Você pesquisou por:"Ary Serpa Neto"
Encontramos (12) resultados para a sua busca.-
Artigo Original
Abordagens alternativas para analisar dias livres de ventilador, mortalidade e duração da ventilação em estudos de cuidados intensivos
Crit Care Sci. 2024;36:e20240246en
Resumo
Artigo OriginalAbordagens alternativas para analisar dias livres de ventilador, mortalidade e duração da ventilação em estudos de cuidados intensivos
Crit Care Sci. 2024;36:e20240246en
DOI 10.62675/2965-2774.20240246-pt
Visualizações10RESUMO
Objetivo:
Discutir os pontos fortes e as limitações dos dias livres de ventilador e fornecer uma discussão abrangente dos diferentes métodos analíticos para analisar e interpretar esse desfecho.
Métodos:
Por meio de simulações, avaliou-se o poder de diferentes métodos analíticos, a saber: regressão quantílica (mediana), regressão logística cumulativa, comparação generalizada entre pares, abordagem condicional e abordagem truncada. No total, foram computadas 3.000 simulações de um estudo de dois braços com n = 300 por braço, usando uma hipótese alternativa bilateral e uma taxa de erro tipo I de α = 0,05.
Resultados:
Ao considerar o poder, a regressão mediana não teve bom desempenho em estudos em que o efeito do tratamento foi impulsionado principalmente pela mortalidade. A regressão mediana teve desempenho melhor em situações com efeito fraco na mortalidade, mas forte na duração, somente na duração e na mortalidade e duração moderadas. Verificou-se que a regressão logística cumulativa produziu um poder semelhante ao do teste de soma de postos de Wilcoxon em todos os cenários, sendo a melhor estratégia nos cenários de mortalidade e duração moderadas, mortalidade fraca e duração forte, e apenas duração.
Conclusão:
Neste estudo, descrevemos o poder relativo de novos métodos para analisar os dias livres de ventilador em estudos de cuidados intensivos. Nossos dados fornecem validação e orientação quanto ao uso do modelo logístico cumulativo, regressão mediana, comparações generalizadas entre pares e a abordagem condicional e truncada em cenários específicos.
Palavras-chave: Cuidados críticosEstatísticamétodosRespiração artificialResultados de cuidados críticosVer mais -
Artigo Especial
Plano de análise estatística de um ensaio clínico randomizado em cluster em unidades de terapia intensiva geral adulto no Brasil: TELE-critical care verSus usual Care On ICU PErformance (TELESCOPE)
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):87-95
Resumo
Artigo EspecialPlano de análise estatística de um ensaio clínico randomizado em cluster em unidades de terapia intensiva geral adulto no Brasil: TELE-critical care verSus usual Care On ICU PErformance (TELESCOPE)
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):87-95
DOI 10.5935/0103-507x.20220003-en
Visualizações2RESUMO
Objetivo:
O ensaio TELE-critical Care verSus usual Care On ICU PErformance (TELESCOPE) visa avaliar se uma intervenção complexa por telemedicina em unidades de terapia intensiva, que se concentra em rondas multidisciplinares diárias realizadas por intensivistas a distância, reduzirá o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva em comparação com os cuidados habituais.
Métodos:
O TELESCOPE é um ensaio nacional, multicêntrico, controlado, aberto, randomizado em cluster. O estudo testa a eficácia de rondas multidisciplinares diárias realizadas por um intensivista por meio de telemedicina em unidades de terapia intensiva brasileiras. O protocolo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local do centro coordenador do estudo e pelo Comitê de Ética em Pesquisa local de cada uma das 30 unidades de terapia intensiva, de acordo com a legislação brasileira. O ensaio está registado no ClinicalTrials.gov (NCT03920501). O desfecho primário é o tempo de internação na unidade de terapia intensiva, que será analisado considerando o período basal e a estrutura dos dados em cluster, sendo ajustado por covariáveis predefinidas. Os desfechos exploratórios secundários incluem a classificação de desempenho da unidade de terapia intensiva, a mortalidade hospitalar, a incidência de infecções nosocomiais, o número de dias sem ventilação mecânica aos 28 dias, a taxa de pacientes que recebem alimentação oral ou enteral, a taxa de pacientes sob sedação leve ou em alerta e calmos e a taxa de pacientes sob normoxemia.
Conclusão:
De acordo com as melhores práticas do ensaio, divulgamos nossa análise estatística antes de bloquear a base de dados e iniciar as análises. Esperamos que essa prática de notificação evite o viés das análises e aprimore a interpretação dos resultados apresentados.
Palavras-chave: BrasilCuidados críticosEquipe de assistência ao pacienteInterpretação estatística de dadosMortalidade hospitalarProjeto de pesquisaTelemedicinaTempo de internaçãoUnidades de terapia intensivaVer mais -
Plano de análise estatística para o estudo Balanced Solution versus Saline in Intensive Care Study (BaSICS)
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):493-505
Resumo
Plano de análise estatística para o estudo Balanced Solution versus Saline in Intensive Care Study (BaSICS)
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):493-505
DOI 10.5935/0103-507X.20200081
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Relatar o plano de análise estatística (primeira versão) para o estudo Balanced Solutions versus Saline in Intensive Care Study (BaSICS).
Métodos:
O estudo BaSICS é um ensaio multicêntrico fatorial e randomizado que avaliará os efeitos da administração dos fluidos Plasma-Lyte 148 em comparação com solução salina 0,9% como fluido de escolha em pacientes críticos, assim como os efeitos de uma velocidade de infusão lenta (333mL/hora) em comparação com uma velocidade de infusão rápida (999mL/hora) durante desafios com volume, em importantes desfechos do paciente. O tipo de fluido será mantido cego para os investigadores, pacientes e nas análises. Não será possível, entretanto, ocultar dos investigadores a velocidade de infusão, mas os procedimentos de análise serão mantidos cegos quanto a esse aspecto.
Resultados:
O estudo BaSICS terá como parâmetro primário a mortalidade em 90 dias, que será testada com utilização de modelos de risco proporcional de Cox de efeitos mistos, considerando os centros de estudo como variável randômica (modelos de fragilidade) ajustada por idade, disfunção de órgãos e tipo de admissão. Os parâmetros secundários importantes incluem terapia de substituição renal até 90 dias, insuficiência renal aguda, disfunção de órgãos nos dias 3 e 7 e dias sem ventilação mecânica em 28 dias.
Conclusão:
Este artigo fornece detalhes referentes à primeira versão do plano de análise estatística para o estudo BaSICS e orientará a análise do estudo após a conclusão do seguimento.
Palavras-chave: Lesão renal agudaSolução salinaSolução salina normalSoluções balanceadasterapia intensivaVer mais -
Síndrome de burnout e engajamento em profissionais de saúde: um estudo transversal
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):381-390
Resumo
Síndrome de burnout e engajamento em profissionais de saúde: um estudo transversal
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):381-390
DOI 10.5935/0103-507X.20200066
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar a frequência de síndrome de burnout grave em profissionais de terapia intensiva e correlacioná-la com o engajamento com o trabalho.
Métodos:
Foi distribuído um questionário autoaplicável que incluía o Inventário de Burnout de Maslach, a Escala de Depressão Ansiedade e Estresse e o questionário Gallup. Todas as análises foram estratificadas por local de trabalho (unidade de terapia intensiva ou unidade semi-intensiva) e por grupo profissional (enfermeiros versus médicos versus fisioterapeutas).
Resultados:
Entre fevereiro de 2017 e junho de 2017, 206 dos 325 profissionais convidados (63,4%) responderam aos questionários. Destes, 55 eram médicos (26,7%), 88 eram fisioterapeutas (42,7%) e 63 eram enfermeiros (30,6%). A frequência de burnout grave foi de 34,3% (27,9 – 41,4%), e não se identificaram diferenças entre os grupos profissionais ou locais de trabalho. A frequência de casos graves ou muito graves de depressão, ansiedade ou estresse foi de 12,9%, 11,4% e 10,5%, respectivamente. O escore mediano (intervalo interquartil) observado pelo questionário Gallup foi 41 (34 – 48), e não se observaram diferenças entre os grupos profissionais ou locais de trabalho. Houve correlação negativa entre burnout e engajamento com o trabalho (r = -0,148; p = 0,035).
Conclusão:
A frequência de burnout grave foi elevada entre os profissionais de saúde que trabalham na unidade de terapia intensiva e na unidade semi-intensiva. Existe uma correlação negativa entre burnout e engajamento com o trabalho.
Palavras-chave: DepressãoEngajamento no trabalhoEsgotamento psicológicoTranstornos do estresse agudoUnidade semi-intensivaUnidades de terapia intensivaVer mais -
Epidemiologia e desfecho dos pacientes de alto risco cirúrgico admitidos em unidades de terapia intensiva no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):17-27
Resumo
Epidemiologia e desfecho dos pacientes de alto risco cirúrgico admitidos em unidades de terapia intensiva no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):17-27
DOI 10.5935/0103-507X.20200005
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil.
Métodos:
Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas.
Resultados:
Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% – IC95% 3,3% – 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 – 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 – 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 – 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 – 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 – 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 – 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 – 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 – 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 – 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 – 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 – 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 – 6,051).
Conclusão:
Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.
Palavras-chave: BrasilComplicações pós-operatórias/mortalidadecuidados pós-operatóriosProcedimentos cirúrgicos operatórios/ epidemiologiaProcedimentos cirúrgicos operatórios/mortalidadeUnidades de terapia intensivaVer mais -
Oxigenação por membrana extracorpórea: revisão da literatura
Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):410-424
Resumo
Oxigenação por membrana extracorpórea: revisão da literatura
Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):410-424
DOI 10.5935/0103-507X.20190063
Visualizações1RESUMO
A oxigenação por membrana extracorpórea é uma modalidade de suporte de vida extracorpóreo que possibilita suporte temporário à falência da função pulmonar e/ou cardíaca, refratária ao tratamento clínico convencional. Desde as primeiras descrições da oxigenação por membrana extracorpórea, melhorias significativas ocorreram no dispositivo, no manejo do paciente e, consequentemente, nos desfechos dos pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea. Diversos estudos importantes sobre a utilização de oxigenação por membrana extracorpórea em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo refratária ao suporte clínico convencional, em parada cardíaca intra-hospitalar e choque cardiogênico refratário foram publicados nos últimos anos. Dessa forma, o objetivo desta revisão é apresentar conceitos teóricos e práticos sobre a utilização da oxigenação por membrana extracorpórea em situações de falência pulmonar e/ou cardíaca refratária ao manejo clínico convencional em pacientes críticos.
Palavras-chave: Cuidados críticosinsuficiência cardíacaInsuficiência respiratóriaOxigenação por membrana extracorpóreaRespiração artificialVer mais -
Primeiro datathon brasileiro em terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):6-8
Resumo
Primeiro datathon brasileiro em terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):6-8
DOI 10.5935/0103-507X.20180006
Visualizações1O Sistema Único de Saúde (SUS) foi estabelecido em 1990 pela Constituição da República Federativa do Brasil com a finalidade de garantir acesso universal e gratuito à saúde para toda a população do país.() Em 1988, metade da população brasileira não dispunha de qualquer tipo de cobertura médica. Duas décadas após o estabelecimento do SUS, […]Ver mais
Busca
Pesquisar em:
PALAVRAS-CHAVE
Choque séptico COVID-19 Criança Cuidados críticos cuidados intensivos Estado terminal fatores de risco Infecções por coronavírus Insuficiência respiratória Mortalidade Prognóstico Recém-Nascido Relatos de casos Respiração artificial SARS-CoV-2 Sepse terapia intensiva Unidades de terapia intensiva Unidades de terapia intensiva pediátrica ventilação mecânica