Traumatismo Cranioencefálico Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Efeitos da solução balanceada em desfechos de curto prazo em pacientes com traumatismo craniencefálico: uma análise secundária do ensaio clínico randomizado BaSICS

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):410-417

    Resumo

    Artigo Original

    Efeitos da solução balanceada em desfechos de curto prazo em pacientes com traumatismo craniencefálico: uma análise secundária do ensaio clínico randomizado BaSICS

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):410-417

    DOI 10.5935/0103-507X.20220261-en

    Visualizações4

    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever os efeitos do uso de soluções balanceadas nos desfechos de curto prazo de pacientes com traumatismo craniencefálico incluídos no estudo BaSICS.

    Métodos:

    Os pacientes foram randomizados para receber solução salina 0,9% ou solução balanceada durante a internação em unidade de terapia intensiva. O desfecho primário foi mortalidade em 90 dias, já os desfechos secundários foram dias de vida e sem internação em unidade de terapia intensiva aos 28 dias. O desfecho primário foi avaliado por regressão logística bayesiana. O desfecho secundário foi avaliado usando regressão beta-binomial inflada de zeros bayesiana.

    Resultados:

    Incluímos 483 pacientes (236 no braço de solução salina 0,9% e 247 no braço de solução balanceada). Foram incluídos 338 pacientes (70%) com pontuação na escala de coma de Glasgow ≤ 12. A probabilidade geral de que soluções balanceadas estivessem associadas a maior mortalidade em 90 dias foi de 0,98 (RC de 1,48; ICr95% 1,04 - 2,09). Esse aumento de mortalidade foi particularmente perceptível em pacientes com pontuação na escala de coma de Glasgow abaixo de 6 no momento da inclusão (probabilidade de dano de 0,99). Soluções balanceadas foram associadas a -1,64 dia de vida e sem internação em unidade de terapia intensiva aos 28 dias (ICr95% -3,32 - 0,00) com probabilidade de dano de 0,97.

    Conclusão:

    Houve alta probabilidade de que soluções balanceadas estivessem associadas a alta mortalidade em 90 dias, menos dias de vida e sem internação em unidade de terapia intensiva aos 28 dias.

    Ver mais
    Efeitos da solução balanceada em desfechos de curto prazo em pacientes com traumatismo craniencefálico: uma análise secundária do ensaio clínico randomizado BaSICS
  • Artigos originais

    A influência da traqueostomia precoce no desmame ventilatório de pacientes com traumatismo craniencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):176-181

    Resumo

    Artigos originais

    A influência da traqueostomia precoce no desmame ventilatório de pacientes com traumatismo craniencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):176-181

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200006

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Atualmente, ainda é questionável se a traqueostomia precoce (TP) pode influenciar no desmame ventilatório ou no tempo de internação hospitalar de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). O objetivo primário deste estudo foi verificar se a TP influencia o tempo de ventilação mecânica (VM) em pacientes com TCE grave. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional, incluindo 33 pacientes com pontuação admissional na escala de coma de Glasgow (ECG) < 10, analisados segundo o momento de realização traqueostomia, após a intubação traqueal (precoce: t < 6 dias; intermediária: t = 7 a 11 dias; tardia: t > 12 dias) e o desmame ventilatório. RESULTADOS: O tempo total de VM foi menor no grupo TP (n = 10; p < 0,0001). No grupo TP, a menor pontuação na ECG (média de 5,3 ± 2,5) esteve negativamente correlacionada com o tempo de internação hospitalar (p = 0,02). CONCLUSÕES: A traqueostomia precoce pode reduzir os tempos de ventilação mecânica, mas não influencia o tempo de internação hospitalar em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave.

    Ver mais
    A influência da traqueostomia precoce no desmame ventilatório de pacientes com traumatismo craniencefálico grave
  • Artigos originais

    Trauma cranioencefálico e síndrome do desconforto respiratório agudo: como ventilar? Avaliação da prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(1):44-52

    Resumo

    Artigos originais

    Trauma cranioencefálico e síndrome do desconforto respiratório agudo: como ventilar? Avaliação da prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(1):44-52

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000100006

    Visualizações0

    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O trauma cranioencefálico (TCE) constitui um problema de saúde mundial, muito destes pacientes evoluem com insuficiência respiratória necessitando de intubação traqueal e suporte ventilatório artificial, apresentando como complicações freqüentes a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Dessa forma, este estudo teve o objetivo de descrever a prática clínica diária sobre o manuseio ventilatório destes pacientes. MÉTODO: Foram avaliados quais os modos e os parâmetros ventilatórios utilizados para ventilar os pacientes com TCE e SDRA por uma amostra de fisioterapeutas da cidade de Salvador, BA, a partir de um estudo descritivo, por meio de entrevistas face-a-face no período de outubro de 2005 a março de 2006. Para tanto foi elaborado um questionário semi-estruturado contendo variáveis sócio-demográficas, o perfil do hospital e a estratégia ventilatória aplicada em pacientes com TCE que viessem desenvolver a SDRA. RESULTADOS: A amostra foi composta por 70 fisioterapeutas, 41 (58,6%) eram do sexo feminino, com média de idade de 31,2 ± 6,4 (24-49) anos e tempo de formado 7,7 ± 6,4 (1-27) anos, dos quais 37 (52,9%) trabalham em hospital público; 67 (95,7%) têm alguma especialização. Sessenta e quatro fisioterapeutas afirmam utilizar o modo pressão controlada (PCV). A pressão de pico e a pressão platô desejada para ventilar os pacientes com TCE e SDRA foram em média, de 35,6 ± 5,3 (25-50) e 28,4 ± 5,8 (15-35) cmH2O, respectivamente. Quarenta e oito entrevistados (68,6%) afirmaram desejar ventilar os pacientes com TCE e SDRA com a PaCO2 entre 30 e 35 mmHg. Trinta e um (44,3%) dos entrevistados afirmaram encontrar a PEEP ideal através da PEEP que ofertasse melhor SpO2 com menor FiO2. CONCLUSÔES: É incontestável que a estratégia ventilatória de paciente com TCE grave que venha a desenvolver LPA ou SDRA constitua um autêntico desafio; observa-se uma predileção pelo modo PCV devido à já conhecida ventilação com estratégia de proteção pulmonar.

    Ver mais
    Trauma cranioencefálico e síndrome do desconforto respiratório agudo: como ventilar? Avaliação da prática clínica

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
article-commentary
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
reply
research-article
review-article
review-article
Sessão
Article
Artigo de Revisão
Artigo de Revisão de Pediatria
Artigo Especial
Artigo Original
Artigo Original - Pediatria
Artigo Original de Pediatria
Artigo Original Destaque
Artigos de Revisão
Artigos originais
Carta ao Editor
Carta Científica
Comentário
Comentários
Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Editorial
Errata
Ponto de Vista
Relato Clínico
Relato de Caso
Relatos de Caso
Resposta dos Autores
Revisão
Ano / Volume
2024; v.36
2023; v.35
2022; v.34
2021; v.33
2020; v.32
2019; v.31
2018; v.30
2017; v.29
2016; v.28
2015; v.27
2014; v.26
2013; v.25
2012; v.24
2011; v.23
2010; v.22
2009; v.21
2008; v.20
2007; v.19
2006; v.18
ISSUE