Parada Cardíaca Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Relato de Caso

    Suporte mecânico extracorpóreo e trombectomia por aspiração no tratamento da embolia pulmonar maciça: um relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):524-528

    Resumo

    Relato de Caso

    Suporte mecânico extracorpóreo e trombectomia por aspiração no tratamento da embolia pulmonar maciça: um relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):524-528

    DOI 10.5935/0103-507X.20220342-en

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    RESUMO

    A embolia pulmonar maciça aguda é a forma mais grave de tromboembolismo venoso, que pode causar choque obstrutivo e levar à parada cardíaca e morte. Neste relato de caso, os autores apresentam o caso de uma mulher de 49 anos que se recuperou com sucesso de uma embolia pulmonar maciça com o uso combinado de oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial e trombectomia por aspiração pulmonar, sem complicações decorrentes desses procedimentos. Embora a evidência de benefício do suporte mecânico não tenha sido estabelecida em pacientes com embolia pulmonar maciça, a implementação de suporte cardiocirculatório extracorpóreo durante a reanimação pode permitir a melhora da perfusão sistêmica dos órgãos e mais chances de sobrevida. Diretrizes recentes da European Society of Cardiology afirmam que a oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial combinada com tratamento por cateter pode ser considerada em pacientes que apresentem embolia pulmonar maciça e parada cardíaca refratária. O uso de oxigenação por membrana extracorpórea como técnica autônoma com anticoagulação permanece controverso. Deve-se considerar outras terapias, como trombectomia cirúrgica ou percutânea. Como essa intervenção não é sustentada por estudos de alta qualidade, acreditamos ser importante relatar casos concretos de sucesso. Com este relato de caso, ilustramos o benefício derivado da reanimação assistida por suporte mecânico extracorpóreo e trombectomia por aspiração precoce em pacientes com embolia pulmonar maciça. Além disso, enfatizamos a sinergia que deriva de sistemas multidisciplinares integrados para fornecer intervenções complexas, sendo exemplos notáveis a oxigenação por membrana extracorpórea e a Cardiologia Intervencionista.

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    Suporte mecânico extracorpóreo e trombectomia por aspiração no tratamento da embolia pulmonar maciça: um relato de caso
  • Preditores de doença arterial coronária em sobreviventes à parada cardíaca: angiografia coronária para todos? Uma análise retrospectiva em centro único

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):251-260

    Resumo

    Preditores de doença arterial coronária em sobreviventes à parada cardíaca: angiografia coronária para todos? Uma análise retrospectiva em centro único

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):251-260

    DOI 10.5935/0103-507X.20210032

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar os preditores de doença arterial coronária em sobreviventes à parada cardíaca, visando definir o melhor momento para realização de angiografia coronária e estabelecer o relacionamento entre doença arterial coronária e mortalidade.

    Métodos:

    Este foi um estudo retrospectivo em centro único, que incluiu os pacientes consecutivamente submetidos à angiografia coronária após uma parada cardíaca.

    Resultados:

    Incluímos 117 pacientes (63 ± 13 anos, 77% homens). A maioria dos incidentes de parada cardíaca ocorreu com ritmos chocáveis (70,1%), e o tempo mediano até retorno da circulação espontânea foi de 10 minutos. Identificou-se doença arterial coronária em 68,4% dos pacientes, dentre os quais 75% foram submetidos à intervenção coronária percutânea. Elevação do segmento ST (RC de 6,5; IC95% 2,2 - 19,6; p = 0,001), presença de alterações da contratilidade segmentar (RC de 22,0; IC95% 5,7 - 84,6; p < 0,001), fração de ejeção ventricular esquerda ≤ 40% (RC de 6,2; IC95% 1,8 - 21,8; p = 0,005) e níveis elevados de troponina T de alta sensibilidade (RC de 3,04; IC95% 1,3 - 6,9; p = 0,008) foram preditores de doença arterial coronária; esse último teve baixa precisão (área sob a curva de 0,64; p = 0,004), tendo o nível de 170ng/L como ponto ideal de corte. Apenas elevação do segmento ST e presença de alterações da contratilidade segmentar foram preditores independentes de doença arterial coronária. A duração da parada cardíaca (RC de 1,015; IC95% 1,0 - 1,05; p = 0,048) foi um preditor independente de óbito, e ritmo chocável (RC de 0,4; IC95% 0,4 - 0,9; p = 0,031) foi um preditor independente de sobrevivência. A presença de doença arterial coronária e a realização de intervenção coronária percutânea não tiveram impacto na sobrevivência; não foi possível estabelecer o melhor ponto de corte para o momento da angiografia coronária.

    Conclusão:

    Em pacientes com parada cardíaca, elevação do segmento ST, alterações da contratilidade segmentar, disfunção ventricular esquerda e níveis elevados de troponina T de alta sensibilidade foram preditivos de doença arterial coronária. Nem doença arterial coronária nem a intervenção coronária percutânea tiveram impacto significante na sobrevivência.

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  • Modificações no perfil de paradas cardíacas após implantação de um Time de Resposta Rápida

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):96-101

    Resumo

    Modificações no perfil de paradas cardíacas após implantação de um Time de Resposta Rápida

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):96-101

    DOI 10.5935/0103-507X.20210010

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar as modificações nas características das paradas cardíacas no hospital após a implantação de um Time de Resposta Rápida.

    Métodos:

    Este foi um estudo observacional prospectivo de paradas cardíacas ocorridas no hospital entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017. O critério de exclusão foi parada cardíaca na unidade de terapia intensiva, na emergência ou na sala cirúrgica. O Time de Resposta Rápida foi introduzido no hospital do estudo em julho de 2014. Os pacientes foram classificados em dois grupos: Pré-Time de Resposta Rápida (parada cardíaca no hospital antes da implantação do Time de Resposta Rápida) e Pós- Time de Resposta Rápida (parada cardíaca no hospital após a implantação do Time de Resposta Rápida). Os pacientes foram seguidos até a alta hospitalar ou óbito.

    Resultados:

    Ocorreram 308 paradas cardíacas (64,6 ± 15,2 anos; 60,3% homens; 13,9% com ritmo inicial chocável). Houve diminuição de 4,2 para 2,5 no índice de parada cardíaca no hospital por 1.000 admissões após o início da atuação do Time de Resposta Rápida, além de cerca de 124 chamados por 1.000 admissões. A parada antes da implantação do Time de Resposta Rápida se associou com hipóxia (29,4 versus 14,3%; p = 0,006) e alteração da frequência respiratória (14,7 versus 4,2%; p = 0,004) em comparação aos dados referentes à parada cardíaca após a implantação do Time de Resposta Rápida. Parada cardíaca por hipóxia foi mais comum antes da implantação do Time de Resposta Rápida (61,2 versus 38,1%; p < 0,001). Na análise multivariada, o retorno à circulação espontânea se associou com ritmo chocável (RC 2,97; IC95% 1,04 - 8,43) e parada cardíaca testemunhada (RC 2,52; IC95% 1,39 - 4,59) mas não com a implantação do Time de Resposta Rápida (RC 1,40; IC95% 0,70 - 2,81) ou sinais premonitórios (RC 0,71; IC95% 0,39 - 1,28). Na análise multivariada, a mortalidade hospitalar se associou com ritmo não chocável (RC 5,34; IC95% 2,28 - 12,53) e idade (RC 1,03; IC95% 1,01 - 1,05), porém não com a implantação do Time de Resposta Rápida (RC 0,89; IC95% 0,40 - 2,02).

    Conclusão:

    Apesar de a implantação de um Time de Resposta Rápida se associar com redução na incidência de parada cardíaca no hospital, ela não se associou com a redução da mortalidade das vítimas de parada cardíaca no hospital. Observou-se significante diminuição nas paradas cardíacas devidas a causas respiratórias após a implantação do Time de Resposta Rápida.

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    Modificações no perfil de paradas cardíacas após implantação de um Time de Resposta Rápida
  • Parada cardíaca por origem aórtica anômala de uma artéria coronária: estarão os pacientes mais velhos realmente seguros?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):606-610

    Resumo

    Parada cardíaca por origem aórtica anômala de uma artéria coronária: estarão os pacientes mais velhos realmente seguros?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):606-610

    DOI 10.5935/0103-507X.20200099

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    RESUMO

    Os autores relatam um raro caso de uso de Suporte Avançado de Vida no contexto de uma parada cardíaca ocorrida em razão de uma origem aórtica anômala da artéria coronária direita em um paciente de 49 anos de idade. O paciente foi admitido com dor torácica e dispneia, evoluindo rapidamente para taquicardia ventricular sem pulso e parada cardiopulmonar. Considerou-se um infarto agudo do miocárdio e, na ausência de um laboratório de hemodinâmica no hospital, realizou-se trombólise. Subsequentemente, uma angiografia coronária revelou ausência de lesões angiográficas nas artérias coronárias e origem anômala da artéria coronária direita do seio de Valsalva oposto. Uma angiografia coronária por tomografia computadorizada confirmou o achado e determinou um trajeto entre a artéria pulmonar e a aorta. O paciente foi submetido à cirurgia cardíaca com realização de ponte de mamária para a artéria coronária direita, sem qualquer novo episódio de arritmia.

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    Parada cardíaca por origem aórtica anômala de uma artéria coronária: estarão os pacientes mais velhos realmente seguros?
  • Ativação de oxigenação por membrana extracorpórea: uma atitude terapêutica a ponderar

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):282-288

    Resumo

    Ativação de oxigenação por membrana extracorpórea: uma atitude terapêutica a ponderar

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):282-288

    DOI 10.5935/0103-507X.20190053

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever o perfil epidemiológico das vítimas assistidas pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação em paragem cardiorrespiratória e refletir se tinham critérios para utilizar a oxigenação por membrana extracorpórea.

    Métodos:

    Estudo retrospectivo, de coorte, descritivo e exploratório. A colheita de dados foi efetuada durante o mês de janeiro de 2018, na região Norte de Portugal, por meio da consulta à base de registos da Viatura Médica de Emergência e Reanimação sobre assistências prestadas no período de 2012 a 2016. Foi elaborada uma grelha de observação suportada pelo instrumento utilizado para a colheita de dados do registo nacional de paragem cardiorrespiratória pré-hospitalar.

    Resultados:

    Após aplicar critérios de inclusão, a amostra foi composta por 36 vítimas. Verificou-se que a oxigenação por membrana extracorpórea poderia ter sido aplicada a 24 vítimas no período balizado da colheita de dados, o que resultaria em várias possibilidades de transplantação e/ou sobrevivência, quer da própria vítima quer de outras vidas.

    Conclusão:

    A Viatura Médica de Emergência e Reanimação tem potencial para ser incluída na rede oxigenação por membrana extracorpórea da área em estudo.

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    Ativação de oxigenação por membrana extracorpórea: uma atitude terapêutica a ponderar
  • Efetividade do uso de times de resposta rápida para reduzir a ocorrência de parada cardíaca e mortalidade hospitalar: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):366-375

    Resumo

    Efetividade do uso de times de resposta rápida para reduzir a ocorrência de parada cardíaca e mortalidade hospitalar: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):366-375

    DOI 10.5935/0103-507X.20180049

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a efetividade de times de resposta rápida com uso de identificação precoce de deterioração clínica, na redução das ocorrências de parada cardiorrespiratória e morte no hospital.

    Fontes de dados:

    Realizaram-se buscas nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Cochrane Library e Center for Reviews and Dissemination.

    Seleção de estudos:

    Incluímos trabalhos que avaliaram a efetividade de times de resposta rápida em unidades hospitalares de pacientes adultos, publicados em inglês, português ou espanhol, no período entre 2000 e 2016. Consideraram-se elegíveis revisões sistemáticas, ensaios clínicos, estudos de coorte e ecológicos pré-pós. A qualidade dos trabalhos foi avaliada de forma independente por dois dos pesquisadores com utilização das escalas Newcastle-Ottawa e Jadad modificada, e da ferramenta Assessment of Multiple Systematic Reviews.

    Extração dos dados:

    Os resultados foram resumidos e tabulados. Quando os autores dos estudos incluídos relataram medidas de risco, estimamos a efetividade como 1-RR ou 1-OR. Nos estudos pré-pós, estimamos a efetividade como a diminuição porcentual nas taxas após a intervenção.

    Resultados:

    Identificou-se um total de 278 trabalhos, dos quais 256 foram excluídos após avaliação do resumo, e dois outros após avaliação do texto completo. Na metanálise dos estudos que relataram dados de mortalidade, calculamos uma proporção de risco de 0,85 (IC95% 0,76 - 0,94); para os trabalhos que relataram dados de parada cardíaca, o cálculo da proporção de risco foi de 0,65 (IC95% 0,49 - 0,87). A evidência foi de baixa qualidade em razão da heterogeneidade e do risco de viés nos ensaios primários.

    Conclusão:

    Os times de resposta rápida podem reduzir a incidência de morte e parada cardíaca no hospital, embora a qualidade da evidência seja baixa para ambos os desfechos.

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    Efetividade do uso de times de resposta rápida para reduzir a ocorrência de parada cardíaca e mortalidade hospitalar: uma revisão sistemática e metanálise
  • Paradoxo dos fatores de risco na ocorrência de parada cardiorrespiratória em pacientes com síndrome coronária aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):405-412

    Resumo

    Paradoxo dos fatores de risco na ocorrência de parada cardiorrespiratória em pacientes com síndrome coronária aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):405-412

    DOI 10.5935/0103-507X.20160065

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    RESUMO

    Objetivo:

    Comparar pacientes admitidos com síndrome coronariana aguda sem prévia identificação de fatores de risco cardiovascular com pacientes que portavam um ou mais fatores de risco.

    Métodos:

    Análise retrospectiva dos pacientes admitidos com o primeiro episódio de síndrome coronariana aguda sem cardiopatia prévia, incluídos em um registro nacional de síndrome coronariana aguda. Os pacientes foram divididos segundo o número de fatores de risco: nenhum fator de risco (G0), um ou dois fatores de risco (G1 - 2) e três ou mais fatores de risco (G ≥ 3). Realizou-se uma análise comparativa entre os três grupos e se estudaram os preditores independentes de parada cardíaca e óbito.

    Resultados:

    O total apurado foi de 5.518 pacientes, 72,2% deles do sexo masculino, com média de idade de 64 ± 14 anos. O G0 teve uma incidência maior de infarto do miocárdio com elevação do segmento ST, sendo o vaso mais frequentemente envolvido a artéria descendente anterior esquerda, e menor prevalência de envolvimento de múltiplos vasos. Embora o G0 tivesse uma classe Killip mais baixa (96% Killip I; p < 0,001) e maior fração de ejeção (G0: 56 ± 10% versus G1 - 2 e G ≥ 3: 53 ± 12%; p = 0,024) na admissão, houve incidência significantemente maior de parada cardíaca. A análise multivariada identificou ausência de fatores de risco como um fator independente para parada cardíaca (OR 2,78; p = 0,019). A mortalidade hospitalar foi ligeiramente maior no G0, embora sem significância estatística. Segundo a análise de regressão de Cox, o número de fatores de risco não se associou com mortalidade. Os preditores de óbito em 1 ano de seguimento foram infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (OR 1,05; p < 0,001) e fração de ejeção inferior a 50% (OR 2,34; p < 0,001).

    Conclusão:

    Embora o grupo sem fatores de risco fosse composto de pacientes mais jovens e com menos comorbidades, melhor função ventricular esquerda e coronariopatia menos extensa, a ausência de fatores de risco foi um preditor independente de parada cardíaca.

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    Paradoxo dos fatores de risco na ocorrência de parada cardiorrespiratória em pacientes com síndrome coronária aguda
  • Ressuscitação cardiopulmonar de adultos com parada cardíaca intra-hospitalar utilizando o estilo Utstein

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):427-435

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    Ressuscitação cardiopulmonar de adultos com parada cardíaca intra-hospitalar utilizando o estilo Utstein

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):427-435

    DOI 10.5935/0103-507X.20160076

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    RESUMO

    Objetivo:

    Analisar o perfil clínico de pacientes com parada cardiorrespiratória intra-hospitalar, seu atendimento e evolução, com registro baseado no estilo Utstein.

    Métodos:

    Estudo observacional, prospectivo e longitudinal em ambiente de terapia intensiva de pacientes com parada cardiorrespiratória incluídos durante 1 ano.

    Resultados:

    Foram 89 pacientes, com média de idade de 59,0 anos, 51,6% homens, submetidos às manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Os episódios ocorreram no período diurno em 64,6% dos casos. A assistolia/bradiarritmia foi o ritmo inicial mais frequente (42,7%). A maior parte dos que apresentaram retorno à circulação espontânea evoluiu com parada cardiorrespiratória recorrente, principalmente nas primeiras 24 horas (61,4%). As médias dos tempos foram de 10,3 dias entre a internação e ocorrência de parada cardiorrespiratória; 0,68 minutos entre a parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar; 7,1 minutos entre a parada cardiorrespiratória e a desfibrilação; 16,3 minutos de duração da ressuscitação cardiopulmonar. Houve associação entre sexo e duração da ressuscitação cardiopulmonar (19,2 minutos nas mulheres versus 13,5 minutos nos homens; p = 0,02), duração da ressuscitação cardiopulmonar e retorno à circulação espontânea (10,8 minutos versus 30,7 minutos; p < 0,001), entre cardiopatia e a idade (60,6 anos versus 53,6; p < 0,001). A sobrevida imediata após a parada cardiorrespiratória foi de 71% e, até a alta hospitalar e no sexto mês após a alta, de 9% e de 6%, respectivamente.

    Conclusão:

    O principal ritmo inicial detectado foi a assistolia/bradiarritmia com curto intervalo entre a parada cardiorrespiratória e a reanimação, porém com desfibrilação tardia. Mulheres apresentaram maior tempo de reanimação. Houve baixa taxa de sobrevida hospitalar.

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