Modalidades de fisioterapia Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Incidência e principais causas de extubação não planejada em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):230-235

    Resumo

    Incidência e principais causas de extubação não planejada em unidade de terapia intensiva neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):230-235

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000300005

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    OBJETIVO: Determinar a incidência e as principais causas de extubação não planejada em recém-nascidos nas unidades de terapia intensiva neonatais do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte (MG). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, realizado durante o período de 1º de julho de 2009 a 30 de abril de 2010. Os eventos de extubação não planejada e as principais causas associadas a estes foram avaliados por meio de uma ficha de eventos adversos. Foram analisadas as seguintes variáveis: gênero, idade gestacional corrigida, peso atual, tempo em ventilação mecânica, horário e motivos/causas do evento no dia da extubação não programada. RESULTADOS: Ocorreram 54 eventos de extubação não planejada, com incidência de 1,0 extubação não planejada/100 dias em ventilação mecânica. Essa taxa foi maior nos recém-nascidos com idade gestacional corrigida entre 30 e 36 semanas e peso < 1.000 g. As principais causas dos eventos de extubação não planejada foram: agitação do recém-nascido; manipulação inadequada do paciente durante execução de procedimentos; fixação inadequada e posicionamento do tubo endotraqueal. CONCLUSÃO: A incidência de extubação não planejada nas unidades de terapia intensiva neonatais pôde ser considerada baixa, de acordo com o período avaliado, quando comparada aos dados relatados na literatura. Contudo, uma avaliação da qualidade dos procedimentos e um acompanhamento contínuo desses recém-nascidos, assim como a monitoração das causas, são necessários para reduzir, ainda mais, tal incidência.

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  • I Recomendação brasileira de fisioterapia respiratória em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):119-129

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    I Recomendação brasileira de fisioterapia respiratória em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):119-129

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000200005

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    Recomendações para a atuação do fisioterapeuta em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal são fundamentais, pois esses profissionais são responsáveis pela reabilitação de pacientes graves. A reabilitação inclui desde a avaliação e prevenção de alterações cinético funcionais às intervenções de tratamento (fisioterapia respiratória e/ou motora), controle e aplicação de gases medicinais, cuidados da ventilação pulmonar mecânica invasiva e não invasiva, protocolos de desmame e extubação, insuflação traqueal de gás, protocolo de insuflação/desinsuflação do balonete intratraqueal, aplicação de surfactante, entre outros. Com o objetivo de propiciar a recuperação do doente e seu retorno às atividades funcionais. Nesse contexto, essas recomendações têm o objetivo de orientar os fisioterapeutas sobre algumas intervenções de prevenção/tratamento de fisioterapia respiratória (desobstrução das vias aéreas; reexpansão pulmonar; posicionamento no leito; aspiração das vias aéreas; inaloterapia; tosse assistida), que auxiliam no processo de reabilitação de pacientes pediátricos e neonatais em unidade de terapia intensiva em ventilação pulmonar mecânica e até 12 horas após a extubação.

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  • Efetividade e segurança da técnica de higiene brônquica: hiperinsuflação manual com compressão torácica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(2):190-198

    Resumo

    Efetividade e segurança da técnica de higiene brônquica: hiperinsuflação manual com compressão torácica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(2):190-198

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000200012

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    OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da manobra hiperinsuflação manual com compressão torácica em termos de depuração de secreções, mecânica pulmonar, hemodinâmica e oxigenação em pacientes sob ventilação mecânica invasiva. MÉTODOS: Foi realizado estudo controlado do tipo cruzado, com vinte pacientes com mais de 48 horas em ventilação mecânica invasiva. Após 4 horas da última aspiração os pacientes foram submetidos aos procedimentos, aspiração ou hiperinsuflação manual com compressão torácica e aspiração, um após o outro, respeitando intervalo de quatro horas, em ordem estabelecida conforme randomização. As variáveis foram coletadas nos momentos pré, durante e após 5, 15, 30 e 60 minutos do término dos procedimentos. A secreção aspirada foi coletada e mensurada. RESULTADOS: Não foram encontradas alterações significativas para o volume corrente, pressão platô e complacência após os dois procedimentos durante o estudo (p>0,05). As variáveis hemodinâmicas apresentaram comportamento distinto ao longo do tempo caracterizado por aumento das pressões e frequência durante a realização dos procedimentos, com retorno aos valores basais após 5 minutos das intervenções (p≤0,001). Não foi encontrada diferença no comportamento hemodinâmico entre os procedimentos (p>0,05). A saturação de oxigênio durante todos os momentos do estudo foi 99%, com exceção de dois momentos durante a realização da HMCT+ASP que foi 98% (p<0,05). Não houve diferença significante entre as técnicas em relação ao peso das secreções aspiradas. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a hiperinsuflação manual com compressão torácica, conforme aplicada neste estudo, embora tenha se mostrado segura hemodinamicamente, não apresentou benefícios em relação à técnica de aspiração isolada em termos de otimização da oxigenação, mecânica respiratória e depuração de secreções.

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    Efetividade e segurança da técnica de higiene brônquica: hiperinsuflação manual com compressão torácica
  • Aplicabilidade das técnicas de bag squeezing e manobra zeep em pacientes submetidos à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):186-191

    Resumo

    Aplicabilidade das técnicas de bag squeezing e manobra zeep em pacientes submetidos à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):186-191

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000200013

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    OBJETIVOS: Avaliar a aplicabilidade das manobras de bag squeezing e zeep em pacientes sob ventilação mecânica invasiva. MÉTODOS: Foram estudados vinte pacientes sob ventilação mecânica invasiva e hemodinamicamente estáveis. Os pacientes foram randomizados e alocados em uma das duas sequências de tratamento (bag squeezing ou manobra zeep). A ordem de aplicação da sequência foi invertida após quatro horas. Foram avaliadas frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio e pressão arterial, antes, durante e após a execução de cada técnica. A secreção aspirada foi coletada e mensurada. Os dados foram avaliados utilizando análise estatística pareada para comparação entre os dois grupos e ANOVA para comparar os resultados obtidos em cada grupo nas avaliações. RESULTADOS: Houve um aumento significativo na frequência cardíaca, de 92,6 ± 18,3 bpm para 99,8 ± 18,5 bpm e uma redução significativa na saturação periférica de oxigênio, de 96,9 ± 3,0% para 94,5 ± 4,3% durante a aplicação da técnica bag squeezing, embora os valores tenham se mantido dentro da normalidade. Não houve alterações durante a manobra zeep. Quando comparadas as duas técnicas foi encontrado diferença na saturação periférica de oxigênio durante a aplicação das mesmas. Não houve diferença na quantidade de secreção removida. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que ambas as técnicas são viáveis no tocante a sua aplicação, pois causam poucas alterações hemodinâmicas, e ambas as técnicas são eficazes na remoção de secreção brônquica.

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  • Retirada do leito após a descontinuação da ventilação mecânica: há repercussão na mortalidade e no tempo de permanência na unidade de terapia intensiva?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):27-32

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    Retirada do leito após a descontinuação da ventilação mecânica: há repercussão na mortalidade e no tempo de permanência na unidade de terapia intensiva?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):27-32

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000100006

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    OBJETIVO: Descrever a freqüência de retirada do leito em pacientes submetidos à ventilação mecânica e sua repercussão na mortalidade e no tempo de permanência na unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, realizado com os pacientes submetidos à ventilação mecânica. Avaliadas variáveis clínicas e epidemiológicas, condutas motoras relacionadas à retirada do leito, tempo de permanência e mortalidade. RESULTADOS: Foram estudados 91 pacientes com média de idade de 62,5± 18,8 anos, predomínio do gênero feminino (52%) e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva de 07 dias (IC 95%, 8-13 dias). Considerando a retirada ou não do leito, não foi observada diferença entre os grupos quanto ao tempo de permanência na unidade de terapia intensiva. Observou-se que os pacientes que foram retirados do leito possuíam menor gravidade clínica. A taxa de mortalidade foi de 29,7%, sendo que o grupo que não foi retirado do leito apresentou maior mortalidade real e prevista. CONCLUSÕES: Os pacientes retirados do leito após a descontinuação da ventilação mecânica apresentaram menor mortalidade. Sugere-se que, cada vez mais, seja estimulada a realização de mobilização precoce e da retirada do leito na unidade de terapia intensiva.

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    Retirada do leito após a descontinuação da ventilação mecânica: há repercussão na mortalidade e no tempo de permanência na unidade de terapia intensiva?
  • Efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):40-46

    Resumo

    Efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):40-46

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000100008

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    OBJETIVO: Verificar os efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado realizado entre agosto de 2007 e julho de 2008 na unidade de terapia intensiva do Hospital Luterano (ULBRA). Os pacientes foram divididos em grupo intervenção, no qual foi aplicada a manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final, e grupo controle. As variáveis ventilatórias foram mensuradas em dois momentos: pré-manobra e pós-manobra. Foram utilizados os testes t de Student para amostras independentes e pareadas, bem como os testes exato de Fisher e o qui-quadrado de McNemar. RESULTADOS: Foram incluídos 18 pacientes durante o período de estudo, com idade média de 64±11 anos, sendo que houve predomínio do sexo feminino (55,6%). O volume corrente inspirado foi de 594± 112 ml no grupo intervenção e 487± 51 ml no grupo controle (p=0,024) e o volume corrente expirado de 598± 105 ml no grupo intervenção e 490± 58 ml no grupo controle (p=0,02). A média da complacência pulmonar estática no grupo intervenção pré-manobra foi de 41,6± 12,1 ml/cmH2O e pós-manobra de 47,4± 16,6 ml/cmH2O (p=0,03). Não houve diferença significativa entre os grupos nas seguintes variáveis: saturação periférica de oxigênio, pressão arterial de oxigênio, tempo de extubação e alterações radiológicas. CONCLUSÃO: Os resultados demonstram uma tendência da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final promover aumento dos volumes pulmonares e da complacência estática, entretanto estes achados necessitam confirmação.

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  • Fisioterapia motora em pacientes adultos em terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):446-452

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    Fisioterapia motora em pacientes adultos em terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):446-452

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000400016

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    O objetivo desse estudo é realizar uma revisão da literatura abordando o tema fisioterapia motora para pacientes adultos em unidade de terapia intensiva. A busca de artigos científicos foi realizada nas bases de dados PubMed, MedLine (Literatura Internacional em Ciências e Saúde), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências e Saúde) e Cochrane entre 1995 e dezembro de 2008 utilizando as palavras-chaves: physical therapy, mobilization and intensive care unit. Para efeito de comparação foram selecionados estudos controlados, randomizados e prospectivos, abordando o tema fisioterapia motora para pacientes adultos em unidade de terapia intensiva. Estudos em pediatria, experimentais, revisões sistemáticas e metanálises foram excluídos. Dos 121 artigos encontrados, apenas 4 preencheram aos critérios de inclusão. Dentre estes, três artigos abordavam sobre a aplicação da fisioterapia motora precoce em pacientes com diagnósticos variados, mostrando que estes indivíduos saíram mais cedo da cama, deambularam em menos dias e tiveram um menor tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital. Além disso, os pacientes que receberam fisioterapia motora precoce apresentaram um menor tempo de ventilação mecânica. Já o outro artigo compara a aplicação da eletroestimulação associada à fisioterapia em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, mostrando um aumento na força muscular e menor tempo para a transferência destes indivíduos da cama para a cadeira em relação aos que receberam apenas fisioterapia. Os riscos da imobilização em doentes críticos ventilados mecanicamente não são bem esclarecidos. Entretanto, é evidente que os sobreviventes apresentem fraqueza e fadiga persistente, prejudicando sua qualidade de vida. A mobilização precoce é uma área nova e com poucas evidências até o momento. No entanto, recentes estudos têm confirmado que a mobilização em pacientes ventilados mecanicamente é um procedimento seguro e viável, diminuindo o tempo de internação na unidade de terapia intensiva e hospitalar. Porém mais estudos se fazem necessário para se identificar o tipo de exercício, duração, intensidade e a repercussão da fisioterapia motora precoce em grupos específicos de pacientes.

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  • Efeitos da compressão torácica manual versus a manobra de PEEP-ZEEP na complacência do sistema respiratório e na oxigenação de pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(2):155-161

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    Efeitos da compressão torácica manual versus a manobra de PEEP-ZEEP na complacência do sistema respiratório e na oxigenação de pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(2):155-161

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000200007

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    OBJETIVOS: Os pacientes com incapacidade de desempenhar suas funções ventilatórias podem ser submetidos à ventilação mecânica invasiva. A fisioterapia respiratória atua no tratamento destes pacientes com a finalidade de melhorar sua função pulmonar. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da compressão torácica manual versus a manobra de pressão expiratória final positiva-pressão expiratória final zero (PEEP-ZEEP) na complacência do sistema respiratório e na oxigenação de pacientes em ventilação mecânica invasiva. MÉTODOS: Foi realizado um estudo bicêntrico, prospectivo, randomizado e crossover, incluindo pacientes em ventilação mecânica invasiva em modo controlado por um período superior a 48 horas. Os protocolos de fisioterapia respiratória foram realizados de forma aleatória, com intervalo de 24 horas entre eles. Dados da complacência do sistema respiratório e da oxigenação foram coletados antes da aplicação dos protocolos e 30 minutos após a aplicação dos mesmos. RESULTADOS: Doze pacientes completaram o estudo. Na análise intragrupo, em ambas as técnicas houve aumento estatisticamente significativo do volume corrente (p=0,002), da complacência estática (p=0,002) e complacência dinâmica (p=0,002). Com relação à oxigenação, no grupo compressão torácica manual, a saturação periférica de oxigênio aumentou com diferença significativa (p=0,011). CONCLUSÕES: A compressão torácica manual e a manobra de PEEP-ZEEP têm efeitos clínicos positivos e não diferem entre si. Em relação à oxigenação encontramos um comportamento favorável da saturação periférica de oxigênio no grupo compressão torácica manual.

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