Traumatismos craniocerebrais Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Avaliação da dor de vítimas de traumatismo craniencefálico pela versão brasileira da Behavioral Pain Scale

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):42-49

    Resumo

    Avaliação da dor de vítimas de traumatismo craniencefálico pela versão brasileira da Behavioral Pain Scale

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):42-49

    DOI 10.5935/0103-507X.20180009

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a validade e a confiabilidade da versão brasileira da Behavioral Pain Scale (BPS-Br) em vítimas de traumatismo craniencefálico.

    Métodos:

    Estudo observacional, prospectivo, de medidas repetidas e pareadas, realizado em duas unidades de terapia intensiva (clínica e cirúrgica) de um hospital geral de grande porte. A amostra por conveniência foi composta por vítimas de traumatismo craniencefálico moderado ou grave, penetrante ou fechado, adultos, sedados e mecanicamente ventilados. Foram realizadas 432 observações por pares de avaliadores independentes, simultaneamente, antes da limpeza do olho, durante a limpeza do olho, durante a aspiração traqueal e após a aspiração traqueal. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, relacionados ao trauma, sedoanalgesia e parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica). A validade discriminante foi verificada pelo teste de Friedman e Wilcoxon por pares. Utilizaram-se o coeficiente de correlação intraclasse e coeficiente de Kappa de Cohen para avaliar a confiabilidade. O teste de correlação de Spearman foi utilizado para verificar a associação entre variáveis clínicas e os escores da BPS-Br durante a aspiração traqueal.

    Resultados:

    Houve elevação significativa dos parâmetros fisiológicos durante a aspiração traqueal, porém sem correlação com os escores de BPS-Br. A dor foi significativamente mais intensa durante a aspiração traqueal (p < 0,005). Foi evidenciada satisfatória concordância interobservadores, com coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (0,90 - 0,98) e Kappa de 0,70.

    Conclusão:

    Os escores da BPS-Br elevaram-se durante a aspiração traqueal. A versão brasileira da escala mostrou-se válida e confiável para avaliação da dor em vítimas de traumatismo craniencefálico submetidos à aspiração traqueal.

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    Avaliação da dor de vítimas de traumatismo craniencefálico pela versão brasileira da Behavioral Pain Scale
  • Sepse em pacientes com traumatismo craniencefálico em unidade de terapia intensiva: fatores relacionados à maior mortalidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):148-154

    Resumo

    Sepse em pacientes com traumatismo craniencefálico em unidade de terapia intensiva: fatores relacionados à maior mortalidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):148-154

    DOI 10.5935/0103-507X.20140022

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    Objetivo:

    Pacientes com traumatismo craniencefálico são particularmente suscetíveis a sepse, a qual pode exacerbar a resposta inflamatória sistêmica e levar à disfunção orgânica. Investigou-se a influência de variáveis clínicas sobre a mortalidade de pacientes com traumatismo craniencefálico e sepse em unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Trata-se de estudo retrospectivo envolvendo 175 pacientes com traumatismo craniencefálico atendidos durante 1 ano em um hospital de referência em trauma, que apresentaram sepse, sepse grave ou choque séptico. Foram obtidos dados demográficos e clínicos e foi aferida a pontuação no escore SOFA no momento da identificação da sepse e após 72 horas.

    Resultados:

    Observou-se predomínio de homens jovens, com traumatismo craniencefálico grave, múltiplas lesões cranianas, sepse de foco pulmonar, tempo de internação prolongado e alta mortalidade (37,7%). Falência respiratória e circulatória tiveram alta incidência, já falência renal e da coagulação foram menos frequentes e não se registrou falência hepática. Após a regressão logística, a presença de choque séptico e falência respiratória após 72 horas da identificação da sepse foram associados à maior mortalidade, com odds ratio de 7,56 (IC95%=2,04-27,31; p=0,0024) e 6,62 (IC95%=1,93-22,78; p=0,0027), respectivamente. Ainda, houve maior mortalidade nos pacientes que não possuíam falência orgânica em D1, mas que desenvolveram após 72 horas do diagnóstico de sepse e naqueles que já tinham falência orgânica no momento do diagnóstico da sepse e permaneceram assim após 72 horas.

    Conclusão:

    Choque séptico e disfunção orgânica progressiva (particularmente a respiratória) aumentaram a mortalidade de pacientes com traumatismo craniencefálico e sepse.

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  • Terapia nutricional no traumatismo cranioencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):97-105

    Resumo

    Terapia nutricional no traumatismo cranioencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):97-105

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000100015

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    O objetivo do presente artigo é revisar a literatura e organizar os principais achados, gerando recomendações baseadas nas melhores evidências encontradas relativas à terapia nutricional nos casos de traumatismo cranioencefálico. O traumatismo cranioencefálico permanece uma patologia altamente letal, apesar dos avanços em seu diagnóstico e tratamento. Poucas intervenções terapêuticas tem se mostrado eficazes em melhorar este quadro. Há múltiplas alterações metabólicas e hidroeletrolíticas decorrentes do traumatismo cranioencefálico, caracterizadas por um estado hipermetabólico associado a um intense catabolismo, que levam a necessidades nutricionais específicas. Na literatura atual não há diretrizes específicas para terapia nutricional em pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico grave, mas há muitos dados interessantes e questões que estão sendo melhores estudadas, possibilitando um melhor direcionamento da terapia nutricional neste cenário. Além de avaliação e acompanhamento por uma equipe multiprofissional qualificada e treinada para estas questões, a introdução precoce do suporte nutricional, a utilização preferencial da via enteral com a infusão adequada de calorias, o uso de formulações adequadas e nutricionalmente equilibradas para cada caso específico, associadas a utilização de imunonutrientes específicos, melhor controle hidroeletrolítico e metabólico, além de melhor entendimento fisiopatológico e das consequências das próprias terapêuticas instituídas, parece modificar os desfechos destes casos.

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  • Uso de suporte hemodinâmico e respiratório por meio de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) venoarterial em um paciente politraumatizado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):374-379

    Resumo

    Uso de suporte hemodinâmico e respiratório por meio de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) venoarterial em um paciente politraumatizado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):374-379

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300017

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    Existem poucos relatos na literatura sobre o uso de oxigenação extracorpórea por membrana venoarterial por dupla disfunção decorrente de contusão cardíaca e pulmonar no paciente politraumatizado. Relatamos o caso de um paciente de 48 anos, vítima de acidente de motocicleta e automóvel, que evoluiu rapidamente com choque refratário com baixo débito cardíaco por contusão miocárdica e hipoxemia refratária decorrente de contusão pulmonar, tórax instável e pneumotórax bilateral. O suporte extracorpóreo foi uma medida efetiva de resgate para esse caso dramático, e o seu uso pôde ser interrompido com sucesso no 4º dia após o trauma. O paciente evoluiu com extenso infarto cerebral, morrendo no 7º dia de internação

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    Uso de suporte hemodinâmico e respiratório por meio de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) venoarterial em um paciente politraumatizado
  • Ausência de associação entre polimorfismo do gene da interleucina-1 beta e o prognóstico de pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):343-348

    Resumo

    Ausência de associação entre polimorfismo do gene da interleucina-1 beta e o prognóstico de pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):343-348

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000400002

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    OBJETIVO: O traumatismo crânio-encefálico é a principal causa de óbito em indivíduos com idade entre 1 a 45 anos. O desfecho do traumatismo crânio-encefálico pode estar relacionado, além de fatores pré-morbidade e gravidade do dano, com fatores genéticos. Genes que podem ter relação com o resultado pós-trauma vêm sendo estudados, porém, ainda existem poucas informações sobre a associação entre polimorfismos genéticos e o desfecho do traumatismo crânio-encefálico. O gene da interleucina-1 beta (IL-1B) é um dos genes estudados, pois esta citocina encontra-se em níveis elevados após o traumatismo crânio-encefálico e pode afetar de forma negativa seu desfecho. O objetivo do presente estudo foi analisar o polimorfismo -31C/T, localizado na região promotora do gene IL-1B, em pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave visando correlacioná-lo com o desfecho primário precoce (alta do centro de terapia intensiva ou morte). MÉTODOS: Foram estudados 69 pacientes internados por traumatismo crânio-encefálico grave em três hospitais de Porto Alegre e região metropolitana. O polimorfismo foi analisado através da reação em cadeia da polimerase, seguida da digestão com enzima de restrição. RESULTADOS: O traumatismo crânio-encefálico grave foi associado a uma mortalidade de 45%. Não foram observadas diferenças significativas nas frequências alélicas e genotípicas entre os grupos de pacientes divididos pelo desfecho do traumatismo crânio-encefálico. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o polimorfismo -31C/T do gene IL-1B não tem impacto significativo no desfecho fatal dos pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave.

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  • Manuseio da ventilação mecânica no trauma cranioencefálico: hiperventilação e pressão positiva expiratória final

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):72-79

    Resumo

    Manuseio da ventilação mecânica no trauma cranioencefálico: hiperventilação e pressão positiva expiratória final

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):72-79

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000100011

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    O objetivo desse artigo foi realizar uma revisão de literatura sobre a utilização de manobras de hiperventilação pulmonar e os níveis de pressão positiva expiratória final empregados em pacientes com trauma cranioencefálico. Foram utilizados como referências publicações em inglês, espanhol e português, contidas nas bases de dados: MedLine, SciELO e LILACS, de 2000 até 2007, tendo como critérios de inclusão: manobra de hiperventilação pulmonar e o nível de pressão positiva expiratória final aplicado ao paciente adulto com trauma cranioencefálico, agudo ou crônico. Foram selecionados 31 estudos, sendo 13 sobre a utilização da hiperventilação pulmonar, como profilática, prolongada ou otimizada e 9 abordavam o emprego da pressão positiva expiratória final, em níveis que variaram de 0 a 15 cmH2O. A hiperventilação profilática nas primeiras 24 horas pode levar a um aumento da isquemia cerebral; a hiperventilação prolongada deve ser evitada na ausência de elevada pressão intracraniana; já a hiperventilação otimizada parece ser a técnica mais promissora no controle da pressão intracraniana e da pressão de perfusão cerebral. A elevação da pressão positiva expiratória final até 15 cmH2O pode ser aplicada, de forma consciente, com o objetivo na elevação da saturação arterial de oxigênio em presença de injúria pulmonar.

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