Respiração artificial/métodos Archives - Critical Care Science (CCS)

  • A realidade dos pacientes que necessitam de ventilação mecânica prolongada: um estudo multicêntrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):26-35

    Resumo

    A realidade dos pacientes que necessitam de ventilação mecânica prolongada: um estudo multicêntrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):26-35

    DOI 10.5935/0103-507X.20150006

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    Objetivo:

    Na última década ocorreu um aumento no número de pacientes que necessitam manutenção de ventilação mecânica prolongada, resultando no surgimento de uma grande população de pacientes crônicos criticamente enfermos. Este estudo estabeleceu a incidência de ventilação mecânica prolongada em quatro unidades de terapia intensiva e relatou as diferentes características, desfechos hospitalares e impacto nos custos e serviços de pacientes com ventilação mecânica prolongada (dependência de ventilação mecânica por 21 dias ou mais) em comparação a pacientes sem ventilação mecânica prolongada (dependência de ventilação mecânica inferior a 21 dias).

    Métodos:

    Este foi um estudo multicêntrico de coorte que envolveu todos os pacientes admitidos em quatro unidades de terapia intensiva. As principais avaliações de desfechos incluíram o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital, a incidência de complicações durante a permanência na unidade de terapia intensiva, e a mortalidade na unidade de terapia intensiva e no hospital.

    Resultados:

    Durante o período do estudo, ocorreram 5.287 admissões às unidades de terapia intensiva. Alguns desses pacientes (41,5%) necessitaram de suporte ventilatório (n = 2.197), e 218 dos pacientes (9,9%) cumpriram os critérios de ventilação mecânica prolongada. Algumas complicações se desenvolveram durante a permanência na unidade de terapia intensiva como fraqueza muscular, úlceras de pressão, sepse nosocomial bacteriana, candidemia, embolia pulmonar, e delirium hiperativo; estas se associaram com um risco significantemente maior de ventilação mecânica prolongada. Os pacientes de ventilação mecânica prolongada tiveram um aumento significante da mortalidade na unidade de terapia intensiva (diferença absoluta = 14,2%; p < 0,001) e da mortalidade hospitalar (diferença absoluta = 19,1%; p < 0,001). O grupo com ventilação mecânica prolongada permaneceu mais dias no hospital após receber alta da unidade de terapia intensiva (26,9 ± 29,3 versus 10,3 ± 20,4 dias; p < 0,001) e acarretou custos mais elevados.

    Conclusão:

    A classificação de pacientes crônicos criticamente enfermos segundo a definição de ventilação mecânica prolongada adotada em nosso estudo (dependência de ventilação mecânica por período igual ou superior a 21 dias) identificou pacientes com risco elevado de complicações durante a permanência na unidade de terapia intensiva, permanência mais longa na unidade de terapia intensiva e no hospital, taxas de mortalidade maiores e custos mais elevados.

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    A realidade dos pacientes que necessitam de ventilação mecânica
               prolongada: um estudo multicêntrico
  • Comparação dos níveis de sedação graduados pela escala Comfort-B e pelo índice biespectral de crianças em ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):306-311

    Resumo

    Comparação dos níveis de sedação graduados pela escala Comfort-B e pelo índice biespectral de crianças em ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):306-311

    DOI 10.5935/0103-507X.20130052

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    Objetivo:

    Comparar os escores resultantes da escala Comfort-B com o índice biespectral, em crianças de uma unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Onze crianças com idades entre 1 mês e 16 anos, submetidas a ventilação mecânica e sedação, foram classificadas pelo índice biespectral e pela escala Comfort-B, simultaneamente. Foi obtido registro de seus comportamentos por filmagem digital; posteriormente tal registro foi avaliado por três observadores independentes e foram aplicados testes de concordância (Bland-Altman e Kappa). Foi testada a correlação entre os dois métodos (correlação de Pearson).

    Resultados:

    Foram realizadas 35 observações em 11 pacientes. A concordância entre os avaliadores, segundo o coeficiente de Kappa, variou de 0,56 a 0,75 (p<0,001). Houve associação positiva e regular entre índice biespectral e Comfort-B, com r=0,424 (p=0,011) até r=0,498 (p=0,002).

    Conclusão:

    Devido à alta concordância entre os avaliadores independentes e a correlação regular entre os dois métodos, conclui-se que a escala Comfort-B é reprodutível e útil na classificação do nível de sedação de crianças em ventilação mecânica.

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    Comparação dos níveis de sedação graduados pela escala
               Comfort-B e pelo índice biespectral de crianças em ventilação mecânica na unidade de
               terapia intensiva pediátrica

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