epidemiologia Archives - Critical Care Science (CCS)

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    Fenótipos característicos em pacientes com insuficiência respiratória aguda com e sem COVID-19 e sua relação com os desfechos: um estudo de coorte

    Crit Care Sci. 2023;35(4):355-366

    Resumo

    Artigo Original

    Fenótipos característicos em pacientes com insuficiência respiratória aguda com e sem COVID-19 e sua relação com os desfechos: um estudo de coorte

    Crit Care Sci. 2023;35(4):355-366

    DOI 10.5935/2965-2774.20230015-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Comparar, em uma coorte de pacientes com insuficiência respiratória aguda, os fenótipos de pacientes com e sem COVID-19, no contexto da pandemia, e avaliar se a COVID-19 é um preditor independente de mortalidade na unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Este estudo de coorte histórico avaliou 1.001 pacientes com insuficiência respiratória aguda e suspeita de COVID-19 internados na unidade de terapia intensiva de oito hospitais. Os pacientes foram classificados como casos com e sem COVID-19 segundo os resultados da RT-PCR. Foram coletados dados sobre características clínicas e demográficas na admissão à unidade de terapia intensiva, bem como dados clínicos e laboratoriais diários e desfechos da unidade de terapia intensiva.

    Resultados:

    Embora os grupos não tenham diferido nos escores APACHE II ou SOFA na admissão, o grupo COVID-19 apresentou mais sintomas iniciais de febre, mialgia e diarreia e teve maior duração dos sintomas e maior prevalência de obesidade. Eles também apresentaram menor relação PaO2/FiO2 e níveis mais baixos de plaquetas do que os pacientes sem COVID-19 e mais alterações metabólicas, como níveis mais altos de glicemia, proteína C-reativa e desidrogenase lática. Os pacientes com insuficiência respiratória aguda sem COVID-19 apresentaram maior prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica/asma e cardiopatia. Os pacientes com COVID-19 permaneceram mais tempo no hospital e tiveram mais complicações, como insuficiência renal aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo grave e infecção grave. A taxa de mortalidade por todas as causas também foi maior nesse grupo (43,7% no grupo com COVID-19 versus 27,4% no grupo sem COVID-19). O diagnóstico de COVID-19 foi um preditor de mortalidade na unidade de terapia intensiva (razão de chances de 2,77; IC95% 1,89 - 4,07; p < 0,001), independentemente da idade ou da pontuação do Índice de Comorbidade de Charlson.

    Conclusão:

    Em uma coorte prospectiva de pacientes admitidos com insuficiência respiratória aguda, os pacientes com COVID-19 apresentaram fenótipo claramente diferente e uma mortalidade mais alta do que os pacientes sem COVID-19. Isso pode ajudar a traçar uma triagem mais precisa e um tratamento adequado e oportuno para esses pacientes.

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    Fenótipos característicos em pacientes com insuficiência respiratória
					aguda com e sem COVID-19 e sua relação com os desfechos: um estudo de
					coorte
  • Artigo de Revisão

    Perfil de unidades de terapia intensiva adulto no Brasil: revisão sistemática de estudos observacionais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):624-634

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Perfil de unidades de terapia intensiva adulto no Brasil: revisão sistemática de estudos observacionais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):624-634

    DOI 10.5935/0103-507X.20210088

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar o perfil clínico e epidemiológico das unidades de terapia intensiva adulto no Brasil.

    Métodos:

    Foi realizada revisão sistemática, por meio de estratégia abrangente nas bases de dados PubMed®, Embase, SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde. Os critérios de elegibilidade para esta revisão foram estudos observacionais que descreveram o perfil epidemiológico e/ou clínico de pacientes críticos, internados em unidades de terapia intensiva brasileiras e publicados no período entre 2007 e 2020.

    Resultados:

    Do total de 4.457 estudos identificados, 27 foram elegíveis para esta revisão, constituindo análise de 113 unidades de terapia intensiva e amostra final composta de 75.280 indivíduos. Observou-se predominância de pacientes do sexo masculino e idosos. As doenças cardiovasculares foram a principal causa de internação na unidade de terapia intensiva e o Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II foi o sistema de avaliação de gravidade da doença mais utilizado. O tempo de permanência e a mortalidade na unidade de terapia intensiva mostram grande variação entre as instituições.

    Conclusão:

    Estes resultados são relevantes para direcionar o planejamento e a organização nas unidades de terapia intensiva, promovendo subsídio para a tomada de decisões e implementações de intervenções que garantam melhor qualidade da assistência ao paciente.

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  • Características e desfechos em curto prazo de pacientes com câncer esofágico em admissões não planejadas a unidades de terapia intensiva: um estudo de coorte retrospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):229-234

    Resumo

    Características e desfechos em curto prazo de pacientes com câncer esofágico em admissões não planejadas a unidades de terapia intensiva: um estudo de coorte retrospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):229-234

    DOI 10.5935/0103-507X.20200041

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    RESUMO

    Objetivo:

    Mostrar o quadro clínico e os desfechos de uma coorte de pacientes críticos com câncer esofágico.

    Métodos:

    Conduzimos um estudo multicêntrico retrospectivo que incluiu pacientes com câncer esofágico admitidos a unidades de terapia intensiva em razão de doença aguda entre setembro de 2009 e dezembro de 2017. Colhemos os dados demográficos e as características clínicas de todos os pacientes incluídos, assim como as medidas de suporte a órgãos e os desfechos no hospital. Realizamos uma análise de regressão logística para identificar os fatores associados de forma independente com mortalidade hospitalar.

    Resultados:

    Dentre os 226 pacientes incluídos no estudo, 131 (58,0%) faleceram antes de receber alta hospitalar. O carcinoma espinocelular foi mais frequente do que o adenocarcinoma, e 124 (54,9%) pacientes tinham câncer metastático. As principais razões para admissão foram sepse/choque séptico e insuficiência respiratória aguda. Uso de ventilação mecânica (RC = 6,18; IC95% 2,86 - 13,35) e doença metastática (RC = 7,10; IC95% 3,35 - 15,05) tiveram associação independente com mortalidade hospitalar.

    Conclusão:

    Nesta coorte de pacientes com câncer esofágico admitidos à unidades de terapia intensiva em razão de doença aguda, a taxa de mortalidade hospitalar foi muito elevada. A necessidade de utilizar ventilação mecânica invasiva e a presença de doença metastática foram fatores independentes de prognóstico e devem ser levados em conta nas discussões a respeito dos desfechos destes pacientes em curto prazo.

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    Características e desfechos em curto prazo de pacientes com câncer esofágico em admissões não planejadas a unidades de terapia intensiva: um estudo de coorte retrospectiva
  • Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):124-127

    Resumo

    Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):124-127

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000200002

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    JUSTIFICATICA E OBJETIVOS: O prognóstico dos pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI) tem relação com sua gravidade nos momentos que precedem a internação. O objetivo deste estudo foi avaliar a gravidade dos pacientes 12, 24 e 72h antes da admissão na UTI, bem como qual o parâmetro mais prevalente nesses pacientes e correlacionar o Modified Early Warning Score (MEWS) no pré-UTI com o desfecho (sobrevivência versus óbito), respectivo. MÉTODO: Análise retrospectiva de 65 pacientes, nas 72 horas que antecederam a admissão na UTI, no perío-do de julho a outubro de 2006. RESULTADOS: O APACHE II médio foi 22,2 ± 7,9 pontos, a mortalidade real de 54,6% e a taxa de mortalidade padronizada foi 1,24. O MEWS médio foi 3,7 ± 0,2; 4,0 ± 0,2 e 5,1 ± 0,2 pontos, calculado 72, 48 e 24h antes da admissão na UTI, respectivamente. Registrou-se um percentual crescente de pacientes com MEWS > 3 pontos nas 72, 48 e 24h antes da admissão - 43,8%, 59,4% e 73,4%, respectivamente. Dentre os parâmetros fisiológicos, a freqüência respiratória foi a que mais contribuiu para a pontuação do MEWS. A mortalidade foi maior entre os pacientes com MEWS > 3 pontos já 72 horas antes da admissão. Entre os pacientes que faleceram, verificou-se um aumento significativo no MEWS médio, 24 horas antes da admissão à UTI (em relação ao registrado, 72 horas antes), fato não identificado nos sobreviventes. CONCLUSÕES: O MEWS identificou com fidelidade a gravidade dos pacientes admitidos na UTI, sugerindo ser um escore confiável à aplicação nas instancias que precedem a UTI.

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  • Sepse na unidade de terapia intensiva: etiologias, fatores prognósticos e mortalidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):128-134

    Resumo

    Sepse na unidade de terapia intensiva: etiologias, fatores prognósticos e mortalidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):128-134

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000200003

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sepse é a principal causa de morte em pacientes tratados em unidade de terapia intensiva (UTI). O objetivo deste estudo foi avaliar etiologia, fatores prognósticos e mortalidade de pacientes sépticos tratados nas UTI de Passo Fundo, Brasil. MÉTODO: Foram avaliados 971 pacientes consecutivos prospectivamente, entre agosto de 2005 e fevereiro de 2006, 560 foram selecionados pela presença de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e acompanhados por 28 dias ou até a alta ou óbito. Os pacientes foram classificados de acordo com a etiologia da SIRS e adicionalmente classificados como tendo SIRS, sepse, sepse grave e choque séptico. O prognóstico foi avaliado por meio dos escores APACHE II e SOFA. A mortalidade foi comparada em diferentes etiologias de sepse e parâmetros APACHE II e SOFA. RESULTADOS: Dos 971 pacientes admitidos nas UTI, 560 desenvolveram SIRS (58%). A causa mais freqüente de internação foi doença neurológica (28,9%), o mais freqüente local de infecção foi o trato respiratório (71,6%), e os germes mais prevalentes foram os bacilos gram-negativos (53,2%). O escore APACHE II médio foi 18 ± 9 e o escore SOFA médio foi 5 ± 4. O tempo médio de permanência foi 6 (3-11) dias e a taxa de mortalidade foi 31,1%: 6,1% para SIRS não infecciosa, 10,1% para sepse, 22,6% para sepse grave e 64,8% para choque séptico. CONCLUSÕES: Sepse é um importante problema de saúde que leva a uma taxa extremamente alta de mortalidade nas UTI de Passo Fundo, Brasil.

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    Sepse na unidade de terapia intensiva: etiologias, fatores prognósticos e mortalidade
  • Artigo Original Destaque

    Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em Unidades de Terapia Intensiva brasileiras

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):9-17

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    Artigo Original Destaque

    Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em Unidades de Terapia Intensiva brasileiras

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):9-17

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000100003

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A sepse representa a principal causa de morte nas UTI em todo o mundo. Muitos estudos têm demonstrado um aumento da incidência ao longo do tempo e apenas uma leve redução na mortalidade. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo em 65 hospitais de todas as regiões do Brasil. Os pacientes que foram admitidos com sepse ou que desenvolveram sepse no mês de setembro de 2003 foram incluídos. O acompanhamento foi feito até o 28º dia de internação e/ou até a alta da UTI. O diagnóstico seguiu os critérios clássicos propostos na convenção de 1991. Foram avaliados dados demográficos, escore APACHE II, escore SOFA, mortalidade, fonte de infecção, microbiologia, comorbidades, tempo de internação, uso de ventilação mecânica, cateter de Swan-Ganz, vasopressores e hemotransfusão. RESULTADOS: Setenta e cinco unidades de terapia intensiva de todas as regiões do Brasil participaram do estudo. Foram identificados 3128 pacientes e 521 (16,7%) foram diagnosticados como tendo o diagnóstico de sepse, sepse grave ou choque séptico. A idade média foi de 61,7 (IQR 39-79), 293 (55,7%) corresponderam ao sexo masculino, e a mortalidade global em 28 dias foi de 46,6%. O escore APACHE II médio foi de 20 e o escore SOFA no D1 foi de 7 (IQR 4-10). O escore SOFA no grupo dos não-sobreviventes foi maior no D1 (8, IQR 5-11), e aumentou no D3 (9, IQR 6-12). A mortalidade na sepse, sepse grave e choque séptico foi de 16,7%, 34,4% e 65,3%, respectivamente. O tempo médio de internação foi de 15 dias (IQR 5-22). As duas principais fontes de infecção foram o trato respiratório (69%) e o abdômen (23,1%). Os bacilos gram-negativos foram mais prevalentes (40,1%). Os cocos gram-positivos foram identificados em 32,8% e as infecções fúngicas em 5%. A ventilação mecânica ocorreu em 82,1% dos casos, uso de cateter de Swan-Ganz em 18,8%, vasopressores em 66,2% e hemotransfusão em 44,7% dos casos. CONCLUSÕES: O estudo evidenciou uma elevada mortalidade da sepse nas UTI em nosso país. A mortalidade no choque séptico é uma das mais elevadas no mundo. Nossos pacientes são mais graves e com tempo de internação maior. O momento é muito propício a uma reflexão ainda maior sobre esta doença que é a principal causa de morte nas UTI, haja vista o elevado impacto econômico e social. Precisa-se cada vez mais desenvolver Campanhas de Sobrevivência na Sepse e fazer uso racional, baseado em evidências, dos recursos por ora disponíveis e da forma mais precoce possível.

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  • Artigo Original

    Pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva cirúrgica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):38-44

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    Pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva cirúrgica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):38-44

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000100008

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é uma infecção grave que apresenta múltiplas causas, podendo variar dependendo do tipo de UTI e da população de pacientes. Tais características desta doença enfatizam a necessidade de medidas de vigilância com coleta de dados locais. O objetivo deste estudo foi descrever a incidência, os fatores de risco e a mortalidade de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), internados em UTI cirúrgica. MÉTODO: Foi realizada uma coorte prospectiva, no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2005. Foram incluídos todos os pacientes internados, sendo que destes 68% em pós-operatório, em suporte ventilatório e acompanhados diariamente para coleta de dados demográficos, diagnósticos, escores APACHE II e TISS 28, tempo de VM e de internação, freqüência de PAV e mortalidade. RESULTADOS: Foram analisados 462 pacientes com idade média de 57,2 ± 16,6 anos, sendo 55% do sexo masculino. O APACHE II médio foi 18,3 e a incidência de PAV 18,8%. O TISS na admissão OR = 1,050 (IC 95%: 1,003-1,050) e o uso de nutrição enteral OR = 5,609 (IC 3,351-9,388) foram fatores associados à PAV e o uso profilático de antibióticos foi fator de proteção OR = 0,399 (IC 95%: 0,177-0,902). Os pacientes com PAV tiveram maior tempo de internação na UTI (10,3 ± 10,7 versus 4,9 ± 3,3 dias), maior mediana de tempo de VM (4 versus 1 dia), média maior de TISS 28 (24,4 ± 4,6 versus 22,8 ± 4,5) e maior mortalidade bruta (46 versus 28,8%), quando comparados aos pacientes sem PAV. CONCLUSÕES: A PAV foi infecção freqüente nos pacientes cirúrgicos em VM. A nutrição enteral e TISS na admissão foram fatores de risco e o uso profilático de antibiótico fator de proteção. Na amostra estudada, os resultados demonstraram que a PAV está associada a maior duração da VM, do tempo de internação e da mortalidade.

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  • Artigos originais

    Pneumonia associada à ventilação mecânica: análise de fatores epidemiológicos na confecção de estratégias de profilaxia e terapêutica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):344-350

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    Pneumonia associada à ventilação mecânica: análise de fatores epidemiológicos na confecção de estratégias de profilaxia e terapêutica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):344-350

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400005

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tem-se creditado à pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) impacto variável, em termos de mortalidade, aumento da permanência hospitalar e tempo de ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi definir três aspectos: mortalidade e incidência de PAVM antes e após a implantação de protocolo para profilaxia de pneumonia (primários); mapeamento microbiológico (secundário) como instrumento de otimização terapêutica. MÉTODO: Foi realizada uma coorte histórica de agosto de 2001 a janeiro de 2004, dividida em segmentos pré (até janeiro de 2003, n = 52) e pós-implantação do protocolo, com análise de mortalidade e mapeamento microbiológico executados no segundo segmento (subgrupo controle n = 39 e subgrupo caso n = 14). RESULTADOS: As taxas de incidência nos anos de 2001 a 2003 foram, respectivamente 28,05‰ ± 12,92‰, 22,45‰ ± 10,18‰ e 10,75‰ ± 7,61‰. A redução de incidência após a intervenção não alcançou significância estatística (p > 0,4). As taxas de mortalidade foram 49% no grupo controle (IC 95 =33% a 65%) e 43% no grupo caso (IC 95 = 14% a 72%), com RR = 0,88 (IC 95 = 0,26 a 2,94), sem significância estatística (p = 0,65). Oito lavados bronco-alveolares foram obtidos (57%), 50% com flora mista. Pseudomonas aeruginosa foi isolada em seis pacientes (75%), Acinetobacter sp em um caso (12,5%) e Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) em um caso (12,5%). Outros Gram-negativos produtores de betalactamase de espectro estendido (ESBL) em dois casos (25%) e Stenotrophomonas maltophilia em um caso (12,5%). CONCLUSÕES: A incidência de PAVM mostrou tendência à redução considerável após a implantação do protocolo de profilaxia, porém os resultados sugerem não haver impacto na mortalidade, sendo necessário estudo prospectivo de maior amostra para conclusões definitivas. Os germes isolados foram, em sua maioria, de alto risco para resistência a antimicrobianos. Assim, é necessário conhecer o perfil de sensibilidade da unidade para traçar estratégia terapêutica inicial adequada.

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