transfusão de eritrócitos Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):154-166

    Resumo

    Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):154-166

    DOI 10.5935/0103-507X.20210017

    Visualizações0

    RESUMO

    Considera-se que a transfusão de eritrócitos melhora a respiração celular durante o choque séptico. Contudo, seu impacto agudo no transporte e no metabolismo de oxigênio nessa condição ainda é amplamente debatido. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da transfusão de eritrócitos na microcirculação e no metabolismo do oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico. Conduzimos um levantamento nas bases de dados MEDLINE®, Elsevier e Scopus. Incluímos estudos realizados com seres humanos adultos com sepse e choque séptico. Realizamos uma revisão sistemática e metanálise com utilização do modelo de efeitos aleatórios de DerSimonian e Laird. Consideramos significante valor de p < 0,05. Incluíram-se na análise 19 manuscritos, correspondentes a 428 pacientes. As transfusões de eritrócitos se associaram com aumento de 3,7% na média combinada de saturação venosa mista de oxigênio (p < 0,001), diminuição de razão de extração de oxigênio de -6,98 (p < 0,001) e nenhum efeito significante no índice cardíaco (0,02 L/minuto; p = 0,96). Obtiveram-se resultados similares em estudos que incluíram mensurações simultâneas de saturação venosa mista de oxigênio, razão de extração de oxigênio e índice cardíaco. As transfusões de eritrócitos levaram a aumento significante na proporção de pequenos vasos perfundidos (2,85%; p = 0,553), enquanto os parâmetros de oxigenação tissular revelaram aumento significante no índice de hemoglobina tissular (1,66; p = 0,018). Estudos individuais relataram melhoras significantes na oxigenação tissular e nos parâmetros microcirculatórios sublinguais em pacientes com microcirculação alterada na avaliação inicial. A transfusão de eritrócitos pareceu melhorar o metabolismo sistêmico de oxigênio com aparente independência de variações no débito cardíaco. Observaram-se alguns efeitos benéficos para a oxigenação tissular e parâmetros microcirculatórios, em particular em pacientes com alterações iniciais mais graves. São necessários mais estudos para avaliar seu impacto clínico e individualizar as decisões relativas à transfusão.

    Ver mais
    Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise
  • Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite adequado?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):36-43

    Resumo

    Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite adequado?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):36-43

    DOI 10.5935/0103-507X.20150007

    Visualizações0

    Objetivo:

    Avaliar os efeitos imediatos da transfusão de hemácias nos níveis de saturação venosa central de oxigênio e de lactato em pacientes com choque séptico usando diferentes níveis gatilho de hemoglobina para indicar transfusão.

    Métodos:

    Incluímos pacientes com diagnóstico de choque séptico nas últimas 48 horas e níveis de hemoglobina abaixo de 9,0g/dL. Os pacientes foram randomizados para receber imediatamente transfusão se as concentrações se mantivessem acima de 9,0g/dL (Grupo Hb9) ou adiar a transfusão até que a hemoglobina caísse abaixo de 7,0g/dL (Grupo Hb7). Os níveis de hemoglobina, lactato e saturação venosa central de oxigênio foram determinados antes e 1 hora após cada transfusão.

    Resultados:

    Incluímos 46 pacientes, totalizando 74 transfusões. Os pacientes do Grupo Hb7 tiveram uma redução significante nos níveis medianos de lactato de 2,44 (2,00 - 3,22) mMol/L para 2,21 (1,80 - 2,79) mMol/L; p = 0,005. Isto não foi observado no Grupo Hb9 [1,90 (1,80 - 2,65) mMol/L para 2,00 (1,70 - 2,41) mMol/L; p = 0,23]. A saturação venosa central de oxigênio aumentou no Grupo Hb7 [68,0 (64,0 - 72,0)% para 72,0 (69,0 - 75,0)%; p < 0,0001], mas não no Grupo Hb9 [72,0 (69,0 - 74,0)% para 72,0 (71,0 - 73,0)%; p = 0,98]. Pacientes com elevados níveis de lactato ou saturação venosa central de oxigênio menor que 70% na avaliação basal tiveram um aumento significante nessas variáveis, independentemente dos níveis basais de hemoglobina. Pacientes com valores normais não demonstraram diminuição em quaisquer dos grupos.

    Conclusão:

    A transfusão de hemácias aumentou a saturação venosa central de oxigênio e diminuiu os níveis de lactato em pacientes com hipoperfusão, independentemente de seus níveis basais de hemoglobina. A transfusão não pareceu influenciar essas variáveis em pacientes sem hipoperfusão.

    Ver mais
    Transfusões de sangue no choque séptico: 7,0g/dL é mesmo o limite
               adequado?
  • Fatores associados à transfusão de concentrado de hemácias em prematuros de uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):224-229

    Resumo

    Fatores associados à transfusão de concentrado de hemácias em prematuros de uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):224-229

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000300004

    Visualizações0

    OBJETIVO: Analisar os fatores associados à necessidade de transfusões de concentrados de hemácias em prematuros de uma unidade de terapia intensiva neonatal. MÉTODOS: Estudo transversal de dados secundários de prematuros admitidos em unidade de terapia intensiva neonatal entre 2008 e 2010. Foram incluídos prematuros com baixo peso ao nascimento. A transfusão de concentrado de hemácias foi considerada a variável dependente. Empregaram-se os testes do qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher, e calcularam-se as medianas e os valores mínimos e máximos. Calcularam-se razões de prevalências pela regressão de Poisson e o coeficiente de correlação de Pearson. Realizaram-se análises de regressão linear. Considerou-se significante p<0,05. RESULTADOS: Estudaram-se 254 prematuros e 39,4% receberam concentrado de hemácias. As transfusões foram 70% menos prevalentes entre os prematuros com idades gestacionais >32 semanas e 191% mais prevalentes naqueles acometidos por sepse neonatal tardia. O número de transfusões por paciente apresentou correlação negativa com a idade gestacional e positiva com a sepse neonatal tardia. A idade gestacional <32 semanas e a sepse neonatal tardia explicaram 45% das transfusões realizadas (p<0,0001). CONCLUSÕES: Os prematuros com idade gestacional <32 semanas e os que evoluíram com sepse neonatal tardia apresentaram maior necessidade de transfusões de concentrados de hemácias.

    Ver mais
  • Efeito da transfusão de concentrado de hemácias sobre parâmetros de inflamação e estresse oxidativo em pacientes criticamente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(1):30-35

    Resumo

    Efeito da transfusão de concentrado de hemácias sobre parâmetros de inflamação e estresse oxidativo em pacientes criticamente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(1):30-35

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000100006

    Visualizações0

    INTRODUÇÃO: Transfusão de concentrado de hemácias é freqüentemente prescrita nas unidades de terapia intensiva. Durante muito tempo a transfusão de hemácias era vista como tendo benefícios clínicos óbvios. Entretanto nos últimos anos a prática de transfusão sanguínea tem sido examinada de uma forma mais cautelosa, levando a investigações a respeito dos benefícios transfusionais, incluindo aqui o fato de os efeitos imunomoduladores relacionados à transfusão podem aumentar o risco de morbimortalidade dos pacientes. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da transfusão de concentrado de hemácias e sua relação com a produção de citocinas inflamatórias e dano oxidativo em pacientes criticamente enfermos admitidos em uma unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Foram analisados durante 6 meses, no ano de 2008, pacientes internados na unidade de terapia intenvia que realizaram transfusão de concentrado de hemácias. Foram analisados os níveis séricos pré e pós transfusionais de interleucina-6 (IL-6), proteínas carboniladas e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). RESULTADOS: Houve diminuição dos níveis séricos de IL-6 pós-transfusionais e um aumento significativo tanto para TBARS quanto para proteínas carboniladas. No entanto não houve significância estatística entre os níveis séricos de IL-6, TBARS antes e após transfusão de concentrado de hemácias e a taxa de mortalidade. Contudo ocorreu significância da relação dos níveis pós transfusionais de proteínas carboniladas e mortalidade. CONCLUSÃO: Transfusão de concentrado de hemácias é associada a aumento dos marcadores de dano oxidativo e diminuição de IL-6 em pacientes criticamente enfermos.

    Ver mais
    Efeito da transfusão de concentrado de hemácias sobre parâmetros de inflamação e estresse oxidativo em pacientes criticamente enfermos
  • Transfusão de concentrado de hemácias na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):391-397

    Resumo

    Transfusão de concentrado de hemácias na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):391-397

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000400009

    Visualizações0

    INTRODUÇÃO: A anemia é um problema comum na admissão dos pacientes nas unidades de terapia intensiva, sendo a prática de transfusão de concentrado de hemácias uma terapêutica freqüente. As causas de anemia em pacientes críticos que realizam transfusão de concentrado de hemácias são várias: perda aguda de sangue após trauma, hemorragia gastrointestinal, cirurgia, dentre outras. Atualmente, poucos estudos são disponibilizados sobre o uso de hemocomponentes em pacientes sob cuidados intensivos. Embora as transfusões sangüíneas sejam freqüentes em unidades de terapia intensiva, os critérios de manejo otimizados não são claramente definidos, não existindo, inclusive, guidelines específicos. OBJETIVOS: Analisar as indicações clínicas do uso do concentrado hemácia na unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Foram analisados os prontuários dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva que realizaram transfusão de concentrado de hemácias no período de 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2005. O trabalho foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). RESULTADOS: A taxa de transfusão foi de 19,33%, tendo predomínio do gênero masculino. Prevalência de paciente com idade superior ou igual a 60 anos. A taxa de óbitos nos pacientes transfundidos com concentrado de hemácias foi de 38,22%. O critério de indicação de transfusão mais freqüente foi por baixa concentração de hemoglobina (78%) com média da hemoglobina pré-transfusional de 8,11g/dl. CONCLUSÕES: Os diagnósticos pré-transfusão mais frequentes são politrauma e sepse/choque séptico. Baixa concentração de hemoglobina é o principal critério clínico com média pré-transfusional de 8,11g/dl.

    Ver mais
    Transfusão de concentrado de hemácias na unidade de terapia intensiva
  • Artigo Original de Pediatria

    Transfusão de eritrócitos em crianças internadas em unidade de terapia intensiva pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):390-395

    Resumo

    Artigo Original de Pediatria

    Transfusão de eritrócitos em crianças internadas em unidade de terapia intensiva pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):390-395

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400012

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As indicações de transfusão de eritrócitos não estão bem estabelecidas em crianças gravemente enfermas. O objetivo deste estudo foi descrever a prática da transfusão de eritrócitos na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual Paulista (HC-UNESP). MÉTODO: Estudo retrospectivo observacional realizado durante o ano de 2003. RESULTADOS: Setenta e cinco pacientes receberam transfusão, havendo registro de 105 indicações. Mais da metade dos pacientes (53,3%) tinha menos que um ano de idade. Taquipnéia (75,2%), palidez (65,7%) e hipotensão (51,4%) foram os registros mais freqüentemente observados antes da transfusão. Além disso, a gasometria evidenciou acidose metabólica (68,08%) e hipoxemia (63,8%). Dos 93 registros de valores de hemoglobina (Hb), 54 (58,1%) estavam entre 7 e 10 g/dL e dos 90 registros de hematócrito (Ht) observou-se que 66 (73,3%) apresentavam valores entre 21% e 30%. As principais indicações de transfusão foram anemia em 75 crianças (71,4%) e sangramento ativo em 26 (24,7%). O valor médio de Hb antes da transfusão foi de 7,82 ± 2,82 g/dL. Sete transfusões foram indicadas para pacientes com valores de Hb > 10 g/dL, crianças estas em pós-operatório imediato de intervenção cirúrgica cardíaca e casos de choque séptico. CONCLUSÕES: A transfusão de eritrócitos vem sendo utilizada criteriosamente, com indicações restritivas (Hb entre 7 e 10 g/dL). Nem sempre há anotação dos valores de Hb imediatamente antes da transfusão. A partir deste estudo, foi elaborado um protocolo de indicação de transfusão na unidade.

    Ver mais
    Transfusão de eritrócitos em crianças internadas em unidade de terapia intensiva pediátrica

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
article-commentary
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
reply
research-article
review-article
review-article
Sessão
Article
Artigo de Revisão
Artigo de Revisão de Pediatria
Artigo Especial
Artigo Original
Artigo Original - Pediatria
Artigo Original de Pediatria
Artigo Original Destaque
Artigos de Revisão
Artigos originais
Carta ao Editor
Carta Científica
Comentário
Comentários
Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Editorial
Errata
Ponto de Vista
Relato Clínico
Relato de Caso
Relatos de Caso
Resposta dos Autores
Revisão
Ano / Volume
2024; v.36
2023; v.35
2022; v.34
2021; v.33
2020; v.32
2019; v.31
2018; v.30
2017; v.29
2016; v.28
2015; v.27
2014; v.26
2013; v.25
2012; v.24
2011; v.23
2010; v.22
2009; v.21
2008; v.20
2007; v.19
2006; v.18
ISSUE