Você pesquisou por:"Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho"
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Artigo Original
IMPACTO-MR: um estudo brasileiro de plataforma nacional para avaliar infecções e multirresistência em unidades de terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):418-425
Resumo
Artigo OriginalIMPACTO-MR: um estudo brasileiro de plataforma nacional para avaliar infecções e multirresistência em unidades de terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):418-425
DOI 10.5935/0103-507X.20220209-en
Visualizações2RESUMO
Objetivo:
Descrever o IMPACTO-MR, um estudo brasileiro de plataforma nacional em unidades de terapia intensiva focado no impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde.
Métodos:
Descrevemos a plataforma IMPACTO-MR, seu desenvolvimento, critérios para seleção das unidades de terapia intensiva, caracterização da coleta de dados, objetivos e projetos de pesquisa futuros a serem realizados na plataforma.
Resultados:
Os dados principais foram coletados por meio do Epimed Monitor System® e consistiram em dados demográficos, dados de comorbidades, estado funcional, escores clínicos, diagnóstico de internação e diagnósticos secundários, dados laboratoriais, clínicos e microbiológicos e suporte de órgãos durante a internação na unidade de terapia intensiva, entre outros. De outubro de 2019 a dezembro de 2020, 33.983 pacientes de 51 unidades de terapia intensiva foram incluídos no banco de dados principal.
Conclusão:
A plataforma IMPACTO-MR é um banco de dados clínico brasileiro de unidades de terapia intensiva focado na pesquisa do impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde. Essa plataforma fornece dados para o desenvolvimento e pesquisa de unidades de terapia intensiva individuais e ensaios clínicos observacionais e prospectivos multicêntricos.
Palavras-chave: Bases de dadosFarmacorresistência bacterianaIMPACTO-MRInfecções bacterianasSistemas de gerenciamento de bases de dadosSoftwareUnidades de terapia intensivaVer mais -
Resposta para: Injúria renal aguda e hipertensão intra-abdominal em paciente queimado em terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):430-431
Resumo
Resposta para: Injúria renal aguda e hipertensão intra-abdominal em paciente queimado em terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):430-431
DOI 10.5935/0103-507X.20190044
Visualizações0Os autores agradecem os comentários e a oportunidade de esclarecer pontos do estudo publicado na Revista Brasileira de Terapia Intensiva() e sobre a incorporação da monitorização de pressão intra-abdominal (PIA) na prática clínica.Sobre a investigação da utilização de glicopeptídeos, os autores esclarecem que essa variável foi tratada como potencial confundidora para o desfecho “injúria renal […]Ver mais -
Injúria renal aguda e hipertensão intra-abdominal em paciente queimado em terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):15-20
Resumo
Injúria renal aguda e hipertensão intra-abdominal em paciente queimado em terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):15-20
DOI 10.5935/0103-507X.20180001
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a frequência de hipertensão intra-abdominal no paciente grande queimado e sua associação com a ocorrência de injúria renal aguda.
Métodos:
Estudo de coorte prospectivo, com população de pacientes queimados internados nos leitos de unidade de terapia intensiva especializada. Realizada amostragem de conveniência de pacientes adultos internados no período de 1º de agosto de 2015 a 31 de outubro de 2016. Foram coletados dados clínicos e da queimadura, além de medidas seriadas da pressão intra-abdominal. O nível de significância utilizado foi de 5%.
Resultados:
Foram analisados 46 pacientes. Evoluíram com hipertensão intra-abdominal 38 pacientes (82,6%). A mediana da maior pressão intra-abdominal foi 15,0mmHg (intervalo interquartílico: 12,0 – 19,0). Desenvolveram injúria renal aguda 32 (69,9%) pacientes. A mediana do tempo para desenvolvimento de injúria renal aguda foi de 3 dias (intervalo interquartílico: 1 – 7). A análise individual de fatores de risco para injúria renal aguda apontou associação com hipertensão intra-abdominal (p = 0,041), uso de glicopeptídeos (p = 0,001), uso de vasopressor (p = 0,001) e uso de ventilação mecânica (p = 0,006). Foi evidenciada associação de injúria renal aguda com maior mortalidade em 30 dias (log-rank, p = 0,009).
Conclusão:
Ocorreu hipertensão intra-abdominal em grande parte dos pacientes estudados, predominantemente nos graus I e II. Os fatores de risco identificados para ocorrência de injúria renal aguda foram hipertensão intra-abdominal, uso de glicopeptídeos, vasopressor e ventilação mecânica. Injúria renal aguda esteve associada à maior mortalidade em 30 dias.
Palavras-chave: Hipertensão intra-abdominalInsuficiência de múltiplos órgãosInsuficiência renalqueimadurasUnidades de queimadosUnidades de terapia intensivaVer mais -
Avaliação de 5 anos de atuação de um time de resposta rápida liderado por médico intensivista em hospital universitário
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):278-284
Resumo
Avaliação de 5 anos de atuação de um time de resposta rápida liderado por médico intensivista em hospital universitário
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):278-284
DOI 10.5935/0103-507X.20160045
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar a implementação de time de resposta rápida multidisciplinar liderado por médico intensivista em hospital universitário.
Métodos:
Estudo de coorte retrospectiva realizado pela análise de fichas de atendimentos preenchidas durante os atendimentos realizados pelo time de resposta rápida do hospital universitário entre março de 2009 e fevereiro de 2014.
Resultados:
Foram coletados dados de 1.628 atendimentos realizados em 1.024 pacientes pelo time de resposta rápida, sendo 1.423 códigos amarelos e 205 códigos azuis. Houve maior número de atendimentos no primeiro ano, após implementação do time de resposta rápida. A análise multivariada identificou idade (OR 1,02; IC95% 1,02 – 1,03; p < 0,001), sexo masculino (OR 1,48; IC95% 1,09 - 2,01; p = 0,01), mais de um atendimento (OR 3,31; IC95% 2,32 - 4,71; p < 0,001), internação para especialidades clínicas (OR 1,77; IC95% 1,29 - 2,42; p < 0,001), pedido de vaga de unidade de terapia intensiva posterior ao código (OR 4,75; IC95% 3,43 - 6,59; p < 0,001) e admissão em unidade de terapia intensiva prévia ao código (OR 2,13, IC95% 1,41 - 3,21; p = 0,001) como fatores de risco para mortalidade hospitalar de pacientes atendidos em códigos amarelos.
Conclusão:
Os índices de mortalidade hospitalar foram elevados quando comparados aos da literatura e houve maior número de atendimentos no primeiro ano de atuação do time de resposta rápida. Houve maior mortalidade hospitalar entre pacientes internados para especialidades clínicas.
Palavras-chave: Hospitais universitáriosMortalidade hospitalarSegurança do pacienteTime de resposta rápidaUnidades de terapia intensivaVer mais -
Esquema posológico atualmente utilizado para vancomicina falha em obter níveis terapêuticos em 40% dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):380-386
Resumo
Esquema posológico atualmente utilizado para vancomicina falha em obter níveis terapêuticos em 40% dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):380-386
DOI 10.5935/0103-507X.20160071
Visualizações2RESUMO
Objetivo:
Avaliar se a posologia atualmente utilizada de vancomicina para tratamento de infecções bacterianas graves causadas por microrganismos Gram-positivos em pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva proporcionam níveis plasmáticos de vale de vancomicina em nível terapêutico, e examinar possíveis fatores associados com níveis de vale de vancomicina adequados nesses pacientes.
Métodos:
Estudo prospectivo descritivo com amostra de conveniência. Os pacientes que cumpriam os critérios de inclusão tiveram seus dados coletados a partir das anotações da enfermagem e dos registros médicos entre setembro de 2013 e julho de 2014. Incluíram-se 83 pacientes. Os níveis plasmáticos de vale iniciais de vancomicina foram obtidos imediatamente antes da quarta dose de vancomicina. Definiu-se lesão renal aguda como um aumento de, pelo menos, 0,3mg/dL na creatinina sérica dentro de 48 horas.
Resultados:
Considerando os níveis de vale plasmáticos de vancomicina recomendados para o tratamento de infecções graves por Gram-positivos (15 – 20µg/mL), os pacientes foram categorizados em grupos como níveis de vale de vancomicina baixos, adequados e elevados, respectivamente divididos em 35 (42,2%), 18 (21,7%), e 30 (36,1%) pacientes. Os pacientes com lesão renal aguda tiveram níveis plasmáticos de vale de vancomicina significantemente mais elevados (p = 0,0055, com significância para tendência, p = 0,0023).
Conclusão:
Preocupantemente, mais de 40% dos pacientes não obtiveram níveis plasmáticos de vale de vancomicina considerados eficazes. São necessários estudos de farmacocinética e de regimes posológicos de vancomicina em pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva, para contornar esta elevada proporção de falhas na obtenção de níveis de vale iniciais adequados de vancomicina. Deve ser desencorajado o uso de vancomicina sem monitoramento dos níveis de vale plasmáticos.
Palavras-chave: Infecções por bactérias Gram-positivas/quimioterapiaLesão renal aguda/quimioterapiaVancomicina/administração & dosagemVer mais -
Colistina parenteral no tratamento de infecções graves: experiência em centro único
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):297-305
Resumo
Colistina parenteral no tratamento de infecções graves: experiência em centro único
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):297-305
DOI 10.5935/0103-507X.20130051
Visualizações2Objetivo:
Descrever a experiência de um único centro com o uso de colistina para tratar infecções hospitalares causadas por bactérias Gram-negativas resistentes a múltiplos fármacos e identificar fatores associados com lesão renal aguda e mortalidade.
Métodos:
Estudo longitudinal retrospectivo que avaliou pacientes gravemente enfermos, com infecções causadas por bactérias Gram-negativas resistentes a múltiplos fármacos. Foram considerados elegíveis para este estudo, durante o período compreendido entre janeiro e dezembro de 2008, todos os pacientes adultos com necessidade de tratamento com colistina endovenosa (colistimetato de sódio). As informações coletadas incluem dados demográficos, diagnóstico, duração do tratamento, presença de lesão renal aguda e mortalidade em 30 dias.
Resultados:
A colistina foi utilizada para tratar uma infecção em 109 de 789 pacientes (13,8%) admitidos à unidade de terapia intensiva. A mortalidade em 30 dias observada nestes pacientes foi de 71,6%. Vinte e nove pacientes (26,6%) tinham lesão renal prévia ao tratamento com colistina, sendo que seis deles conseguiram recuperar a função renal, mesmo durante o tratamento com colistina. Vinte e um pacientes (19,2%) desenvolveram lesão renal aguda durante o tratamento com colistina, sendo que 11 destes pacientes necessitaram ser submetidos à diálise. A variável independentemente associada com a presença de lesão renal aguda foi a pontuação segundo o sistema Sequential Organ Failure Assessment no início do tratamento com colistina (OR=1,46; IC95%=1,20-1,79; p<0,001). Idade (OR=1,03; IC95%=1,00-1,05; p=0,02) e uso de vasopressores (OR=12,48; IC95%=4,49-34,70; p<0,001) foram fatores associados a óbito, segundo um modelo de regressão logística.
Conclusões:
Disfunção de órgão quando do início do tratamento com colistina associou-se com lesão renal aguda. Em um pequeno grupo de pacientes, pudemos observar uma melhora da função renal durante o tratamento com colistina. Idade e uso de vasopressores associaram-se a óbito.
Palavras-chave: Acinetobacter baumanniiColistina/uso terapêuticocuidados intensivosInfecção hospitalar/quimioterapiaLesão renal agudaMortePseudomonas aeruginosaVer mais -
Artigo Original
Pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva cirúrgica
Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):38-44
Resumo
Artigo OriginalPneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva cirúrgica
Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):38-44
DOI 10.1590/S0103-507X2006000100008
Visualizações0Ver maisJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é uma infecção grave que apresenta múltiplas causas, podendo variar dependendo do tipo de UTI e da população de pacientes. Tais características desta doença enfatizam a necessidade de medidas de vigilância com coleta de dados locais. O objetivo deste estudo foi descrever a incidência, os fatores de risco e a mortalidade de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), internados em UTI cirúrgica. MÉTODO: Foi realizada uma coorte prospectiva, no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2005. Foram incluídos todos os pacientes internados, sendo que destes 68% em pós-operatório, em suporte ventilatório e acompanhados diariamente para coleta de dados demográficos, diagnósticos, escores APACHE II e TISS 28, tempo de VM e de internação, freqüência de PAV e mortalidade. RESULTADOS: Foram analisados 462 pacientes com idade média de 57,2 ± 16,6 anos, sendo 55% do sexo masculino. O APACHE II médio foi 18,3 e a incidência de PAV 18,8%. O TISS na admissão OR = 1,050 (IC 95%: 1,003-1,050) e o uso de nutrição enteral OR = 5,609 (IC 3,351-9,388) foram fatores associados à PAV e o uso profilático de antibióticos foi fator de proteção OR = 0,399 (IC 95%: 0,177-0,902). Os pacientes com PAV tiveram maior tempo de internação na UTI (10,3 ± 10,7 versus 4,9 ± 3,3 dias), maior mediana de tempo de VM (4 versus 1 dia), média maior de TISS 28 (24,4 ± 4,6 versus 22,8 ± 4,5) e maior mortalidade bruta (46 versus 28,8%), quando comparados aos pacientes sem PAV. CONCLUSÕES: A PAV foi infecção freqüente nos pacientes cirúrgicos em VM. A nutrição enteral e TISS na admissão foram fatores de risco e o uso profilático de antibiótico fator de proteção. Na amostra estudada, os resultados demonstraram que a PAV está associada a maior duração da VM, do tempo de internação e da mortalidade.
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