Oximetria Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo de Revisão

    Justificativa e limitações da SpO2/FiO2 como possível substituta da PaO2/FiO2 em diferentes cenários pré-clínicos e clínicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):185-196

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Justificativa e limitações da SpO2/FiO2 como possível substituta da PaO2/FiO2 em diferentes cenários pré-clínicos e clínicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):185-196

    DOI 10.5935/0103-507X.20220013-en

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    RESUMO

    Embora a PaO2/FiO2 derivada da gasometria arterial continue sendo o padrão-ouro do diagnóstico de insuficiência respiratória aguda, a SpO2/FiO2 tem sido investigada como potencial substituta. Esta revisão narrativa apresenta o estado da literatura pré-clínica e clínica sobre a SpO2/FiO2 como possível substituta da PaO2/FiO2 e para uso como marcador diagnóstico e prognóstico; ainda, é fornecida uma visão geral da oximetria de pulso e suas limitações, além da avaliação da utilidade da SpO2/ FiO2 como substituta da PaO2/FiO2 em pacientes com COVID-19. Ao todo, foram encontrados 49 estudos comparando SpO2/FiO2 e PaO2/ FiO2 com base em uma estratégia de pesquisa mínima. A maioria dos estudos foi realizada em recémnascidos, alguns foram realizados em adultos com síndrome do desconforto respiratório agudo, e outros foram realizados em outros cenários clínicos (incluindo poucos em pacientes com COVID-19). Há certa evidência de que os critérios de SpO2/FiO2 podem substituir a PaO2/FiO2 em diferentes cenários clínicos. Isso é reforçado pelo fato de que devem ser evitados procedimentos invasivos desnecessários em pacientes com insuficiência respiratória aguda. É inegável que os oxímetros de pulso estão cada vez mais difundidos e podem proporcionar um monitoramento sem custos. Portanto, substituir a PaO2/FiO2 pela SpO2/FiO2 pode permitir que instalações com recursos limitados diagnostiquem a insuficiência respiratória aguda de maneira objetiva.

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  • Evolução de variáveis hemodinâmicas e perfusionais durante o choque séptico experimental tratado com ressuscitação volêmica guiada por metas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):283-290

    Resumo

    Evolução de variáveis hemodinâmicas e perfusionais durante o choque séptico experimental tratado com ressuscitação volêmica guiada por metas

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):283-290

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000300005

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    OBJETIVOS: Apesar da ressuscitação volêmica guiada por saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) ser considerada atualmente padrão ouro no tratamento da sepse, poucos estudos caracterizaram o perfil evolutivo de variáveis hemodinâmicas e perfusionais durante esta abordagem terapêutica. Este estudo teve por objetivo descrever evolutivamente estes parâmetros durante o choque séptico experimental sem ressuscitação e após 12 horas de ressuscitação guiada por metas. MÉTODOS: Treze porcos (35-45 kg) anestesiados foram submetidos a peritonite por inoculação fecal (0,75g/kg). Após desenvolverem hipotensão persistente, ambos os grupos receberam antibióticos e foram randomizados em dois grupos: controle (n=7), com suporte hemodinâmico otimizado para pressão venosa central entre 8-12mmHg, diurese acima de 0,5ml/kg/h e pressão arterial média maior que 65mmHg; e SvO2 (n=6), com os objetivos acima e SvO2 acima de 65%. As intervenções incluíram ringer lactato e noradrenalina nos 2 grupos e dobutamina no grupo SvO2. Os animais foram tratados durante doze horas ou óbito. RESULTADOS: A sepse não tratada associou-se a uma significante redução da SvO2, PvO2, débito cardíaco e pressão venosa central e aumento da diferença arterio-venosa da saturação de oxigênio e veno-arterial de CO2. Após ressuscitação, esses parâmetros foram corrigidos em ambos os grupos. A ressuscitação guiada por metas associou-se a um melhor perfil hemodinâmico caracterizado por maiores SvO2, débito cardíaco e pressão venosa central. CONCLUSÕES: A sepse não ressuscitada apresenta um perfil hemodinâmico sugestivo de hipovolemia, com piora perfusional e hemodinâmica revertida após ressuscitação volêmica. A ressuscitação guiada por metas associa-se a uma significante melhora dos parâmetros hemodinâmicos e perfusionais

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  • Comparação entre as variações respiratórias da amplitude de onda pletismográfica da oximetria de pulso e do pulso arterial em pacientes com e sem uso de norepinefrina

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):349-352

    Resumo

    Comparação entre as variações respiratórias da amplitude de onda pletismográfica da oximetria de pulso e do pulso arterial em pacientes com e sem uso de norepinefrina

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):349-352

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000400003

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    OBJETIVOS: A variação respiratória da pressão arterial é um bom preditor da resposta a fluidos em pacientes ventilados. Foi recentemente demonstrado que a variação respiratória na pressão arterial de pulso se correlaciona com a variação da amplitude da onda pletismográfica da oximetria de pulso. Nossa intenção foi avaliar a correlação entre a variação respiratória da pressão arterial de pulso e a variação respiratória na amplitude da onda pletismográfica da oximetria de pulso, e determinar se esta correlação foi influenciada pela administração de norepinefrina. MÉTODOS: Estudo prospectivo de sessenta pacientes com ritmo sinusal normal sob ventilação mecânica, profundamente sedados e hemodinamicamente estáveis. Foram monitorados o índice de oxigenação e pressão arterial invasiva. A variação respiratória da pressão do pulso e a variação respiratória da amplitude da onda pletismográfica na oximetria de pulso foram registradas simultaneamente batimento a batimento, e foram comparadas utilizando o coeficiente de concordância de Pearson e regressão linear. RESULTADOS: Trinta pacientes (50%) necessitaram de norepinefrina. Ocorreu uma correlação significante (K=0,66; p<0,001) entre a variação respiratória na pressão arterial de pulso e a variação respiratória na amplitude de onda pletismográfica na oximetria de pulso. A área sob a curva ROC foi de 0,88 (variando de 0,79-0,97) com melhor valor de corte de 14% para prever uma variação respiratória na pressão arterial de pulso de 13. O uso de norepinefrina não influenciou esta correlação (K=0,63; p=0,001, respectivamente). CONCLUSÕES: Uma variação respiratória na pressão do pulso arterial acima de 13% pode ser prevista com precisão por meio de uma variação respiratória da amplitude de onda pletismográfica na oximetria de pulso de 14%. O uso de norepinefrina não modifica este relacionamento.

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  • Saturação venosa central e mista de oxigênio no choque séptico: existe diferença clinicamente relevante?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):398-404

    Resumo

    Saturação venosa central e mista de oxigênio no choque séptico: existe diferença clinicamente relevante?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):398-404

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400013

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    INTRODUÇÃO: A medida da saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) tem sido proposta como alternativa a saturação venosa mista (SvO2), com grau de concordância variável nos dados atualmente disponíveis. Esse estudo objetivou avaliar as possíveis diferenças entre a SvO2 e a SvcO2 ou saturação venosa atrial de oxigênio (SvaO2), com ênfase na interferência do débito cardíaco, e o impacto delas no manejo clínico do paciente séptico. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional em pacientes com choque séptico monitorizados com cateter de artéria pulmonar. Foi obtido sangue simultaneamente para determinação da SvcO2, SvO2 e SvaO2. Realizado testes de correlação linear (significativos se p<0,05) e análise de concordância (Bland-Altman) entre as amostras e nos subgupos de débito cardíaco. Além disso, foi avaliada a concordância entre condutas clínicas baseadas nessas medidas. RESULTADOS: Foram obtidas 61 medidas de 23 pacientes, mediana de idade de 65,0 (49,0-75,0) anos, APACHE II médio de 27,7±6,3. Os valores médios encontrados foram 72,20±8,26%, 74,61±7,60% e 74,64±8,47% para SvO2, SvcO2 e SvaO2. O teste de correlação linear mostrou baixa correlação tanto entre a SvO2 e a SvcO2 (r=0,61, p<0,0001) quanto entre a SvO2 e a SvaO2 (r=0,70, p<0,0001). As concordâncias entre SvcO2/SvO2 e SvaO2/SvO2 foram, respectivamente, de -2,40±1,96 (-16,20 e 11,40) e -2,40±1,96 (-15,10 e 10,20), sem diferença nos subgrupos de débito cardíaco. Não houve concordância na conduta clínica em 27,8% dos casos, tanto entre SvcO2/SvO2 como de SvaO2/SvO2. CONCLUSÃO: Esse estudo mostra que a correlação e a concordância entre SvO2 e SvcO2 é baixa e pode levar a condutas clínicas diferentes.

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