Ressuscitação Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Sobrecarga de fluidos em pacientes com choque séptico e depuração de lactato como alvo terapêutico: um estudo de coorte retrospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):99-107

    Resumo

    Sobrecarga de fluidos em pacientes com choque séptico e depuração de lactato como alvo terapêutico: um estudo de coorte retrospectiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):99-107

    DOI 10.5935/0103-507X.20200015

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar se a sobrecarga de fluidos na terapia hídrica é fator prognóstico para pacientes com choque séptico quando ajustada para os alvos de depuração de lactato.

    Métodos:

    Este estudo envolveu uma coorte retrospectiva e foi conduzido em um hospital de cuidados nível IV localizado em Bogotá, na Colômbia. Foi organizada uma coorte de pacientes com choque séptico, e suas características e balanço hídrico foram documentados. Os pacientes foram estratificados por níveis de exposição segundo a magnitude da sobrecarga de fluidos por peso corporal após 24 horas de terapia. A mortalidade foi determinada aos 30 dias, e foi desenvolvido um modelo de regressão logística incondicional com ajuste para fatores de confusão. A significância estatística foi estabelecida com nível de p ≤ 0,05.

    Resultados:

    Foram 213 pacientes com choque séptico e, após o tratamento, 60,8% deles tiveram depuração de lactato acima de 50%. Dentre os pacientes 97 (46%) desenvolveram sobrecarga de fluidos ≥ 5%, e apenas 30 (13%) desenvolveram sobrecarga ≥ 10%. Pacientes com sobrecarga de fluidos ≥ 5% receberam, em média, 6.227mL de soluções cristaloides (DP ± 5.838mL) em 24 horas, enquanto os não expostos receberam 3.978mL (DP ± 3.728mL), com p = 0.000. Os pacientes que desenvolveram sobrecarga de fluidos foram mais frequentemente tratados com ventilação mecânica (70,7% versus 50,8%; p = 0,003), albumina (74,7% versus 55,2%; p = 0,003) e corticosteroides (53,5% versus 35,0%; p = 0,006) do que os que não desenvolveram sobrecarga de fluidos. Em análise multivariada, o balanço acumulado de fluidos não se associou com mortalidade (RC 1,03; IC95% 0,89 - 1,20).

    Conclusão:

    Após ajuste para severidade da condição e depuração adequada de lactato, a ocorrência de balanço hídrico positivo não se associou com aumento da mortalidade nessa coorte latino-americana de pacientes sépticos.

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    Sobrecarga de fluidos em pacientes com choque séptico e depuração de lactato como alvo terapêutico: um estudo de coorte retrospectiva
  • Plano de análise estatística para o estudo do tratamento precoce baseado em metas com utilização de uma visão fisiológica holística – estudo ANDROMEDA-SHOCK: um estudo randomizado e controlado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):253-263

    Resumo

    Plano de análise estatística para o estudo do tratamento precoce baseado em metas com utilização de uma visão fisiológica holística – estudo ANDROMEDA-SHOCK: um estudo randomizado e controlado

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):253-263

    DOI 10.5935/0103-507X.20180041

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    RESUMO

    Fundamentação:

    O estudo ANDROMEDA-SHOCK é um estudo internacional, multicêntrico, randomizado e controlado comparando ressuscitação guiada pela perfusão periférica com ressuscitação guiada pelo lactato em pacientes com choque séptico, com a finalidade de testar a hipótese de que a ressuscitação guiada pela perfusão periférica associa-se a menor morbidade e mortalidade.

    Objetivo:

    Relatar o plano de análise estatística para o estudo ANDROMEDA-SHOCK.

    Métodos:

    Descrevemos o delineamento do estudo, os objetivos primário e secundários, pacientes, métodos de randomização, intervenções, desfechos e tamanho da amostra. Descrevemos nossos planos de análise estatística para os desfechos primários, secundários e terciários. Também descrevemos as análises de subgrupos e sensibilidade. Finalmente, fornecemos detalhes para a apresentação dos resultados, inclusive modelos de tabelas para apresentar as características basais, a evolução das variáveis de hemodinâmica e perfusão, e os efeitos dos tratamentos nos desfechos.

    Conclusão:

    Segundo as melhores práticas de pesquisa, relatamos nosso plano de análise estatística e plano de gestão de dados antes do fechamento da base de dados e do início da análise dos dados. Nossa expectativa é que este procedimento previna a ocorrência de vieses na análise e incremente a utilidade dos resultados relatados.

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    Plano de análise estatística para o estudo do tratamento precoce baseado em metas com utilização de uma visão fisiológica holística – estudo ANDROMEDA-SHOCK: um estudo randomizado e controlado
  • Recentes avanços na avaliação da microcirculação à beira do leito em pacientes graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(2):238-247

    Resumo

    Recentes avanços na avaliação da microcirculação à beira do leito em pacientes graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(2):238-247

    DOI 10.5935/0103-507X.20170033

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    RESUMO

    Parâmetros relacionados à macrocirculação, como pressão arterial média, pressão venosa central, débito cardíaco e saturação venosa mista e central de oxigênio, são comumente utilizados na avaliação hemodinâmica de pacientes graves. No entanto, diversos estudos demonstram que existe dissociação entre estes parâmetros e o estado da microcirculação neste grupo de pacientes. Técnicas que permitem a visualização direta da microcirculação não estão completamente difundidas e nem incorporadas ao manejo clínico dos pacientes em choque. Entre as inúmeras técnicas desenvolvidas para avaliação da microcirculação encontram-se: avaliação clínica (por exemplo: índice de perfusão periférica e gradiente de temperatura); fluxometria por laser Doppler; eletrodos de avaliação de oxigênio tecidual; videomicroscopia (imagem espectral por polarização ortogonal, análise em campo escuro de fluxo lateral, ou iluminação incidental em campo escuro); e espectroscopia no infravermelho próximo. A monitorização e a otimização da perfusão tecidual por meio da visualização direta e da avaliação da microcirculação pode, em um futuro próximo, tornar-se uma meta a ser atingida na ressuscitação hemodinâmica dos pacientes graves.

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    Recentes avanços na avaliação da microcirculação à beira do leito em pacientes graves
  • Evolução de variáveis hemodinâmicas e perfusionais durante o choque séptico experimental tratado com ressuscitação volêmica guiada por metas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):283-290

    Resumo

    Evolução de variáveis hemodinâmicas e perfusionais durante o choque séptico experimental tratado com ressuscitação volêmica guiada por metas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):283-290

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300005

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    OBJETIVOS: Apesar da ressuscitação volêmica guiada por saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) ser considerada atualmente padrão ouro no tratamento da sepse, poucos estudos caracterizaram o perfil evolutivo de variáveis hemodinâmicas e perfusionais durante esta abordagem terapêutica. Este estudo teve por objetivo descrever evolutivamente estes parâmetros durante o choque séptico experimental sem ressuscitação e após 12 horas de ressuscitação guiada por metas. MÉTODOS: Treze porcos (35-45 kg) anestesiados foram submetidos a peritonite por inoculação fecal (0,75g/kg). Após desenvolverem hipotensão persistente, ambos os grupos receberam antibióticos e foram randomizados em dois grupos: controle (n=7), com suporte hemodinâmico otimizado para pressão venosa central entre 8-12mmHg, diurese acima de 0,5ml/kg/h e pressão arterial média maior que 65mmHg; e SvO2 (n=6), com os objetivos acima e SvO2 acima de 65%. As intervenções incluíram ringer lactato e noradrenalina nos 2 grupos e dobutamina no grupo SvO2. Os animais foram tratados durante doze horas ou óbito. RESULTADOS: A sepse não tratada associou-se a uma significante redução da SvO2, PvO2, débito cardíaco e pressão venosa central e aumento da diferença arterio-venosa da saturação de oxigênio e veno-arterial de CO2. Após ressuscitação, esses parâmetros foram corrigidos em ambos os grupos. A ressuscitação guiada por metas associou-se a um melhor perfil hemodinâmico caracterizado por maiores SvO2, débito cardíaco e pressão venosa central. CONCLUSÕES: A sepse não ressuscitada apresenta um perfil hemodinâmico sugestivo de hipovolemia, com piora perfusional e hemodinâmica revertida após ressuscitação volêmica. A ressuscitação guiada por metas associa-se a uma significante melhora dos parâmetros hemodinâmicos e perfusionais

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