terapia intensiva Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Impacto da aspiração supra-cuff na prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(4):401-406

    Resumo

    Impacto da aspiração supra-cuff na prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(4):401-406

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000400018

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    O paciente crítico encontra-se intubado ou traqueostomizado por necessitar, na maioria dos casos, de ventilação mecânica invasiva. As cânulas utilizadas possuem o cuff, que pode atuar como um reservatório de secreções da orofaringe, predispondo à pneumonia associada à ventilação mecânica. Estudos têm demonstrado que a aspiração das secreções subglóticas por lúmen dorsal de sucção acima do cuff do tubo orotraqueal retarda e reduz a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica. O objetivo desta revisão foi verificar, na literatura, a importância da utilização da aspiração com dispositivo supra-cuff em pacientes críticos submetidos à intubação orotraqueal ou traqueostomia na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica. Para tanto, foi realizada revisão bibliográfica entre os anos de 1986 a 2011, por meio de portais de bases de dados nacionais e internacionais. Verificou-se que a aspiração das secreções subglóticas apresenta poucos resultados em relação à diminuição dos dias de ventilação mecânica e de permanência na unidade de terapia intensiva, além de não ser efetiva na diminuição da mortalidade, porém, mostra-se eficaz na redução da incidência da pneumonia associada à ventilação mecânica de início precoce e na redução de seus custos hospitalares. A forma de aspiração das secreções subglóticas contínua mostra-se mais eficiente na remoção de secreções; contudo, a forma intermitente parece ser a menos lesiva. Conclui-se que as cânulas com dispositivo de aspiração supra-cuff permitem a aspiração das secreções subglóticas, proporcionando benefícios aos pacientes críticos, uma vez que reduzem-se a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica e, consequentemente, os custos hospitalares, além de não haver relação com efeitos adversos em larga escala.

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  • Radiografia de tórax de rotina em terapia intensiva: impacto na tomada de decisão

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):252-257

    Resumo

    Radiografia de tórax de rotina em terapia intensiva: impacto na tomada de decisão

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):252-257

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000300008

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    OBJETIVO: Verificar a prevalência de alterações clínicas nas radiografias de tórax e sua relação com a tomada de decisões em terapia intensiva. MÉTODOS: Coorte prospectiva, que envolveu pacientes internados não consecutivamente na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina. Entre os meses de fevereiro e maio de 2011, foram avaliados diariamente os exames de imagem solicitados na unidade de terapia intensiva, sendo divididos conforme a razão de internação, o tipo de exame solicitado, o segmento anatômico estudado e a finalidade da solicitação. Posteriormente, segundo interpretação do médico intensivista, os exames foram divididos segundo alteração detectada e mudança em conduta médica. A análise estatística foi feita segundo o teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Foram envolvidos 106 pacientes pela amostragem. Foram avaliados 447 exames de imagem, sendo 425 radiografias de tórax em incidência anteroposterior. Obteve-se média de 4,01 radiografias por paciente internado. Dentre as radiografias solicitadas, 79,3% foram interpretadas como normais. Das radiografias alteradas, 35,2% não suscitaram alteração em conduta. CONCLUSÃO: A maioria das radiografias solicitadas e realizadas na unidade de terapia intensiva não apresentou alterações clínicas estatisticamente relevantes, e as que demonstraram alterações não necessariamente propiciaram mudança em conduta.

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  • Gasometria arterial em dois diferentes métodos de transporte intra-hospitalar no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):162-166

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    Gasometria arterial em dois diferentes métodos de transporte intra-hospitalar no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):162-166

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000200011

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    OBJETIVO: Avaliar as repercussões gasométricas de dois métodos de ventilação (ventilador de transporte e ressuscitador manual autoinflável) durante o transporte intra-hospitalar de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Estudo observacional, longitudinal, prospectivo e randomizado. Foram coletadas gasometrias arteriais ao final da cirurgia e ao final do transporte do paciente. RESULTADOS: Foram incluídos 23 pacientes: 13 no Grupo ventilador de transporte e 10 no ressuscitador manual autoinflável. As características dos pacientes entre os grupos foram semelhantes, exceto pela maior gravidade no Grupo ventilador de transporte. Observaram-se diferenças significativas nas comparações das variações percentuais dos dados gasométricos: pH (VT: + 4% vs RMA: - 5%, p=0,007), PaCO2 (VT: - 8% vs RMA: + 13%, p=0,006), PaO2 (VT: + 47% vs RMA: - 34%, p=0,01) e SatO2 (VT: + 0,6% vs RMA: - 1,7%, p=0,001). CONCLUSÃO: O uso de ventilador mecânico causa menor repercussão nos gases sanguíneos no transporte intra-hospitalar de pacientes após de cirurgia cardíaca.

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  • Assistência multiprofissional em unidade de terapia intensiva ao paciente portador de síndrome de Prader-Willi: um enfoque odontológico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):106-110

    Resumo

    Assistência multiprofissional em unidade de terapia intensiva ao paciente portador de síndrome de Prader-Willi: um enfoque odontológico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):106-110

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000100016

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    A síndrome de Prader-Willi (SPW) é uma doença neurocomportamental genética que afeta o desenvolvimento da criança, resultando em obesidade, estatura reduzida, hipotonia, distúrbios endócrinos e déficit cognitivo que podem comprometer a integridade da cavidade oral. O presente estudo tem como finalidade apresentar um caso de paciente branco, masculino, 15 anos de idade portador da referida síndrome cujo exame clínico intra-oral evidenciou presença de placa bacteriana, gengivite, má-oclusão, salivação viscosa e múltiplas lesões ulceradas em lábio, mucosa jugal, gengiva inserida, dorso e ventre lingual e lesões papulares ulceradas em borda lateral da língua. Após realização de biópsia excisional, foi constatada a presença de lesão herpética em cavidade oral e lesões cutâneas típicas do herpes que foram associadas a possível causa de encefalite herpética. Assim, observou-se que grande parcela dos efeitos deletérios da SPW podem ser amenizados com o diagnóstico correto e intervenções terapêuticas e educacionais precoces, sendo importante a atuação de uma equipe multiprofissional integrada e o desenvolvimento de protocolos assistenciais para melhor manejo dos pacientes portadores da síndrome de Prader-Willi.

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  • Aplicabilidade do protocolo de prevenção de úlcera de pressão em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):175-185

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    Aplicabilidade do protocolo de prevenção de úlcera de pressão em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):175-185

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000200012

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    OBJETIVO: O não desenvolvimento da úlcera de pressão de pacientes graves em terapia intensiva é um grande desafio para a enfermagem. Portanto, é relevante a prevenção para que se garanta um cuidado de boa qualidade. O objetivo da pesquisa foi avaliar a aplicabilidade da escala de Braden em pacientes de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo prospectivo baseado na avaliação de todos os pacientes internados na unidade de terapia intensiva adulto, no período 14 de Julho a 10 de Agosto de 2009. A coleta de dados foi realizada através da aplicação da escala de Braden por três juízes, identificando os riscos para o desenvolvimento da úlcera de pressão. Para a análise dos dados foi utilizado o Software estatístico SAS Na avaliação do grau de coincidência entre os juízes utilizou-se valor kappa (IC=95%). RESULTADOS: Quanto aos fatores de risco relacionados: 36,4% apresentavam leve limitação à percepção sensorial, 50,9% pele ocasionalmente úmida; 97,3% restritos ao leito; 39,1% muito limitados à mobilidade, 45% nutrição provavelmente inadequada, 61,8% apresentaram problema quanto à fricção e cisalhamento. Quanto à concordância entre os juízes (38,1% a 100,0%) foram registradas em nutrição e atividade física; a hipótese do Kappa populacional nulo foi rejeitada; análise entre pares de examinadores de coincidência (41,7% a 100,0%) foi registrada no item umidade e atividade física, os valores de Kappa variaram de 0,13 a 1. CONCLUSÕES: Observou-se elevado risco para ulcera de pressão em pacientes de terapia intensiva. Esse instrumento parece ser adequado para auxiliar na implementação de medidas de prevenção.

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  • Intubação orotraqueal: avaliação do conhecimento médico e das práticas clínicas adotadas em unidades de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):103-111

    Resumo

    Intubação orotraqueal: avaliação do conhecimento médico e das práticas clínicas adotadas em unidades de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):103-111

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000200002

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    OBJETIVOS: Avaliar o conhecimento médico sobre as técnicas de intubação e identificar as práticas mais realizadas. MÉTODOS: Estudo prospectivo, envolvendo três diferentes unidades de terapia intensiva de um hospital universitário: da anestesiologia (ANEST), da pneumologia (PNEUMO) e do pronto socorro (PS). Todos os médicos que trabalham nessas unidades e que concordaram em participar do estudo, responderam um questionário contendo dados demográficos e questões sobre intubação orotraqueal. RESULTADOS: Foram obtidos 85 questionários (90,42% dos médicos). ANEST teve maior média de idade (p = 0,001), com 43,5% sendo intensivistas. Foi referido uso da associação hipnótico e opióide (97,6%) e pré oxigenação (91,8%), mas apenas 44,6% referiram utilização de coxim suboccipital, sem diferença entre as UTIs. Na ANEST, referiu-se maior uso de bloqueador neuromuscular (p < 0,000) e maior cuidado com estômago cheio (p = 0,002). O conhecimento sobre sequência rápida foi restrito (nota média - 2,20 ± 0,89, com p = 0,6 entre as unidades de terapia intensiva. A manobra de Sellick era conhecida por (97,6%), mas 72% usaram-na inapropriadamente. CONCLUSÕES: O conhecimento médico sobre intubação orotraqueal em terapia intensiva não é satisfatório, mesmo entre profissionais qualificados para tal procedimento. É necessário avaliar se há concordância entre as respostas dos questionários e as práticas clínicas efetivamente adotadas.

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  • Atitutes e percepções em terapia nutricional entre médicos intensivistas: um inquérito via internet

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):53-63

    Resumo

    Atitutes e percepções em terapia nutricional entre médicos intensivistas: um inquérito via internet

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):53-63

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000100010

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    OBJETIVO: Terapia nutricional é elemento importante no cuidado ao paciente grave. Mesmo reconhecida enquanto especialidade, a existência de equipes multidisciplinares ainda é escassa nas unidades terapia intensiva. Possivelmente a aplicação de cuidados em terapia nutricional seja variada entre intensivistas. O objetivo do estudo foi descrever percepções destes especialistas sobre atitudes e práticas em terapia nutricional enteral. MÉTODOS: Elaboramos questionário em plataforma on-line. Após fase de pré-validação, o instrumento foi distribuído via eletrônica. Após 30 dias as respostas foram computadas, considerando-se apenas os formulários completos. RESULTADOS: Cento e quatorze formulários foram devolvidos, 112 foram analisados. Os respondedores concentraram-se predominantemente na região sudeste do país. Sobre a instituição do suporte enteral, a maioria das respostas reflete percepções coadunadas às orientações de sociedades de especialistas. Os respondedores percebem frequentemente a aplicação de protocolos assistenciais relativos aos cuidados nutricionais. Após o início dos cuidados nutricionais, a percepção dos respondedores sobre a participação em modificações no plano terapêutico nutricional aparenta ser menor. O auto-conhecimento sobre o tema "terapia enteral" entre os respondedores foi quantificado em 6,0 (média aritmética), em escala de 1 a 10. CONCLUSÕES: Mais estudos para avaliação de práticas nutricionais entre médicos intensivistas são necessários. Alternativas à distribuição via plataforma on-line devem ser consideradas. Possivelmente intensivistas lidam melhor com as fases iniciais de instituição dos cuidados com nutrição enteral do que em relação à continuidade dos cuidados ou mudança na programação nutricional. Médicos intensivistas percebem em geral conhecimento sub-ótimo sobre o tema terapia nutricional enteral.

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    Atitutes e percepções em terapia nutricional entre médicos intensivistas: um inquérito via internet
  • Transfusão de sangue em terapia intensiva: um estudo epidemiológico observacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):242-250

    Resumo

    Transfusão de sangue em terapia intensiva: um estudo epidemiológico observacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(3):242-250

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000300005

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A transfusão de concentrado de hemácias (CHA) é muito freqüente no centro de tratamento intensivo (CTI), mas as conseqüências da anemia nos pacientes gravemente enfermos ainda são obscuras. Os objetivos desse estudo foram avaliar a freqüência, as indicações, os limiares transfusionais e o prognóstico dos pacientes criticamente enfermos que receberam CHA. MÉTODO: Estudo prospectivo de coorte realizado no CTI médico-cirúrgico de um Hospital Universitário durante 16 meses. Foram coletados dados demográficos, clínicos e os relacionados a transfusão de CHA. Regressão logística binária foi utilizada após as análises univariadas. RESULTADOS: Dos 698 pacientes internados, 244 (35%) foram transfundidos com CHA. Os pacientes clínicos e em pós-operatório de urgência foram mais transfundidos. Os limiares transfusionais foram: hematócrito = 22,8% ± 4,5% e hemoglobina = 7,9 ± 1,4 g/dL. Os pacientes transfundidos receberam em média 4,4 ± 3,7 CHA e apresentaram maior letalidade no CTI (39,8% versus 13,2%; p < 0,0001) e no hospital (48,8% versus 20,3%; p < 0,0001). A letalidade correlacionou-se com o número de CHA transfundidos (R² = 0,91). Na análise multivariada, os fatores relacionados com a necessidade de transfusão foram cirrose hepática, ventilação mecânica (VM), tipo e duração da internação no CTI, hematócrito e escore SAPS II. Os fatores independentes relacionados à letalidade hospitalar foram: VM, número de transfusões de CHA > 5 unidades e escore SAPS II. CONCLUSÕES: A transfusão de CHA é freqüente no CTI, particularmente nos pacientes internados por problemas clínicos e após cirurgias de emergência, com internação prolongada, em VM e com cirrose hepática. O limiar transfusional observado foi mais baixo que aquele assinalado pela literatura. A transfusão de CHA foi associada com maior letalidade.

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