Glicocálix Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Correlação entre níveis de sindecano 1, escore PELOD-2 e mortalidade em sepse pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):549-556

    Resumo

    Artigo Original

    Correlação entre níveis de sindecano 1, escore PELOD-2 e mortalidade em sepse pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):549-556

    DOI 10.5935/0103-507X.20210083

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    RESUMO

    Objetivo:

    Analisar a correlação entre a lesão do glicocálix medida pelo nível sérico de sindecano 1 e as disfunções de órgãos avaliadas com o escore PELOD-2, assim como avaliar sua associação com a mortalidade em sepse pediátrica.

    Métodos:

    Realizou-se um estudo prospectivo observacional em um hospital terciário público. Sessenta e oito pacientes pediátricos, com diagnóstico de sepse segundo os critérios da International Pediatric Sepsis Consensus Conference, foram consecutivamente recrutados. Nos dias 1 e 5, realizaram-se dosagens dos níveis séricos de sindecano 1 e avaliação dos componentes do escore PELOD-2. Os pacientes foram seguidos por até 28 dias após o diagnóstico de sepse.

    Resultados:

    Em geral, o nível de sindecano 1 estava aumentado em todos os participantes, com nível significantemente mais elevado nos pacientes em choque (p = 0,01). O nível de sindecano 1 no dia 1 teve correlação positiva com o escore PELOD-2 no dia 1 e coeficiente de correlação de 0,35 (p = 0,003). Nos primeiros 5 dias após o diagnóstico de sepse, as alterações nos níveis de sindecano 1 tiveram correlação positiva com modificações no escore PELOD-2, com coeficiente de correlação de 0,499 (p < 0,001). Com utilização de um ponto de corte dos níveis de sindecano 1 no dia 1 ≥ 430ng/mL, a disfunção de órgãos (escore PELOD-2 ≥ 8) pôde ser predita com área sob a curva de 74,3%, sensibilidade de 78,6% e especificidade de 68,5% (p = 0,001).

    Conclusão:

    O nível de sindecano 1 no dia 1 teve correlação com o escore PELOD-2 no dia 1, porém não se associou com a mortalidade aos 28 dias. A disfunção de órgãos (PELOD-2 ≥ 8) pôde ser predita pelo nível de sindecano 1 nas primeiras 24 horas de sepse, sugerindo seu significante envolvimento na fisiopatologia da disfunção de órgãos associada à sepse.

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    Correlação entre níveis de sindecano 1, escore PELOD-2 e mortalidade em sepse pediátrica
  • A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):363-373

    Resumo

    A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):363-373

    DOI 10.5935/0103-507X.20200064

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar se a hiperemia reativa correlaciona-se com marcadores de disfunção endotelial e pode ser utilizada para identificar sepse na doença crítica.

    Métodos:

    Trata-se de estudo prospectivo em uma coorte de pacientes críticos. A disfunção endotelial foi avaliada quando da admissão, por meio da quantificação de hiperemia por tonometria arterial periférica e níveis plasmáticos de endotelina 1, E-selectina solúvel, endocana e sindecano 1. Os pacientes sépticos foram comparados com pacientes sem evidência de infecção.

    Resultados:

    Cinquenta e oito pacientes sépticos foram comparados com 28 controle. O logaritmo natural da tonometria arterial periférica teve correlação negativa com comorbidades cardiovasculares, severidade da doença e níveis plasmáticos de E-selectina solúvel (p = 0,024) e sindecano 1 (p < 0,001). O logaritmo natural da tonometria arterial periférica foi mais baixo nos pacientes sépticos quando comparado com os de pacientes controle (0,53 ± 0,48 versus 0,69 ± 0,42, respectivamente) e, quando ajustado à idade, o modelo multivariado predisse que cada 0,1 de diminuição em unidades de logaritmo natural da tonometria arterial periférica levou a aumento de 14,6% na probabilidade de infecção.

    Conclusão:

    A hiperemia reativa avaliada por tonometria arterial periférica tem estreita relação com E-selectina solúvel e sindecano 1, o que sugere associação entre ativação endotelial, degradação de glicocálix e reatividade vascular. A hiperemia reativa por tonometria arterial periférica parece estar comprometida em pacientes críticos, especialmente os com sepse.

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    A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectiva

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