Testes de função respiratória Archives - Critical Care Science (CCS)

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    Avaliação físico-funcional abrangente de sobreviventes de internação em unidade de terapia intensiva devido à COVID-19

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240284en

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação físico-funcional abrangente de sobreviventes de internação em unidade de terapia intensiva devido à COVID-19

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240284en

    DOI 10.62675/2965-2774.20240284-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Examinar a função física e a força muscular respiratória de pacientes que se recuperaram da COVID-19 grave após a alta da unidade de terapia intensiva para a enfermaria nos Dias 1 e 7 e investigar as variáveis associadas ao comprometimento funcional.

    Métodos:

    Trata-se de estudo de coorte prospectivo de pacientes adultos com COVID-19 que necessitaram de ventilação mecânica invasiva, ventilação mecânica não invasiva ou cânula nasal de alto fluxo e tiveram alta da unidade de terapia intensiva para a enfermaria. Os participantes foram submetidos aos testes Medical Research Council sum-score, força de preensão manual, pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima e short physical performance battery. Os participantes foram agrupados em dois grupos conforme a necessidade de ventilação mecânica invasiva: o Grupo Ventilação Mecânica Invasiva (Grupo VMI) e o Grupo Não Ventilação Mecânica Invasiva (Grupo Não VMI).

    Resultados:

    Os pacientes do Grupo VMI (n = 31) eram mais jovens e tinham pontuações do Sequential Organ Failure Assessment mais altas do que os do Grupo VMI (n = 33). As pontuações do short physical performance battery (intervalo de zero a 12) nos Dias 1 e 7 foram 6,1 ± 4,3 e 7,3 ± 3,8, respectivamente para o Grupo Não VMI, e 1,3 ± 2,5 e 2,6 ± 3,7, respectivamente para o Grupo VMI. A prevalência de fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva no Dia 7 foi de 13% para o Grupo Não VMI e de 72% para o Grupo VMI. A pressão inspiratória máxima, a pressão expiratória máxima e a força de preensão manual aumentaram no Dia 7 em ambos os grupos, porém a pressão expiratória máxima e a força de preensão manual ainda eram fracas. Apenas a pressão inspiratória máxima foi recuperada (ou seja, > 80% do valor previsto) no Grupo Não VMI. As variáveis sexo feminino, e necessidade e duração da ventilação mecânica invasiva foram associadas de forma independente e negativa à pontuação do short physical performance battery e à força de preensão manual.

    Conclusão:

    Os pacientes que se recuperaram da COVID-19 grave e receberam ventilação mecânica invasiva apresentaram maior incapacidade do que aqueles que não foram ventilados invasivamente. No entanto, os dois grupos de pacientes apresentaram melhora funcional marginal durante a fase inicial de recuperação, independentemente da necessidade de ventilação mecânica invasiva. Esse resultado pode evidenciar a gravidade da incapacidade causada pelo SARS-CoV-2.

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    Modelo de checklist de, aptidão para teste de respiração espontânea em pediatria

    Crit Care Sci. 2023;35(1):66-72

    Resumo

    Artigo Original

    Modelo de checklist de, aptidão para teste de respiração espontânea em pediatria

    Crit Care Sci. 2023;35(1):66-72

    DOI 10.5935/2965-2774.20230312-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar se um modelo de checklist diário de aptidão para o teste de respiração espontânea é capaz de identificar variáveis preditivas de falha no processo de extubação em pacientes pediátricos internados em uma unidade de terapia intensiva brasileira.

    Métodos:

    Estudo unicêntricotransversal, com coleta prospectiva de dados. O modelo de checklist foi elaborado com 20 itens e aplicado para avaliação de aptidão para o teste de respiração espontânea.

    Resultados:

    A amostra foi composta de 126 pacientes pediátricos em ventilação mecânica invasiva, 85 do sexo masculino (67,5%), para os quais foram aplicadas 1.217 avaliações diárias à beira do leito. A pontuação total ponderada do modelo de predição apresentou o maior poder de discriminação para a realização do teste de respiração espontânea, com índices de sensibilidade e especificidade para a falha de aptidão de 89,7% ou sucesso de 84,6%. O ponto de corte sugerido pelo checklist foi 8, com probabilidade de falha de extubação inferior a 5%. Observou-se que a falha aumentou progressivamente com o aumento da pontuação obtida, com probabilidade máxima de predição de falha de extubação de 85%.

    Conclusão:

    A taxa de falha de extubação com a utilização desse modelo ficou dentro do que é aceitável na literatura. O modelo de checklist diário para aptidão do teste de respiração espontânea foi capaz de identificar variáveis preditivas de falha no processo de extubação em pacientes pediátricos.

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    Modelo de checklist de, aptidão para teste de respiração espontânea em pediatria
  • Exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica na unidade de terapia intensiva: avaliação clínica, funcional e da qualidade de vida na alta e após 3 meses de seguimento

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):47-54

    Resumo

    Exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica na unidade de terapia intensiva: avaliação clínica, funcional e da qualidade de vida na alta e após 3 meses de seguimento

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):47-54

    DOI 10.5935/0103-507X.20170008

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar aspectos clínicos e funcionais, assim como qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica após receberem alta da unidade de terapia intensiva à qual foram admitidos por insuficiência respiratória aguda.

    Métodos:

    Estudo prospectivo que incluiu pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica admitidos a duas unidades de terapia intensiva entre dezembro de 2010 e agosto de 2011, e que foram avaliados em três visitas após a alta da unidade de terapia intensiva. Incluíram-se 31 pacientes e, destes, 20 pacientes completaram o seguimento de 3 meses.

    Resultados:

    Ocorreu melhora significante dos seguintes aspectos: volume expiratório forçado em 1 segundo (L) (1,1/1,4/1,4; p = 0,019), Teste de Caminhada de 6 Minutos (m) (- /232,8/272,6; p = 0,04), escore BODE (7,5/5,0/3,8; p = 0,001), cognição avaliada com uso da escala Mini Mental State Examination (21/23,5/23,5; p = 0,008) e qualidade de vida avaliada pelo Saint George Respiratory Questionnaire (63,3/56,8/51; p = 0,02). A diferença média no escore total foi de 12,3 (entre as visitas um e três). Observaram-se diferenças clínicas importantes em relação ao escore de sintomas (18,8), escore de atividades (5,2) e escore de impacto (14,3). A maior parte dos participantes (80%) relatou que aceitaria uma nova admissão à unidade de terapia intensiva.

    Conclusão:

    Apesar da gravidade da doença, ao final do terceiro mês ocorreu uma significativa melhora clínica, funcional e de qualidade de vida. A maior parte dos pacientes aceitaria submeter-se a uma nova internação na unidade de terapia intensiva.

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  • Teste de permeabilidade de vias aéreas pré-extubação: comparação entre três métodos em ventilação espontânea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):310-316

    Resumo

    Teste de permeabilidade de vias aéreas pré-extubação: comparação entre três métodos em ventilação espontânea

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):310-316

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300007

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O teste de permeabilidade avalia obstrução de via aérea superior e é classicamente realizado em modo assistido-controlado de ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi analisar este teste em ventilação espontânea, através de três diferentes métodos e compará-los. MÉTODO: Vinte pacientes intubados foram submetidos a três diferentes formas do teste de permeabilidade, todos em ventilação espontânea: com o ventilômetro e o paciente conectado ao ventilador (teste 1); através do display do ventilador mecânico (teste 2); e com o ventilômetro e o paciente desconectado do ventilador (teste 3). O vazamento ao redor do tubo traqueal (TT) foi definido como a porcentagem decorrente da diferença entre o volume-corrente inspirado (balonete insuflado) e expirado (balonete desinsuflado). Foram avaliadas as diferenças entre os três testes, bem como correlacionado a porcentagem de vazamento entre os testes com três variáveis: pressão do balonete, diâmetro do TT e tempo de intubação. RESULTADOS: Houve diferença significativa (p < 0,05) de vazamento entre os testes 1 e 2 em relação ao teste 3 no geral e relacionado à intubação, com período inferior a 48h e pressão de balonete abaixo de 20 cmH2O. Em relação ao diâmetro do tubo, houve diferença apenas entre os testes 2 e 3 para tubos de 8,5 mm. CONCLUSÕES: O teste de permeabilidade em ventilação espontânea parece ser mais fidedigno quando realizado com o paciente conectado ao ventilador mecânico, mas novos estudos devem ser realizados para a determinação da real contribuição do teste em ventilação espontânea para a predição de edema de laringe.

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