Prognóstico Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Morbimortalidade do idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):263-267

    Resumo

    Morbimortalidade do idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):263-267

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000300008

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar a gravidade dos pacientes idosos atendidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário, relacionando com a mortalidade durante a internação. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo, com análise de 130 pacientes admitidos na UTI, no período de março de 2004 a julho de 2005. RESULTADOS: Dos 130 pacientes, houve predomínio do sexo feminino, com média de idade de 72,2 ± 7,3 anos. Houve maior prevalência de pacientes na faixa entre 65 e 74 anos. Mais de 80% eram provenientes do próprio hospital universitário. De acordo com os sistemas acometidos, as principais disfunções foram cardiovasculares e respiratórias. A sepse foi implicada como causa em 23,8% dos pacientes. O tempo médio de permanência na UTI foi de 8,2 ± 7,6 dias. A média de índice APACHE II foi 18,2 ± 7,2. Menores valores de APACHE II, tempo de internação e mortalidade foram observados entre os pacientes com acometimento primariamente cardiovascular. Do total, 66,1% foram transferidos da UTI, 6,2% evoluíram para o óbito com menos de 48h, e 27,7% após as primeiras 48h. A razão de mortalidade padronizada foi de 0,988. CONCLUSÕES: A faixa etária não determinou diferença significativa entre os valores de APACHE II, não esteve associada a maior mortalidade, nem com maior tempo de permanência na UTI. Os pacientes com disfunção cardiovascular apresentaram menores valores de APACHE II, tempo de internação e mortalidade na UTI.

    Palavras-chave: idosoPrognósticoUTI
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    Morbimortalidade do idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário de Fortaleza
  • Artigo Original

    Pacientes clínicos referenciados, mas não internados na Unidade de Terapia Intensiva: prevalência, características clínicas e prognóstico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):114-120

    Resumo

    Artigo Original

    Pacientes clínicos referenciados, mas não internados na Unidade de Terapia Intensiva: prevalência, características clínicas e prognóstico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):114-120

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000200002

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A evolução dos pacientes cuja internação é negada nos centros de terapia intensiva (CTI) é pouco conhecida. Os objetivos deste estudo foram comparar as características dos pacientes internados com aqueles que não foram internados em CTI e identificar os fatores associados com o processo de triagem para a internação. MÉTODO: Foi realizado um estudo do tipo coorte prospectiva e observacional durante 26 meses. Os dados dos pacientes foram coletados através de um formulário padronizado para a solicitação de internação no CTI. Os desfechos de interesse do estudo foram a internação no CTI e a evolução hospitalar. RESULTADOS: Foram estudados 455 pacientes dos quais 254 (56%) foram internados e 201 (44%) não; a maioria destes, por falta de vagas (82%). Os pacientes não internados apresentaram maior letalidade (85% versus 61%; p < 0,001). Na análise multivariada, foram identificados os seguintes fatores associados à não internação dos pacientes no CTI [razão de chances, (intervalo de confiança 95%)]: neoplasia metastática [5,6(1,7-18,7)], pressão arterial sistólica < 90 mmHg [5,2(3,0-8,8)], idade >70 anos [4,0(2,4-6,5)], cirrose hepática [3,7(1,8-7,5)], e escala de coma de Glasgow < 5 [3,6(1,9-6,9)]. Por outro lado, os pacientes em ventilação mecânica [0,5(0,3-0,7)] e aqueles com cardiopatia isquêmica [0,1(0,03-0,6)] apresentaram maior probabilidade de internação no CTI. CONCLUSÕES: A recusa de pacientes no CTI é freqüente e ocorre geralmente por falta de vagas. Os pacientes não internados apresentaram maior letalidade. Foram identificadas características dos pacientes que estão associadas ao processo de seleção de pacientes para internação na unidade de terapia intensiva.

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  • Prognóstico de pacientes com câncer criticamente enfermos: passado e presente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):82-87

    Resumo

    Prognóstico de pacientes com câncer criticamente enfermos: passado e presente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):82-87

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000100013

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Até o final do século passado, havia grande incerteza quanto a propriedade de internar pacientes com câncer em unidades de terapia intensiva (UTI) para medidas de suporte avançado. Contudo, ao longo dos últimos anos, vários centros ao redor do mundo têm reportado aumento significativo da sobrevida de tais pacientes. O objetivo deste estudo foi rever os principais artigos publicados nas duas últimas décadas, com foco na melhoria do prognóstico de pacientes com câncer criticamente enfermos. CONTEÚDO: Realizou-se uma busca bibliográfica no sistema MedLine - PubMed (www.pubmed.gov) para identificar artigos em linguagem inglesa sobre cuidados intensivos no pacientes com tumores sólidos ou neoplasias hematológicas, com ênfase no prognóstico e no tratamento. Utilizaram-se os seguintes unitermos: cancer, solid tumor, hematologic or hematological malignancies, immunosupression, ICU, ventilation, organ failure, sepsis and infection. Estudos referenciados nos artigos selecionados na busca também foram utilizados. CONCLUSÕES: O tema será abordado de forma sistematizada. Inicialmente, haverá uma discussão sobre o prognóstico sombrio experimentado por estes pacientes no passado. Subseqüentemente, serão discutidos os estudos publicados nos anos recentes sobre a melhoria do prognóstico para os diversos subgrupos de pacientes, a despeito de uma maior gravidade das complicações agudas. Para finalizar, será discutido o papel da ventilação não-invasiva como estratégia inicial de ventilação para estes pacientes.

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  • Artigos de Revisão

    Valor da enolase específica do neurônio como indicador de prognóstico pós-parada cardiorrespiratória

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):396-401

    Resumo

    Artigos de Revisão

    Valor da enolase específica do neurônio como indicador de prognóstico pós-parada cardiorrespiratória

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):396-401

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400013

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A parada cardíaca é um estado de grave hipoperfusão cerebral. Os pacientes que sobrevivem a uma reanimação cardiorrespiratória estão sob grande risco de vir a morrer ou desenvolver lesão cerebral incapacitante, inclusive estado vegetativo persistente. Uma definição precoce do prognóstico desses pacientes tem implicações éticas e econômicas. O objetivo desse estudo foi revisar o valor prognóstico da Enolase Específica do Neurônio (NSE) em predizer precocemente os desfechos de pacientes após uma parada cardíaca. CONTEÚDO: A lesão cerebral permanente é a complicação mais temida de uma reanimação cardíaca prolongada. Muitos estudos têm tentado isolar fatores prognósticos que possam estar associados com desfechos clínicos em pacientes sobreviventes de parada cardíaca. Indicadores bioquímicos de morte neuronal parecem promissores nesse cenário. Nesse contexto, a NSE vem sendo estudada em pacientes reanimados de paradas cardíacas e níveis elevados dessa enzima sugerem lesão encefálica mais extensa e estão associados a desfechos clínicos desfavoráveis. CONCLUSÕES: Os desfechos depois de uma parada cardíaca são determinados principalmente pelo grau de lesão cerebral isquêmica e medidas precoces de NSE sérica podem ser um método adjunto de grande valor na avaliação prognóstica desses pacientes.

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  • Déficit de base à admissão na unidade de terapia intensiva: um indicador de mortalidade precoce

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):434-436

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    Déficit de base à admissão na unidade de terapia intensiva: um indicador de mortalidade precoce

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):434-436

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400005

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O déficit de base é considerado um indicador de lesão tissular, choque e reanimação. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma associação entre o déficit de base na admissão dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e seu prognóstico. MÉTODO: Estudo retrospectivo com análise de 110 pacientes admitidos consecutivamente na UTI, durante o período de 01 de junho a 31 de dezembro de 2006. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo feminino, com idade média de 54,2 ± 18,7 anos. O tempo médio de permanência foi 6,5 ± 7,4 dias e o APACHE médio foi de 21 ± 8,1 pontos. A razão de mortalidade padronizada foi 0,715. A mortalidade dos pacientes com déficit de base superior a 6 mEq/L foi maior (38,9%) que a daqueles com déficit menor (ou excesso) (20,6%); p < 0,05. Os pacientes com mortalidade precoce (primeiras 48h de UTI) tiveram maior déficit de base (7,75 ± 8,33 mEq/L) que os sobreviventes (3,17 ± 5,43 mEq/L); p < 0,05. Não se documentou associação entre o tempo de permanência e o déficit de base. CONCLUSÕES: O déficit de base revelou-se significativamente maior entre os pacientes que faleceram precocemente, principalmente quando superior a 6 mEq/L.

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    Déficit de base à admissão na unidade de terapia intensiva: um indicador de mortalidade precoce
  • Artigos originais

    Fatores de risco associados à mortalidade em pacientes com sepse em unidade de terapia intensiva de hospital privado de Pernambuco

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(1):23-30

    Resumo

    Artigos originais

    Fatores de risco associados à mortalidade em pacientes com sepse em unidade de terapia intensiva de hospital privado de Pernambuco

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(1):23-30

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000100003

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Verificar a associação entre as características clínicas, epidemiológicas e laboratoriais com a mortalidade de pacientes com sepse, internados em UTI de hospital privado do estado de Pernambuco (Nordeste do Brasil), a fim de melhorar o atendimento a essa população, através da identificação precoce dos pacientes com risco de desenvolver falência de órgãos. MÉTODO: Estudo de caso-controle aninhado a uma coorte prospectiva e observacional que incluiu os pacientes adultos admitidos na UTI com sepse ou que a desenvolveram durante a internação. Foram colhidos os dados epidemiológicos, avaliados os escores clínicos e exames laboratoriais como: D-dímero, antitrombina III, INR, contagem de plaquetas, sódio, albumina, lactato e creatinina, sendo analisada sua associação com a mortalidade. Os pacientes foram acompanhados até a alta da UTI ou óbito. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 199 pacientes. Após regressão logística, apenas o tempo de internação na UTI maior que 72h, a presença de doença crônica associada, o número de órgãos acometidos superior a três e o lactato maior que 4 mmol/L estiveram associados com a mortalidade. Com relação à associação com o intervalo de tempo para o óbito, apenas o escore SOFA foi significativo, pois um terço dos pacientes com pontuação superior a 12 foram a óbito em menos de 72h. CONCLUSÕES: Os pacientes admitidos com sepse na UTI provenientes da comunidade (tempo de internação hospitalar < 72 horas) apresentaram melhor prognóstico, os pacientes com maior número de órgãos com disfunção apresentaram risco de óbito mais elevado. Laboratorialmente apenas o lactato elevado esteve associado com a mortalidade.

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