Família Archives - Critical Care Science (CCS)

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    Efeitos da participação em rodadas interdisciplinares em unidades de terapia intensiva na satisfação familiar: Um estudo transversal

    Crit Care Sci. 2023;35(2):203-208

    Resumo

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    Efeitos da participação em rodadas interdisciplinares em unidades de terapia intensiva na satisfação familiar: Um estudo transversal

    Crit Care Sci. 2023;35(2):203-208

    DOI 10.5935/2965-2774.20230274-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar se a participação da família em rodadas interdisciplinares à beira do leito da unidade de terapia intensiva afeta a satisfação familiar.

    Métodos:

    Foi realizado um estudo transversal em uma unidade de terapia intensiva adulto mista com 56 leitos de hospital terciário no Sul do Brasil. De maio a junho de 2019, os familiares de pacientes internados na unidade de terapia intensiva por, pelo menos, 48 horas foram convidados a participar do estudo no momento da alta do paciente. A principal variável de exposição foi a participação em rodadas à beira do leito na unidade de terapia intensiva durante a internação na unidade de terapia intensiva. A satisfação familiar foi avaliada por meio da versão brasileira do Family Satisfaction in the Intensive Care Unit.

    Resultados:

    Dos 234 indivíduos selecionados, 118 foram incluídos. Destes, 11 participantes retiraram o consentimento. Foram avaliados 107 indivíduos; 58 (54%) relataram estar presentes durante as rodadas à beira do leito, e 49 (46%) relataram nunca estar presentes. A satisfação geral e a satisfação com o processo de tomada de decisão foram maiores entre as famílias presentes durante as rodadas do que entre as famílias ausentes (p = 0,01 e p = 0,007, respectivamente).

    Conclusão:

    A presença durante as rodadas interdisciplinares foi associada à melhora da satisfação geral e satisfação em relação ao processo de tomada de decisão. Esse desfecho indica que, para confirmar essa associação, devem-se direcionar esforços para realizar estudos com metodologias mais robustas.

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    Um portal educativo melhora os resultados psicológicos e a satisfação de familiares de pacientes em unidades de terapia intensiva?

    Crit Care Sci. 2023;35(1):31-36

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    Um portal educativo melhora os resultados psicológicos e a satisfação de familiares de pacientes em unidades de terapia intensiva?

    Crit Care Sci. 2023;35(1):31-36

    DOI 10.5935/2965-2774.20230113-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar o efeito de um portal educativo na satisfação e nos sintomas de ansiedade e depressão de familiares de pacientes adultos em estado crítico.

    Métodos:

    Inserimos uma análise de acesso a um portal num estudo de coorte realizado em unidades de terapia intensiva com horários de visita flexíveis no Brasil. Os familiares foram orientados a acessar um portal educativo concebido para os ajudá-los a compreender os processos e as emoções associados à internação em unidades de terapia intensiva. Os sujeitos foram avaliados quanto às informações basais nas primeiras 48 horas após a inclusão e quanto aos desfechos até 7 dias após a alta do paciente da unidade de terapia intensiva, morte ou até o 30º dia do estudo. Os principais desfechos foram a satisfação por meio do Inventário das Necessidades da Família em Cuidados Intensivos e a presença de sintomas de ansiedade e depressão utilizando a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão.

    Resultados:

    Avaliaram-se 532 familiares durante o período do estudo. Destes, 61 (11,5%) acessaram o portal. Após ajustes, os familiares que acessaram o portal apresentaram médias significativamente melhores dos valores do Inventário de Necessidades da Família em Cuidados Intensivos (152,8 versus 145,2; p = 0,01) e menor prevalência de provável ansiedade clínica (razão de prevalência de 0,35; IC95% 0,14 - 0,89) do que familiares que não acessaram o portal. Não houve diferença em relação aos sintomas de depressão.

    Conclusão:

    O acesso a um portal educativo foi associado a maior satisfação familiar com os cuidados e menor prevalência de ansiedade clínica.

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    Necessidades de familiares de pacientes em terapia intensiva e sua percepção da comunicação médica

    Crit Care Sci. 2023;35(1):73-83

    Resumo

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    Necessidades de familiares de pacientes em terapia intensiva e sua percepção da comunicação médica

    Crit Care Sci. 2023;35(1):73-83

    DOI 10.5935/2965-2774.20230374-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Compreender a percepção da comunicação médica e das necessidades de familiares com entes queridos em terapia intensiva.

    Métodos:

    O estudo foi principalmente qualitativo e exploratório, com análise temática dos comentários feitos por 92 familiares com entes queridos em unidades de terapia intensiva ao responderem entrevistas presenciais, incluindo o Quality of Communication Questionnaire e perguntas abertas sobre sua necessidade de mais ajuda, a adequação do local onde recebiam informações e outros comentários.

    Resultados:

    A média de idade dos participantes foi 46,8 anos (desviopadrão de 11,8), e a maioria deles era do sexo feminino, casada e tinha educação fundamental incompleta ou completa. Foram encontrados os seguintes temas: percepção das características da comunicação médica; sentimentos gerados pela comunicação; considerações sobre questões específicas do Quality of Communication Questionnaire; necessidades dos familiares; e estratégias para suprir as necessidades relativas à comunicação. As características que facilitaram a comunicação incluíram atenção e escuta. As características que dificultaram a comunicação incluíram aspectos de compartilhamento de informações, como linguagem inacessível; falta de clareza, objetividade, sinceridade e concordância entre a equipe; tempo limitado e localização inadequada. Sentimentos como vergonha, impotência e tristeza foram citados quando a comunicação era inadequada. As necessidades dos familiares relacionadas à comunicação incluíam mais detalhes do diagnóstico, do prognóstico e da condição de saúde do ente querido; participação na tomada de decisões e ser questionado sobre sentimentos, espiritualidade, morrer e morte. Outros estavam relacionados às visitas mais longas, ao apoio psicológico, à assistência social e à melhor infraestrutura.

    Conclusão:

    É necessário otimizar a comunicação médica e a infraestrutura hospitalar para melhorar a qualidade da assistência a familiares.

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    Necessidades de familiares de pacientes em terapia intensiva e sua percepção da comunicação médica
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    Prevalência e fatores associados a sintomas de depressão em familiares de pessoas hospitalizadas em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):499-506

    Resumo

    Artigo Original

    Prevalência e fatores associados a sintomas de depressão em familiares de pessoas hospitalizadas em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):499-506

    DOI 10.5935/0103-507X.20220080-en

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar prevalência e fatores associados à depressão em familiares de pessoas hospitalizadas em unidades de terapia intensiva.

    Métodos:

    Estudo transversal, desenvolvido com 980 familiares de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva de um hospital público de grande porte no interior da Bahia. A depressão foi mensurada pelo Patient Health Questionnaire-8. O modelo multivariado foi composto pelas seguintes variáveis: sexo e idade do paciente, sexo e idade do familiar, escolaridade, religião, residir com o familiar, problema psíquico prévio e ansiedade.

    Resultados:

    A depressão apresentou prevalência de 43,5%. Na análise multivariada, o modelo com melhor representatividade indicou que fatores associados à maior prevalência de depressão foram ser do sexo feminino (39%), idade menor que 40 anos (26%) e problema psíquico prévio (38%). A maior escolaridade se associou a uma prevalência de depressão 19% menor em familiares.

    Conclusão:

    O aumento na prevalência de depressão esteve associado a sexo feminino, idade menor de 40 anos e problemas psíquicos prévios. Tais elementos devem ser valorizados nas ações direcionadas aos familiares de pessoas internadas na terapia intensiva.

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    Prevalência e fatores associados a sintomas de depressão em familiares de pessoas hospitalizadas em unidade de terapia intensiva
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    Comparação entre as percepções de familiares e as de profissionais de saúde a respeito de um modelo de visitação flexível em uma unidade de terapia intensiva adulto: estudo transversal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):374-379

    Resumo

    Artigo Original

    Comparação entre as percepções de familiares e as de profissionais de saúde a respeito de um modelo de visitação flexível em uma unidade de terapia intensiva adulto: estudo transversal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):374-379

    DOI 10.5935/0103-507X.20220114-en

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    RESUMO

    Objetivo:

    Comparar as percepções de familiares de pacientes com as percepções de profissionais de saúde a respeito de um modelo de visitação flexível em unidades de terapia intensiva.

    Métodos:

    Este estudo transversal foi realizado de setembro a dezembro de 2018 com familiares de pacientes e membros de equipe de assistência ao paciente de uma unidade de terapia intensiva clínico-cirúrgica com um modelo de visitação flexível (12 horas ao dia). A avaliação da política de visitação flexível foi realizada por meio de um instrumento de visitação aberto composto de 22 perguntas divididas em três domínios (avaliação do estresse familiar, fornecimento de informações e interferência no trabalho da equipe).

    Resultados:

    Foram analisados 95 familiares acompanhantes e 95 membros da equipe de assistência. As percepções dos familiares quanto à diminuição da ansiedade e do estresse com visitas flexíveis foram superiores às percepções da equipe (91,6% versus 58,9%; p < 0,001). A família também teve uma percepção mais positiva quanto ao fornecimento de informações (86,3% versus 64,2%; p < 0,001). A equipe de assistência acreditava que a presença do parente dificultava a assistência ao paciente e causava interrupções de trabalho (46,3% versus 6,3%; p < 0,001).

    Conclusão:

    Os familiares e as equipes da unidade de terapia intensiva têm percepções diferentes sobre visitas flexíveis na unidade de terapia intensiva. Entretanto, predomina uma visão positiva entre os membros da família em relação à percepção da diminuição da ansiedade e do estresse e maiores informações e contribuições para a recuperação do paciente.

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  • Satisfação dos familiares de pacientes críticos admitidos em unidade de terapia intensiva de hospital público e fatores correlacionados

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):147-155

    Resumo

    Satisfação dos familiares de pacientes críticos admitidos em unidade de terapia intensiva de hospital público e fatores correlacionados

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):147-155

    DOI 10.5935/0103-507X.20190024

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    RESUMO

    Objetivo:

    Analisar a satisfação, a compreensão e os sintomas de ansiedade e depressão em familiares de pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    O familiar do paciente com tempo de internação ≥ 72 horas foi convidado a participar do estudo, realizado em um hospital público. Foram respondidos questionários para avaliar a compreensão do diagnóstico, do tratamento e do prognóstico, e o suporte recebido na unidade de terapia intensiva. Também foram avaliadas as necessidades da família por meio da versão modificada do Critical Care Family Needs Inventory (CCFNI) e foi aplicada a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), para avaliar os sintomas de ansiedade e depressão.

    Resultados:

    Foram entrevistados 35 familiares em sua primeira semana de permanência na unidade de terapia intensiva. A maioria dos pacientes (57,1%) era do sexo masculino, com 54 ± 19 anos de idade. A sepse foi o principal motivo da internação na unidade de terapia intensiva (40%); a mediana do Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 foi de 68 (48 - 77) e 51,4% faleceram na unidade de terapia intensiva. A maioria dos familiares era do sexo feminino (74,3%), filhos ou filhas dos pacientes (54,3%), com idade de 43,2 ± 14 anos. Foi observado que 77,1% dos familiares encontravam-se satisfeitos com a unidade de terapia intensiva. A incompreensão do prognóstico foi observada em 37,1% dos familiares. As informações claras e completas recebidas na unidade de terapia intensiva e o médico ser acessível tiveram correlação significativa com a satisfação geral da família. Foi grande a prevalência dos sintomas de ansiedade (60%) e depressão em (54,3%) nos familiares.

    Conclusão:

    O sofrimento emocional dos familiares é grande durante a internação do paciente na unidade de terapia intensiva, embora a satisfação seja alta. As informações claras e completas dadas pelo intensivista e o suporte recebido na unidade de terapia intensiva têm correlação significativa com a satisfação dos familiares em um hospital público.

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  • Estressores em familiares de pacientes internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):323-329

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    Estressores em familiares de pacientes internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):323-329

    DOI 10.5935/0103-507X.20160055

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar e estratificar os principais fatores estressores para os familiares de pacientes internados na unidade de terapia intensiva adulto de um hospital escola.

    Métodos:

    Estudo transversal descritivo com familiares de pacientes internados na unidade de terapia intensiva no período de abril a outubro de 2014. Foi utilizado questionário contendo identificação e dados demográficos dos familiares, dados clínicos dos pacientes, bem como 25 fatores estressores adaptados da Escala de Estressores em Unidade de Terapia Intensiva. O grau de estresse de cada fator foi determinado por uma escala de valores pontuando de 1 a 4. Os fatores estressores foram ranqueados conforme média dos pontos obtida.

    Resultados:

    A principal causa de admissão na unidade de terapia intensiva foi clínica em 36 (52,2%) casos. Os principais fatores estressores foram a presença do estado de coma (3,15 ± 1,23), o paciente não conseguir falar (3,15 ± 1,20) e o motivo da internação (3,00 ± 1,27). Quando retirados da análise os 27 (39,1%) pacientes em coma, os fatores de maior estresse para os familiares foram o motivo da internação (2,75 ± 1,354), ver o paciente na unidade de terapia intensiva (2,51 ± 1,227) e o paciente não conseguir falar (2,50 ± 1,269).

    Conclusão:

    A dificuldade na comunicação e na relação com o paciente internado na unidade de terapia intensiva foi apontada como os maiores estressores por seus familiares, com destaque para o estado de coma. Por outro lado, o ambiente, as rotinas de trabalho e a relação entre familiar e equipe da unidade de terapia intensiva tiveram menor impacto como fatores estressores.

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  • Terminalidade da vida em terapia intensiva: posicionamento dos familiares sobre ortotanásia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):448-454

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    Terminalidade da vida em terapia intensiva: posicionamento dos familiares sobre ortotanásia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):448-454

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000400009

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    OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar o posicionamento dos familiares sobre a ortotanásia, ao considerar controle dos sintomas, preferência do paciente e influência da satisfação da comunicação do tratamento informado pela equipe médica. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo na unidade de terapia intensiva geral adulto do Hospital do Servidor Público Estadual durante o período de um ano. Utilizou-se um questionário estruturado, baseado no Quality of Dying and Death (QODD 22) e entrevista informal prévia. RESULTADOS: Foram avaliados 60 familiares, com 51,7 ± 12,1 anos, sendo 81,7 % do sexo feminino. Os pacientes estavam internados em média por 31 ± 26,9 dias, sendo que 17,0% dos dias na unidade de terapia intensiva. A maioria apresentava doença neurológica. A maioria dos pacientes (53,3%) discutiu o desejo de cuidados de final de vida com a família, mas 76,7% dos pacientes não discutiram com seu médico (p<0,00). Os familiares responderam a favor da ortotanásia em 83,3 %; a maioria (85,0%) gostaria que a equipe médica discutisse claramente o assunto e 65,0% desejavam participar do processo de decisão de qualidade de final de vida. Quanto à satisfação dos familiares em relação às informações médicas: 93,3% consideraram ter adequada freqüência na comunicação do estado clínico; 81,7% conseguiram tirar as dúvidas sobre o estado clínico do paciente; em 83,3% a comunicação foi compreendida e 80,0% consideraram terem recebido as informações com clareza e honestidade. Somente 43,3% dos familiares gostaria de presenciar o momento da morte de seu ente querido. Houve associação significativa do posicionamento dos familiares sobre ortotanásia e participação na decisão de final de vida (p = 0,042). CONCLUSÕES: A maioria dos familiares entrevistada foi a favor da ortotanásia, e gostaria de participar da tomada de decisão de qualidade de final de vida.

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