) estratificada por gravidade e comorbidade. Após a análise de regressão logística, o Índice de Oxigenação Respiratória apresentou razão de chances ajustada de 0,90 (IC95% 0,82 - 0,98; p = 0,026). A área sob a curva Receiver Operating Characteristic para falha de extubação foi de 0,64 (IC95% 0,53 - 0,75; p = 0,06). O Índice de Oxigenação Respiratória não apresentou diferenças entre pacientes que sobreviveram e que morreram durante internação na unidade de terapia intensiva.

    Conclusão:

    O Índice de Oxigenação Respiratória é uma ferramenta acessível para identificar pacientes em risco de falha no tratamento pós-extubação com cânulas nasais de alto fluxo. Estudos prospectivos são necessários para ampliar a utilidade nesse cenário.

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    Impacto de alvos de saturação liberais versus conservadores sobre os índices de troca gasosa na síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à COVID-19: um estudo fisiológico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):537-543

    Resumo

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    Impacto de alvos de saturação liberais versus conservadores sobre os índices de troca gasosa na síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à COVID-19: um estudo fisiológico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):537-543

    DOI 10.5935/0103-507X.20210081

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    RESUMO

    Objetivo:

    Comparar o comportamento dos índices de troca gasosa conforme o uso de alvos de oxigenação liberais em comparação a conservadores em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo moderada a grave secundária à COVID-19 e em uso de ventilação mecânica; avaliar a influência da FiO2 elevada na mecânica do sistema respiratório.

    Métodos:

    Foram incluídos prospectivamente pacientes consecutivos com idades acima de 18 anos, diagnóstico de COVID-19 e síndrome do desconforto respiratório agudo moderada e grave. Para cada paciente, aplicou-se aleatoriamente dois protocolos de FiO2 para obter SpO2 de 88% a 92% ou 96%. Avaliaram-se os índices de oxigenação e a mecânica do sistema respiratório.

    Resultados:

    Foram incluídos 15 pacientes. Todos seus índices foram significantemente afetados pela estratégia de FiO2 (p < 0,05). A proporção PaO2/FiO2 deteriorou, o PA-aO2 aumentou e o Pa/AO2 diminuiu significantemente com a utilização de FiO2 para obter SpO2 96%. Opostamente, a fração de shunt funcional foi reduzida. A mecânica respiratória não foi afetada pela estratégia de FiO2.

    Conclusão:

    Uma estratégia com alvos liberais de oxigenação deteriorou significantemente os índices de troca gasosa, com exceção do shunt funcional, em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à COVID-19. A mecânica do sistema respiratório não foi alterada pela estratégia de FiO2.

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  • Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):154-166

    Resumo

    Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):154-166

    DOI 10.5935/0103-507X.20210017

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    RESUMO

    Considera-se que a transfusão de eritrócitos melhora a respiração celular durante o choque séptico. Contudo, seu impacto agudo no transporte e no metabolismo de oxigênio nessa condição ainda é amplamente debatido. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da transfusão de eritrócitos na microcirculação e no metabolismo do oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico. Conduzimos um levantamento nas bases de dados MEDLINE®, Elsevier e Scopus. Incluímos estudos realizados com seres humanos adultos com sepse e choque séptico. Realizamos uma revisão sistemática e metanálise com utilização do modelo de efeitos aleatórios de DerSimonian e Laird. Consideramos significante valor de p < 0,05. Incluíram-se na análise 19 manuscritos, correspondentes a 428 pacientes. As transfusões de eritrócitos se associaram com aumento de 3,7% na média combinada de saturação venosa mista de oxigênio (p < 0,001), diminuição de razão de extração de oxigênio de -6,98 (p < 0,001) e nenhum efeito significante no índice cardíaco (0,02 L/minuto; p = 0,96). Obtiveram-se resultados similares em estudos que incluíram mensurações simultâneas de saturação venosa mista de oxigênio, razão de extração de oxigênio e índice cardíaco. As transfusões de eritrócitos levaram a aumento significante na proporção de pequenos vasos perfundidos (2,85%; p = 0,553), enquanto os parâmetros de oxigenação tissular revelaram aumento significante no índice de hemoglobina tissular (1,66; p = 0,018). Estudos individuais relataram melhoras significantes na oxigenação tissular e nos parâmetros microcirculatórios sublinguais em pacientes com microcirculação alterada na avaliação inicial. A transfusão de eritrócitos pareceu melhorar o metabolismo sistêmico de oxigênio com aparente independência de variações no débito cardíaco. Observaram-se alguns efeitos benéficos para a oxigenação tissular e parâmetros microcirculatórios, em particular em pacientes com alterações iniciais mais graves. São necessários mais estudos para avaliar seu impacto clínico e individualizar as decisões relativas à transfusão.

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  • Proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo arterial menos venoso central de oxigênio como indicador de oxigenação tissular: uma revisão narrativa

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):115-122

    Resumo

    Proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo arterial menos venoso central de oxigênio como indicador de oxigenação tissular: uma revisão narrativa

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):115-122

    DOI 10.5935/0103-507X.20200017

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    RESUMO

    A proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo de oxigênio arterial menos venoso central (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) foi proposta como marcador substituto para quociente respiratório e indicador de oxigenação tissular. Alguns pequenos estudos observacionais identificaram que Pcv-aCO2/Ca-cvO2 acima de 1,4 se associa com hiperlactatemia, dependência de suprimento de oxigênio e maior mortalidade. Mais ainda, a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 foi incorporada a algoritmos para avaliação da oxigenação tissular e ressuscitação. Contudo, a evidência para estas recomendações é bastante limitada e de baixa qualidade. O objetivo desta revisão narrativa foi analisar as bases metodológicas, os fundamentos fisiopatológicos e a evidência experimental e clínica para dar suporte à utilização da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 como marcador substituto para quociente respiratório. De um ponto de vista fisiopatológico, o aumento do quociente respiratório secundariamente a reduções críticas no transporte de oxigênio é um evento dramático e com risco à vida. Entretanto, este evento é facilmente observável e provavelmente não demandaria maiores monitoramentos. Visto que o início do metabolismo anaeróbico é indicado pelo aumento súbito do quociente respiratório e que a faixa normal do quociente respiratório é ampla, o uso do ponto de corte definido como 1,4 para Pcv-aCO2/Ca-cvO2 não faz sentido. Estudos experimentais demonstraram que a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 é mais dependente de fatores que modificam a dissociação do dióxido de carbono da hemoglobina do que do quociente respiratório, e o quociente respiratório e Pcv-aCO2/Ca-cvO2 podem ter comportamentos distintos. Estudos conduzidos em pacientes críticos demonstraram resultados controvertidos com relação à capacidade da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 para predizer o desfecho, hiperlactatemia, anomalias microvasculares e dependência de suprimento de oxigênio. Um estudo randomizado controlado também demonstrou que a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 é inútil como alvo para ressuscitação. A Pcv-aCO2/Ca-cvO2 deve ser interpretada com cautela em pacientes críticos.

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  • Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite adequado?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):36-43

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    Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite adequado?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):36-43

    DOI 10.5935/0103-507X.20150007

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    Objetivo:

    Avaliar os efeitos imediatos da transfusão de hemácias nos níveis de saturação venosa central de oxigênio e de lactato em pacientes com choque séptico usando diferentes níveis gatilho de hemoglobina para indicar transfusão.

    Métodos:

    Incluímos pacientes com diagnóstico de choque séptico nas últimas 48 horas e níveis de hemoglobina abaixo de 9,0g/dL. Os pacientes foram randomizados para receber imediatamente transfusão se as concentrações se mantivessem acima de 9,0g/dL (Grupo Hb9) ou adiar a transfusão até que a hemoglobina caísse abaixo de 7,0g/dL (Grupo Hb7). Os níveis de hemoglobina, lactato e saturação venosa central de oxigênio foram determinados antes e 1 hora após cada transfusão.

    Resultados:

    Incluímos 46 pacientes, totalizando 74 transfusões. Os pacientes do Grupo Hb7 tiveram uma redução significante nos níveis medianos de lactato de 2,44 (2,00 - 3,22) mMol/L para 2,21 (1,80 - 2,79) mMol/L; p = 0,005. Isto não foi observado no Grupo Hb9 [1,90 (1,80 - 2,65) mMol/L para 2,00 (1,70 - 2,41) mMol/L; p = 0,23]. A saturação venosa central de oxigênio aumentou no Grupo Hb7 [68,0 (64,0 - 72,0)% para 72,0 (69,0 - 75,0)%; p < 0,0001], mas não no Grupo Hb9 [72,0 (69,0 - 74,0)% para 72,0 (71,0 - 73,0)%; p = 0,98]. Pacientes com elevados níveis de lactato ou saturação venosa central de oxigênio menor que 70% na avaliação basal tiveram um aumento significante nessas variáveis, independentemente dos níveis basais de hemoglobina. Pacientes com valores normais não demonstraram diminuição em quaisquer dos grupos.

    Conclusão:

    A transfusão de hemácias aumentou a saturação venosa central de oxigênio e diminuiu os níveis de lactato em pacientes com hipoperfusão, independentemente de seus níveis basais de hemoglobina. A transfusão não pareceu influenciar essas variáveis em pacientes sem hipoperfusão.

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    Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite
               adequado?
  • Uso de suporte hemodinâmico e respiratório por meio de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) venoarterial em um paciente politraumatizado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):374-379

    Resumo

    Uso de suporte hemodinâmico e respiratório por meio de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) venoarterial em um paciente politraumatizado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):374-379

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300017

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    Existem poucos relatos na literatura sobre o uso de oxigenação extracorpórea por membrana venoarterial por dupla disfunção decorrente de contusão cardíaca e pulmonar no paciente politraumatizado. Relatamos o caso de um paciente de 48 anos, vítima de acidente de motocicleta e automóvel, que evoluiu rapidamente com choque refratário com baixo débito cardíaco por contusão miocárdica e hipoxemia refratária decorrente de contusão pulmonar, tórax instável e pneumotórax bilateral. O suporte extracorpóreo foi uma medida efetiva de resgate para esse caso dramático, e o seu uso pôde ser interrompido com sucesso no 4º dia após o trauma. O paciente evoluiu com extenso infarto cerebral, morrendo no 7º dia de internação

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