ventilação artificial Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva cirúrgica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):38-44

    Resumo

    Artigo Original

    Pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva cirúrgica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):38-44

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000100008

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é uma infecção grave que apresenta múltiplas causas, podendo variar dependendo do tipo de UTI e da população de pacientes. Tais características desta doença enfatizam a necessidade de medidas de vigilância com coleta de dados locais. O objetivo deste estudo foi descrever a incidência, os fatores de risco e a mortalidade de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), internados em UTI cirúrgica. MÉTODO: Foi realizada uma coorte prospectiva, no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2005. Foram incluídos todos os pacientes internados, sendo que destes 68% em pós-operatório, em suporte ventilatório e acompanhados diariamente para coleta de dados demográficos, diagnósticos, escores APACHE II e TISS 28, tempo de VM e de internação, freqüência de PAV e mortalidade. RESULTADOS: Foram analisados 462 pacientes com idade média de 57,2 ± 16,6 anos, sendo 55% do sexo masculino. O APACHE II médio foi 18,3 e a incidência de PAV 18,8%. O TISS na admissão OR = 1,050 (IC 95%: 1,003-1,050) e o uso de nutrição enteral OR = 5,609 (IC 3,351-9,388) foram fatores associados à PAV e o uso profilático de antibióticos foi fator de proteção OR = 0,399 (IC 95%: 0,177-0,902). Os pacientes com PAV tiveram maior tempo de internação na UTI (10,3 ± 10,7 versus 4,9 ± 3,3 dias), maior mediana de tempo de VM (4 versus 1 dia), média maior de TISS 28 (24,4 ± 4,6 versus 22,8 ± 4,5) e maior mortalidade bruta (46 versus 28,8%), quando comparados aos pacientes sem PAV. CONCLUSÕES: A PAV foi infecção freqüente nos pacientes cirúrgicos em VM. A nutrição enteral e TISS na admissão foram fatores de risco e o uso profilático de antibiótico fator de proteção. Na amostra estudada, os resultados demonstraram que a PAV está associada a maior duração da VM, do tempo de internação e da mortalidade.

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  • Prognóstico de pacientes com câncer criticamente enfermos: passado e presente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):82-87

    Resumo

    Prognóstico de pacientes com câncer criticamente enfermos: passado e presente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):82-87

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000100013

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Até o final do século passado, havia grande incerteza quanto a propriedade de internar pacientes com câncer em unidades de terapia intensiva (UTI) para medidas de suporte avançado. Contudo, ao longo dos últimos anos, vários centros ao redor do mundo têm reportado aumento significativo da sobrevida de tais pacientes. O objetivo deste estudo foi rever os principais artigos publicados nas duas últimas décadas, com foco na melhoria do prognóstico de pacientes com câncer criticamente enfermos. CONTEÚDO: Realizou-se uma busca bibliográfica no sistema MedLine - PubMed (www.pubmed.gov) para identificar artigos em linguagem inglesa sobre cuidados intensivos no pacientes com tumores sólidos ou neoplasias hematológicas, com ênfase no prognóstico e no tratamento. Utilizaram-se os seguintes unitermos: cancer, solid tumor, hematologic or hematological malignancies, immunosupression, ICU, ventilation, organ failure, sepsis and infection. Estudos referenciados nos artigos selecionados na busca também foram utilizados. CONCLUSÕES: O tema será abordado de forma sistematizada. Inicialmente, haverá uma discussão sobre o prognóstico sombrio experimentado por estes pacientes no passado. Subseqüentemente, serão discutidos os estudos publicados nos anos recentes sobre a melhoria do prognóstico para os diversos subgrupos de pacientes, a despeito de uma maior gravidade das complicações agudas. Para finalizar, será discutido o papel da ventilação não-invasiva como estratégia inicial de ventilação para estes pacientes.

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  • Teste de permeabilidade de vias aéreas pré-extubação: comparação entre três métodos em ventilação espontânea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):310-316

    Resumo

    Teste de permeabilidade de vias aéreas pré-extubação: comparação entre três métodos em ventilação espontânea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):310-316

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300007

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O teste de permeabilidade avalia obstrução de via aérea superior e é classicamente realizado em modo assistido-controlado de ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi analisar este teste em ventilação espontânea, através de três diferentes métodos e compará-los. MÉTODO: Vinte pacientes intubados foram submetidos a três diferentes formas do teste de permeabilidade, todos em ventilação espontânea: com o ventilômetro e o paciente conectado ao ventilador (teste 1); através do display do ventilador mecânico (teste 2); e com o ventilômetro e o paciente desconectado do ventilador (teste 3). O vazamento ao redor do tubo traqueal (TT) foi definido como a porcentagem decorrente da diferença entre o volume-corrente inspirado (balonete insuflado) e expirado (balonete desinsuflado). Foram avaliadas as diferenças entre os três testes, bem como correlacionado a porcentagem de vazamento entre os testes com três variáveis: pressão do balonete, diâmetro do TT e tempo de intubação. RESULTADOS: Houve diferença significativa (p < 0,05) de vazamento entre os testes 1 e 2 em relação ao teste 3 no geral e relacionado à intubação, com período inferior a 48h e pressão de balonete abaixo de 20 cmH2O. Em relação ao diâmetro do tubo, houve diferença apenas entre os testes 2 e 3 para tubos de 8,5 mm. CONCLUSÕES: O teste de permeabilidade em ventilação espontânea parece ser mais fidedigno quando realizado com o paciente conectado ao ventilador mecânico, mas novos estudos devem ser realizados para a determinação da real contribuição do teste em ventilação espontânea para a predição de edema de laringe.

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