Você pesquisou por:"Marcio Manozzo Boniatti"
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Artigo Original
Falha de extubação e uso de ventilação não invasiva durante o processo de desmame em pacientes críticos com COVID-19
Crit Care Sci. 2023;35(2):163-167
Resumo
Artigo OriginalFalha de extubação e uso de ventilação não invasiva durante o processo de desmame em pacientes críticos com COVID-19
Crit Care Sci. 2023;35(2):163-167
DOI 10.5935/2965-2774.20230009-pt
Visualizações7RESUMO
Objetivo:
Avaliar o desfecho da extubação em pacientes com COVID-19 e o uso da ventilação não invasiva no processo de desmame.
Métodos:
Este estudo retrospectivo, observacional e unicêntrico foi realizado em pacientes com COVID-19 com 18 anos ou mais, internados em uma unidade de terapia intensiva entre abril de 2020 e dezembro de 2021, colocados sob ventilação mecânica por mais de 48 horas com progressão para o desmame. A extubação precoce foi definida como a extubação sem um teste de ventilação espontânea e com uso imediato de ventilação não invasiva após a extubação. Em pacientes submetidos a um teste de ventilação espontânea, a ventilação não invasiva poderia ser usada como assistência ventilatória profilática, quando iniciada imediatamente após a extubação (ventilação não invasiva profilática), ou como terapia de resgate em casos de insuficiência respiratória pós-extubação (ventilação não invasiva terapêutica). O desfecho primário foi falha de extubação durante a internação na unidade de terapia intensiva.
Resultados:
Foram incluídos 384 pacientes extubados. A falha de extubação foi observada em 107 (27,9%) pacientes. Quarenta e sete (12,2%) pacientes receberam ventilação não invasiva profilática. Em 26 (6,8%) pacientes, a extubação precoce foi realizada com o uso imediato de ventilação não invasiva. A ventilação não invasiva para o manejo da insuficiência respiratória pós-extubação foi administrada em 64 (16,7%) pacientes.
Conclusão:
Os pacientes com COVID-19 apresentaram alta taxa de falha de extubação. Apesar do alto risco de falha de extubação, observamos baixo uso de ventilação não invasiva profilática nesses pacientes.
Palavras-chave: COVID-19Desmame do respiradorExtubaçãoInfecções por coronavírusRespiração artificialSARS-CoV-2Ventilação não invasivaVer mais -
Artigo Original
O balanço hídrico pós-extubação se associa com falha da extubação: um estudo de coorte
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):422-427
Resumo
Artigo OriginalO balanço hídrico pós-extubação se associa com falha da extubação: um estudo de coorte
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):422-427
DOI 10.5935/0103-507X.20210057
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar se há associação entre o balanço hídrico nas 48 horas após a extubação e a falha da extubação.
Métodos:
Este é um estudo de coorte prospectiva que incluiu os pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva de um hospital terciário no sul do Brasil entre março e dezembro de 2019. Incluíram-se os pacientes que necessitaram de ventilação mecânica por pelo menos 24 horas e foram extubados durante o período do estudo. O desfecho primário foi falha da extubação, considerada como necessidade de reintubar dentro das primeiras 72 horas após a extubação. O desfecho secundário foi um desfecho combinado de falha da extubação ou necessidade de ventilação não invasiva terapêutica.
Resultados:
Foram incluídos 101 pacientes. Observou-se falha da extubação em 29 (28,7%) deles. Na análise univariada, pacientes com balanço hídrico negativo acima de 1L no período de 48 horas após a extubação tiveram menor taxa de falha da extubação (12,0%), em comparação a pacientes com balanço hídrico negativo nas 48 horas após a extubação menor que 1L (34,2%; p = 0,033). A duração da ventilação mecânica e o balanço hídrico negativo nas 48 horas após a extubação inferior a 1L se associaram com falha da extubação na análise multivariada quando corrigido pelo Simplified Acute Physiology Score 3. Quando avaliou-se o desfecho combinado, apenas o balanço hídrico nas 48 horas pós-extubação inferior a 1L manteve associação, quando corrigido pelo Simplified Acute Physiology Score 3 e duração da ventilação mecânica.
Conclusão:
O balanço hídrico nas 48 horas após a extubação se associa com falha da extubação. São necessários mais estudos para avaliar se evitar um balanço hídrico positivo nesse período poderia melhorar os desfechos do desmame.
Palavras-chave: DesmameEquilíbrio hidroeletrolíticoExtubaçãoRespiração artificialVentilação não invasivaVer mais -
Modificações no perfil de paradas cardíacas após implantação de um Time de Resposta Rápida
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):96-101
Resumo
Modificações no perfil de paradas cardíacas após implantação de um Time de Resposta Rápida
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):96-101
DOI 10.5935/0103-507X.20210010
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar as modificações nas características das paradas cardíacas no hospital após a implantação de um Time de Resposta Rápida.
Métodos:
Este foi um estudo observacional prospectivo de paradas cardíacas ocorridas no hospital entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017. O critério de exclusão foi parada cardíaca na unidade de terapia intensiva, na emergência ou na sala cirúrgica. O Time de Resposta Rápida foi introduzido no hospital do estudo em julho de 2014. Os pacientes foram classificados em dois grupos: Pré-Time de Resposta Rápida (parada cardíaca no hospital antes da implantação do Time de Resposta Rápida) e Pós- Time de Resposta Rápida (parada cardíaca no hospital após a implantação do Time de Resposta Rápida). Os pacientes foram seguidos até a alta hospitalar ou óbito.
Resultados:
Ocorreram 308 paradas cardíacas (64,6 ± 15,2 anos; 60,3% homens; 13,9% com ritmo inicial chocável). Houve diminuição de 4,2 para 2,5 no índice de parada cardíaca no hospital por 1.000 admissões após o início da atuação do Time de Resposta Rápida, além de cerca de 124 chamados por 1.000 admissões. A parada antes da implantação do Time de Resposta Rápida se associou com hipóxia (29,4 versus 14,3%; p = 0,006) e alteração da frequência respiratória (14,7 versus 4,2%; p = 0,004) em comparação aos dados referentes à parada cardíaca após a implantação do Time de Resposta Rápida. Parada cardíaca por hipóxia foi mais comum antes da implantação do Time de Resposta Rápida (61,2 versus 38,1%; p < 0,001). Na análise multivariada, o retorno à circulação espontânea se associou com ritmo chocável (RC 2,97; IC95% 1,04 - 8,43) e parada cardíaca testemunhada (RC 2,52; IC95% 1,39 - 4,59) mas não com a implantação do Time de Resposta Rápida (RC 1,40; IC95% 0,70 - 2,81) ou sinais premonitórios (RC 0,71; IC95% 0,39 - 1,28). Na análise multivariada, a mortalidade hospitalar se associou com ritmo não chocável (RC 5,34; IC95% 2,28 - 12,53) e idade (RC 1,03; IC95% 1,01 - 1,05), porém não com a implantação do Time de Resposta Rápida (RC 0,89; IC95% 0,40 - 2,02).
Conclusão:
Apesar de a implantação de um Time de Resposta Rápida se associar com redução na incidência de parada cardíaca no hospital, ela não se associou com a redução da mortalidade das vítimas de parada cardíaca no hospital. Observou-se significante diminuição nas paradas cardíacas devidas a causas respiratórias após a implantação do Time de Resposta Rápida.
Palavras-chave: Equipe de respostas rápidas de hospitaisParada CardíacaUnidade de terapia intensiva pediástricaVer mais -
Delirium e qualidade de vida em pacientes críticos: um estudo de coorte prospectivo
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):426-432
Resumo
Delirium e qualidade de vida em pacientes críticos: um estudo de coorte prospectivo
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):426-432
DOI 10.5935/0103-507X.20200072
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a associação entre a incidência de delirium na unidade de terapia intensiva e qualidade de vida 1 mês após a alta hospitalar
Métodos:
Trata-se de estudo de coorte prospectivo desenvolvido em unidades de terapia intensiva de dois hospitais de média complexidade durante o período de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Delirium foi identificado por meio da escala Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit. No momento da alta hospitalar, foram avaliadas capacidade funcional e cognição por meio do índice de Barthel e da escala de Mini Exame do Estado Mental, respectivamente. Após 30 dias da alta hospitalar do paciente, por meio de contato telefônico, aplicou-se o questionário World Health Organization Quality of Life-Bref.
Resultados:
Foram incluídos 216 pacientes. Delirium foi identificado em 127 (58,8%) deles. Os pacientes com delirium apresentaram maior dependência funcional (mediana do índice de Barthel 50,0 [21,2 – 70,0] versus 80,0 [60,0 – 95,0]; p < 0,001) e menor cognição (escore do Mini Exame do Estado Mental 12,9 ± 7,5 versus 20,7 ± 9,8; p < 0,001) na alta hospitalar. Com relação à qualidade de vida, avaliada 1 mês após alta hospitalar, não houve diferença, em nenhum dos domínios, entre os pacientes com e sem delirium.
Conclusão:
Nossos achados sugerem que os pacientes com delirium na unidade de terapia intensiva não apresentam piora da qualidade de vida 1 mês após a alta hospitalar, apesar de apresentarem maior prejuízo cognitivo e incapacidade funcional no momento da alta hospitalar.
Palavras-chave: Alta do pacienteCogniçãodeliriumDesempenho físico funcionalQualidade de VidaUnidades de terapia intensivaVer mais -
Utilização do Modified Early Warning Score na transferência intra-hospitalar de pacientes
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):439-443
Resumo
Utilização do Modified Early Warning Score na transferência intra-hospitalar de pacientes
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):439-443
DOI 10.5935/0103-507X.20200074
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Verificar se há associação entre o Modified Early Warning Score antes da transferência da emergência para enfermaria e o óbito ou a admissão na unidade de terapia intensiva em 30 dias.
Métodos:
Trata-se de estudo de coorte histórica desenvolvido em hospital de alta complexidade do Sul do Brasil com pacientes transferidos da emergência para a enfermaria entre os meses de janeiro e junho de 2017. Foram coletados: variáveis sociodemográficas, comorbidades pelo índice de Charlson, motivo da internação hospitalar, pontuação do Modified Early Warning Score no momento da transferência, internação na unidade de terapia intensiva, atendimento pelo Time de Resposta Rápida, mortalidade em 30 dias e mortalidade hospitalar.
Resultados:
Foram incluídos 278 pacientes no estudo. Em relação ao Modified Early Warning Score, os pacientes com óbito em 30 dias apresentaram escore significativamente maior do que os pacientes sobreviventes nesse período (2,0 [1,0 – 3,0] versus 1,0 [1,0 – 2,0], respectivamente; p = 0,006). As áreas sob a curva Característica de Operação do Receptor para óbito em 30 dias e para admissão na UTI foram 0,67 (0,55 – 0,80; p = 0,012) e 0,72 (0,59 – 0,84; p = 0,02), respectivamente, com ponto de corte do Modified Early Warning Score ≥ 2. Na regressão de Cox, o Modified Early Warning Score apresentou associação independente com mortalidade em 30 dias, após ajuste multivariável (hazard ratio 2,91; intervalo de confiança de 95% 1,04 – 8,13).
Conclusão:
O Modified Early Warning Score antes da transferência intra-hospitalar da emergência para enfermaria está associado com admissão na unidade de terapia intensiva e óbito em 30 dias. Calcular o Modified Early Warning Score pode ser um indicador importante para acompanhamento desses pacientes, permitindo ações específicas da equipe receptora.
Palavras-chave: Continuidade da assistência ao pacienteEmergênciasMEWSÓbitoTransferência de pacienteVer mais -
Avanços na atuação, mais benefícios… as perspectivas dos times de resposta rápida
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):217-219
Resumo
Avanços na atuação, mais benefícios… as perspectivas dos times de resposta rápida
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):217-219
DOI 10.5935/0103-507X.20160048
Visualizações0Os times de resposta rápida (TRR) surgiram na década de 1990 com os objetivos de melhorar a identificação do paciente com deterioração clínica na enfermaria e oferecer, a partir dessa identificação, intervenção precoce.(–) O TRR é ativado a partir de gatilhos previamente definidos, tradicionalmente sinais vitais, isolados ou compondo escores agregados, outras alterações clínicas, como […]Ver mais -
A realidade dos pacientes que necessitam de ventilação mecânica prolongada: um estudo multicêntrico
Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):26-35
Resumo
A realidade dos pacientes que necessitam de ventilação mecânica prolongada: um estudo multicêntrico
Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):26-35
DOI 10.5935/0103-507X.20150006
Visualizações6Ver maisObjetivo:
Na última década ocorreu um aumento no número de pacientes que necessitam manutenção de ventilação mecânica prolongada, resultando no surgimento de uma grande população de pacientes crônicos criticamente enfermos. Este estudo estabeleceu a incidência de ventilação mecânica prolongada em quatro unidades de terapia intensiva e relatou as diferentes características, desfechos hospitalares e impacto nos custos e serviços de pacientes com ventilação mecânica prolongada (dependência de ventilação mecânica por 21 dias ou mais) em comparação a pacientes sem ventilação mecânica prolongada (dependência de ventilação mecânica inferior a 21 dias).
Métodos:
Este foi um estudo multicêntrico de coorte que envolveu todos os pacientes admitidos em quatro unidades de terapia intensiva. As principais avaliações de desfechos incluíram o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital, a incidência de complicações durante a permanência na unidade de terapia intensiva, e a mortalidade na unidade de terapia intensiva e no hospital.
Resultados:
Durante o período do estudo, ocorreram 5.287 admissões às unidades de terapia intensiva. Alguns desses pacientes (41,5%) necessitaram de suporte ventilatório (n = 2.197), e 218 dos pacientes (9,9%) cumpriram os critérios de ventilação mecânica prolongada. Algumas complicações se desenvolveram durante a permanência na unidade de terapia intensiva como fraqueza muscular, úlceras de pressão, sepse nosocomial bacteriana, candidemia, embolia pulmonar, e delirium hiperativo; estas se associaram com um risco significantemente maior de ventilação mecânica prolongada. Os pacientes de ventilação mecânica prolongada tiveram um aumento significante da mortalidade na unidade de terapia intensiva (diferença absoluta = 14,2%; p < 0,001) e da mortalidade hospitalar (diferença absoluta = 19,1%; p < 0,001). O grupo com ventilação mecânica prolongada permaneceu mais dias no hospital após receber alta da unidade de terapia intensiva (26,9 ± 29,3 versus 10,3 ± 20,4 dias; p < 0,001) e acarretou custos mais elevados.
Conclusão:
A classificação de pacientes crônicos criticamente enfermos segundo a definição de ventilação mecânica prolongada adotada em nosso estudo (dependência de ventilação mecânica por período igual ou superior a 21 dias) identificou pacientes com risco elevado de complicações durante a permanência na unidade de terapia intensiva, permanência mais longa na unidade de terapia intensiva e no hospital, taxas de mortalidade maiores e custos mais elevados.
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Marcadores inflamatórios e perfusionais como preditores e fatores de risco para readmissão de pacientes gravemente enfermos
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):130-136
Resumo
Marcadores inflamatórios e perfusionais como preditores e fatores de risco para readmissão de pacientes gravemente enfermos
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):130-136
DOI 10.5935/0103-507X.20140019
Visualizações0Objetivo:
Avaliar o desempenho da saturação venosa central, lactato, défice de bases, níveis de proteína C-reativa, escore SOFA e SWIFT do dia da alta da unidade de terapia intensiva como preditores para readmissão de pacientes na unidade de terapia intensiva.
Métodos:
Estudo prospectivo observacional com dados coletados de 1.360 pacientes internados consecutivamente no período de agosto de 2011 a agosto de 2012 em uma unidade de terapia intensiva clínico-cirúrgica. Foram comparadas as características clínicas e os dados laboratoriais dos pacientes readmitidos e dos pacientes não readmitidos após a alta da unidade de terapia intensiva. Por meio de análise multivariada, foram identificados os fatores de risco independentemente associados à readmissão.
Resultados:
A proteína C-reativa, a saturação venosa central, o défice de bases, o lactato, os escores SOFA e o SWIFT não foram associados à readmissão de pacientes graves. Pacientes mais idosos e a necessidade de isolamento de contato devido a germes multirresistentes foram identificados como fatores de risco independentemente associados à readmissão na população estudada.
Conclusão:
Os parâmetros inflamatórios e perfusionais não foram associados à readmissão. Idade e necessidade de isolamento de contato devido a germes multirresistentes foram identificados como preditores para readmissão na unidade de terapia intensiva.
Palavras-chave: fatores de riscoLactatoProteína c-reativaReadmissão do pacienteReadmissão do paciente/economiaSegurança do pacienteVer mais
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