posição prona Archives - Critical Care Science (CCS)

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    Pronação consciente em pacientes com COVID-19 não intubados e com síndrome do desconforto respiratório agudo: revisão sistemática e metanálise

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240176en

    Resumo

    Artigo Original

    Pronação consciente em pacientes com COVID-19 não intubados e com síndrome do desconforto respiratório agudo: revisão sistemática e metanálise

    Crit Care Sci. 2024;36:e20240176en

    DOI 10.62675/2965-2774.20240176-pt

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    RESUMO

    Objetivo:

    Revisar sistematicamente o efeito da posição prona na intubação endotraqueal e na mortalidade em pacientes com COVID-19 não intubados com síndrome do desconforto respiratório agudo.

    Métodos:

    Registramos o protocolo (CRD42021286711) e pesquisamos quatro bancos de dados e literatura cinzenta desde o início até 31 de dezembro de 2022. Incluímos estudos observacionais e ensaios clínicos. Não houve limite de data ou idioma de publicação. Excluímos relatos de casos, séries de casos, estudos não disponíveis em texto completo e estudos que incluíram pacientes < 18 anos de idade.

    Resultados:

    Incluímos 10 estudos observacionais, 8 ensaios clínicos, 3.969 pacientes, 1.120 eventos de intubação endotraqueal e 843 mortes. Todos os estudos tinham baixo risco de viés (ferramentas Newcastle-Ottawa Scale e Risk of Bias 2). Observamos que a pronação consciente reduziu as chances de intubação endotraqueal em 44% (RC 0,56; IC95% 0,40 - 0,78) e a mortalidade em 43% (RC 0,57; IC95% 0,39 - 0,84) em pacientes com COVID-19 não intubados com síndrome do desconforto respiratório agudo. Esse efeito protetor sobre a intubação endotraqueal e a mortalidade foi mais robusto naqueles que passaram > 8 horas por dia na pronação consciente (RC 0,43; IC95% 0,26 - 0,72 e OR 0,38; IC95% 0,24 - 0,60, respectivamente). A certeza da evidência, de acordo com os critérios GRADE, foi moderada.

    Conclusão:

    A pronação consciente diminuiu as chances de intubação endotraqueal e mortalidade, especialmente quando os pacientes passaram > 8 horas por dia na pronação consciente e tratamento na unidade de terapia intensiva. Contudo, nossos resultados devem ser interpretados com cautela devido às limitações na avaliação de ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos não randomizados e estudos observacionais. Não obstante, apesar das revisões sistemáticas com metanálises de ensaios clínicos randomizados, devemos ter em mente que esses estudos permanecem heterogêneos do ponto de vista clínico e metodológico.

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    Pronação consciente em pacientes com COVID-19 não intubados e com síndrome do desconforto respiratório agudo: revisão sistemática e metanálise
  • Administração de nutrição enteral em posição prona, volume de resíduo gástrico e outros desfechos clínicos em pacientes críticos: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):133-142

    Resumo

    Administração de nutrição enteral em posição prona, volume de resíduo gástrico e outros desfechos clínicos em pacientes críticos: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):133-142

    DOI 10.5935/0103-507X.20200019

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    RESUMO

    Esta revisão sistemática de estudos longitudinais objetivou avaliar o efeito da administração da dieta enteral em pacientes críticos adultos e pediátricos em posição prona no volume residual gástrico e em outros desfechos clínicos. A busca da literatura foi conduzida nas bases de dados PubMed®, Scopus e Embase, a partir de termos relacionados à população e à intervenção. Dois revisores independentes analisaram os títulos e resumos, e a coleta dos dados foi realizada a partir de uma ficha padronizada. Discrepâncias foram resolvidas por um terceiro revisor. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada considerando o potencial para erros sistemáticos e os dados analisados qualitativamente. Quatro estudos com pacientes adultos e um com pacientes pré-termos foram incluídos. O volume residual gástrico foi avaliado como principal desfecho: três não diferiram no volume residual gástrico entre as posições prona e supina (p > 0,05), enquanto um estudo demonstrou maior volume residual gástrico durante a administração da dieta em posição prona (27,6mL versus 10,6mL; p < 0,05), e outro apresentou maior volume residual gástrico na posição supina (redução do volume residual gástrico de 23,3% na posição supina versus 43,9% na posição prona; p < 0,01). Dois estudos avaliaram a frequência de vômitos, sendo maior na posição prona em um estudo (30 versus 26 episódios; p < 0,001) e sem diferença significativa em outro (p > 0,05). Incidência de pneumonia aspirativa e de óbito foram avaliadas por um estudo, não sendo observada diferença entre os grupos (p > 0,05). A literatura acerca da administração de dieta enteral em pacientes críticos em posição prona é escassa e de qualidade limitada, e os resultados sobre volume residual gástrico são contraditórios. Estudos observacionais com tamanho amostral apropriado deveriam ser conduzidos para fundamentar conclusões sobre o tema.

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    Administração de nutrição enteral em posição prona, volume de resíduo gástrico e outros desfechos clínicos em pacientes críticos: uma revisão sistemática
  • Ajustes da pressão positiva expiratória final ideal na síndrome do desconforto respiratório agudo na posição prona

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):37-42

    Resumo

    Ajustes da pressão positiva expiratória final ideal na síndrome do desconforto respiratório agudo na posição prona

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):37-42

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000100006

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A posição em decúbito ventral (posição prona) aplicada em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), tem demonstrado melhora da oxigenação em mais de 70% dos casos. Uma vez que essa posição promove uma série de alterações pulmonares, inclusive na mecânica pulmonar, abre-se a hipótese da necessidade de otimizar os parâmetros ventilatórios após a instalação deste novo decúbito, principalmente do valor da pressão positiva expiratória final (PEEP). O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da posição prona no cálculo da PEEP ideal, titulada pela melhor complacência pulmonar e comparar as alterações pulmonares de mecânica, de oxigenação e de ventilação nas posições supina e prona. MÉTODO: Estudo prospectivo realizado no Serviço de Terapia Intensiva da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Foram comparadas três fases. Fase 1: na posição supina, após o cálculo de PEEP ideal. Fase 2: após duas horas o decúbito do paciente era modificado para prona, após cálculo da PEEP. O paciente era mantido por seis horas neste decúbito. Fase 3: após este período, era colocado na posição supina, realizando-se novo cálculo da PEEP e nova coleta gasométrica, após duas horas. Foi comparada a fase 1 versus fase 2, fase 2 versus fase 3 e fase 3 versus fase 1. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças nos valores de PEEP ideal nas três fases do estudo: fase 1 = 14 ± 4,43, fase 2 = 14,73 ± 4,77 e fase 3 = 13,65 ± 4,92. CONCLUSÕES: Não houve diferença de PEEP ideal quando na posição prona ou supina. Portanto, de acordo com este estudo não há necessidade de se readequar a PEEP a cada mudança de decúbito.

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