Monitorização fisiológica Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Aplicabilidade das variações respiratórias do volume sistólico e seus substitutos para predição da responsividade dinâmica a fluidos em pacientes críticos: uma revisão sistemática sobre a prevalência das condições requeridas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):70-76

    Resumo

    Aplicabilidade das variações respiratórias do volume sistólico e seus substitutos para predição da responsividade dinâmica a fluidos em pacientes críticos: uma revisão sistemática sobre a prevalência das condições requeridas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):70-76

    DOI 10.5935/0103-507X.20170011

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar os dados publicados em relação à prevalência das condições requeridas para avaliação apropriada em pacientes críticos.

    Métodos:

    Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE, Scopus e Web of Science para identificar estudos que discutiam a prevalência de condições validadas para avaliação da responsividade a fluidos com uso de variações respiratórias do volume sistólico ou algum outro substituto em pacientes críticos adultos. O desfecho primário foi a prevalência de adequação para avaliação da responsividade. O objetivo secundário foi o tipo e a prevalência de pré-requisitos avaliados para definir a adequação.

    Resultados:

    Incluíram-se cinco estudos (14.804 pacientes). Observaram-se elevadas heterogeneidades do ponto de vista clínico e estatístico (I2 = 98,6%), o que impediu o agrupamento dos resultados em uma conclusão sumarizada significativa. A limitação mais frequentemente identificada foi a ausência de ventilação mecânica invasiva com volume corrente ≥ 8mL/kg. A adequação final para avaliação da responsividade a fluidos foi baixa (em quatro estudos, variou entre 1,9 e 8,3% e, em um estudo, foi de 42,4%).

    Conclusão:

    A aplicabilidade na prática diária de índices dinâmicos de responsividade da pré-carga que demandam interações cardiopulmonares pode ser limitada.

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    Aplicabilidade das variações respiratórias do volume sistólico e seus substitutos para predição da responsividade dinâmica a fluidos em pacientes críticos: uma revisão sistemática sobre a prevalência das condições requeridas
  • Monitorização hemodinâmica em unidade de terapia intensiva: uma perspectiva do Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):360-366

    Resumo

    Monitorização hemodinâmica em unidade de terapia intensiva: uma perspectiva do Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):360-366

    DOI 10.5935/0103-507X.20140055

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    Objetivo:

    No Brasil, não há dados sobre as preferências do intensivista em relação aos métodos de monitorização hemodinâmica. Este estudo procurou identificar os métodos utilizados por intensivistas nacionais, as variáveis hemodinâmicas por eles consideradas importantes, as diferenças regionais, as razões para escolha de um determinado método, o emprego de protocolos e treinamento continuado.

    Métodos:

    Intensivistas nacionais foram convidados a responder um questionário em formato eletrônico durante três eventos de medicina intensiva e, posteriormente, por meio do portal da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, entre março e outubro de 2009. Foram pesquisados dados demográficos e aspectos relacionados às preferências do entrevistado em relação à monitorização hemodinâmica.

    Resultados:

    Responderam ao questionário 211 profissionais. Nos hospitais privados, foi evidenciada maior disponibilidade de recursos de monitorização hemodinâmica do que nas instituições públicas. O cateter de artéria pulmonar foi considerado o mais fidedigno por 56,9%, seguido do ecocardiograma, com 22,3%. O débito cardíaco foi considerado a variável mais importante. Outras variáveis também julgadas relevantes foram débito cardíaco, saturação de oxigênio venoso misto/saturação de oxigênio venoso central, pressão de oclusão da artéria pulmonar e volume diastólico final do ventrículo direito. O ecocardiograma foi apontado como o método mais utilizado (64,5%), seguido pelo cateter de artéria pulmonar (49,3%). Apenas metade dos entrevistados utilizava protocolos de tratamento e 25% trabalhava com programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica.

    Conclusão:

    A monitorização hemodinâmica é mais disponível nas unidades de terapia intensiva de instituições privadas do Brasil. O ecocardiograma foi apontado como método de monitorização mais utilizado, porém o cateter de artéria pulmonar permanece o mais confiável. A implantação de protocolos de tratamento e de programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica no Brasil ainda é insuficiente.

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  • Monitorização de eletrólitos urinários em pacientes críticos: estudo preliminar observacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):236-245

    Resumo

    Monitorização de eletrólitos urinários em pacientes críticos: estudo preliminar observacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):236-245

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000300006

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    OBJETIVO: Sobreviventes e não sobreviventes da unidade de terapia intensiva apresentam perfis ácido-básicos distintos. A regulação renal de eletrólitos urinários e a diferença de íons fortes urinários têm papéis principais na homeostase ácido- básica. O objetivo deste estudo foi avaliar a potencial utilidade da mensuração diária dos eletrólitos urinários na monitorização ácido-básica e da função renal. MÉTODOS: Foram registrados, prospectivamente e diariamente, parâmetros ácido-básicos plasmáticos e marcadores tradicionais da função renal, em paralelo à medição dos eletrólitos urinários em pacientes com sonda vesical internados na unidade de terapia intensiva. Os pacientes que permaneceram na unidade de terapia intensiva com sonda vesical por pelo menos 4 dias foram incluídos neste estudo. RESULTADOS: Dos 50 pacientes incluídos neste estudo, 22% vieram a óbito durante a internação na unidade de terapia intensiva. A incidência de lesão renal aguda foi significativamente maior nos não sobreviventes, durante os 4 dias de observação (64% versus 18% em sobreviventes). O cloreto e o sódio urinário foram mais baixos, e a diferença de íons fortes urinários mais alta, no 1º dia, em pacientes que desenvolveram lesão renal aguda tanto nos sobreviventes como nos não sobreviventes. Ambos os grupos tiveram débito urinário semelhante, embora os não sobreviventes tenham apresentado diferença de íons fortes urinários persistentemente mais alta durante o período de observação. Os sobreviventes apresentaram melhoria progressiva no perfil metabólico ácido-básico devido ao aumento, no plasma, da diferença de íons fortes e à diminuição dos ácidos fracos. Essas mudanças foram concomitantes à diminuição da diferença de íons fortes urinários. Com relação aos não sobreviventes, os parâmetros ácido-básicos não tiveram alteração significativa durante o seguimento. CONCLUSÃO: A avaliação diária dos eletrólitos urinários e da diferença de íons fortes urinários é útil para a monitorização ácido-básica e da função renal em pacientes críticos, tendo perfis distintos entre sobreviventes e não sobreviventes na unidade de terapia intensiva.

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    Monitorização de eletrólitos urinários em pacientes críticos: estudo preliminar observacional
  • Espectroscopia no infravermelho próximo para a monitorização da perfusão tecidual

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):341-351

    Resumo

    Espectroscopia no infravermelho próximo para a monitorização da perfusão tecidual

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):341-351

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300013

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    A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) tem sido principalmente usada na investigação da oxigenação periférica tecidual de forma não invasiva e contínua. O princípio da espectroscopia consiste na aplicação da luz no comprimento de onda do infravermelho-próximo para avaliar, de forma quantitativa e qualitativa, os componentes moleculares relacionadas à oxigenação tecidual. Baseado na relação das concentrações da deoxiemoglobina e da oxiemoglobina no tecido, a NIRS obtém informações para o cálculo da oxigenação tecidual. Embora possa ser aplicada em qualquer órgão, como método não invasivo é principalmente usada para a monitorização da oxigenação muscular periférica. Os parâmetros medidos pela NIRS podem ser calculados diretamente ou através de intervenções fisiológicas para alterar a circulação no local da aferição, sendo as mais usadas a oclusão arterial e a oclusão venosa. Deste modo, pode-se obter informações sobre a saturação do oxigênio muscular periférico e tecidual, bem como do fluxo sanguíneo e consumo de oxigênio local. Seu uso é direcionado principalmente para a monitorização da oxigenação tecidual periférica durante ressuscitação do choque no trauma e em pacientes sépticos, bem como a monitorização dos distúrbios da microcirculação regional. Esta revisão abordará os princípios físicos da espectroscopia no IV-próximo, e das principais aplicações clínicas deste instrumento de monitorização, com ênfase nos estudos que investigaram a utilidade da NIRS na área de terapia intensiva e também no setor de emergência clínica.

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    Espectroscopia no infravermelho próximo para a monitorização da perfusão tecidual
  • Validação de escalas de sedação em crianças submetidas à ventilação mecânica internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica terciária

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):325-330

    Resumo

    Validação de escalas de sedação em crianças submetidas à ventilação mecânica internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica terciária

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):325-330

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400002

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    OBJETIVOS: O uso de escalas de sedação é fundamental em unidades de terapia intensiva pediátrica. A escala Comfort-Behavior é validada para avaliação de crianças, contudo, é um instrumento extenso. A escala de avaliação da atividade motora está validada para adultos, é mais simples do que a anterior e possível de ser usada em crianças. Nenhuma dessas escalas está validada na língua portuguesa. O objetivo primário deste estudo foi validar as duas escalas traduzidas para o português em crianças submetidas à ventilação mecânica. Os objetivos secundários foram avaliar o nível de sedação dos pacientes em ventilação mecânica de unidades de terapia intensiva pediátrica terciária e comparar o desempenho das duas escalas nesta população. MÉTODOS: Após a tradução para o português, as escalas foram aplicadas em 26 pacientes por dois médicos, simultaneamente. Obteve-se um total de 116 observações por escala. RESULTADOS: O coeficiente de correlação intraclasse foi 0,90 (IC95% 0,85 - 0,93) para a escala Comfort-Behavior e 0,94 (IC 95% 0,92 - 0,96) para a avaliação da atividade motora. O alfa de Crombach para o observador A ao aplicar a escala Comfort-Behvior foi 0,81 e para o observador B, 0,92. O coeficiente de Spearman para o observador A foi 0,86 e para o observador B, 0,91. As aplicações das escalas revelaram pacientes bastante sedados, atingindo pontuações baixas em ambas. CONCLUSÕES: A validação das escalas Comfort-Behavior e avaliação da atividade motora para o português foi realizada com sucesso. Ambas foram adequadas para emprego em crianças em ventilação mecânica. Nas aplicações avaliadas, o nível de sedação observado na unidade estudada foi alto.

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  • Escalas de Ramsay e Richmond são equivalentes para a avaliação do nível de sedação em pacientes gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):344-348

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    Escalas de Ramsay e Richmond são equivalentes para a avaliação do nível de sedação em pacientes gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):344-348

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400005

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    OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi comparar o desempenho das escalas de sedação de Ramsay e Richmond em pacientes críticos sob ventilação mecânica em um hospital universitário. MÉTODOS: Estudo prospectivo onde foram incluídos todos os pacientes sob ventilação mecânica com pelo menos 48 horas de internação, durante quatro meses, totalizando 45 pacientes. Foram avaliados diariamente a modalidade de sedação, dose dos sedativos e analgésicos e o nível de sedação através das escalas de Ramsay e Richmond. O teste T de Student, os índices de correlação de Pearson e Spearman, e a elaboração de curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) foram utilizados para a análise estatística. RESULTADOS: A mortalidade geral observada foi de 60%. Nesta série, o tempo de sedação e a dose de sedativos utilizada não se correlacionaram com a mortalidade. Sedação profunda (Ramsay > 4 ou Richmond < -3) correlacionou-se positivamente com uma maior probabilidade de morte, com uma área sob a curva (ASC) > 0,78. Níveis adequados de sedação (Ramsay 2 a 4 ou Richmond 0 a -3) correlacionaram-se sensivelmente à probabilidade de sobrevivência, com uma ASC > 0,80. Em 63 evoluções (8,64%) foram observados níveis baixos de sedação, porém não se evidenciou nenhuma correlação entre a ocorrência de agitação e prognósticos desfavoráveis. Houve uma boa correlação entre as escalas Ramsay e Richmond (Pearson > 0,810 - p<0,0001). CONCLUSÃO: Neste estudo, as escalas de Ramsay e Richmond mostraram-se equivalentes para a avaliação de sedações profunda, insuficiente e adequada e ambos demonstraram boa correlação com mortalidade em pacientes excessivamente sedados.

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    Escalas de Ramsay e Richmond são equivalentes para a avaliação do nível de sedação em pacientes gravemente enfermos

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