Artigos originais Archives - Página 2 de 3 - Critical Care Science (CCS)

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    Metanálise sobre o uso de glicocorticóides pré-operatório para redução do risco de complicações após esofagectomia por carcinoma do esôfago

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):366-373

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    Metanálise sobre o uso de glicocorticóides pré-operatório para redução do risco de complicações após esofagectomia por carcinoma do esôfago

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):366-373

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400008

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O emprego de glicocorticóides tem sido proposto para reduzir a morbidade após intervenções cirúrgicas, porém, não é largamente utilizado antes da ressecção do esôfago porque não existem conhecimentos suficientes sobre a sua eficácia. O objetivo do trabalho foi verificar os efeitos da administração pré-operatória de glicocorticóides, em pacientes submetidos à esofagectomia por carcinoma de esôfago. MÉTODO: As fontes utilizadas foram: Medline, Embase, Cancerlit, Scielo, Base de Dados de Ensaios Clínicos Controlados da Colaboração Cochrane e busca manual de referências. O término da pesquisa ocorreu em dezembro de 2005. Foram pesquisados estudos aleatórios de pacientes com carcinoma esofágico, em que se compararam glicocorticóides com placebo, administrados antes das esofagectomias. Os dados foram coletados pelos mesmos revisores e a qualidade dos estudos foi avaliada usando-se o escore de Jadad. A metanálise foi realizada utilizando-se a razão de chances - odds ratio- (intervalos de confiança - IC - de 95%) entre tratamento e placebo e um modelo de risco relativo baseado no teorema de Bayes. RESULTADOS: Quatro estudos envolvendo 169 pacientes foram localizados. Não ocorreram diferenças na mortalidade pós-operatória e nas incidências de deiscência de anastomose e insuficiências renal e hepática entre glicocorticóides e placebo. Houve decréscimo na incidência de complicações respiratórias pós-operatórias (95% IC = 0,09-0,46) , sepse (95% IC = 0,10-0,81) e no total de complicações pós-operatórias (95% IC = 0,06-0,23) no grupo tratado com glicocorticóides. CONCLUSÕES: A administração pré-operatória de glicocorticóides foi associada com um decréscimo nas complicações pós-operatórias.

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    Avaliação do sucesso do desmame da ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):351-359

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    Avaliação do sucesso do desmame da ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):351-359

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400006

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O desmame dos pacientes sob ventilação mecânica (VM) é uma das etapas críticas da assistência ventilatória em terapia intensiva. Existem vários critérios para a retirada dos pacientes de prótese respiratória. O objetivo deste trabalho foi avaliar se existe um grupo de parâmetros que podem predizer os pacientes que irão desmamar com sucesso da ventilação mecânica. MÉTODO: Sessenta pacientes foram estudados de forma prospectiva em 24 meses; todos se encontravam em VM por tempo > 48 horas. Foram monitorados os parâmetros mecânicos específicos para o desmame, os dados clínicos, os valores gasométricos e os resultados laboratoriais. Os pacientes foram divididos em grupos de sucesso e de insucesso, para as análises comparativas. Pela curva ROC observou-se o melhor ponto de corte para as variáveis numéricas avaliadas para o sucesso do desmame. RESULTADOS: Na análise de regressão logística realizada para avaliar a influência simultânea de todos os fatores: VM < 8 dias, APACHE II < 16 e Pimáx (pressão inspiratória máxima) > (-) 20 cmH2O foram estatisticamente significativos para predizer o sucesso ao desmame, nessa ordem de capacidade explicativa. CONCLUSÕES: Os índices avaliados foram adequados na determinação do sucesso do desmame desses pacientes em ventilação mecânica. O APACHE II por ocasião da internação constituiu indicador de gravidade e permitiu maior vigilância do paciente. Monitoração do tempo de VM, a otimização do tratamento no sentido de acelerar o processo de desmame são condutas que visam não só o seu sucesso, mas interferem na evolução e no tempo de internação hospitalar.

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    Mensuração da pressão intra-abdominal nas unidades de tratamento intensivo: a opinião dos médicos intensivistas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):186-191

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    Mensuração da pressão intra-abdominal nas unidades de tratamento intensivo: a opinião dos médicos intensivistas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):186-191

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200008

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os efeitos adversos da hipertensão intra-abdominal (PIA) são conhecidos há muitos anos, mas apenas recentemente deu-se importância à sua monitorização. Há evidências que cerca de um quarto dos centros de tratamento intensivo (CTI) não medem a PIA por falta de conhecimento da sua importância ou dificuldade na interpretação dos resultados. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos médicos sobre a síndrome de compartimento abdominal (SCA) e as características do seu manuseio. MÉTODO: Para a realização deste estudo foi enviado um questionário, contendo 12 perguntas sobre o assunto, para médicos que trabalham em CTI. RESULTADOS: O conhecimento das definições internacionais de SCA não parece estar influenciado pelo tempo de exercício da Medicina, mas sim pelo tempo de atividade dedicada à Medicina Intensiva. Embora a maioria esteja ciente da existência da SCA, menos da metade dos médicos que responderam ao questionário conhece as definições internacionais de 2004. A medida da PIA é realizada em pacientes com predisposição para SCA, por via intravesical, com injeção de 25 a 100 mL de líquido, com intervalos de 4 a 8 horas. Não parece existir valor de PIA (associado ou não a disfunções orgânicas) de consenso entre médicos desta pesquisa em relação ao tratamento clínico ou cirúrgico. CONCLUSÕES: O conhecimento sobre SCA é satisfatório quando considerados apenas os médicos que atuam majoritariamente em Medicina Intensiva. Contudo, é necessária a educação acerca da presença e gravidade da hipertensão intra-abdominal para grande parte dos médicos atuantes na Medicina Intensiva na região metropolitana do Rio de Janeiro.

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    Avaliação da função renal: creatinina e outros biomarcadores

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):182-185

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    Avaliação da função renal: creatinina e outros biomarcadores

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):182-185

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200007

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os biomarcadores são ferramentas diagnósticas discriminatórias entre o estado de saúde e doença. O objetivo deste estudo foi reconhecer a aplicação clínica dos biomarcadores de função renal na prática clínica, com a finalidade de disponibilizar conhecimento do avanço diagnóstico da lesão renal aguda (LRA). MÉTODO: Estudo descritivo de levantamento bibliográfico de periódicos indexados de 1975 a outubro de 2006, por meio das bases de dados LILACS e PubMed. RESULTADOS: Foram disponibilizados 505 artigos nas bases de dados PubMed e 6 nas do LILACS. Foram selecionados 106 artigos e, após leitura na íntegra, apenas 69 traduziam a abordagem temática pretendida. CONCLUSÕES: Nesse levantamento foi verificado que apesar do progresso na compreensão dos mecanismos celular e molecular envolvendo a LRA, ainda existe um hiato entre a compreensão e a aplicação de tratamentos efetivos e específicos na prevenção e controle dessa síndrome.

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    A influência da traqueostomia precoce no desmame ventilatório de pacientes com traumatismo craniencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):176-181

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    A influência da traqueostomia precoce no desmame ventilatório de pacientes com traumatismo craniencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):176-181

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200006

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Atualmente, ainda é questionável se a traqueostomia precoce (TP) pode influenciar no desmame ventilatório ou no tempo de internação hospitalar de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). O objetivo primário deste estudo foi verificar se a TP influencia o tempo de ventilação mecânica (VM) em pacientes com TCE grave. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional, incluindo 33 pacientes com pontuação admissional na escala de coma de Glasgow (ECG) < 10, analisados segundo o momento de realização traqueostomia, após a intubação traqueal (precoce: t < 6 dias; intermediária: t = 7 a 11 dias; tardia: t > 12 dias) e o desmame ventilatório. RESULTADOS: O tempo total de VM foi menor no grupo TP (n = 10; p < 0,0001). No grupo TP, a menor pontuação na ECG (média de 5,3 ± 2,5) esteve negativamente correlacionada com o tempo de internação hospitalar (p = 0,02). CONCLUSÕES: A traqueostomia precoce pode reduzir os tempos de ventilação mecânica, mas não influencia o tempo de internação hospitalar em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave.

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    Comportamento da mecânica pulmonar após a aplicação de protocolo de fisioterapia respiratória e aspiração traqueal em pacientes com ventilação mecânica invasiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):170-175

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    Comportamento da mecânica pulmonar após a aplicação de protocolo de fisioterapia respiratória e aspiração traqueal em pacientes com ventilação mecânica invasiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):170-175

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200005

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A fisioterapia respiratória (FR) em pacientes submetidos a suporte ventilatório invasivo, atua diretamente no sistema ventilatório podendo alterar a mecânica pulmonar através da complacência pulmonar dinâmica (Cdyn) e da resistência do sistema respiratório (Rsr). Porém, as alterações descritas após a realização de FR permanecem controversas. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações da mecânica pulmonar em pacientes em ventilação mecânica invasiva (VMI). MÉTODO: Foi realizado estudo prospectivo e aleatório, controlado do tipo cruzado, incluindo pacientes com mais de 48 horas em VMI. Os protocolos de fisioterapia respiratória (PF) e de aspiração traqueal isolada (PA) foram aleatorizados para a ordem de aplicação, com intervalo de 24 horas entre eles. Dados da mecânica pulmonar e das variáveis cardiorrespiratórias foram coletados antes da aplicação do protocolo, imediatamente após; 30 minutos e 120 minutos após a aplicação dos protocolos. RESULTADOS: Doze pacientes completaram o estudo. A pneumonia foi a causa mais comum de insuficiência respiratória (IRpA). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à Cdyn, volume de ar corrente (VAC) e volume-minuto (VM). A Rsr diminuiu de forma significativa imediatamente após (de 10,4 ± 3 cmH2O/L/seg para 8,9 ± 2 cmH2O/L/seg; p < 0,02), 30 minutos após (de 10,4 ± 3 cmH2O/L/seg para 9 ± 2 cmH2O/L/seg; p < 0,01) e 120 min após (de 10,4 ± 3 cmH2O/L/seg para 9 ± 2 cmH2O/L/seg; p < 0,03) a aplicação do protocolo de fisioterapia respiratória. Quando comparado com o protocolo de aspiração traqueal isolada foi significativamente menor nos momentos 30 (9 ± 2 cmH2O/L/seg versus 10,2 ± 2 cmH2O/L/seg; p < 0,04) e 120 minutos (9 ± 2 cmH2O/L/segundo versus 10,4 ± 3 cmH2O/L/seg; p < 0,04). CONCLUSÕES: O protocolo de fisioterapia respiratória foi eficaz na diminuição da Rsr quando comparado com o protocolo de aspiração. Essa diminuição manteve-se duas horas após a sua aplicação, o que não ocorreu quando realizada apenas a aspiração traqueal isolada.

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    Mecânica pulmonar de pacientes em suporte ventilatório na unidade de terapia intensiva. Conceitos e monitorização

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):161-169

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    Mecânica pulmonar de pacientes em suporte ventilatório na unidade de terapia intensiva. Conceitos e monitorização

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):161-169

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200004

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em ventilação mecânica invasiva e não-invasiva, o conhecimento da fisiologia da mecânica respiratória, é imprescindível para tomada de decisões e no manuseio eficiente dos ventiladores modernos. A monitorização dos parâmetros da mecânica pulmonar é recomendada nos trabalhos de revisão e de pesquisas clínicas. O objetivo deste estudo foi rever os conceitos de mecânica pulmonar e os métodos utilizados para obtenção de medidas à beira do leito, enfatizando três parâmetros: resistência, complacência e PEEP intrínseca. MÉTODO: Foi realizada revisão bibliográfica através dos bancos de dados LILACS, MedLine e PubMed, no período de 1996 a 2006. RESULTADOS: Esta revisão abordou os parâmetros de resistência, complacência pulmonar e PEEP intrínseca como fundamentais na compreensão da insuficiência respiratória aguda e suporte ventilatório mecânico, principalmente na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e na síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). CONCLUSÕES: A monitorização da mecânica pulmonar em pacientes sob ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva (UTI) pode fornecer dados relevantes e deve ser implementada de forma sistemática e racional.

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    Futilidade terapêutica e insuficiência respiratória: realização de um estudo de coorte prospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):151-160

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    Futilidade terapêutica e insuficiência respiratória: realização de um estudo de coorte prospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):151-160

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200003

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A necessidade de reformular as metas dos cuidados intensivos, partindo muitas vezes da cura para o conforto, torna-se necessário nos dias atuais. O médico intensivista, freqüentemente está diante da decisão de suspender ou não oferecer determinado tratamento, apesar de ele estar disponível. O objetivo deste estudo foi estimar o risco evolutivo de probabilidade de morte individual para pacientes internados com insuficiência respiratória na unidade de terapia intensiva (UTI), identificar quais os tratamentos mantenedores da vida foram administrados, o tempo de internação e o desfecho, comparar o desfecho "morte" em relação aos modelos UNICAMP II e APACHE II, bem como verificar se os tratamentos mantenedores da vida podem ser limitados ou suspensos. MÉTODO: Trata-se de um estudo de coorte prospectiva, observacional envolvendo 150 pacientes com insuficiência respiratória internados na unidade de tratamento intensivo. A análise estatística foi realizada por meio dos Modelos Lineares Generalizados. RESULTADOS: Idade, sexo, raça ou morbidade não mostrou estatística significativa para predizer o desfecho. Essa predição foi mais bem averiguada por meio da evolução do índice prognóstico individual nos primeiros sete dias de internação na UTI. A piora do prognóstico em 10% para pacientes com risco inicial entre 70% e 80%, utilizando o modelo UNICAMP II, mostrou especificidade de 97,4% a 98,6%. CONCLUSÕES: A evolução prognóstica dos pacientes, nos primeiros sete dias de internação na UTI, é de grande auxílio do ponto de vista objetivo para a tomada de decisões éticas em torno da não-oferta de novos tratamentos mantenedores da vida.

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