Esgotamento psicológico Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Síndrome de burnout e engajamento em profissionais de saúde: um estudo transversal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):381-390

    Resumo

    Síndrome de burnout e engajamento em profissionais de saúde: um estudo transversal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):381-390

    DOI 10.5935/0103-507X.20200066

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a frequência de síndrome de burnout grave em profissionais de terapia intensiva e correlacioná-la com o engajamento com o trabalho.

    Métodos:

    Foi distribuído um questionário autoaplicável que incluía o Inventário de Burnout de Maslach, a Escala de Depressão Ansiedade e Estresse e o questionário Gallup. Todas as análises foram estratificadas por local de trabalho (unidade de terapia intensiva ou unidade semi-intensiva) e por grupo profissional (enfermeiros versus médicos versus fisioterapeutas).

    Resultados:

    Entre fevereiro de 2017 e junho de 2017, 206 dos 325 profissionais convidados (63,4%) responderam aos questionários. Destes, 55 eram médicos (26,7%), 88 eram fisioterapeutas (42,7%) e 63 eram enfermeiros (30,6%). A frequência de burnout grave foi de 34,3% (27,9 - 41,4%), e não se identificaram diferenças entre os grupos profissionais ou locais de trabalho. A frequência de casos graves ou muito graves de depressão, ansiedade ou estresse foi de 12,9%, 11,4% e 10,5%, respectivamente. O escore mediano (intervalo interquartil) observado pelo questionário Gallup foi 41 (34 - 48), e não se observaram diferenças entre os grupos profissionais ou locais de trabalho. Houve correlação negativa entre burnout e engajamento com o trabalho (r = -0,148; p = 0,035).

    Conclusão:

    A frequência de burnout grave foi elevada entre os profissionais de saúde que trabalham na unidade de terapia intensiva e na unidade semi-intensiva. Existe uma correlação negativa entre burnout e engajamento com o trabalho.

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    Síndrome de burnout e engajamento em profissionais de saúde: um estudo transversal
  • Síndrome de burnout entre profissionais de saúde nas unidades de terapia intensiva: um estudo transversal com base populacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):251-260

    Resumo

    Síndrome de burnout entre profissionais de saúde nas unidades de terapia intensiva: um estudo transversal com base populacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):251-260

    DOI 10.5935/0103-507X.20200036

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a prevalência e os fatores associados com a síndrome de burnout em profissionais que atuam em unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Estudo transversal com base populacional. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, comportamental e ocupacional a 241 enfermeiros e médicos atuantes em 17 unidades de terapia intensiva públicas na cidade de São Luís (MA). Utilizou-se o Maslach Burnout Inventory-Human Services Survey (MBI-HSS) para identificar a síndrome, com base nos critérios de Maslach e Grunfeld. A taxa de prevalência foi estimada juntamente do intervalo de confiança de 95% para cada dimensão da síndrome. As associações foram estimadas pela razão de chance (odds ratio), por meio de análises de regressão logística múltipla (α = 5%).

    Resultados:

    A prevalência da síndrome de burnout foi de 0,41% (0,01 - 2,29) segundo Maslach e 36,9% (30,82 - 43,36) segundo Grunfeld. Os profissionais das unidades de atendimento pediátrico tiveram maior probabilidade de desenvolver exaustão emocional (OR = 3,16). Aqueles com idade superior a 35 anos tiveram menos propensão a desenvolver exaustão emocional (OR = 0,32) e despersonalização (OR = 0,06). Maior número de horas de trabalho em unidades de terapia intensiva associou-se com diminuição da realização pessoal (OR = 1,13). Dentre os enfermeiros, os homens foram mais propensos à diminuição da realização profissional, e a ausência da prática de atividades físicas regulares associou-se com mais exaustão emocional e menos despersonalização. Dentre os médicos, o trabalho nas unidades de terapia intensiva pediátrica e cardiológica os tornou menos propensos a perceberem menor realização pessoal, e os médicos sem pós-graduação em terapia intensiva tiveram maior chance de apresentar sentimento de falta de realização pessoal.

    Conclusão:

    Este estudo demonstrou baixa prevalência da síndrome de burnout. Para cada dimensão de burnout, a maioria dos profissionais demonstrou baixos níveis de exaustão emocional, despersonalização e sentimento de falta de realização pessoal. Enfermeiros e médicos apresentaram diferentes características associadas com a síndrome de burnout.

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