Sepse Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Funcionalidade e disfunções orgânicas agudas influenciam a mortalidade hospitalar de pacientes críticos com câncer e suspeita de infecção: análise retrospectiva de uma coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):298-303

    Resumo

    Funcionalidade e disfunções orgânicas agudas influenciam a mortalidade hospitalar de pacientes críticos com câncer e suspeita de infecção: análise retrospectiva de uma coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):298-303

    DOI 10.5935/0103-507X.20210038

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar como a funcionalidade e a disfunção orgânica aguda influenciam a mortalidade hospitalar de pacientes oncológicos admitidos com suspeita de sepse.

    Métodos:

    Os dados foram obtidos de uma coorte retrospectiva de pacientes oncológicos com suspeita de infecção admitidos em uma unidade de terapia intensiva. Estes receberam antibióticos por via parenteral e tiveram suas culturas coletadas. Utilizamos uma regressão logística, para avaliar a mortalidade hospitalar como desfecho, Sequential Organ Failure Assessment e Eastern Cooperative Oncology Group como preditores, além de suas interações.

    Resultados:

    Dentre os 450 pacientes incluídos, 265 (58,9%) morreram no hospital. Para os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva com Sequential Organ Failure Assessment baixo (≤ 6), o comprometimento da funcionalidade influenciou a mortalidade hospitalar, que foi de 32% entre os pacientes sem comprometimento ou com comprometimento mínimo da funcionalidade e 52% entre os pacientes com comprometimento moderado e grave (p < 0,01). Nos pacientes com Sequential Organ Failure Assessment elevado (> 6), a funcionalidade não influenciou a mortalidade hospitalar (73% entre os pacientes sem comprometimento ou com comprometimento mínimo, e 84% entre os pacientes com comprometimento moderado e grave; p = 0,1).

    Conclusão:

    O comprometimento da funcionalidade parece influenciar a mortalidade hospitalar de pacientes oncológicos com suspeita de sepse sem disfunções orgânicas agudas ou que apresentem disfunções leves no momento da admissão na unidade de terapia intensiva.

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  • Prevalência e desfechos da sepse em crianças internadas em hospitais públicos e privados na América Latina: um estudo observacional multicêntrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):231-242

    Resumo

    Prevalência e desfechos da sepse em crianças internadas em hospitais públicos e privados na América Latina: um estudo observacional multicêntrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):231-242

    DOI 10.5935/0103-507X.20210030

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    RESUMO

    Objetivo:

    Relatar a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em hospitais públicos e privados na América Latina.

    Métodos:

    Análise post-hoc dos dados do Latin American Pediatric Sepsis Study (LAPSES), um estudo de coorte que avaliou a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em 21 unidades de terapia intensiva pediátricas de cinco países latino-americanos.

    Resultados:

    Dentre os 464 pacientes com sepse, 369 (79,5%) foram admitidos em hospitais públicos e 95 (20,5%) em privados. Em comparação com os admitidos em hospitais privados, os pacientes com sepse admitidos em hospitais públicos não diferiram em termos de idade, sexo, condição de imunização, tempo de permanência no hospital ou tipo de admissão, porém tiveram incidência mais alta de choque séptico, escores Pediatric Risk of Mortality (PRISM), Pediatric Index of Mortality 2 (PIM 2) e Pediatric Logistic Organ Dysfunction (PELOD) mais altos e taxas mais elevadas de doenças de base e analfabetismo materno. A proporção entre pacientes admitidos a partir de enfermarias pediátricas e mortalidade relacionada à sepse foi mais alta nos hospitais públicos. A análise multivariada não mostrou qualquer correlação entre mortalidade e tipo de hospital, porém, nos hospitais públicos, a mortalidade se associou com níveis mais altos de gravidade no momento da admissão à unidade de terapia intensiva.

    Conclusão:

    Nesta amostra de crianças admitidas em condições críticas em cinco países latino-americanos, a prevalência de choque séptico nas primeiras 24 horas da admissão e a mortalidade relacionada à sepse foram mais elevadas em hospitais públicos do que nos privados. A mortalidade relacionada à sepse mais elevada em crianças admitidas em unidades de terapia intensiva pediátrica de hospitais públicos se associou com maior gravidade por ocasião da admissão à unidade de terapia intensiva, porém não com o tipo de hospital. São necessários novos estudos para elucidar as causas da maior prevalência e mortalidade de sepse pediátrica em hospitais públicos.

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    Prevalência e desfechos da sepse em crianças internadas em hospitais públicos e privados na América Latina: um estudo observacional multicêntrico
  • Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):154-166

    Resumo

    Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):154-166

    DOI 10.5935/0103-507X.20210017

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    RESUMO

    Considera-se que a transfusão de eritrócitos melhora a respiração celular durante o choque séptico. Contudo, seu impacto agudo no transporte e no metabolismo de oxigênio nessa condição ainda é amplamente debatido. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da transfusão de eritrócitos na microcirculação e no metabolismo do oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico. Conduzimos um levantamento nas bases de dados MEDLINE®, Elsevier e Scopus. Incluímos estudos realizados com seres humanos adultos com sepse e choque séptico. Realizamos uma revisão sistemática e metanálise com utilização do modelo de efeitos aleatórios de DerSimonian e Laird. Consideramos significante valor de p < 0,05. Incluíram-se na análise 19 manuscritos, correspondentes a 428 pacientes. As transfusões de eritrócitos se associaram com aumento de 3,7% na média combinada de saturação venosa mista de oxigênio (p < 0,001), diminuição de razão de extração de oxigênio de -6,98 (p < 0,001) e nenhum efeito significante no índice cardíaco (0,02 L/minuto; p = 0,96). Obtiveram-se resultados similares em estudos que incluíram mensurações simultâneas de saturação venosa mista de oxigênio, razão de extração de oxigênio e índice cardíaco. As transfusões de eritrócitos levaram a aumento significante na proporção de pequenos vasos perfundidos (2,85%; p = 0,553), enquanto os parâmetros de oxigenação tissular revelaram aumento significante no índice de hemoglobina tissular (1,66; p = 0,018). Estudos individuais relataram melhoras significantes na oxigenação tissular e nos parâmetros microcirculatórios sublinguais em pacientes com microcirculação alterada na avaliação inicial. A transfusão de eritrócitos pareceu melhorar o metabolismo sistêmico de oxigênio com aparente independência de variações no débito cardíaco. Observaram-se alguns efeitos benéficos para a oxigenação tissular e parâmetros microcirculatórios, em particular em pacientes com alterações iniciais mais graves. São necessários mais estudos para avaliar seu impacto clínico e individualizar as decisões relativas à transfusão.

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    Impacto da transfusão de eritrócitos no transporte e no metabolismo de oxigênio em pacientes com sepse e choque séptico: uma revisão sistemática e metanálise
  • Estresse oxidativo e diminuição de HSP70 tecidual envolvidos na gênese da sepse: HSP70 como alvo terapêutico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):585-591

    Resumo

    Estresse oxidativo e diminuição de HSP70 tecidual envolvidos na gênese da sepse: HSP70 como alvo terapêutico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):585-591

    DOI 10.5935/0103-507X.20200084

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    A sepse é uma infecção sistêmica que acarreta disfunção múltipla dos órgãos. A HSP70 é uma proteína responsiva ao estresse celular, assim como o estresse oxidativo. Esta revisão da literatura buscou investigar a HSP70 e o estresse oxidativo quanto à fisiopatologia da sepse e ao papel da HSP70 como possível alvo terapêutico. A HSP70 exerce efeito protetor quando localizada na célula (iHSP70), e sua diminuição, assim como seu aumento no ambiente extracelular (eHSP70) e o estresse oxidativo, é um biomarcador de gravidade na sepse. Além disso, terapias que aumentam a iHSP70 ou o próprio tratamento com HSP70 promovem a melhora na sepse.

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  • A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):363-373

    Resumo

    A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):363-373

    DOI 10.5935/0103-507X.20200064

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar se a hiperemia reativa correlaciona-se com marcadores de disfunção endotelial e pode ser utilizada para identificar sepse na doença crítica.

    Métodos:

    Trata-se de estudo prospectivo em uma coorte de pacientes críticos. A disfunção endotelial foi avaliada quando da admissão, por meio da quantificação de hiperemia por tonometria arterial periférica e níveis plasmáticos de endotelina 1, E-selectina solúvel, endocana e sindecano 1. Os pacientes sépticos foram comparados com pacientes sem evidência de infecção.

    Resultados:

    Cinquenta e oito pacientes sépticos foram comparados com 28 controle. O logaritmo natural da tonometria arterial periférica teve correlação negativa com comorbidades cardiovasculares, severidade da doença e níveis plasmáticos de E-selectina solúvel (p = 0,024) e sindecano 1 (p < 0,001). O logaritmo natural da tonometria arterial periférica foi mais baixo nos pacientes sépticos quando comparado com os de pacientes controle (0,53 ± 0,48 versus 0,69 ± 0,42, respectivamente) e, quando ajustado à idade, o modelo multivariado predisse que cada 0,1 de diminuição em unidades de logaritmo natural da tonometria arterial periférica levou a aumento de 14,6% na probabilidade de infecção.

    Conclusão:

    A hiperemia reativa avaliada por tonometria arterial periférica tem estreita relação com E-selectina solúvel e sindecano 1, o que sugere associação entre ativação endotelial, degradação de glicocálix e reatividade vascular. A hiperemia reativa por tonometria arterial periférica parece estar comprometida em pacientes críticos, especialmente os com sepse.

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    A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectiva
  • Tempo para evacuação de foco séptico abdominal e mortalidade em portadores de sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):245-250

    Resumo

    Tempo para evacuação de foco séptico abdominal e mortalidade em portadores de sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):245-250

    DOI 10.5935/0103-507X.20200029

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    RESUMO

    Objetivo:

    Aferir a relação entre tempo para evacuação de foco e mortalidade hospitalar em portadores de sepse e choque séptico.

    Métodos:

    Estudo observacional, unicêntrico, com análise retrospectiva do tempo para evacuação de foco séptico abdominal. Os pacientes foram classificados conforme o tempo para evacuação do foco em grupo precoce (≤ 12 horas) ou tardio (> 12 horas).

    Resultados:

    Foram avaliados 135 pacientes. Não houve associação entre tempo para evacuação do foco e mortalidade hospitalar (≤ 12 horas versus > 12 horas): 52,3% versus 52,9%, com p = 0,137.

    Conclusão:

    Não houve diferença na mortalidade hospitalar entre pacientes com sepse ou choque séptico que tiveram foco infeccioso evacuado antes ou após 12 horas do diagnóstico de sepse.

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    Tempo para evacuação de foco séptico abdominal e mortalidade em portadores de sepse
  • Recomendações da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e Grupo de Infeção e Sépsis para a abordagem do COVID-19 em medicina intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):2-10

    Resumo

    Recomendações da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e Grupo de Infeção e Sépsis para a abordagem do COVID-19 em medicina intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):2-10

    DOI 10.5935/0103-507X.20200002

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    A atual epidemia de COVID-19 foi declarada em 31 de dezembro de 2019 no mercado de frutos do mar da cidade de Wuhan, com rápida disseminação na China e, posteriormente, envolvendo múltiplos países (como maior expressão na Coreia do Sul, Japão, Itália e Irã) incluindo, desde 1º de março, Portugal. A maioria dos doentes infetados apresenta doença ligeira sem necessidade de hospitalização. Dentre os internados, de 6% a 10% necessitam de cuidados intensivos. As presentes recomendações visam facilitar a organização dos serviços de medicina intensiva para a resposta ao COVID-19, proporcionado os melhores cuidados aos doentes e protegendo os profissionais de saúde.

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    Recomendações da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e Grupo de Infeção e Sépsis para a abordagem do COVID-19 em medicina intensiva
  • Estratificação para predizer a resposta ao tratamento antioxidante em terapia intensiva: um estudo translacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):108-114

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    Estratificação para predizer a resposta ao tratamento antioxidante em terapia intensiva: um estudo translacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):108-114

    DOI 10.5935/0103-507X.20200016

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a efetividade da estratificação para identificar e escolher alvos para terapia antioxidante em um modelo de sepse letal em animais e pacientes que desenvolveram hipotensão prolongada.

    Métodos:

    Submeteu-se um grupo de ratos à sepse induzida por ligadura e punção do ceco. Os animais foram divididos em dois grupos: os com níveis plasmáticos altos e os com níveis plasmáticos baixos de interleucina-6. Após a estratificação, administrou-se aos animais N-acetilcisteína mais desferroxamina ou soro fisiológico a partir de 3 e 12 horas após a cirurgia. Em pacientes hipotensos, N-acetilcisteína mais desferroxamina ou placebo foram administrados dentro de 12 horas após o cumprimento dos critérios para inclusão.

    Resultados:

    O uso de N-acetilcisteína mais desferroxamina aumentou a sobrevivência no modelo com ligadura mais punção do ceco quando a administração ocorreu 3 e 12 horas após indução da sepse. Ao utilizar os níveis de interleucina-6 para separar os animais que receberam antioxidantes, o efeito protetor só foi observado nos animais que tinham níveis elevados de interleucina-6. O efeito antioxidante de N-acetilcisteína mais desferroxamina foi similar nos dois grupos, porém observou-se diminuição significante dos níveis plasmáticos de interleucina-6 no grupo que apresentava elevado nível de interleucina-6. Em comparação com pacientes tratados com antioxidantes no subgrupo que tinha baixos níveis plasmáticos de interleucina-6, aqueles que tinham níveis elevados de interleucina-6 tiveram menor incidência de lesão renal aguda, porém não foram diferentes em termos de severidade da lesão renal aguda ou da mortalidade na unidade de terapia intensiva.

    Conclusão:

    Direcionar a terapia antioxidante para um elevado fenótipo inflamatório selecionaria uma população responsiva.

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