UTI Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Uso de solução bucal com sistema enzimático em pacientes totalmente dependentes de cuidados em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):154-159

    Resumo

    Uso de solução bucal com sistema enzimático em pacientes totalmente dependentes de cuidados em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):154-159

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000200007

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), na maioria das vezes, não possuem higienização oral adequada. Esta condição de deficiência de higiene oral em pacientes graves desencadeia freqüentemente periodontites, gengivites e outras complicações sistêmicas e orais. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da ação antimicrobiana da solução bucal com sistema enzimático associada à higiene oral, em pacientes totalmente dependentes de cuidados internados em UTI. MÉTODO: Estudo piloto prospectivo duplamente encoberto, realizado com 20 pacientes internados em UTI, divididos em 2 grupos com protocolos de higienização bucal com a mesma técnica, mas utilizando-se soluções diferentes, sendo o grupo de estudo (n = 10) utilizando solução bucal com sistema enzimático e o grupo controle (n = 10) utilizando solução bucal à base de cetilpiridínio. RESULTADOS: Os resultados microbiológicos das culturas coletadas nos grupos de estudo e controle, antes e após o uso da solução enzimática, mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,41). Na avaliação clínica do Índice de Higiene Oral Simplificada (IHOS) houve significância estatística pelo teste Exato de Fisher (p = 0,01), quando comparados os grupos de estudo e controle. O valor de significância estatística foi estabelecido em 5%, ou p < 0,05. CONCLUSÔES: O uso de solução enzimática à base de lactoperoxidase, mostrou ser eficiente na avaliação clínica para higiene oral de pacientes totalmente dependentes de cuidados em ambiente hospitalar. Este estudo reflete a importância de se desenvolverem mais pesquisas quanto aos cuidados bucais com este grupo de pacientes.

    Ver mais
    Uso de solução bucal com sistema enzimático em pacientes totalmente dependentes de cuidados em unidade de terapia intensiva
  • Avaliação do conhecimento de intensivistas sobre morte encefálica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):144-148

    Resumo

    Avaliação do conhecimento de intensivistas sobre morte encefálica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):144-148

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000200005

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A falha ou atraso no diagnóstico de morte encefálica resulta na ocupação desnecessária de um leito hospitalar, em perdas emocionais e financeiras e na indisponibilidade de órgãos para transplante. O médico intensivista tem fundamental papel nesse diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre morte encefálica entre os intensivistas. MÉTODO: Estudo transversal em 15 unidades de terapia intensiva (UTI) em oito hospitais da cidade de Porto Alegre, Brasil. RESULTADOS: Duzentos e quarenta e seis intensivistas foram entrevistados em uma amostra consecutiva entre abril e dezembro de 2005. Encontrou-se prevalência de desconhecimento do conceito de morte encefálica de 17%. Vinte por cento dos entrevistados desconheciam a necessidade legal de exame complementar para o seu diagnóstico. Quarenta e sete por cento se consideraram no nível máximo de segurança para explicar o conceito para a família de um paciente. Vinte e nove por cento desconheciam a hora do óbito legal para os pacientes em morte encefálica. Os intensivistas pediátricos tiveram menor conhecimento do conceito em relação aos intensivistas de adultos (p < 0,001). CONCLUSÕES: O atual conhecimento sobre morte encefálica é insuficiente entre os profissionais que mais freqüentemente se deparam com pacientes nessa situação. Há necessidade de educação sobre o tema a fim de evitar gastos desnecessários, diminuir o sofrimento familiar e aumentar a oferta de órgãos para transplantes.

    Ver mais
  • Variações na mensuração dos parâmetros de desmame da ventilação mecânica em hospitais da cidade de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):149-153

    Resumo

    Variações na mensuração dos parâmetros de desmame da ventilação mecânica em hospitais da cidade de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):149-153

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000200006

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A demanda de pacientes que exigem tempo prolongado de ventilação mecânica vem aumentando consideravelmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo deste estudo foi caracterizar a variabilidade dos métodos e critérios utilizados pelos fisioterapeutas para a obtenção dos parâmetros de desmame da ventilação mecânica em hospitais da cidade de Fortaleza. MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), foram distribuídos questionários de pesquisa entre os fisioterapeutas que trabalham em UTI de seis hospitais (três hospitais públicos e três hospitais particulares). Quarenta e quatro fisioterapeutas anônimos responderam as 32 questões de múltipla escolha. RESULTADOS: Os principais resultados versam sobre os parâmetros avaliados rotineiramente pelos fisioterapeutas, em que houve diferença significativa entre os hospitais com relação ao índice de Tobin e a Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx), sendo mais utilizados nos hospitais particulares, com um percentual de 100% e 89,5%, respectivamente. Sobre a modalidade ventilatória utilizada para a obtenção dos parâmetros de desmame da ventilação mecânica, o tubo-T foi o mais utilizado tanto nos hospitais públicos (56%) quanto nos particulares (57,9%). CONCLUSÕES: Existe uma variabilidade nos métodos e critérios utilizados para a obtenção dos parâmetros de desmame entre os fisioterapeutas dos hospitais públicos e particulares da cidade de Fortaleza. Esses resultados reforçam a necessidade de se realizar novos estudos científicos a fim de se obter a padronização das técnicas utilizadas no desmame.

    Ver mais
    Variações na mensuração dos parâmetros de desmame da ventilação mecânica em hospitais da cidade de Fortaleza
  • Desempenho de seis modelos de predição prognóstica em pacientes críticos que receberam suporte renal extracorpóreo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):115-123

    Resumo

    Desempenho de seis modelos de predição prognóstica em pacientes críticos que receberam suporte renal extracorpóreo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):115-123

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000200001

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Não existe consenso sobre qual modelo prognóstico deva ser utilizado em pacientes com disfunção renal aguda (DRA). O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de seis escores de prognóstico em pacientes que necessitaram de suporte renal. MÉTODO: Coorte prospectiva de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (UTI) de três hospitais terciários que necessitaram de suporte renal por DRA durante 32 meses. Foram excluídos os pacientes crônicos em programa de diálise ou com < 24h de internação na UTI. Os dados das primeiras 24h de UTI foram utilizados no cálculo do SAPS II e do APACHE II, e os dados das primeiras 24h de suporte renal foram utilizados no cálculo dos escores LOD, ODIN, Liaño e Mehta. A discriminação foi avaliada através da área sobre a curva ROC (AUROC) e a calibração através do teste do goodness-of-fit de Hosmer-Lemeshow. A letalidade hospitalar foi o desfecho de interesse. RESULTADOS: Quatrocentos e sesseta e sete pacientes foram incluídos e a letalidade hospitalar foi 75%. Os valores dos escores SAPS II, APACHE II e LOD foram 48,5 ± 11,2, 27,4 ± 6,3, 7 (5-8) pontos, respectivamente. A calibração foi adequada para todos os escores, com exceção do Mehta (p = 0,001). Entretanto, a discriminação foi ruim para todos os modelos, com AUROC variando entre 0,60 para o ODIN e 0,72 para o SAPS II e Mehta. Com exceção do Mehta, todos os modelos subestimaram a letalidade. CONCLUSÕES: Todos os seis modelos estudados foram inadequados na predição prognóstica de pacientes graves com DRA e necessidade de suporte renal.

    Ver mais
    Desempenho de seis modelos de predição prognóstica em pacientes críticos que receberam suporte renal extracorpóreo
  • Artigo Original

    Gravidade dos pacientes admitidos à Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário brasileiro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):18-21

    Resumo

    Artigo Original

    Gravidade dos pacientes admitidos à Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário brasileiro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):18-21

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000100004

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar a gravidade de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário, utilizando o escore APACHE II. MÉTODO: Foi realizado estudo descritivo, retrospectivo, com análise de 300 pacientes admitidos à UTI, no período de março de 2004 a julho de 2005. RESULTADOS: Dos 300 pacientes estudados, 51,7% eram do sexo masculino, com média idade de 54,2 ± 19,57) anos. Houve maior prevalência de pacientes acima de 60 anos (43%). Quanto à procedência, 78% foram provenientes das enfermarias do próprio hospital. De acordo com o sistema acometido, as principais disfunções foram respiratórias e cardiovasculares. A média de permanência na UTI foi de 7,51 ± 8,21) dias. A média geral de APACHE II foi de 16,48 ± 7,67), com significativa diferença entre sobreviventes e falecidos. A mortalidade total na UTI foi de 32,7%, sem diferença significativa entre os pacientes falecidos com menos ou mais de 48 horas. A razão de mortalidade padronizada foi 1,1. CONCLUSÕES: Apesar da gravidade dos pacientes admitidos, a razão de mortalidade padronizada sugere satisfatória qualidade no serviço em apreço.

    Ver mais
    Gravidade dos pacientes admitidos à Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário brasileiro
  • Ventilação mecânica no Brasil: aspectos epidemiológicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):219-228

    Resumo

    Ventilação mecânica no Brasil: aspectos epidemiológicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):219-228

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000300002

    Visualizações1

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem poucos estudos epidemiológicos em ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi demonstrar como a ventilação mecânica vem sendo realizada nas UTI brasileiras. MÉTODO: O estudo foi realizado com prevalência de um dia em 40 UTI, com 390 pacientes internados, sendo 217 em ventilação mecânica. Os resultados medidos foram a caracterização dos pacientes ventilados, sua distribuição pelo Brasil, as causas da ventilação mecânica, os principais modos ventilatórios usados, os parâmetros ventilatórios mais importantes e a fase de desmame da ventilação mecânica. RESULTADOS: As medianas da idade dos pacientes ventilados, do escore APACHE II, e do tempo de ventilação mecânica foram, respectivamente, de 66 anos, 20 pontos e 11 dias. A ventilação mecânica foi determinada pela insuficiência respiratória aguda (IRA) em 71% dos pacientes, o coma em 21,2%, a doença pulmonar obstrutiva crônica em 5,5% e a doença neuromuscular em 2,3%. A ventilação controlada a volume (VCV) (30%), a ventilação com pressão de suporte (PSV) (29,5%) e a ventilação controlada à pressão (PCV) (18%) foram as mais utilizadas, sendo que no desmame predominou a PSV (63,5%). A mediana do volume corrente foi maior nos pacientes em VCV (8 mL/kg). As medianas de pressão inspiratória máxima (30 cmH2O) e de pressão positiva no fim da expiração (PEEP) (8 cmH2O) foram maiores nos pacientes em PCV. CONCLUSÕES: O predomínio de pacientes ventilados nas UTI foi indicado pela sua maior gravidade clínica e pelo maior tempo de internação. A IRA foi a principal indicação de ventilação mecânica. VCV e PSV ventilaram mais pacientes, sendo a PSV na fase de desmame ventilatório.

    Ver mais
  • Morbimortalidade do idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):263-267

    Resumo

    Morbimortalidade do idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):263-267

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000300008

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar a gravidade dos pacientes idosos atendidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário, relacionando com a mortalidade durante a internação. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo, com análise de 130 pacientes admitidos na UTI, no período de março de 2004 a julho de 2005. RESULTADOS: Dos 130 pacientes, houve predomínio do sexo feminino, com média de idade de 72,2 ± 7,3 anos. Houve maior prevalência de pacientes na faixa entre 65 e 74 anos. Mais de 80% eram provenientes do próprio hospital universitário. De acordo com os sistemas acometidos, as principais disfunções foram cardiovasculares e respiratórias. A sepse foi implicada como causa em 23,8% dos pacientes. O tempo médio de permanência na UTI foi de 8,2 ± 7,6 dias. A média de índice APACHE II foi 18,2 ± 7,2. Menores valores de APACHE II, tempo de internação e mortalidade foram observados entre os pacientes com acometimento primariamente cardiovascular. Do total, 66,1% foram transferidos da UTI, 6,2% evoluíram para o óbito com menos de 48h, e 27,7% após as primeiras 48h. A razão de mortalidade padronizada foi de 0,988. CONCLUSÕES: A faixa etária não determinou diferença significativa entre os valores de APACHE II, não esteve associada a maior mortalidade, nem com maior tempo de permanência na UTI. Os pacientes com disfunção cardiovascular apresentaram menores valores de APACHE II, tempo de internação e mortalidade na UTI.

    Palavras-chave: idosoPrognósticoUTI
    Ver mais
    Morbimortalidade do idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário de Fortaleza
  • Índices de gravidade em unidade de terapia intensiva adulto: avaliação clínica e trabalho da enfermagem

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):276-281

    Resumo

    Índices de gravidade em unidade de terapia intensiva adulto: avaliação clínica e trabalho da enfermagem

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):276-281

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000300010

    Visualizações5

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são locais de atendimento de pacientes graves ou de risco, que dispõem de assistência ininterrupta. Proporcionar qualidade de atendimento aos pacientes da UTI é um desafio profissional para quem gerencia a área de recursos humanos. Além disso, é importante conhecer o risco do paciente de UTI e garantir a melhor utilização dos recursos. Os índices de gravidade visam caracterizar os pacientes de UTI utilizando algumas variáveis (enfermidade, terapêutica, carga de trabalho de enfermagem). O objetivo deste estudo foi elencar os índices de gravidade utilizados na tratamento intensivo e classificá-los de acordo com a sua finalidade. MÉTODO: Foi realizado um levantamento bibliográfico (MedLine), utilizando as palavras-chave: "Scoring systems and ICU". Os artigos selecionados foram adquiridos no acervo da biblioteca da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e no acervo da biblioteca da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no período de março a maio de 2005. Livros e teses que contemplam o tema também foram utilizados. RESULTADOS: Foram identificados sete Índices de Avaliação da Carga de Trabalho da Equipe de Enfermagem TISS ,TISS-28, TOSS, NEMS, NAS, NCR11, Omega. Foram identificados 21 Índices de Avaliação do Estado Clínico dos Pacientes Killip Glasgow CRI APACHE II e III, Ranson, SS, SSS, SAPS, MLR, MPM, LIS, ARPI, SAPS (II), MPM II, ODIN, Ontário, MODS, SOFA, LOD, PSI). CONCLUSÕES: Embora os índices de avaliação da carga de trabalho de enfermagem observados sejam os de menor número, eles são de fundamental importância para a adequada caracterização da complexidade dos pacientes, e constituem uma informação fundamental para a previsão e a provisão de recursos materiais e humanos para essa unidade.

    Ver mais
    Índices de gravidade em unidade de terapia intensiva adulto: avaliação clínica e trabalho da enfermagem

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
article-commentary
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
reply
research-article
review-article
review-article
Sessão
Article
Artigo de Revisão
Artigo de Revisão de Pediatria
Artigo Especial
Artigo Original
Artigo Original - Pediatria
Artigo Original de Pediatria
Artigo Original Destaque
Artigos de Revisão
Artigos originais
Carta ao Editor
Carta Científica
Comentário
Comentários
Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Editorial
Errata
Ponto de Vista
Relato Clínico
Relato de Caso
Relatos de Caso
Resposta dos Autores
Revisão
Ano / Volume
2024; v.36
2023; v.35
2022; v.34
2021; v.33
2020; v.32
2019; v.31
2018; v.30
2017; v.29
2016; v.28
2015; v.27
2014; v.26
2013; v.25
2012; v.24
2011; v.23
2010; v.22
2009; v.21
2008; v.20
2007; v.19
2006; v.18
ISSUE