Isquemia Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Relação entre reserva microvascular isquêmica periférica, hiperlactatemia persistente e sua dinâmica temporal na sepse: um estudo post hoc

    Crit Care Sci. 2023;35(2):177-186

    Resumo

    Artigo Original

    Relação entre reserva microvascular isquêmica periférica, hiperlactatemia persistente e sua dinâmica temporal na sepse: um estudo post hoc

    Crit Care Sci. 2023;35(2):177-186

    DOI 10.5935/2965-2774.20230348-pt

    Visualizações6

    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar o valor prognóstico da reserva microvascular isquêmica periférica no contexto da hiperlactatemia persistente induzida pela sepse, determinar sua influência na dinâmica temporal de lactato e analisar a força da associação entre essas variáveis.

    Métodos:

    Análise post hoc do estudo de índice de perfusão periférica/hiperemia reativa pós-oclusiva caracterizada por uma coorte observacional que incluiu pacientes com sepse que persistiram com níveis de lactato ≥ 2mmol/L após a ressuscitação volêmica (com ou sem choque). A reserva microvascular isquêmica periférica foi mensurada utilizando-se a associação dos métodos do índice de perfusão periférica e hiperemia reativa pós-oclusiva. O ponto de corte dos valores da ∆ índice de perfusão periférica de pico (%) definiu os grupos com baixa (≤ 62%) e alta (> 62%) reserva microvascular isquêmica periférica.

    Resultados:

    Estudaram-se 108 pacientes consecutivos com hiperlactatemia persistente induzida pela sepse. O grupo com alta reserva microvascular isquêmica periférica apresentou maior mortalidade aos 28 dias em relação ao grupo com baixa reserva microvascular isquêmica periférica (p < 0,01). A dinâmica temporal de lactato nas primeiras 48 horas mostrou redução rápida dos níveis de lactato no grupo com baixa reserva microvascular isquêmica periférica (p < 0,01). No entanto, esse resultado não foi reproduzido no modelo de efeitos mistos lineares. Observou-se fraca correlação (%) entre os valores da reserva microvascular isquêmica periférica e níveis de lactato (mmol/L) nas primeiras 24 horas (r = 0,23; p < 0,05).

    Conclusão:

    O valor prognóstico da alta reserva microvascular isquêmica periférica foi confirmado no contexto da hiperlactatemia persistente induzida por sepse. Embora tenha sido observada uma baixa correlação positiva entre os valores da reserva microvascular isquêmica periférica e os níveis de lactato nas primeiras 24 horas do diagnóstico de sepse, o grupo com baixa reserva microvascular isquêmica periférica pareceu apresentar redução mais rápida do lactato nas 48 horas de seguimento.

    Ver mais
    Relação entre reserva microvascular isquêmica periférica, hiperlactatemia persistente e sua dinâmica temporal na sepse: um estudo post hoc
  • Artigo Original

    O valor prognóstico da reserva microvascular isquêmica periférica na sepse não está vinculado ao peptídeo relacionado ao gene da calcitonina ou à substância P

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):367-373

    Resumo

    Artigo Original

    O valor prognóstico da reserva microvascular isquêmica periférica na sepse não está vinculado ao peptídeo relacionado ao gene da calcitonina ou à substância P

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):367-373

    DOI 10.5935/0103-507X.20220102-en

    Visualizações3

    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar possíveis mecanismos atribuídos ao valor prognóstico da reserva microvascular isquêmica periférica em pacientes com sepse.

    Métodos:

    Este estudo de coorte observacional incluiu 46 pacientes consecutivos com sepse em uma unidade de terapia intensiva entre novembro de 2020 e outubro de 2021. Após a ressuscitação volêmica com fluidos, avaliou-se a reserva microvascular isquêmica periférica mediante a associação dos testes hiperemia reativa pós-oclusão e índice de perfusão periférica. Adicionalmente, amostras de sangue venoso periférico foram coletadas para avaliar os níveis dos neuropeptídeos substância P e peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no membro superior do paciente antes e imediatamente após o teste de hiperemia reativa pós-oclusão.

    Resultados:

    Não houve correlação estatisticamente significativa (p > 0,05) entre os valores basais ou variações dos níveis de neuropeptídeos e a reserva microvascular isquêmica periférica.

    Conclusão:

    Embora o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina e a substância P possam desempenhar papel prognóstico na sepse, esses neuropeptídeos não parecem contribuir para a reserva microvascular isquêmica periférica.

    Ver mais
    O valor prognóstico da reserva microvascular isquêmica periférica na sepse não está vinculado ao peptídeo relacionado ao gene da calcitonina ou à substância P
  • Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite adequado?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):36-43

    Resumo

    Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite adequado?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):36-43

    DOI 10.5935/0103-507X.20150007

    Visualizações0

    Objetivo:

    Avaliar os efeitos imediatos da transfusão de hemácias nos níveis de saturação venosa central de oxigênio e de lactato em pacientes com choque séptico usando diferentes níveis gatilho de hemoglobina para indicar transfusão.

    Métodos:

    Incluímos pacientes com diagnóstico de choque séptico nas últimas 48 horas e níveis de hemoglobina abaixo de 9,0g/dL. Os pacientes foram randomizados para receber imediatamente transfusão se as concentrações se mantivessem acima de 9,0g/dL (Grupo Hb9) ou adiar a transfusão até que a hemoglobina caísse abaixo de 7,0g/dL (Grupo Hb7). Os níveis de hemoglobina, lactato e saturação venosa central de oxigênio foram determinados antes e 1 hora após cada transfusão.

    Resultados:

    Incluímos 46 pacientes, totalizando 74 transfusões. Os pacientes do Grupo Hb7 tiveram uma redução significante nos níveis medianos de lactato de 2,44 (2,00 - 3,22) mMol/L para 2,21 (1,80 - 2,79) mMol/L; p = 0,005. Isto não foi observado no Grupo Hb9 [1,90 (1,80 - 2,65) mMol/L para 2,00 (1,70 - 2,41) mMol/L; p = 0,23]. A saturação venosa central de oxigênio aumentou no Grupo Hb7 [68,0 (64,0 - 72,0)% para 72,0 (69,0 - 75,0)%; p < 0,0001], mas não no Grupo Hb9 [72,0 (69,0 - 74,0)% para 72,0 (71,0 - 73,0)%; p = 0,98]. Pacientes com elevados níveis de lactato ou saturação venosa central de oxigênio menor que 70% na avaliação basal tiveram um aumento significante nessas variáveis, independentemente dos níveis basais de hemoglobina. Pacientes com valores normais não demonstraram diminuição em quaisquer dos grupos.

    Conclusão:

    A transfusão de hemácias aumentou a saturação venosa central de oxigênio e diminuiu os níveis de lactato em pacientes com hipoperfusão, independentemente de seus níveis basais de hemoglobina. A transfusão não pareceu influenciar essas variáveis em pacientes sem hipoperfusão.

    Ver mais
    Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite
               adequado?
  • O impacto das soluções hipertônica e salina fisiológica na reperfusão do trato gastrintestinal pós-isquemia em ratos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):277-286

    Resumo

    O impacto das soluções hipertônica e salina fisiológica na reperfusão do trato gastrintestinal pós-isquemia em ratos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):277-286

    DOI 10.5935/0103-507X.20140039

    Visualizações0

    Objetivo:

    Investigar o papel de duas diferentes soluções salinas nos mecanismos de lesão após isquemia intestinal: estresse oxidativo e respostas inflamatórias.

    Métodos:

    Ratos Wistar foram submetidos a oclusão transitória da artéria mesentérica superior e estudados durante as 6 horas seguintes à reperfusão. Após randomização, os animais foram divididos em quatro grupos: Falso; Solução Hipertônica, os quais receberam infusão de solução salina hipertônica a 7,5% (4mL/kg de peso corpóreo); Solução Fisiológica, os quais receberam infusão de solução salina a 0,9% (33mL/kg); e Sem Tratamento. A infusão foi realizada imediatamente antes da reperfusão. Foram realizadas dosagens sequenciais de interleucina 6 e interleucina 10 no plasma. Foram coletadas amostras de tecidos (pulmão, fígado e intestino) para medir malondialdeído, mieloperoxidase e interleucina.

    Resultados:

    Em comparação ao Grupo Sem Tratamento, os animais que receberam volume (Grupos Solução Hipertônica e Solução Fisiológica) mostraram níveis tissulares mais baixos de malondialdeído, mieloperoxidase, interleucina 6 e interleucina 10. As concentrações plasmáticas de interleucina 6 e interleucina 10 foram mais altas nos animais tratados com solução hipertônica do que nos tratados com solução fisiológica e nos sem tratamento.

    Conclusão:

    Neste modelo de isquemia intestinal transitória, a manutenção adequada de volume intravascular diminuiu o estresse oxidativo e a síntese de marcadores de inflamação. Tanto a solução hipertônica quanto a fisiológica atenuaram os efeitos deletérios observados após isquemia intestinal.

    Ver mais
    O impacto das soluções hipertônica e salina fisiológica na reperfusão do
               trato gastrintestinal pós-isquemia em ratos

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
article-commentary
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
reply
research-article
research-article
review-article
Seção
Article
Artigo de Revisão
Artigo de Revisão de Pediatria
Artigo Especial
Artigo Original
Artigo Original - Pediatria
Artigo Original de Pediatria
Artigo Original Destaque
Artigos originais
Carta ao Editor
Carta Científica
Comentário
Comentários
Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Editorial
Errata
Ponto de Vista
Relato Clínico
Relato de Caso
Relatos de Caso
Resposta dos Autores
Revisão
Ano / Volume
2024; v.36
2023; v.35
2022; v.34
2021; v.33
2020; v.32
2019; v.31
2018; v.30
2017; v.29
2016; v.28
2015; v.27
2014; v.26
2013; v.25
2012; v.24
2011; v.23
2010; v.22
2009; v.21
2008; v.20
2007; v.19
2006; v.18
ISSUE