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18 artigos
  • Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):413-419

    Resumo

    Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):413-419

    DOI 10.5935/0103-507X.20160074

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a incidência de agitação nos primeiros 7 dias após admissão à unidade de terapia intensiva, seus fatores de risco e associação com desfechos clínicos.

    Métodos:

    Estudo de coorte unicêntrico prospectivo que incluiu maiores 18 anos, admitidos à unidade de terapia intensiva há menos de 24 horas e com previsão de permanência superior a 48 horas. Agitação psicomotora foi definida como pontuação igual ou superior a +2 na Escala de Agitação e Sedação de Richmond ou episódio de agitação, ou registro de uso de medicação específica na ficha clínica.

    Resultados:

    Ocorreu agitação em 31,8% dos 113 pacientes incluídos. Na análise multivariada, delirium (OR = 24,14; IC95% 5,15 - 113,14; p < 0,001), dor moderada ou intensa (OR = 5,74; IC95% 1,73 - 19,10; p = 0,004), ventilação mecânica (OR = 10,14; IC95% 2,93 - 35,10; p < 0,001) e tabagismo (OR = 4,49; IC95% 1,33 - 15,17; p = 0,015) foram independentemente associados a maior risco de desenvolver de agitação. Por outro lado, hiperlactatemia associou-se a um menor risco de ocorrência de agitação (OR = 0,169; IC95% 0,04 - 0,77; p = 0,021). Pacientes agitados tiveram menor tempo livre de ventilação mecânica em 7 dias (p = 0,003).

    Conclusão:

    A incidência de agitação nos 7 primeiros dias de internação em unidade de terapia intensiva foi elevada. Delirium, dor moderada ou intensa, ventilação mecânica e tabagismo foram fatores de risco independentes para o desenvolvimento de agitação. Pacientes agitados tiveram menor tempo livre de ventilação mecânica nos 7 primeiros dias.

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    Fatores de risco para desenvolvimento de agitação em pacientes críticos
  • Falha na ativação da equipe de emergência intra-hospitalar: causas e consequências

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):420-426

    Resumo

    Falha na ativação da equipe de emergência intra-hospitalar: causas e consequências

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):420-426

    DOI 10.5935/0103-507X.20160075

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar a incidência de falha na ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica intra-hospitalar, caraterizando-a e comparando a mortalidade dessa população com a da população em que não se verificou falha na ativação da via aferente.

    Métodos:

    Entre janeiro de 2013 e julho de 2015, ocorreram 478 ativações da Equipe de Emergência Médica do Hospital Pedro Hispano. Após a exclusão de registos incompletos e ativações para doentes com menos de 6 horas de internamento hospitalar, obtivemos uma amostra de 285 ativações. A amostra foi dividida em dois grupos: o grupo com falha na ativação da via aferente e o grupo em que não ocorreu falha na ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica. As duas populações foram caracterizadas e comparadas. A significância estatística foi considerada para p ≤ 0,05.

    Resultado:

    Em 22,1% das ativações, verificou-se falha na ativação da via aferente. Relativamente ao estudo causal, verificamos existir diferença estatisticamente significativa quanto aos critérios de ativação da Equipe de Emergência Médica (p = 0,003) no grupo com falha na ativação da via aferente, encontrando taxa mais elevada de ativação da Equipe de Emergência Médica por paragem cardiorrespiratória e disfunção cardiovascular. Em relação às consequências, no grupo em que ocorreu falha na ativação da via aferente houve uma maior taxa de mortalidade imediata e à data de alta hospitalar, sem significado estatístico. Não encontramos diferenças significativas com relação aos outros parâmetros.

    Conclusão:

    Nos doentes em que houve falha da ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica, a incidência de paragem cardiorrespiratória e a taxa de mortalidade foram maiores. Este estudo reforça a necessidade de as unidades de saúde investirem na formação de todos os profissionais de saúde sobre os critérios de ativação da Equipe de Emergência Médica e o funcionamento do sistema de resposta a emergência médica.

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  • Ressuscitação cardiopulmonar de adultos com parada cardíaca intra-hospitalar utilizando o estilo Utstein

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):427-435

    Resumo

    Ressuscitação cardiopulmonar de adultos com parada cardíaca intra-hospitalar utilizando o estilo Utstein

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):427-435

    DOI 10.5935/0103-507X.20160076

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    RESUMO

    Objetivo:

    Analisar o perfil clínico de pacientes com parada cardiorrespiratória intra-hospitalar, seu atendimento e evolução, com registro baseado no estilo Utstein.

    Métodos:

    Estudo observacional, prospectivo e longitudinal em ambiente de terapia intensiva de pacientes com parada cardiorrespiratória incluídos durante 1 ano.

    Resultados:

    Foram 89 pacientes, com média de idade de 59,0 anos, 51,6% homens, submetidos às manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Os episódios ocorreram no período diurno em 64,6% dos casos. A assistolia/bradiarritmia foi o ritmo inicial mais frequente (42,7%). A maior parte dos que apresentaram retorno à circulação espontânea evoluiu com parada cardiorrespiratória recorrente, principalmente nas primeiras 24 horas (61,4%). As médias dos tempos foram de 10,3 dias entre a internação e ocorrência de parada cardiorrespiratória; 0,68 minutos entre a parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar; 7,1 minutos entre a parada cardiorrespiratória e a desfibrilação; 16,3 minutos de duração da ressuscitação cardiopulmonar. Houve associação entre sexo e duração da ressuscitação cardiopulmonar (19,2 minutos nas mulheres versus 13,5 minutos nos homens; p = 0,02), duração da ressuscitação cardiopulmonar e retorno à circulação espontânea (10,8 minutos versus 30,7 minutos; p < 0,001), entre cardiopatia e a idade (60,6 anos versus 53,6; p < 0,001). A sobrevida imediata após a parada cardiorrespiratória foi de 71% e, até a alta hospitalar e no sexto mês após a alta, de 9% e de 6%, respectivamente.

    Conclusão:

    O principal ritmo inicial detectado foi a assistolia/bradiarritmia com curto intervalo entre a parada cardiorrespiratória e a reanimação, porém com desfibrilação tardia. Mulheres apresentaram maior tempo de reanimação. Houve baixa taxa de sobrevida hospitalar.

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    Ressuscitação cardiopulmonar de adultos com parada cardíaca intra-hospitalar utilizando o estilo Utstein
  • Síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à sepse em crianças com câncer: dinâmica respiratória de uma condição devastadora

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):436-443

    Resumo

    Síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à sepse em crianças com câncer: dinâmica respiratória de uma condição devastadora

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):436-443

    DOI 10.5935/0103-507X.20160077

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a evolução clínica e os parâmetros respiratórios de crianças com câncer submetidas à ventilação mecânica que apresentavam síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à sepse.

    Métodos:

    Este estudo longitudinal, prospectivo e observacional de coorte com duração de 2 anos incluiu 29 crianças e adolescentes. Dados clínicos, avaliações de gasometria sanguínea e parâmetros ventilatórios foram coletados em quatro momentos diferentes. As flutuações entre as avaliações e as diferenças entre as médias estimadas foram analisadas por meio de modelos lineares mistos, tendo como parâmetro primário (endpoint) a ocorrência de óbito dentro de 28 dias após o início da síndrome do desconforto respiratório agudo.

    Resultados:

    Ocorreram 17 óbitos dentro de 28 dias após o início da síndrome do desconforto respiratório agudo, e outros 7 entre 29 e 60 dias. Apenas cinco pacientes sobreviveram por mais de 60 dias. Nove (31%) pacientes faleceram como consequência direta de hipoxemia refratária, e os demais em razão de falência de múltiplos órgãos e choque refratário a catecolaminas. Em 66% das avaliações, o volume corrente demandado para obter saturação de oxigênio igual ou acima de 90% foi superior a 7mL/kg. As médias estimadas de complacência dinâmica foram baixas e similares para sobreviventes e não sobreviventes, porém com inclinação negativa da reta entre a primeira e última avaliações, acompanhada por uma inclinação negativa da reta para volume corrente nos não sobreviventes. Os não sobreviventes tiveram significantemente mais hipoxemia, com relações PaO2/FiO2 que demonstravam médias mais baixas e inclinação negativa da reta nas quatro avaliações. As pressões pico, expiratória e média das vias aéreas demonstraram inclinações positivas na reta para os não sobreviventes, que também apresentaram mais acidose metabólica.

    Conclusões:

    Na maioria de nossas crianças com câncer, a sepse e a síndrome do desconforto respiratório agudo evoluíram com deterioração dos índices ventilatórios e progressiva disfunção de órgãos, o que tornou esta tríade praticamente fatal em crianças.

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    Síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à sepse em crianças com câncer: dinâmica respiratória de uma condição devastadora
  • Protocolos de sedação versus interrupção diária de sedação: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):444-451

    Resumo

    Protocolos de sedação versus interrupção diária de sedação: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):444-451

    DOI 10.5935/0103-507X.20160078

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    RESUMO

    Objetivo:

    Revisar, de forma sistemática, os estudos que compararam um protocolo com alvo de sedação leve e a interrupção diária da sedação, bem como realizar uma metanálise com os dados apresentados nestes estudos.

    Métodos:

    Foram realizadas buscas nas bases de dados Medline, Scopus e Web of Science para a identificação estudos clínicos randomizados que compararam protocolos de sedação com a interrupção diária da sedação em pacientes críticos com necessidade de ventilação mecânica. O desfecho primário analisado foi mortalidade na unidade de terapia intensiva.

    Resultados:

    Foram incluídos 7 estudos, com total de 892 pacientes. A mortalidade na unidade de terapia intensiva não foi diferente entre os grupos protocolo de sedação ou interrupção diária da sedação (OR = 0,81; IC 95% 0,60 - 1,10; I2 = 0%). Mortalidade hospitalar, duração da ventilação mecânica e da internação na unidade de terapia intensiva também não foram diferentes dentre os grupos. Os protocolos de sedação associaram-se a um aumento do número de dias livres de ventilação mecânica (diferença média = 6,70 dias; IC95% 1,09 - 12,31 dias; I2 = 87,2%). Os protocolos de sedação associaram-se a uma menor duração da internação hospitalar (diferença média = -5,05 dias; IC 95% -9,98 - -0,11 dias; I2 = 69%). Não houve diferenças quanto à extubação acidental, à falha de extubação e à ocorrência de delirium.

    Conclusão:

    Protocolos de sedação e interrupção diária da sedação não parecem diferentes quanto à maioria dos desfechos analisados. As diferenças encontradas foram pequenas e com um elevado grau de heterogeneidade.

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    Protocolos de sedação versus interrupção diária de sedação: uma revisão sistemática e metanálise
  • Cristaloides balanceados para ressuscitação do choque séptico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):463-471

    Resumo

    Cristaloides balanceados para ressuscitação do choque séptico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):463-471

    DOI 10.5935/0103-507X.20160079

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    RESUMO

    A administração de fluidos em tempo adequado é crucial para a manutenção da perfusão tissular nos pacientes com choque séptico. Entretanto, a questão da escolha do fluido a ser utilizado para ressuscitação no choque séptico ainda é um assunto em debate. É crescente o corpo de evidência que sugere que o tipo, a quantidade e o momento da administração de fluidos durante a evolução da sepse podem afetar os desfechos do paciente. Os cristaloides têm sido recomendados como fluidos a serem administrados em primeira linha na ressuscitação do choque. No entanto, à luz da natureza inconclusiva da literatura disponível, não se podem fazer recomendações definitivas quanto à solução cristaloide mais apropriada. A ressuscitação de pacientes críticos sépticos e não sépticos com cristaloides não balanceados, principalmente a solução salina a 0,9%, tem sido associada a uma maior incidência de desordens do equilíbrio ácido-base e a distúrbios eletrolíticos, além de poder se associar à maior incidência de lesão renal aguda, à maior necessidade de terapia de substituição renal e à mortalidade. Foi proposto o uso de soluções cristaloides balanceadas como uma alternativa às soluções de cristaloides não balanceados, para mitigar seus efeitos deletérios. Entretanto, a segurança e a eficácia dos cristaloides balanceados para ressuscitação do choque séptico necessitam ser mais bem exploradas em estudos clínicos bem delineados, randomizados e controlados, multicêntricos e pragmáticos.

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  • Uso de biomarcadores na sepse pediátrica: revisão de literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):472-482

    Resumo

    Uso de biomarcadores na sepse pediátrica: revisão de literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):472-482

    DOI 10.5935/0103-507X.20160080

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    RESUMO

    A despeito dos avanços nos últimos anos, a sepse ainda é uma das principais causas de internação e mortalidade em lactentes e crianças. A presença de biomarcadores na resposta a um insulto infeccioso resulta em seu uso na triagem, no diagnóstico, no prognóstico (estratificação de risco), na monitorização da resposta terapêutica e no uso racional de antibióticos (duração adequada, por exemplo). Os estudos sobre biomarcadores na sepse em crianças são ainda relativamente escassos. Esta revisão aborda o uso de biomarcadores na sepse em pacientes pediátricos, com ênfase em proteína C-reativa, procalcitonina, interleucinas 6, 8 e 18, gelatinase dos neutrófilos humanos e proadrenomedulina, que podem ser úteis na abordagem da sepse pediátrica.

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    Uso de biomarcadores na sepse pediátrica: revisão de literatura
  • Ventilação mecânica na síndrome de Coffin-Lowry: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):483-487

    Resumo

    Ventilação mecânica na síndrome de Coffin-Lowry: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):483-487

    DOI 10.5935/0103-507X.20160081

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    RESUMO

    Descrevemos paciente de 27 anos com síndrome de Coffin-Lowry, com quadro de pneumonia comunitária grave, choque séptico e insuficiência respiratória. Sumarizamos a assistência ventilatória mecânica, bem como o período de internação em unidade de terapia intensiva.

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    Ventilação mecânica na síndrome de Coffin-Lowry: relato de caso

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