Oxigenação por membrana extracorpórea Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Farmacocinética da micafungina em pacientes tratados com oxigenação por membrana extracorpórea: um estudo observacional prospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):277-283

    Resumo

    Farmacocinética da micafungina em pacientes tratados com oxigenação por membrana extracorpórea: um estudo observacional prospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):277-283

    DOI 10.5935/0103-507X.20200044

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar os níveis plasmáticos e o comportamento farmacocinético da micafungina em pacientes tratados com oxigenação por membrana extracorpórea.

    Métodos:

    As amostras foram colhidas por meio de pontos de acesso antes e depois da membrana, em dois hospitais espanhóis de nível terciário. Os momentos para o cálculo das curvas farmacocinéticas foram antes da administração do fármaco, e 1, 3, 5, 8, 18 e 24 horas após o início da infusão nos dias 1 e 4 de tratamento. Calcularam-se a área sob a curva, a depuração do fármaco, o volume de distribuição e a meia-vida plasmática por meio de análise farmacocinética não compartimental.

    Resultados:

    Os valores farmacocinéticos analisados no primeiro e quarto dias de tratamento não mostram qualquer diferença de concentração entre amostras colhidas antes da membrana e após a membrana, e o comportamento farmacocinético foi similar na vigência de diferentes falências de órgãos. A área sob a curva antes da membrana no dia 1 foi de 62,1 (IC95% 52,8 - 73,4) e a área sob a curva após a membrana nesse mesmo dia foi de 63,4 (IC95% 52,4 - 76,7), com p = 0,625. A área sob a curva antes da membrana no dia 4 foi de 102,4 (IC95% 84,7 - 142,8), enquanto a área sob a curva após a membrana nesse mesmo dia foi de 100,9 (IC95% 78,2 - 138,8), com p = 0,843.

    Conclusão:

    Os parâmetros farmacocinéticos da micafungina não foram alterados significantemente.

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  • Teste de apneia para diagnóstico de morte encefálica em adultos sob oxigenação por membrana extracorpórea: revisão

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):312-318

    Resumo

    Teste de apneia para diagnóstico de morte encefálica em adultos sob oxigenação por membrana extracorpórea: revisão

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):312-318

    DOI 10.5935/0103-507X.20200048

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    RESUMO

    Entre as potenciais complicações da oxigenação por membrana extracorpórea, as disfunções neurológicas, incluindo morte encefálica, não são desprezíveis. No Brasil, o processo diagnóstico é regulamentado pela resolução 2.173 de 2017 do Conselho Federal de Medicina. Entre os testes diagnósticos, está o de apneia, que objetiva verificar se existe resposta ventilatória ao estímulo hipercápnico. Contudo, trocas gasosas, incluindo a remoção de dióxido de carbono, são mantidas sob oxigenação por membrana extracorpórea, tornando o teste desafiador. Somado ao fato de que a citada resolução não contempla as especificidades do processo diagnóstico sob oxigenação por membrana extracorpórea, publicações sobre o tema são escassas. Esta revisão objetivou identificar estudos de casos (e/ou séries de casos) publicados nas bases PubMed® e Cochrane que descrevessem o processo. Foram identificadas 17 publicações (2011 - 2019). As estratégias práticas descritas foram: prover oxigenação suplementar pré-teste, via ventilador mecânico e oxigenação por membrana extracorpórea (fração inspirada de oxigênio = 1,0), e, ao início do teste, titular o sweep flow (0,5 - 1,0L/minuto), a fim de minimizar a remoção de dióxido de carbono. Recomenda-se também incrementar o fluxo sanguíneo e/ou do sweep ante hipoxemia e/ou hipotensão, podendo associar à infusão de fluidos e/ou ao escalonamento de drogas inotrópicas/vasoativas. Se o limiar da pressão parcial de dióxido de carbono não for alcançado, repetir o teste sob suplementação de dióxido de carbono exógeno ao circuito é uma alternativa. Finalmente, nos casos de oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial, para mensurar a variação de gases e excluir hipóxia diferencial, recomenda-se coletar amostras sanguíneas provenientes das circulações nativa e extracorpórea (pós-oxigenador).

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  • Oxigenação por membrana extracorpórea para síndrome do desconforto respiratório agudo grave em pacientes adultos: revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(4):548-554

    Resumo

    Oxigenação por membrana extracorpórea para síndrome do desconforto respiratório agudo grave em pacientes adultos: revisão sistemática e metanálise

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(4):548-554

    DOI 10.5935/0103-507X.20190077

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    RESUMO

    Objetivo:

    A evidência de melhora da sobrevivência com uso de oxigenação por membrana extracorpórea na síndrome do desconforto respiratório agudo ainda permanece incerta.

    Métodos:

    Esta revisão sistemática e metanálise foi registrada na base de dados PROSPERO com o número CRD-42018098618. Conduzimos uma busca estruturada nas bases Medline, LILACS e ScienceDirect visando a ensaios randomizados e controlados que tivessem avaliado o uso de oxigenação por membrana extracorpórea associada com ventilação mecânica (ultra)protetora em pacientes adultos com síndrome do desconforto respiratório agudo grave. Utilizamos a ferramenta de riscos de viés da Cochrane para avaliar a qualidade da evidência. O desfecho primário consistiu em avaliar o efeito do uso oxigenação por membrana extracorpórea no último relato de mortalidade. Os desfechos secundários foram: falha terapêutica, tempo de permanência no hospital e necessidade de terapia de substituição renal em ambos os grupos.

    Resultados:

    Incluíram-se na metanálise dois ensaios randomizados e controlados, compreendendo 429 pacientes, dos quais 214 receberam suporte respiratório extracorpóreo. A razão mais comum para a insuficiência respiratória foi pneumonia (60% - 65%). O suporte respiratório com oxigenação por membrana extracorpórea foi associado a uma redução na mortalidade e redução em falha terapêutica com taxas de risco (RR: 0,76; IC95% 0,61 - 0,95; RR: 0,68; IC95% 0,55 - 0,85, respectivamente). O uso de oxigenação por membrana extracorpórea reduziu a necessidade de terapia de substituição renal com uma RR de 0,88 (IC95% 0,77 - 0,99). O tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital foram maiores no grupo de pacientes que recebeu suporte com oxigenação por membrana extracorpórea, com acréscimo de 14,84 (P25°-P75°: 12,49 - 17,18) e 29,80 (P25°- P75°: 26,04 - 33,56) dias, respectivamente.

    Conclusão:

    O suporte com oxigenação por membrana extracorpórea na síndrome do desconforto respiratório agudo grave está associado a uma redução da taxa de mortalidade e da necessidade de terapia de substituição renal, porém apresenta aumento substancial no tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital. Nossos resultados podem ajudar no processo decisório junto ao leito quanto ao início do suporte com oxigenação por membrana extracorpórea na síndrome do desconforto respiratório agudo grave.

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  • Ativação de oxigenação por membrana extracorpórea: uma atitude terapêutica a ponderar

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):282-288

    Resumo

    Ativação de oxigenação por membrana extracorpórea: uma atitude terapêutica a ponderar

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):282-288

    DOI 10.5935/0103-507X.20190053

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever o perfil epidemiológico das vítimas assistidas pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação em paragem cardiorrespiratória e refletir se tinham critérios para utilizar a oxigenação por membrana extracorpórea.

    Métodos:

    Estudo retrospectivo, de coorte, descritivo e exploratório. A colheita de dados foi efetuada durante o mês de janeiro de 2018, na região Norte de Portugal, por meio da consulta à base de registos da Viatura Médica de Emergência e Reanimação sobre assistências prestadas no período de 2012 a 2016. Foi elaborada uma grelha de observação suportada pelo instrumento utilizado para a colheita de dados do registo nacional de paragem cardiorrespiratória pré-hospitalar.

    Resultados:

    Após aplicar critérios de inclusão, a amostra foi composta por 36 vítimas. Verificou-se que a oxigenação por membrana extracorpórea poderia ter sido aplicada a 24 vítimas no período balizado da colheita de dados, o que resultaria em várias possibilidades de transplantação e/ou sobrevivência, quer da própria vítima quer de outras vidas.

    Conclusão:

    A Viatura Médica de Emergência e Reanimação tem potencial para ser incluída na rede oxigenação por membrana extracorpórea da área em estudo.

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  • Oxigenação por membrana extracorpórea: revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):410-424

    Resumo

    Oxigenação por membrana extracorpórea: revisão da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):410-424

    DOI 10.5935/0103-507X.20190063

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    RESUMO

    A oxigenação por membrana extracorpórea é uma modalidade de suporte de vida extracorpóreo que possibilita suporte temporário à falência da função pulmonar e/ou cardíaca, refratária ao tratamento clínico convencional. Desde as primeiras descrições da oxigenação por membrana extracorpórea, melhorias significativas ocorreram no dispositivo, no manejo do paciente e, consequentemente, nos desfechos dos pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea. Diversos estudos importantes sobre a utilização de oxigenação por membrana extracorpórea em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo refratária ao suporte clínico convencional, em parada cardíaca intra-hospitalar e choque cardiogênico refratário foram publicados nos últimos anos. Dessa forma, o objetivo desta revisão é apresentar conceitos teóricos e práticos sobre a utilização da oxigenação por membrana extracorpórea em situações de falência pulmonar e/ou cardíaca refratária ao manejo clínico convencional em pacientes críticos.

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  • Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):113-121

    Resumo

    Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):113-121

    DOI 10.5935/0103-507X.20190018

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    RESUMO

    Objetivo:

    Descrever a transferência de energia do ventilador mecânico para os pulmões; o acoplamento entre a transferência de oxigênio por oxigenação por membrana extracorpórea venovenosa (ECMO-VV) e o consumo de oxigênio do paciente; a remoção de dióxido de carbono com ECMO; e o efeito potencial da oxigenação venosa sistêmica na pressão arterial pulmonar.

    Métodos:

    Modelo matemático com cenários hipotéticos e utilização de simulações matemáticas por computador.

    Resultados:

    A transição de ventilação protetora para ventilação ultraprotetora em um paciente com síndrome da angústia respiratória aguda grave e complacência respiratória estática de 20mL/cmH2O reduziu a transferência de energia do ventilador para os pulmões de 35,3 para 2,6 joules por minuto. Em um paciente hipotético, hiperdinâmico e ligeiramente anêmico com consumo de oxigênio de 200mL/minuto, é possível atingir saturação arterial de oxigênio de 80%, ao mesmo tempo em que se mantém o equilíbrio entre a transferência de oxigênio pela ECMO e o consumo de oxigênio do paciente. O dióxido de carbono é facilmente removido e a pressão parcial de dióxido de carbono normal é facilmente obtida. A oxigenação do sangue venoso, por meio do circuito da ECMO, pode direcionar o estímulo da pressão parcial de oxigênio na vasoconstrição pulmonar por hipóxia para valores normais.

    Conclusão:

    A ventilação ultraprotetora reduz amplamente a transferência de energia do ventilador para os pulmões. A hipoxemia grave no suporte com ECMO-VV pode ocorrer, a despeito do acoplamento entre a transferência de oxigênio, por meio da ECMO, e o consumo de oxigênio do paciente. A faixa normal de pressão parcial de dióxido de carbono é fácil de atingir. O suporte com ECMO-VV potencialmente alivia a vasoconstrição pulmonar hipóxica.

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    Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático
  • Segurança e potenciais benefícios da fisioterapia em adultos submetidos ao suporte de vida com oxigenação por membrana extracorpórea: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):227-239

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    Segurança e potenciais benefícios da fisioterapia em adultos submetidos ao suporte de vida com oxigenação por membrana extracorpórea: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):227-239

    DOI 10.5935/0103-507X.20190017

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    O avanço científico e tecnológico associado à atuação de equipes multidisciplinares nas unidades de terapia intensiva tem aumentado a sobrevida de pacientes críticos. Dentre os recursos de suporte de vida utilizados em terapia intensiva, está a oxigenação por membrana extracorpórea. Apesar das evidências aumentarem, faltam dados para demonstrar a segurança e os benefícios da fisioterapia concomitante ao uso da oxigenação por membrana extracorpórea. Esta revisão reúne as informações disponíveis sobre a repercussão clínica da fisioterapia em adultos submetidos à oxigenação por membrana extracorpórea. A revisão incluiu as bases MEDLINE®, PEDro, Cochrane CENTRAL, LILACS e EMBASE, além da busca manual nas referências dos artigos relacionados até setembro de 2017. A busca resultou em 1.213 registros. Vinte estudos foram incluídos, fornecendo dados de 317 indivíduos (58 no grupo controle). Doze estudos não relataram complicações durante a fisioterapia. Fratura da cânula durante a deambulação, trombo na cânula de retorno e hematoma na perna em um paciente cada foram relatados por dois estudos, dessaturação e vertigens leves foram relatadas em dois estudos. Por outro lado, foram feitos relatos de melhora na condição respiratória/pulmonar, capacidade funcional e força muscular, com redução de perda de massa muscular, incidência de miopatia, tempo de internação e mortalidade dos pacientes que realizaram a fisioterapia. Analisando o conjunto das informações disponíveis, pode-se observar que a fisioterapia, incluindo a mobilização precoce progressiva, ortostase, deambulação e técnicas respiratórias, executada de forma simultânea à oxigenação por membrana extracorpórea, é viável, relativamente segura e potencialmente benéfica para adultos em condição clínica extremamente crítica.

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    Segurança e potenciais benefícios da fisioterapia em adultos submetidos ao suporte de vida com oxigenação por membrana extracorpórea: uma revisão sistemática
  • Hemoptise maciça tratada com oxigenação por membrana extracorpórea e trombolítico endobrônquico com sucesso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):116-120

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    Hemoptise maciça tratada com oxigenação por membrana extracorpórea e trombolítico endobrônquico com sucesso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):116-120

    DOI 10.5935/0103-507X.20180002

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    A oxigenação por membrana extracorpórea tem sido utilizada para tratamento de hipoxemia refratária em muitos cenários clínicos. Os princípios fundamentais do manejo do paciente com hemoptise maciça são a proteção da via aérea e do pulmão sadio, a localização da fonte de sangramento e o controle da hemorragia. Relatamos o caso de uma paciente com insuficiência respiratória aguda associada à hemoptise maciça secundária à laceração pulmonar durante cirurgia cardíaca. O uso da oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial permitiu a sobrevivência da paciente, porém, devido à grande dificuldade no manejo dos coágulos pulmonares após hemoptise, foi necessário o uso de terapia incomum, com infusão endobrônquica de trombolítico, conforme descrito em raros casos na literatura.

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