Criança Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Adaptação transcultural para o português brasileiro do questionário Pediatric Intensive Care Unit-Quality of Dying and Death

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):592-599

    Resumo

    Artigo Original

    Adaptação transcultural para o português brasileiro do questionário Pediatric Intensive Care Unit-Quality of Dying and Death

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):592-599

    DOI 10.5935/0103-507X.20210086

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    RESUMO

    Objetivo:

    Traduzir e adaptar culturalmente o questionário Pediatric Intensive Care Unit-Quality of Dying and Death para o português do Brasil.

    Métodos:

    Realizou-se um processo de adaptação transcultural que incluiu equivalências conceitual, cultural e semântica. Esse processo foi composto de três etapas: Etapa 1 - autorização para realização da tradução e adaptação cultural; Etapa 2 - traduções independentes do inglês para o português do Brasil, síntese das traduções, retrotraduções e painel de especialistas; e Etapa 3 - pré-teste realizado com familiares cuidadores e equipe multiprofissional.

    Resultados:

    A avaliação pelo painel de especialistas resultou em concordância média de 0,8 em relação à equivalência semântica, cultural e conceitual. Os pré-testes de ambas as versões do questionário mostraram compreensão adequada dos participantes dos itens e opções de respostas.

    Conclusão:

    Após o processo de tradução e adaptação cultural da ferramenta Pediatric Intensive Care Unit-Quality of Dying and Death, as versões para cuidador e equipe multiprofissional foram consideradas culturalmente adaptadas, com boa compreensão dos itens por ambos os grupos. Os questionários incluem itens relevantes para avaliar o processo de morte e do morrer no ambiente de terapia intensiva e podem proporcionar mudanças no cuidado centrado no paciente e, principalmente, no familiar cuidador, perante a finitude de seus filhos.

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  • Artigo de Revisão

    Hiperinsuflação manual em crianças

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):616-623

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Hiperinsuflação manual em crianças

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):616-623

    DOI 10.5935/0103-507X.20210071

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    RESUMO

    A hiperinsuflação manual é utilizada em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica para promover um flow bias expiratório, porém não há consenso sobre os benefícios da técnica. Assim faz-se necessária uma revisão que apresente suas evidências. Este estudo objetiva revisar a literatura sobre a manobra de hiperinsuflação manual em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica, para analisar as evidências dessa técnica em relação às formas de aplicação (associadas ou não a outras técnicas), sua segurança, o desempenho dos ressuscitadores manuais e a influência da experiência do fisioterapeuta, além de avaliar a qualidade metodológica dos artigos encontrados. Realizou-se uma busca nas bases de dados: Web of Science, ScienceDirect, PubMedⓇ, Scopus, CINAHL e SciELO. Dois pesquisadores selecionaram os artigos de forma independente. Verificaram-se os estudos duplicados, avaliados por títulos, resumos e, então, leitura na íntegra. Analisou-se a qualidade dos artigos pela escala PEDro. Foram incluídos seis artigos, sendo dois com alta qualidade metodológica. Os principais resultados trouxeram informações sobre a contribuição da válvula de pressão positiva expiratória final no aumento dos volumes pulmonares e a utilização das compressões torácicas para otimizar o flow bias expiratório, a influência negativa da experiência do operador no aumento do pico de fluxo inspiratório, o desempenho de diferentes ressuscitadores manuais durante a realização da técnica e a segurança na aplicação, com manutenção da estabilidade hemodinâmica e aumento da saturação periférica de oxigênio. Os estudos disponíveis apontam para um efeito positivo da manobra de hiperinsuflação manual realizada em crianças internadas em unidades de terapia intensiva.

    Registro PROSPERO: CRD42018108056.

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    Hiperinsuflação manual em crianças
  • Artigo de Revisão

    Extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica: métodos preditores. Uma revisão integrativa da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):304-311

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica: métodos preditores. Uma revisão integrativa da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):304-311

    DOI 10.5935/0103-507X.20210039

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    RESUMO

    Para a extubação orotraqueal em pacientes pediátricos, é fortemente recomendada a avaliação de sua prontidão. No entanto, a utilização de um dispositivo ou prática que fosse superior ao julgamento clínico ainda não foi determinada com exatidão. Assim, é importante realizar uma revisão sobre as técnicas preditoras de escolha na prática clínica para prever a falha de extubação orotraqueal em pacientes pediátricos. A partir de uma busca nas bases de dados PubMed®, Biblioteca Virtual em Saúde, Cochrane Library e Scopus, realizamos um levantamento das variáveis preditoras de falha de extubação orotraqueal mais comumente utilizadas na prática clínica em pacientes pediátricos. Dos oito preditores descritos, observamos três mais usados: teste de respiração espontânea, índice de respiração rápida e superficial e pressão inspiratória máxima. Embora a disparidade dos dados apresentados nos estudos tenha inviabilizado um tratamento estatístico, foi possível, a partir desse meio, descrever e analisar o desempenho desses testes.

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    Extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica: métodos preditores. Uma revisão integrativa da literatura
  • Prevalência e desfechos da sepse em crianças internadas em hospitais públicos e privados na América Latina: um estudo observacional multicêntrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):231-242

    Resumo

    Prevalência e desfechos da sepse em crianças internadas em hospitais públicos e privados na América Latina: um estudo observacional multicêntrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):231-242

    DOI 10.5935/0103-507X.20210030

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    RESUMO

    Objetivo:

    Relatar a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em hospitais públicos e privados na América Latina.

    Métodos:

    Análise post-hoc dos dados do Latin American Pediatric Sepsis Study (LAPSES), um estudo de coorte que avaliou a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em 21 unidades de terapia intensiva pediátricas de cinco países latino-americanos.

    Resultados:

    Dentre os 464 pacientes com sepse, 369 (79,5%) foram admitidos em hospitais públicos e 95 (20,5%) em privados. Em comparação com os admitidos em hospitais privados, os pacientes com sepse admitidos em hospitais públicos não diferiram em termos de idade, sexo, condição de imunização, tempo de permanência no hospital ou tipo de admissão, porém tiveram incidência mais alta de choque séptico, escores Pediatric Risk of Mortality (PRISM), Pediatric Index of Mortality 2 (PIM 2) e Pediatric Logistic Organ Dysfunction (PELOD) mais altos e taxas mais elevadas de doenças de base e analfabetismo materno. A proporção entre pacientes admitidos a partir de enfermarias pediátricas e mortalidade relacionada à sepse foi mais alta nos hospitais públicos. A análise multivariada não mostrou qualquer correlação entre mortalidade e tipo de hospital, porém, nos hospitais públicos, a mortalidade se associou com níveis mais altos de gravidade no momento da admissão à unidade de terapia intensiva.

    Conclusão:

    Nesta amostra de crianças admitidas em condições críticas em cinco países latino-americanos, a prevalência de choque séptico nas primeiras 24 horas da admissão e a mortalidade relacionada à sepse foram mais elevadas em hospitais públicos do que nos privados. A mortalidade relacionada à sepse mais elevada em crianças admitidas em unidades de terapia intensiva pediátrica de hospitais públicos se associou com maior gravidade por ocasião da admissão à unidade de terapia intensiva, porém não com o tipo de hospital. São necessários novos estudos para elucidar as causas da maior prevalência e mortalidade de sepse pediátrica em hospitais públicos.

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    Prevalência e desfechos da sepse em crianças internadas em hospitais públicos e privados na América Latina: um estudo observacional multicêntrico
  • Impacto do uso de drogas nefrotóxicas em pacientes pediátricos graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):557-563

    Resumo

    Impacto do uso de drogas nefrotóxicas em pacientes pediátricos graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):557-563

    DOI 10.5935/0103-507X.20200093

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a associação entre uso de drogas nefrotóxicas e lesão renal aguda em pacientes pediátricos graves.

    Métodos:

    Estudo de coorte retrospectivo envolvendo todas as crianças internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital pediátrico durante o período de 1 ano. A lesão renal aguda foi definida pela classificação KDIGO. Foram incluídos pacientes com tempo de internação maior que 48 horas e idade entre 1 mês e 14 anos. Foram excluídos aqueles com nefropatia aguda ou crônica, uropatia, cardiopatia congênita ou adquirida, uso crônico de drogas nefrotóxicas, rabdomiólise e síndrome de lise tumoral. Os pacientes foram classificados quanto ao uso de drogas nefrotóxicas durante internação na unidade de terapia intensiva pediátrica.

    Resultados:

    A amostra foi composta por 226 crianças, sendo que 37,1% fizeram uso de drogas nefrotóxicas, 42,4% desenvolveram lesão renal aguda e 7,5% morreram. As medicações que, isoladamente, apresentaram associação com lesão renal aguda foram aciclovir (p < 0,001), vancomicina (p < 0,001), furosemida (p < 0,001) e ganciclovir (p = 0,008). O uso concomitante de duas ou mais drogas nefrotóxicas foi caracterizado como marcador independente de disfunção renal (p < 0,001). Após alta da unidade de terapia intensiva pediátrica, o acompanhamento da função renal na enfermaria foi inadequado em 19,8% dos casos.

    Conclusão:

    É necessário que o médico intensivista tenha conhecimento das principais drogas nefrotóxicas, de modo a prever, reduzir ou evitar danos a seus pacientes.

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  • A vancomicina administrada na dose empírica garante a cobertura de pacientes pediátricos contra patógenos Gram-positivos?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):391-397

    Resumo

    A vancomicina administrada na dose empírica garante a cobertura de pacientes pediátricos contra patógenos Gram-positivos?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):391-397

    DOI 10.5935/0103-507X.20200067

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar a efetividade da vancomicina contra Gram-positivos com concentração inibitória mínima de 1mg/L em pacientes pediátricos com base na razão entre área sob a curva e concentração inibitória mínima > 400.

    Métodos:

    População de 22 pacientes pediátricos (13 meninos) internados no centro de terapia intensiva pediátrica, com função renal preservada, que foram distribuídos em dois grupos (G1 < 7 anos e G2 ≥ 7 anos). Após a quarta dose de vancomicina (10 - 15mg/kg a cada 6 horas), duas amostras de sangue foram colhidas (terceira e quinta horas), seguidas da dosagem sérica por imunoensaios para investigação da farmacocinética e da cobertura do antimicrobiano.

    Resultados:

    Não se registrou diferença entre os grupos com relação à dose, ao nível de vale ou ainda na área sob a curva. A cobertura contra Gram-positivos com concentração inibitória mínima de 1mg/L ocorreu em apenas 46% dos pacientes em ambos os grupos. A farmacocinética se mostrou alterada nos dois grupos diante dos valores de referência, mas a diferença entre grupos foi registrada pelo aumento da depuração total corporal e pelo encurtamento da meia-vida biológica, mais pronunciados nos pacientes mais novos.

    Conclusão:

    A dose empírica mínima de 60mg/kg ao dia deve ser prescrita ao paciente pediátrico de unidade de terapia intensiva com função renal preservada. A utilização da razão entre área sob a curva e concentração inibitória mínima na avaliação da cobertura da vancomicina é recomendada para se atingir o desfecho desejado, uma vez que a farmacocinética está alterada nesses pacientes, podendo impactar na efetividade do antimicrobiano.

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  • Déficit funcional em crianças com cardiopatias congênitas submetidas à correção cirúrgica após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):261-267

    Resumo

    Déficit funcional em crianças com cardiopatias congênitas submetidas à correção cirúrgica após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):261-267

    DOI 10.5935/0103-507X.20200042

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a funcionalidade de pacientes pediátricos submetidos à correção cirúrgica de cardiopatia congênita após a alta da unidade de terapia intensiva e as possíveis correlações com variáveis clínicas e risco cirúrgico.

    Métodos:

    Estudo transversal, que incluiu crianças entre 1 mês e 18 anos incompletos, que realizaram cirurgia para correção de cardiopatia congênita, no período de outubro de 2017 até maio de 2018. A avaliação da funcionalidade foi realizada por meio da Functional Status Scale, a avaliação do risco cirúrgico se deu pelo Risk Adjustment for Congenital Heart Surgery-1 (RACHS-1), e as variáveis clínicas foram obtidas do prontuário eletrônico.

    Resultados:

    A amostra foi composta de 57 crianças, com mediana de idade de 7 (2 - 17) meses, sendo 54,4% do sexo masculino. Dentre as crianças, 75,5% apresentaram alteração na funcionalidade, e 45,6% delas tiveram disfunção moderada. Cerca de 47% da amostra apresentou classificação RACHS-1 > 3, indicando maior risco cirúrgico. Maior déficit funcional foi associado a crianças mais novas, com maior duração da ventilação mecânica invasiva e do tempo de internação na unidade de terapia intensiva. Além disso, maior grau de disfunção foi observado entre aqueles classificados com RACHS-1 > 3.

    Conclusão:

    A prevalência de disfunção foi elevada em crianças e adolescentes com cardiopatia após cirurgia cardíaca. Maior risco cirúrgico, duração da ventilação mecânica invasiva, permanência na unidade de terapia intensiva e os mais jovens apresentaram associação com pior desempenho funcional.

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    Déficit funcional em crianças com cardiopatias congênitas submetidas à correção cirúrgica após alta da unidade de terapia intensiva
  • A profundidade do tubo orotraqueal em crianças predita por fórmulas apresenta boa concordância com o posicionamento verificado pela radiografia?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):295-300

    Resumo

    A profundidade do tubo orotraqueal em crianças predita por fórmulas apresenta boa concordância com o posicionamento verificado pela radiografia?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):295-300

    DOI 10.5935/0103-507X.20200046

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a efetividade dos diferentes métodos que estimam a profundidade de inserção do tubo orotraqueal em crianças.

    Métodos:

    Estudo observacional e transversal, no qual foram incluídas crianças entre 29 dias e 2 anos, internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica e ventiladas mecanicamente. Foram avaliadas as fórmulas baseadas na altura [(altura/10) + 5], no diâmetro interno do tubo (tubo orotraqueal × 3) e peso (peso + 6), verificando-se qual delas apresentou melhor concordância com a profundidade ideal de inserção do tubo orotraqueal avaliado por radiografia.

    Resultados:

    A correlação entre a fórmula da altura e a profundidade ideal observada no raio X foi forte, com r = 0,88, p < 0,05 e o coeficiente de correlação de concordância de 0,88; a correlação do peso com a profundidade no raio X foi de r = 0,75, p < 0,05 e coeficiente de correlação de concordância de 0,43; e a fórmula do tubo orotraqueal × profundidade no raio X foi de r = 0,80, p < 0,05 e coeficiente de correlação de concordância de 0,78. A análise de concordância de Lin mostrou que as medidas apresentaram concordância fraca (< 0,90).

    Conclusão:

    As fórmulas que estimam a profundidade de inserção do tubo orotraqueal em crianças apresentaram-se pouco precisas e discordantes com o método padrão-ouro de avaliação pelo raio X, com necessidade da criação de um novo método, baseado nas variáveis antropométricas (peso e altura) e na idade, que seja eficaz para guiar os profissionais de saúde das unidades de terapia intensiva pediátricas, no momento da intubação.

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