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    Avaliação da acidose metabólica em pacientes graves: método de Stewart-Fencl-Figge versus a abordagem tradicional de henderson-hasselbalch

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):380-384

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    Avaliação da acidose metabólica em pacientes graves: método de Stewart-Fencl-Figge versus a abordagem tradicional de henderson-hasselbalch

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):380-384

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400010

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Rever estratégias de avaliação da acidose metabólica dando ênfase ao método de Stewart-Fencl-Figge versus a abordagem tradicional de Henderson-Hasselbalch. CONTEÚDO: A acidose metabólica é um distúrbio comum em pacientes criticamente enfermos, sendo importante causa de depressão da função miocárdica e sensível indicador de má perfusão tissular. Tradicionalmente, é avaliada através do método de Henderson-Hasselbalch no qual a gasometria arterial fornece informações sobre a existência e o tipo de distúrbio ácido-básico. Porém, nem sempre, esse método é capaz de explicar os seus mecanismos causais e, por isso, muitos estudos têm sido feitos na tentativa de melhorar sua interpretação. O método de Stewart-Fencl-Figge, calculado através de fórmula matemática, em que além da gasometria arterial, são utilizados níveis séricos de vários eletrólitos, lactato e albumina, nos fornece informações mais fidedignas permitindo detectar anormalidades metabólicas mistas e estimar a magnitude de cada componente, principalmente na presença de múltiplas disfunções orgânicas. Nesses pacientes, a presença de ânions não mensurados no plasma é importante mecanismo de acidose metabólica e sua detecção precoce é fundamental para se evitar efeitos deletérios sobre o organismo. CONCLUSÕES: A abordagem tradicional de Henderson-Hasselbalch falha em analisar os mecanismos da acidose metabólica e possui muitas variáveis que interferem no seu resultado, principalmente no paciente criticamente enfermo. O método de Stewart-Fencl-Figge proporciona abordagem mais completa para avaliação da acidose metabólica, sugerindo seus mecanismos e orientando a terapêutica. Como alternativa, o anion gap corrigido pela albumina e lactato parece ser tão eficiente em identificar a presença de anions não mensurados quanto o método de Stewart.

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    Avaliação da necessidade da solicitação de exames complementares para pacientes internados em unidade de terapia intensiva de hospital universitário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):385-389

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    Avaliação da necessidade da solicitação de exames complementares para pacientes internados em unidade de terapia intensiva de hospital universitário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):385-389

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400011

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O aumento progressivo nos recursos diagnósticos tem aumentado a qualidade e a quantidade dos exames de laboratório realizados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A influência deste aumento sobre a morbidade e mortalidade não está bem definida. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência da solicitação de exames na UTI do HU e verificar se houve ou não relação entre a quantidade de exames solicitados e a idade dos pacientes, o seu desfecho e a gravidade das doenças. MÉTODO: Coorte prospectiva, com abordagem quantitativa. Foram analisados os exames dos pacientes internados na UTI, dos meses de julho a dezembro, 2005. Foram coletados dados clínicos e demográficos dos pacientes e quantificados diariamente os exames mais freqüentemente solicitados na UTI. Seqüencialmente a média diária de exames foi calculada para todo o período de internação. Para fins de análise os pacientes foram divididos obedecendo três critérios: faixa etária, desfecho de saída da UTI e gravidade. Para a análise estatística foram utilizados os testes Exato de Fisher, Qui-quadrado e ANOVA. RESULTADOS: Foram admitidos 113 pacientes durante o período de estudo. A taxa média foi de 11,5 exames por dia de internação. Estes valores não apresentaram diferença estatística quando comparados entre os pacientes com idade acima ou abaixo de 60 anos, entre os que sobreviveram e os que foram a óbito e entre aqueles que tiveram taxa de óbito estimada em menos que 50% ou mais que 50%. CONCLUSÕES: Os exames solicitados não guardam correlação clínica e prognóstica com sua solicitação. Não houve estatística significativa quando a taxa diária média de exames foi relacionada à idade do paciente, ao desfecho e à gravidade.

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    Terapia nutricional enteral em unidade de terapia intensiva: infusão versus necessidades

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):331-337

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    Terapia nutricional enteral em unidade de terapia intensiva: infusão versus necessidades

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):331-337

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400003

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), freqüentemente apresentam depleção nutricional, tornando fundamental a monitoração diária da oferta nutricional. O objetivo desse estudo foi avaliar a adequação da Terapia Nutricional Enteral (TNE) na UTI adulto e identificar as causas de interrupção da administração enteral prescrita. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional prospectivo de pacientes admitidos na UTI recebendo TNE exclusiva, durante 53 dias e infusão da dieta por meio de sistema fechado, infusão contínua (22 horas/dia) e sonda na posição pós-pilórica. A velocidade de administração da dieta iniciada com 25 mL/h e progressão até atingir a meta nutricional conforme protocolo pré-estabelecido. RESULTADOS: Foram acompanhados 33 pacientes com idade entre 18 e 85 anos, 58% do sexo masculino. Os principais diagnósticos de internação foram causas cardiovasculares (27%) e choque séptico (21%). O início da TNE ocorreu em 25,3 ± 20 h após a admissão e atingiu a velocidade de meta nutricional em 32 ± 20,1 h. O volume diário prescrito, estabelecido a partir das necessidades previa atingir 26,1 ± 3,7 kcal/kg e 1,04 g de proteína/kg de peso corporal ± 0,1 g/kg. O volume administrado atingiu 19,5 ± 5,6 kcal/kg e 0,8 g de proteína/kg ± 0,2 g/kg, correspondendo a adequação de 74%. Entre as causas da interrupção na administração da fórmula enteral, a maioria (40,6%) foram para procedimentos de rotina relacionado ao paciente. CONCLUSÕES: Os valores calóricos e protéicos atingidos com TNE neste serviço estão adequados conforme dados da literatura. Estes pacientes apresentaram grave instabilidade clínica interferindo negativamente na tolerância à nutrição enteral. Pode-se constatar que a contínua sistematização de rotinas e treinamento da equipe contribuiu positivamente em atingir os objetivos da terapia nutricional.

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    Ventilação mecânica não-invasiva aplicada em pacientes com insuficiência respiratória aguda após extubação traqueal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):338-343

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    Ventilação mecânica não-invasiva aplicada em pacientes com insuficiência respiratória aguda após extubação traqueal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):338-343

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400004

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ventilação mecânica não-invasiva (VMNI) tem sido utilizada rotineiramente como método para auxiliar o desmame da ventilação mecânica. Uma das aplicações mais comuns é a sua utilização em pacientes que evoluem com quadro de insuficiência respiratória aguda (IRpA) após a extubação traqueal, embora as evidências científicas para esta indicação ainda sejam controversas. Os objetivos deste estudo foram identificar o número de pacientes que evoluem para IRpA após a extubação, avaliar a eficácia da VMNI para reverter este quadro e promover aumento da taxa de sucesso no desmame da ventilação mecânica. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo e transversal. A VMNI foi aplicada nos pacientes que apresentaram IRpA após extubação, independentemente de sua etiologia. A VMNI foi realizada na modalidade pressão de suporte, que foi ajustada para se obter volume-corrente exalado (Vte) de 6 a 8 mL/kg e PEEP e FiO2 ajustados para se obter a SaO2 > 95%. A VMNI foi realizada de forma contínua até cessarem os sinais de IRpA apresentados. O sucesso do desmame e da VMNI foi definido quando os eventos que levaram o paciente à utilização da VMNI fossem revertidos por um período superior a 48 horas de ventilação espontânea, evitando assim a re-intubação. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 103 pacientes. Observou-se que 32% (33) evoluíram com sinais de IRpA após a extubação e foram submetidos a VMNI. O tempo de VMNI utilizado foi 8 ± 5 horas, a PSV utilizada foi de 12 ± 2 cmH2O, PEEP de 7 ± 2 cmH2O, FiO2 de 40% ± 20%, Vte de 462 ± 100 mL, FR de 26 ± 5 rpm. Entre os pacientes submetidos a VMNI (33), 76% (25) cursaram com sucesso e posterior alta do serviço de terapia intensiva e 24% (8) evoluíram com insucesso da VMNI e necessidade de re-intubação. CONCLUSÕES: A VMNI aplicada em pacientes com IRpA após a extubação foi um recurso seguro e eficaz para evitar a re-intubação.

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    Pneumonia associada à ventilação mecânica: análise de fatores epidemiológicos na confecção de estratégias de profilaxia e terapêutica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):344-350

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    Pneumonia associada à ventilação mecânica: análise de fatores epidemiológicos na confecção de estratégias de profilaxia e terapêutica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):344-350

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400005

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tem-se creditado à pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) impacto variável, em termos de mortalidade, aumento da permanência hospitalar e tempo de ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi definir três aspectos: mortalidade e incidência de PAVM antes e após a implantação de protocolo para profilaxia de pneumonia (primários); mapeamento microbiológico (secundário) como instrumento de otimização terapêutica. MÉTODO: Foi realizada uma coorte histórica de agosto de 2001 a janeiro de 2004, dividida em segmentos pré (até janeiro de 2003, n = 52) e pós-implantação do protocolo, com análise de mortalidade e mapeamento microbiológico executados no segundo segmento (subgrupo controle n = 39 e subgrupo caso n = 14). RESULTADOS: As taxas de incidência nos anos de 2001 a 2003 foram, respectivamente 28,05‰ ± 12,92‰, 22,45‰ ± 10,18‰ e 10,75‰ ± 7,61‰. A redução de incidência após a intervenção não alcançou significância estatística (p > 0,4). As taxas de mortalidade foram 49% no grupo controle (IC 95 =33% a 65%) e 43% no grupo caso (IC 95 = 14% a 72%), com RR = 0,88 (IC 95 = 0,26 a 2,94), sem significância estatística (p = 0,65). Oito lavados bronco-alveolares foram obtidos (57%), 50% com flora mista. Pseudomonas aeruginosa foi isolada em seis pacientes (75%), Acinetobacter sp em um caso (12,5%) e Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) em um caso (12,5%). Outros Gram-negativos produtores de betalactamase de espectro estendido (ESBL) em dois casos (25%) e Stenotrophomonas maltophilia em um caso (12,5%). CONCLUSÕES: A incidência de PAVM mostrou tendência à redução considerável após a implantação do protocolo de profilaxia, porém os resultados sugerem não haver impacto na mortalidade, sendo necessário estudo prospectivo de maior amostra para conclusões definitivas. Os germes isolados foram, em sua maioria, de alto risco para resistência a antimicrobianos. Assim, é necessário conhecer o perfil de sensibilidade da unidade para traçar estratégia terapêutica inicial adequada.

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    Avaliação do sucesso do desmame da ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):351-359

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    Avaliação do sucesso do desmame da ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):351-359

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400006

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O desmame dos pacientes sob ventilação mecânica (VM) é uma das etapas críticas da assistência ventilatória em terapia intensiva. Existem vários critérios para a retirada dos pacientes de prótese respiratória. O objetivo deste trabalho foi avaliar se existe um grupo de parâmetros que podem predizer os pacientes que irão desmamar com sucesso da ventilação mecânica. MÉTODO: Sessenta pacientes foram estudados de forma prospectiva em 24 meses; todos se encontravam em VM por tempo > 48 horas. Foram monitorados os parâmetros mecânicos específicos para o desmame, os dados clínicos, os valores gasométricos e os resultados laboratoriais. Os pacientes foram divididos em grupos de sucesso e de insucesso, para as análises comparativas. Pela curva ROC observou-se o melhor ponto de corte para as variáveis numéricas avaliadas para o sucesso do desmame. RESULTADOS: Na análise de regressão logística realizada para avaliar a influência simultânea de todos os fatores: VM < 8 dias, APACHE II < 16 e Pimáx (pressão inspiratória máxima) > (-) 20 cmH2O foram estatisticamente significativos para predizer o sucesso ao desmame, nessa ordem de capacidade explicativa. CONCLUSÕES: Os índices avaliados foram adequados na determinação do sucesso do desmame desses pacientes em ventilação mecânica. O APACHE II por ocasião da internação constituiu indicador de gravidade e permitiu maior vigilância do paciente. Monitoração do tempo de VM, a otimização do tratamento no sentido de acelerar o processo de desmame são condutas que visam não só o seu sucesso, mas interferem na evolução e no tempo de internação hospitalar.

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    Hiperlactatemia à admissão na UTI é um determinante de morbimortalidade em intervenções cirúrgicas não cardíacas de alto risco

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):360-365

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    Hiperlactatemia à admissão na UTI é um determinante de morbimortalidade em intervenções cirúrgicas não cardíacas de alto risco

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):360-365

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400007

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Um dos maiores desafios dos médicos intensivistas é o controle da hipoperfusão tecidual, sendo o lactato sérico classicamente aceito como indicador de hipóxia tecidual. Deste modo, estudos demonstraram boa correlação entre o lactato e o prognóstico no choque e durante a reanimação. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade clínica do lactato arterial à admissão na UTI como indicador de morbimortalidade em pacientes críticos no pós-operatório de intervenções cirúrgicas não cardíacas de alto risco. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo observacional, realizado em UTI de hospital terciário no período de 4 meses. Foram coletados dados demográficos, lactato arterial e complicações no pós-operatório de pacientes submetidos à intervenções cirúrgicas de grande porte. Para análise estatística foi considerado significativo p < 0,05. A habilidade preditiva dos índices em diferenciar sobreviventes e não sobreviventes foi verificada utilizando curvas ROC. Estimativas de permanência na UTI foram calculadas utilizando o método de Kaplan Méier. RESULTADOS: Foram incluídos 202 pacientes, sendo 50,2% do sexo feminino, com média da idade de 66,5 ± 13,6 anos, APACHE II 17,4 ± 3,0, mediana do MODS 4 (2-6). A duração mediana das intervenções foram 4h (3 a 6h), 70,7% de cirurgias eletivas, a mortalidade na UTI e hospitalar foram 15,6% e 33,7%, respectivamente. O melhor valor de lactato que discriminou mortalidade foi 3,2 mmol/L, sensibilidade de 62,5% e especificidade de 78,8%, área sob a curva de 0,7. Não sobreviveram 62,5% dos pacientes com lactato > 3,2 versus 21,2% de sobreviventes (OR = 2,95 IC95% 1,98 - 4,38, p < 0,0001). O tempo de permanência na UTI foi mais elevado quando lactato > 3,2 mmol/L (log rank 0,007). CONCLUSÕES: Os pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco admitidos na UTI com hiperlactatemia, definida com lactato >3,2 mmol/L, apresentaram risco aumentado de morte e permanência prolongada na UTI.

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    Metanálise sobre o uso de glicocorticóides pré-operatório para redução do risco de complicações após esofagectomia por carcinoma do esôfago

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):366-373

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    Metanálise sobre o uso de glicocorticóides pré-operatório para redução do risco de complicações após esofagectomia por carcinoma do esôfago

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):366-373

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400008

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O emprego de glicocorticóides tem sido proposto para reduzir a morbidade após intervenções cirúrgicas, porém, não é largamente utilizado antes da ressecção do esôfago porque não existem conhecimentos suficientes sobre a sua eficácia. O objetivo do trabalho foi verificar os efeitos da administração pré-operatória de glicocorticóides, em pacientes submetidos à esofagectomia por carcinoma de esôfago. MÉTODO: As fontes utilizadas foram: Medline, Embase, Cancerlit, Scielo, Base de Dados de Ensaios Clínicos Controlados da Colaboração Cochrane e busca manual de referências. O término da pesquisa ocorreu em dezembro de 2005. Foram pesquisados estudos aleatórios de pacientes com carcinoma esofágico, em que se compararam glicocorticóides com placebo, administrados antes das esofagectomias. Os dados foram coletados pelos mesmos revisores e a qualidade dos estudos foi avaliada usando-se o escore de Jadad. A metanálise foi realizada utilizando-se a razão de chances - odds ratio- (intervalos de confiança - IC - de 95%) entre tratamento e placebo e um modelo de risco relativo baseado no teorema de Bayes. RESULTADOS: Quatro estudos envolvendo 169 pacientes foram localizados. Não ocorreram diferenças na mortalidade pós-operatória e nas incidências de deiscência de anastomose e insuficiências renal e hepática entre glicocorticóides e placebo. Houve decréscimo na incidência de complicações respiratórias pós-operatórias (95% IC = 0,09-0,46) , sepse (95% IC = 0,10-0,81) e no total de complicações pós-operatórias (95% IC = 0,06-0,23) no grupo tratado com glicocorticóides. CONCLUSÕES: A administração pré-operatória de glicocorticóides foi associada com um decréscimo nas complicações pós-operatórias.

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