insuficiência cardíaca Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Terapia guiada por metas utilizando o sensor FloTrac em cirurgia de grande porte: revisão sistemática e metanálise

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240196en

    Resumo

    Artigo Original

    Terapia guiada por metas utilizando o sensor FloTrac em cirurgia de grande porte: revisão sistemática e metanálise

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240196en

    DOI 10.62675/2965-2774.20240196-pt

    Visualizações118

    RESUMO

    Objetivo

    Fornecer informações sobre os possíveis benefícios da terapia guiada por metas utilizando o sensor FloTrac na redução de complicações pós-operatórias e na melhoria dos desfechos.

    Métodos

    Realizamos uma revisão sistemática e uma metanálise de estudos controlados e randomizados para avaliar a terapia guiada por metas utilizando o sensor FloTrac em cirurgias de grande porte, comparando a terapia guiada por metas com os cuidados habituais ou o monitoramento invasivo em subgrupos de cirurgias cardíacas e não cardíacas. A qualidade dos artigos e das evidências foi avaliada com uma ferramenta de risco de viés e o GRADE.

    Resultados

    Incluímos 29 estudos controlados e randomizados com 3.468 pacientes. A terapia guiada por metas reduziu significativamente a duração da internação hospitalar (diferença média de -1,43 dia; IC95% 2,07 - -0,79; I2 81%), a internação na unidade de terapia intensiva (diferença média de -0,77 dia; IC95% -1,18 - -0,36; I2 93%) e a ventilação mecânica (diferença média de -2,48 horas, IC95% -4,10 - -0,86; I2 63%). Não houve diferença estatisticamente significativa na mortalidade, no infarto do miocárdio, na lesão renal aguda e nem na hipotensão, mas a terapia guiada por metas reduziu significativamente o risco de insuficiência cardíaca ou edema pulmonar (risco relativo de 0,46; IC95% 0,23 - 0,92; I2 0%).

    Conclusão

    A terapia guiada por metas utilizando o sensor FloTrac melhorou os desfechos clínicos e reduziu o tempo de internação no hospital e na unidade de terapia intensiva em pacientes submetidos a cirurgias de grande porte. Outras pesquisas podem validar esses resultados usando protocolos específicos e entender melhor os possíveis benefícios do FloTrac além desses desfechos.

    Ver mais
  • Antecedentes de insuficiência cardíaca se associam a tratamento com menor volume de fluidos em pacientes sépticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):340-346

    Resumo

    Antecedentes de insuficiência cardíaca se associam a tratamento com menor volume de fluidos em pacientes sépticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):340-346

    DOI 10.5935/0103-507X.20190049

    Visualizações1

    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar os fatores de base que afetam a ressuscitação com fluidos em pacientes sépticos.

    Métodos:

    Estudo de caso-controle com 181 pacientes consecutivos admitidos a uma unidade de terapia intensiva clínica entre 2012 e 2016 com diagnóstico de sepse. Analisaram-se os dados demográficos, clínicos, radiológicos e laboratoriais.

    Resultados:

    Receberam volume ≥ 30mL/kg de fluidos por via endovenosa quando da admissão 130 pacientes (72%). Nas análises univariadas, histórico pregresso de doença arterial coronária e insuficiência cardíaca se associou com menor volume de terapia com fluidos. Nas análises multivariadas, um histórico de insuficiência cardíaca (RC = 2,31; IC95% 1,04 - 5,14) permaneceu significantemente associado com o recebimento de menor volume de fluidos por via endovenosa. A fração de ejeção ventricular esquerda, a função sistólica/diastólica, hipertrofia ventricular esquerda e hipertensão pulmonar não se associaram com a quantidade de fluidos por via endovenosa. A quantidade de fluidos administrados por via endovenosa não se associou com diferenças em termos de mortalidade. Durante as primeiras 24 horas, pacientes com antecedentes de insuficiência cardíaca receberam 2.900mL de fluidos endovenosos (1.688 - 4.714mL) em comparação com 3.977mL (2.500 - 6.200mL) recebidos pelos pacientes sem histórico de insuficiência cardíaca (p = 0,02).

    Conclusão:

    Pacientes sépticos com história pregressa de insuficiência cardíaca receberam 1L de fluidos por via endovenosa a menos nas primeiras 24 horas, sem diferenças em termos de mortalidade.

    Ver mais
    Antecedentes de insuficiência cardíaca se associam a tratamento com menor volume de fluidos em pacientes sépticos
  • Oxigenação por membrana extracorpórea: revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):410-424

    Resumo

    Oxigenação por membrana extracorpórea: revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):410-424

    DOI 10.5935/0103-507X.20190063

    Visualizações1

    RESUMO

    A oxigenação por membrana extracorpórea é uma modalidade de suporte de vida extracorpóreo que possibilita suporte temporário à falência da função pulmonar e/ou cardíaca, refratária ao tratamento clínico convencional. Desde as primeiras descrições da oxigenação por membrana extracorpórea, melhorias significativas ocorreram no dispositivo, no manejo do paciente e, consequentemente, nos desfechos dos pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea. Diversos estudos importantes sobre a utilização de oxigenação por membrana extracorpórea em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo refratária ao suporte clínico convencional, em parada cardíaca intra-hospitalar e choque cardiogênico refratário foram publicados nos últimos anos. Dessa forma, o objetivo desta revisão é apresentar conceitos teóricos e práticos sobre a utilização da oxigenação por membrana extracorpórea em situações de falência pulmonar e/ou cardíaca refratária ao manejo clínico convencional em pacientes críticos.

    Ver mais
    Oxigenação por membrana extracorpórea: revisão da literatura
  • Choque cardiogênico associado à hemorragia subaracnóidea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):310-314

    Resumo

    Choque cardiogênico associado à hemorragia subaracnóidea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):310-314

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000300015

    Visualizações0

    Complicações sistêmicas são vistas frequentemente em indivíduos acometidos por hemorragia subaracnóidea. Dentre estas alterações podem ocorrer anormalidades eletrocardiográficas que simulam miocardiopatia isquêmica que podem ou não estar associadas com disfunção miocárdica. O objetivo deste é relatar um caso de associação de hemorragia subaracnóidea com disfunção miocárdica e choque cardiogênico. Mulher de 45 anos foi internada com quadro de coma secundário a hemorragia subaracnóidea. À admissão apresentava Glasgow = 7, Hunt-Hess = 5 e classificação tomográfica de Fisher = 3. O aneurisma cerebral de artéria comunicante anterior evidenciado pela arteriografia cerebral foi embolizado com sucesso no segundo dia de internação. Evoluiu com dispnéia e infiltrado pulmonar difuso. Havia alteração da repolarização ventricular em parede lateral, aumento da CK-MB (36 U/L) e hipotensão. O índice cardíaco de 2,03 L/min/m², a resistência vascular sistêmica 3728 dynes.seg/cm5/m², e a irresponsividade a volume evidenciavam o padrão hemodinâmico de choque cardiogênico. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo era de 39%. A cineangiocoronariografia não apresentava lesões coronarianas obstrutivas. Após 6 dias a paciente foi extubada e ao oitavo dia foi possível a retirada completa da dobutamina. A fração de ejeção passou a 65%. Sucessivos exames de Doppler transcraniano não apresentaram vasoespasmo. A paciente recebeu alta da unidade de terapia intensiva no décimo quarto dia. Pacientes com hemorragia subaracnóidea podem apresentar disfunção ventricular e choque cardiogênico, aumentando o risco de isquemia cerebral. O diagnóstico e a otimização hemodinâmica são essenciais para minimizar os riscos de vasoespasmo e isquemia cerebral.

    Ver mais
    Choque cardiogênico associado à hemorragia subaracnóidea
  • Avaliação nutricional do cardiopata crítico em terapia de substituição renal: dificuldade diagnóstica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(2):124-128

    Resumo

    Avaliação nutricional do cardiopata crítico em terapia de substituição renal: dificuldade diagnóstica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(2):124-128

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000200002

    Visualizações0

    OBJETIVO: Realizar avaliação nutricional em pacientes cardiopatas críticos que necessitem de terapia de substituição renal. MÉTODOS: Pacientes cardiopatas críticos, internados em unidade de terapia intensiva, que apresentavam insuficiência renal com indicação de terapia de substituição renal foram submetidos à avaliação nutricional com a utilização de medidas antropométricas e análise laboratorial. RESULTADOS: Foram avaliados 43 pacientes, com idade de 64±15 anos, 26 do sexo masculino. A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi de 0,36±0,16. Avaliação do estado nutricional com base no índice de massa corpórea revelou 18 pacientes eutróficos, 6 pacientes com baixo peso, 19 pacientes com sobrepeso ou obesidade. Baseado na medida da prega cutânea tricipital, 16 pacientes eram eutróficos, 27 pacientes apresentaram algum grau de depleção e, com base na circunferência do braço e na circunferência muscular do braço, 41 pacientes apresentaram algum grau de depleção. Dados laboratoriais evidenciaram depleção grave baseado na albumina em 28 pacientes e 27 pacientes tinham depleção grave de acordo com a contagem de linfócitos. CONCLUSÃO: A desnutrição é comum em pacientes cardiopatas críticos em terapia de substituição renal. Avaliação nutricional baseada no índice de massa corpórea não revelou ser bom método para diagnóstico de distúrbios nutricionais nesta população. Há necessidade de complementar a avaliação nutricional para identificação de desnutrição e possibilitar introdução precoce de suporte nutricional adequado.

    Ver mais
    Avaliação nutricional do cardiopata crítico em terapia de substituição renal: dificuldade diagnóstica
  • Emergência de infecção por Trichosporon Asahii em pacientes portadores de insuficiência cardíaca em unidade de terapia intensiva cardiológica: relato de caso e revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):106-109

    Resumo

    Emergência de infecção por Trichosporon Asahii em pacientes portadores de insuficiência cardíaca em unidade de terapia intensiva cardiológica: relato de caso e revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):106-109

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000100018

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As infecções fúngicas por Trichosporon Asahii têm sido cada vez mais freqüentes nas últimas duas décadas. Quadros graves com alta mortalidade são tradicionalmente descritos em pacientes neutropênicos com câncer. Recentemente, a infecção tem ocorrido também em outros grupos de pacientes. O objetivo deste estudo foi descrever a crescente prevalência de Trichosporon asahii em unidade de terapia intensiva cardiológica (UTIC), com perfil de pacientes habitualmente não susceptíveis a tal infecção fúngica, relatar um caso clínico e revisão da literatura. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 85 anos, com antecedentes de hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca (fração de ejeção = 30%) e embolia pulmonar, admitida na UTI depois de parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular durante consulta de rotina. Evoluiu sem seqüela neurológica. O ecocardiograma não revelou alterações em relação ao exame anterior. Não houve alteração dos indicadores de necrose miocárdica. A paciente apresentou falha na extubação traqueal e desmame difícil, necessitando ventilação mecânica prolongada mesmo após traqueostomia. Houve complicações por insuficiência renal aguda e infecções recorrentes (respiratória, urinária e sistêmica), com boa resposta ao tratamento com antibióticos de amplo espectro. Após sete meses de internação na UTI, evoluiu com choque séptico, associado à infecção urinária por Trichosporon asahii, com hemoculturas identificadas pelo mesmo fungo. Iniciado tratamento com anfotericina B lipossomal (5 mg/kg/dia). Apesar do uso associado de vancomicina e imipenem, houve piora clínica progressiva. Hemoculturas colhidas no sétimo dia de uso de antifúngico revelaram-se negativas, porém a urocultura ainda revelou o crescimento de T. asahii. Evoluiu com óbito após 18 dias de tratamento, por falência de múltiplos órgãos. CONCLUSÕES: O aumento da gravidade dos pacientes internados nas UTI e o uso disseminado de antibióticos de amplo espectro têm possibilitado o surgimento de infecções por fungos incomuns. As infecções graves por Trichosporon asahii, descritas como restritas a pacientes imunossuprimidos, oncológicos e hematológicos, têm sido freqüentemente encontradas em pacientes idosos, com insuficiência cardíaca grave e com alta mortalidade intra-hospitalar, internados em UTI. Deve-se estar atento à possibilidade da emergência de infecções por fungos não usuais em pacientes com este perfil clínico.

    Ver mais

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
article-commentary
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
reply
research-article
research-article
review-article
Seção
Article
Artigo de Revisão
Artigo de Revisão de Pediatria
Artigo Especial
Artigo Original
Artigo Original - Pediatria
Artigo Original de Pediatria
Artigo Original Destaque
Artigos originais
Carta ao Editor
Carta Científica
Comentário
Comentários
Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Editorial
Errata
Ponto de Vista
Relato Clínico
Relato de Caso
Relatos de Caso
Resposta dos Autores
Revisão
Ano / Volume
2024; v.36
2023; v.35
2022; v.34
2021; v.33
2020; v.32
2019; v.31
2018; v.30
2017; v.29
2016; v.28
2015; v.27
2014; v.26
2013; v.25
2012; v.24
2011; v.23
2010; v.22
2009; v.21
2008; v.20
2007; v.19
2006; v.18
ISSUE